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Prefeitura abre cadastro para guia de turismo da Gruta do Lago Azul em Bonito

Com salário aproximado de R$ 13 mil durante a alta temporada, os candidatos interessados podem se inscrever até o dia 16 de janeiro de 2025

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A Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Bonito abriu um processo de cadastramento de Guias de Turismo para trabalhar na Gruta do Lago Azul, um dos principais destinos turísticos do município.

Considerada o cartão-postal da cidade, a cavidade atrai brasileiros e estrangeiros em busca de seus mistérios milenares e a cor turquesa do seu lago. A incidência solar refletida da entrada circular de 40 metros de diâmetro, com mais intensidade nos meses de setembro a fevereiro, revela a transparência e a coloração de um azul intenso de suas águas – motivo do nome da gruta.

O atrativo está localizado a 21 km de Bonito, com acesso pela MS-382, agora asfaltada. O passeio por dentro de uma das maiores cavidades do planeta, em caminho lapidado em rocha e formações geológicas (espeleotemas), tem acompanhamento de guia e dura cerca de 45 minutos. É proibido mergulhar no lago, que teria mais de 80 metros de profundidade. A descida em total segurança é feita em uma escadaria íngreme de 300 degraus.

Edital

O processo seletivo foi divulgado nesta terça-feira (17), no Diário Oficial da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul. Os candidatos interessados podem se inscrever até o dia 16 de janeiro de 2025.

Os selecionados irão prestar serviço de 5 de fevereiro de 2025 a 28 de fevereiro de 2026, prazo que pode ser prorrogado, conforme os critérios da Administração Pública Municipal.

A Sectur reforçou que toda a documentação deve ser anexada via internet durante o processo de inscrição (no formulário) e não será recebida presencialmente.

Dúvidas sobre o edital podem ser enviadas para a Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio pelo e-mail [email protected].

Inscrições


A data de inscrição, conforme divulgada no edital, é de 16/12/2024 a 16/01/2025, por meio do link clicando aqui.

Após a submissão da documentação exigida, os guias aptos a concorrer à vaga serão submetidos a um sorteio que definirá o cronograma de trabalho na Gruta do Lago Azul.

Especificações


Para concorrer à vaga, o candidato deve atender aos seguintes requisitos:

  • Ter formação em Turismo com especialização em atrativos turísticos naturais da região;
  • Possuir cadastro no CADASTUR, com pelo menos 2 anos de formação;
  • Residir em Bonito há pelo menos 3 anos;
  • Ter aprovação no estágio da Gruta do Lago Azul, cumprindo as 15 (quinze) visitas exigidas;
  • Ter participado do último Plano de Atendimento à Emergência (PAE).


Além disso, é exigida experiência  como guia de turismo por, no mínimo, 2 anos, comprovada por declaração de algum atrativo turístico de Bonito. A Sectur esclarece que poderá solicitar outros documentos, caso seja necessário.

Número de Vagas

O prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues, em conversa com a reportagem do Correio do Estado, esclareceu que, por enquanto, não está definido o número de vagas para compor o quadro.

"Isso é uma discussão que vamos começar a fazer a partir de janeiro, após uma reunião com os guias. Estou com três solicitações deles, que vou analisar juntamente com [outras secretarias do município] e com os agentes de turismo", disse Josmail.

Com relação ao salário, por serem comissionados, Josmail explicou que não recebem remuneração fixa da Prefeitura de Bonito. Conforme relatou o prefeito, "quem trabalha mais ganha mais", e o salário pode chegar a aproximadamente R$ 13 mil na alta temporada. Já na baixa, é metade desse valor.

Confira o edital
 

** Colaborou Naiane Mesquita

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SAÚDE

Brasil aumentou 8% coleta de células-tronco de medula óssea

Entre janeiro e novembro deste ano, 431 células foram disponibilizadas

21/12/2024 19h00

Estado tem 186 mil doadores de medula óssea cadastrados no REDOME

Estado tem 186 mil doadores de medula óssea cadastrados no REDOME DIVULGAÇÃO

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Sistema Único de Saúde (SUS) têm registrado aumento do número de coleta de células de medula óssea nos últimos anos.

