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Prefeito de Campo Grande pede hidroxicloroquina a Bolsonaro

Uso da hidroxicloroquina e ivermectina, defendido por Bolsonaro, foi aprovado em Campo Grande; Confira

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O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD) e um dos médicos responsáveis pelo protocolo para tratamento precoce da Covid-19, Sandro Benites, fizeram um vídeo para solicitar que o presidente da República, Jair Bolsonaro, envio os medicamentos para serem usados na Capital. Isso porque a administração tem tido dificuldade em encontrar a hidroxicloroquina e a ivermectina para comprar em larga escala.

Na semana passada a prefeitura aprovou proposta apresentada por um grupo de cerca de 250 médicos para que seja implantado na cidade um protocolo para tratamento precoce do novo coronavírus. Ou seja, uma indicação para que médicos prescrevessem a ivermectina e a hidroxicloroquina para casos suspeitos da doença, logo nos primeiros sintomas.

No vídeo, o médico afirma que a Covid-19, “assim como todas as outras, se for atacada de maneira precoce, na fase inicial da doença ela vai ser combatida de uma maneira mais simples, mais eficaz e mais barata”.

“O senhor (presidente) já serviu em Nioaque e faz questão de dizer isso. A gente sabe que tem uma médica de Porto Seguro que já fez esse pedido para o senhor. E qual o nosso grande receio? Está aprovada a medicação, o CRM-MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) aprovou, a Associação Médica aprovou, e a gente não tem a medicação para a população. Então esse vídeo é para que essa medicação consiga chegar a nossa Capital e que a população receba o tratamento proposto por esse grupo de médicos”, continou Benites.

Na sequência o prefeito de Campo Grande deseja que o presidente Bolsonaro tenha “sabedoria e discernimento” para continuar. 

O protocolo aprovado pela prefeitura prevê que pessoas que tenham tido contato com casos confirmados da doença e que profissionais da saúde, mesmo sem apresentar sintomas, tomem a ivermectina combinada com outros medicamentos, antes mesmo de exame indicar o novo coronavírus.

Já para casos com sintomas da doença, entre os primeiros dias que eles ocorram, que seja administrada a hidroxicloroquina para pacientes que possam usar essa medicação. Neste caso, também antes de algum teste dar positivo para a doença.

Todas essas medicações, segundo o protocolo, devem ser prescritas por um médico e não tomadas pelos pacientes, antes mesmo de procurar um profissional.

Apesar de algumas cidades já terem aderido a esse tipo de tratamento, tanto a Sociedade Brasileira de Infectologia e a Associação de Medicina Intensiva Brasileira não recomendam o uso desses medicamentos por não haver comprovação científica de sua eficácia na doença. 

O próprio secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende, se mostrou contra a implantação desse protocolo, já que “até o presente momento, não existe tratamento comprovado para prevenir, tratar e curar a Covid-19. Existem pesquisas sobre diversos tratamentos farmacológicos em andamento, mas sem conclusão definitiva sobre a eficácia dos mesmos”, disse em nota.

ALIMENTOS-DISPERDÍCIO

Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, diz ONU

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global"

27/03/2024 21h00

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos Crédito: Freepik

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A humanidade desperdiçou por dia o equivalente a um bilhão de refeições em 2022, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

Esse cálculo é provisório e a quantidade de alimentos desperdiçados pode ser muito maior, apontam os responsáveis pelo Índice de Desperdício de Alimentos.
Embora ainda existam 800 milhões de pessoas que sofrem com a fome, o mundo desperdiçou mais de um bilhão de toneladas de alimentos em 2022, o equivalente a mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,21 trilhões na cotação da época).

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global", diz o texto.

"Milhões de pessoas passarão fome hoje enquanto os alimentos são desperdiçados em todo o mundo", afirma Inger Andersen, diretora-executiva do Pnuma. E esse não é apenas um fracasso moral, mas também ambiental, destaca ela.

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos.

O relatório, em conjunto com a organização sem fins lucrativos Wrap, é o segundo sobre desperdício global de alimentos elaborado pela ONU.

À medida que a coleta de dados melhora, a verdadeira magnitude do problema se torna mais clara, diz Clementine O'Connor, também do Pnuma.

"Para mim, é simplesmente assustador", reforça Richard Swannell, do Wrap. "Seria realmente possível alimentar todas as pessoas atualmente famintas no mundo com uma refeição por dia, apenas com a comida que é desperdiçada a cada ano."

