Cidades

CAMPO GRANDE

Prefeitura abre mais uma licitação para venda de terreno na Mata do Jacinto

Valor total dos lotes é superior a R$ 370 mil

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A Prefeitura abriu mais uma licitação para a venda de dois lotes no Bairro Mata do Jacinto em Campo Grande. Os lotes 1 e 2 da quadra 72 do loteamento tem área de 495 m² cada e valor estimado de compra é de R$ 370.517,40. A abertura da licitação foi publicada na edição desta segunda-feira (14) do Diogrande.

Conforme a publicação, a licitação é do tipo maior lance ou oferta e os interessados deverão entregar as propostas às 14h, horário de Brasília, do dia 14 de fevereiro na sala de reuniões da Diretoria-Geral de Compras e Licitação, na sede da Prefeitura.

De acordo com edital, a prefeitura por qualquer motivo, seja por iniciativa própria, resposta a um esclarecimento solicitado por uma empresa, pode modificar a licitação através de adendo que será publicado no Diário Oficial. O município pode também prorrogar o prazo para apresentação das propostas.

Para mais informações, os interessados poderão acessar o edital através do portal da transparência.

DIFICULDADES 

A tentativa da prefeitura em arrecadar com a venda de terrenos em bairro nobres de Campo Grande não tem tido sucesso. Atualmente, estão abertas licitações para compra de pelo menos seis terrenos perfazendo um total de R$ 2,1 milhões. Os certames, abertos desde o ano passado, receberam adendo nos editais para tornar as ofertas mais atrativas, no entanto, a procura ainda é baixa. 

ACIDENTE FATAL

Mulher morre após invadir pista e bater de frente com caminhão na BR-262

A jovem Alexia Cardozo Ferraz, de 27 anos, conduzia um Chevrolet Ônix quando perdeu o controle do carro na rodovia entre os municípios de Água Clara e Ribas do Rio Pardo

25/11/2024 09h15

BR-262 foi responsável por dois acidentes nas últimas 24 horas

BR-262 foi responsável por dois acidentes nas últimas 24 horas Fotos: Paulo Ribas

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Uma mulher, identificada como Alexia Cardozo Ferraz, de 27 anos, morreu após perder o controle de direção de um Chevrolet Ônix, invadir a pista contrária e bater de frente com um caminhão carregado de celulose na BR-262, no fim da tarde deste domingo (24).

Segundo informações, ela estava no sentido Água Clara – Ribas do Rio Pardo e o caminhão vinha no sentido contrário, quando perdeu a direção do seu veículo. Devido à gravidade da situação, a mulher ficou presa às ferragens e morreu ainda no local.

Outro na BR-262

Mais um acidente fatal na rodovia aconteceu nas últimas 24 horas. Um caminhão e um Gol bateram de frente, também entre os municípios de Água Clara e Ribas do Rio Pardo, no KM-158. De acordo com testemunhas, a batida ocorreu por volta das 18 horas, também no fim da tarde.

Ambos os veículos tinham placa de Três Lagoas e, logo após o acidente, os dois pegaram fogo imediatamente. Motoristas que passavam pela pista chegaram a parar e tentaram apagar as chamas com os extintores de incêndio de seus próprios carros.

Há uma morte de uma pessoa confirmada, mas sem identificação até o momento desta publicação e, também, há a suspeita de outras duas mortes devido ao acidente, mas sem confirmação das autoridades. No local estiveram a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Corpo de Bombeiros de Ribas do Rio Pardo, a Polícia e perícia técnica.

Números

Segundo os dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cresce o número de registros de acidente nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul nos últimos cinco anos.

De 2019 até o 2023, cresce gradativamente o número de acidentes, feridos e mortos nas rodoviárias federais do Estado, em 2019 foram registrados 1.436 acidentes e 124 óbitos nas ocorrências em MS, comparado ao ano passado, o número de acidentes aumentou em 20%, com 1.726 registros e 184 mortes em acidentes, crescimento de óbitos nas rodovias de 48%.