Até novembro de 2024, o total de células-tronco de medula óssea destinadas à doação chegou a 431, número 8% maior do que o registrado em todo o ano anterior (398). Em 2022 foram disponibilizadas 382 células-tronco.

Aumentou também o número de novos doadores, passando de 119 mil em 2022 para 129 mil, entre janeiro e novembro de 2024, segundo o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

“Paralelamente, o número de receptores cadastrados cresceu significativamente, saltando de 1.637 em 2022 para 2.201 em 2023 e chegando a 2.060 até novembro de 2024”, informa o Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, o avanço se deve a um esforço conjunto do Ministério da Saúde, de hemocentros e hemonúcleos estaduais, ao promoverem campanhas de conscientização e cadastramento de doadores e receptores.

Além disso, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem contribuído com a qualificação dos cadastros, fidelização de doadores e suporte por meio de diversos canais de atendimento.

Cabe ao Inca coordenar as ações técnicas do Redome – entidade que tem o terceiro maior registro de doadores voluntários de medula óssea do mundo (o maior entre aqueles com financiamento exclusivamente público), com mais de 5,9 milhões de doadores cadastrados.

Aplicativo Redome

“Uma ferramenta importante no processo de cadastro é o aplicativo Redome. Por meio dele, doadores podem acessar informações sobre a doação, localizar hemocentros, realizar o pré-cadastro e acompanhar todas as etapas até a inclusão definitiva no sistema. O app também gera uma carteirinha de doador”, informou o Ministério da Saúde.

As autoridades ressaltam que o transplante de medula óssea é procedimento essencial para o tratamento de doenças graves do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas, aplasia de medula, síndromes de imunodeficiência e mielomas múltiplos.

“Ele substitui a medula óssea doente ou deficitária por uma saudável, sendo fundamental no tratamento de cerca de 80 doenças”, diz o ministério ao alertar que a maior parte dos pacientes, no entanto, não encontra doador compatível na família.

“A probabilidade depende de diversos aspectos genéticos e de etnia, mas essa chance aumenta significativamente quando doador e paciente pertencem à mesma população”, detalha a pasta ao informar que, no Brasil, estima-se que 70% a 75% dos pacientes que têm um doador compatível identificam esse doador por meio do Redome.

Como buscar doadores

A primeira etapa da busca por contabilidade de doadores é feita entre familiares do paciente. Não havendo compatibilidade, inicia-se uma busca por meio de registros de doadores no Brasil e no exterior.

“A equipe do Redome utiliza tecnologias avançadas para cruzar informações genéticas e identificar possíveis doadores, que são contactados para confirmação de disponibilidade e realização de exames complementares”, diz o ministério..

Como ser um doador

O candidatos a doadores de medula óssea precisam ter entre 18 e 35 anos, mas o cadastro permanece ativo até os 60 anos. É necessário que o doador esteja em boas condições de saúde e sem doenças impeditivas.

O doador precisa apresentar documento oficial com foto e comparecer ao hemocentro mais próximo para a coleta de uma amostra de 10 ml de sangue para exame de compatibilidade genética (HLA).

 

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INFÂNCIA SEGURA

Perigos das férias escolares; da alimentação a riscos dentro e fora de casa

Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, dá dicas para os pais curtirem o descanso dos filhos em segurança

21/12/2024 18h00

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação

Pedriatra confirma aumento nos atendimentos, já que férias podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação Arquivo/Ilustração

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Período em que os pequenos se vêem livres do ambiente escolar, as férias das crianças costumam deixar os pais de cabelo em pé e, seja por traumas ou outras doenças, os atendimentos pediátricos têm aumento nessa época entre os anos, então por isso é preciso estar atento os perigos que existem dentro e fora de casa. 