Restaurantes, refeitórios e hotéis foram responsáveis por 28% do total de desperdício de alimentos em 2022, enquanto o comércio varejista, como açougues e mercearias, descartou 12%. Os maiores culpados foram os lares, que representaram 60%, cerca de 631 milhões de toneladas.

Muito disso ocorre porque as pessoas simplesmente compram mais alimentos do que precisam, calculam mal o tamanho das porções e não comem sobras, diz Swannell.
Outro problema são as datas de validade. Existem produtos perfeitamente bons que são jogados fora porque as pessoas supõem, incorretamente, que eles estragaram.
O relatório explica também que muitos alimentos, especialmente no mundo em desenvolvimento, se perdem no transporte ou estragam devido à falta de refrigeração.

Ao contrário da crença popular, o desperdício alimentar não é um problema apenas dos países ricos e pode ser observado em todo o mundo.

Os países com climas mais quentes também geram mais resíduos, possivelmente devido ao maior consumo de alimentos frescos.

Efeitos devastadores

As empresas também contribuem para o problema porque é barato descartar produtos não utilizados graças aos aterros. "É mais rápido e fácil descartar atualmente porque a taxação do lixo é zero ou muito baixa", diz O'Connor.
O desperdício de alimentos tem "efeitos devastadores" para as pessoas e o planeta, conclui o relatório.

A conversão de ecossistemas naturais em agricultura é uma das principais causas da perda de habitat, e o desperdício de alimentos ocupa o equivalente a quase 30% da terra destinada ao uso agrícola.

"Se o desperdício de alimentos fosse um país, seria o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, atrás dos Estados Unidos e da China", ressalta Swannell.

NO BRASIL 

O Índice de Desperdício de Alimentos calcula que, no Brasil, a taxa, na etapa de consumo familiar, esteja em 94 kg per capita ao ano.

Essa estimativa leva em conta somente o consumo doméstico de alimentos no país, com base em um estudo piloto realizado em 2023 em cinco regiões da cidade do Rio de Janeiro, com diferentes perfis socioeconômicos.

"Embora seja um estudo restrito ao Rio de Janeiro, os dados mostram que o desperdício ocorre mesmo em bairros de classe média baixa. Os fatores que levam ao desperdício precisam ser explorados em pesquisas qualitativas. É importante destacar que o montante de 94 kg por pessoa ao ano leva em conta tanto sobras de refeições, tais como arroz e feijão, quanto cascas de frutas e ossos", diz Gustavo Porpino, analista da Embrapa Alimentos e Territórios, que atuou como revisor do índice, em comunicado.

"A metodologia do Pnuma não categoriza o desperdício em evitável e inevitável, porque considera relevante reduzir o descarte de resíduos orgânicos como um todo", explica.

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PAC Saúde

Com investimento de R$ 89,5 milhões, municípios de MS irão receber novas Unidades Básicas de Saúde

Com as novas unidades o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária

27/03/2024 17h30

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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O Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC Saúde) disponibilizou R$ 89,5 milhões para investimento em construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em 37 municípios de Mato Grosso do Sul.

Entre os municípios estão Campo Grande (R$ 4.945.820,90), Dourados (R$ 4.945.820,90) e Corumbá (R$ 2.276.907,66). Em todo país serão construídas 1,8 mil unidades em mais de 1,5 mil municípios. Com isso, o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária. 

Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, com as novas UBS haverá a necessidade de ampliação no quadro das equipes de Saúde da Família (eSF), se Saúde Bucal (eSB), multiprofissionais  (eMulti) e de Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

A pasta informou que o investimento feito é de R$ 4,2 bilhões, sendo que os valores das novas UBS apresentam a variação de R$1,8 e R$6,6 milhões, de acordo com a região e o tamanho da unidade. 

Ainda, de acordo com o Ministério, os dez pedidos entre equipamentos e obras que o Novo Pac Saúde contempla, novas UBS representam o maior número de propostas apresentadas pelos municípios, um total de 5.665 propostas, referentes a 3.001 territórios.

Veja a relação dos municípios

Para a escolha dos municípios a receber as novas UBS foram vulnerabilidades socioeconômica; ausência assistencial na Atenção Primária; locais com baixo índice de cobertura e Estratégia de Saúde da Família.

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