De acordo com a PRF, as rodovias federais mais perigosas do Estado seguem sendo a BR-163 e a BR-262.

“As BRs do Estado com maior número de acidentes no último ano são, respectivamente, BR-163 e BR-262, o que está diretamente relacionado ao maior fluxo de veículos nessas rodovias”, disse a corporação em nota.

Um levantamento feito pelo inspetor da PRF, Tércio Baggio, que  registrou nas rodoviais do Estado a velocidade do tacógrafo de 40 caminhões ao longo da pista, em um período de dois meses, (junho e julho de 2023) mostra que boa parte dos condutores destes veículos ultrapassam os limites de 90 a 110 km por hora nas vias, chegando a 147 km de picos de velocidade.

Nos sete primeiros meses de 2020 e 2021 a Polícia Rodoviária Federal registrou 18 e 16 mortes, respectivamente, na BR-262. No mesmo período do ano passado, 31 pessoas morreram vítimas de acidentes neste trecho. Agora, em 2023, já são 23 mortes. 

Mas, apesar da queda no número de mortes nos primeiros sete meses deste ano, o total de acidentes e o de pessoas com ferimentos graves segue uma linha praticamente contínua de aumentos. 

Nos sete primeiros meses de 2020 foram 144 acidentes e 30 vítimas com ferimentos graves. No ano seguinte, os números subiram para 164 registros e 40 pessoas feridas com gravidade. Em 2022, 52 pessoas sofreram ferimentos considerados graves em 156 acidentes nos primeiros sete meses. Agora, em 2023, foram 217 ocorrências e 63 pessoas com ferimentos considerados graves pela PRF. 

Bloqueio

O Movimento Sem-Terra (MST) bloquearam totalmente, na manhã desta segunda-feira (25), o KM-492 da BR-262, altura de Anastácio, a 122 quilômetros de Campo Grande.

Dezenas de manifestantes interditaram a rodovia às 5 horas e, até o momento, segue bloqueada. A pista foi interditada por pneus, galhos de árvore, grama seca, fogo e pessoas.

Portanto, motoristas que saem de Campo Grande ou tentam chegar, via BR-262, são impedidos e têm de voltar para seu local de origem.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há um congestionamento de cerca de 1,5 km no sentido decrescente (vindo de Miranda) e de 500 metros no crescente (saindo de Anastácio).

Policiais estão no local e tentam negociar com os manifestantes a liberação da rodovia. Os sem-terra reivindicam por reforma agrária e terra para plantar.

*Colaborou Neri Kaspary, Naiara Camargo e Judson Marinho

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ALERTA

Quase 14 mil pessoas já foram flagradas dirigindo sem carteira em MS neste ano

Dados do Detran-MS mostram que, do total de infrações, mais de 4 mil condutores de Campo Grande não tinham habilitação

25/11/2024 09h00

Carteira Nacional de Habilitação custa, ao menos, R$ 2,3 mil em Campo Grande; falta de habilitação pode resultar em acidentes

Carteira Nacional de Habilitação custa, ao menos, R$ 2,3 mil em Campo Grande; falta de habilitação pode resultar em acidentes Foto: Gerson oliveira

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De janeiro até o dia 18 deste mês, quase 14 mil motoristas já foram flagrados conduzindo veículos sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em Mato Grosso do Sul. Desse número, mais de 4 mil foram em Campo Grande. 

Os dados são do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) e mostram que até o dia 18, 13.939 condutores estavam dirigindo sem habilitação em todo o Estado. Até o dia 6/11, 4.067 campo-grandenses foram flagrados sem habilitação.

Antes mesmo de completar os 11 meses deste ano, o total desse tipo de infração já é 11% acima dos 12.531 do ano passado. Os registros de 2024, inclusive, já superaram o total de 2023, quando foram 13.849 motoristas flagrados sem CNH.