Em entrevista ao Correio do Estado, a Dra. Kamilla Moussa, pediatra da Unimed Campo Grande, confirma que é comum observer um aumento nos atendimentos pediátricos durante as férias escolares.

"Isso se deve à maior exposição das crianças a atividades ao ar livre, viagens e mudanças na rotina, que podem resultar em acidentes, infecções ou questões relacionadas à alimentação", afirma a Dra. 

Conforme a pediatra, há uma série de casos mais comuns nesse período de férias, por conta das exposições vividas pelos pequenos, que costumam inclusive ter "endereço certo", como bem alerta a profissional, como por exemplo: 

  • Traumas e fraturas: devido a brincadeiras em parques, atividades esportivas e quedas.
  • Afogamentos: em praias, piscinas ou balneários.
  • Queimaduras: relacionadas ao manuseio de fogos de artifício, churrasqueiras ou líquidos quentes.
  • Viroses: por contato mais frequente com outras crianças ou devido a mudanças alimentares que afetam a imunidade.

Perigos em casa

Com os pequenos mais tempo em casa e, consequentemente, os pais tendo que se desdobrar entre os cuidados com os filhos e a casa, as quedas de móveis; escadas ou andadores costumam ser comum e estar no topo dos acidentes mais comuns do período. 

Entranto, os perigos do lar não se resumem à isso, podendo até mesmo o fogão, ferro, líquidos quentes ou tomadas desprotegidas serem os causadores de queimaduras, por exemplo, além de outros riscos. 

São os casos dos afogamentos ou asfixias, que podem acontecer em baldes, tanques ou banheiras, mesmo com pouca quantidade de água, ou mesmo pela ingestão de objetos, brinquedos inadequados para a idade ou sacos plásticos.

Riscos ao ar livre

Da porta para fora também é preciso ter cuidados, quase que redobrados, já que, para além do já citado perigo de afogamento, ao qual as crianças ficam mais sucetíveis ainda em praias, rios e piscinas, há riscos ligados à picada de instos, por exemplo, ou mesmo acidentes com objetos cortantes ou perfurantes, como pedaços de vidro ou conchas, indica Camilla. 

Por isso, a pediatra alerta que os pais devem permanecer em supervisão constante; usar repelentes e roupas seguras, para evitar alguns desses problemas durante as férias. 

Além do risco de afogamento, a Dra. Camilla aponta demais riscos, bem como as medidas de segurança que os pais podem e/ou devem adotar. 

  • Exposição ao sol| Protetor solar adequado, chapéus e roupas leves são indispensáveis para evitar queimaduras e insolação.
     
  • Desidratação| Garantir hidratação frequente com água ou sucos naturais.
     
  • Infecções de pele| Como micoses devido ao contato prolongado com a umidade.
     
  • Cansaço extremo: Manter pausas regulares durante atividades para evitar exaustão.

Em complemento, ela cita ainda um perigo considerado quase invisível, já que está ligado à alimentação dos pequenos, à qual os pais também precisam estar ligados para não afetar a saúde dos filhos. 

"Sim, exageros com a comida são comuns, as crianças podem consumir: doces e alimentos gordurosos em excesso, levando a problemas digestivos como dor de estômago, vômitos ou diarreia. Bebidas açucaradas em excesso, que agravam quadros de desidratação em dias quentes, ou ainda algum tipo de alimento que pode estar malconservado, aumentando o risco de intoxicação alimentar".

Nesse sentido, durante a visita à praias ou balneários, há também o risco de que o pequeno consumo alguma quantidade de água contaminada, com a pediatra indicando que é preciso evitar justamente a ingestão e contato prolongado com qualquer área do tipo que seja considerada suspeita. 

"Durante as férias, a supervisão constante é essencial. É um período de diversão, mas os riscos aumentam pela maior liberdade nas atividades. Reforçar regras de segurança e manter um kit de primeiros socorros em casa e durante passeios pode evitar complicações", conclui a pediatra.

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