Carteira Nacional de Habilitação custa, ao menos, R$ 2,3 mil em Campo Grande; falta de habilitação pode resultar em acidentes

Quanto aos dados da Capital, referentes até o dia 6/11, 56% do total de pessoas sem habilitação (2,2 mil) foram flagrados entre janeiro e junho, ao passo que 1,7 mil foram autuadas por dirigir sem habilitação entre julho e o início deste mês.

No recorte mensal, os meses com maiores índices de condutores irregulares em Campo Grande foram outubro (591), junho (444) e agosto (424). Entre as 79 cidades do Estado, os meses com o maior número de condutores irregulares foram outubro (1.507), agosto (1.430) e fevereiro (1.409). 

No primeiro semestre deste ano, 8.158 pessoas foram autuadas por dirigir irregularmente, ao passo que outras 5,7 mil foram flagradas entre julho e este mês. 

Cabe destacar que o cálculo realizado para mapear a quantia de condutores irregulares só acontece, segundo o Detran-MS, a partir de infrações de trânsito – nesse caso, referentes ao art. 309 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) (dirigir veículo automotor em via pública sem a devida habilitação). 

Ao Correio do Estado, a autarquia destacou que, sem a devida autuação, é impossível distinguir quem está apto a conduzir, fator que pode fazer com que essa quantia de motoristas irregulares seja ainda maior. 

Segundo o psicólogo Renan da Cunha Soares, da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), a falta de CNH é um dos fatores que podem incidir sobre os acidentes de trânsito. 

“Algumas das questões presentes são o uso de velocidade excessiva, falta de formação dos condutores ou condutores que utilizam veículos para os quais não têm a CNH correspondente, além do consumo de álcool”, disse.

Matéria do Correio do Estado deste mês mostrou que, neste ano, de acordo com o Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran), houve declínio do número total de acidentes, de 12.149 entre janeiro e dezembro de 2023 para 10.548 neste ano. Porém, o número de mortes no trânsito saltou de 53 para 64 entre janeiro e o dia 19/11.

CUSTOS 

O alto número de condutores sem habilitação pode estar relacionado ao alto custo do documento, que chega a R$ 2,3 mil em Campo Grande. 
Levantamento realizado pelo Correio do Estado constatou que o preço da carteira de habilitação nas categorias A e B, que permitem a condução de carros e motocicletas, custa cerca de R$ 2,3 mil na Autoescola Futura, no Jardim Centro-Oeste. 

Conforme apurado, o valor é referente ao pagamento à vista e contempla a quantia mínima de aulas exigida pelo Centro de Formação de Condutores (CFC) – 20 aulas de carro e outras quatro de motocicleta. 

Para os mais habilidosos, o processo para conquistar a habilitação pode durar dois meses e ser postergado em até cinco meses. Na Prime Auto Escola, região central, o valor para a mesma quantia de aulas de carro e cinco aulas de moto é de R$ 2.290 à vista, valores que podem ser parcelados no cartão de crédito ou quitados em promissórias mensais em até cinco meses. 

Os valores para os interessados em renovar a CNH é de R$ 700, ação que também pode ser feita junto ao Detran-MS. 

CNH SOCIAL 

Coordenado e gerido pelo Detran-MS, o programa CNH MS Social, instituído em 2022 em todo o Estado, segue travado. O projeto tem por finalidade possibilitar que pessoas de baixa renda tirem de forma gratuita a primeira CNH nas categorias A ou B, bem como a adição das categorias A ou B e a mudança da categoria B para D.

Na ocasião, foram oferecidas cinco mil vagas, processos previstos para todo o ano passado. Foram 1.180 vagas para categoria A; 1.000 para categoria B; e 2,5 mil vagas para categoria AB, além de 250 habilitações para pessoas com deficiência. 

Para ser beneficiado pelo Programa CNH MS Social, o candidato atendido precisa: estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal; ter renda per capita de até meio salário mínimo ou renda total mensal de até dois salários mínimos, excluídos desse cálculo os valores recebidos por programas de transferência de renda e por serviços socioassistenciais; saber ler e escrever; ter identidade e CPF; e residir em Mato Grosso do Sul há, no mínimo, dois anos. 

Em março deste ano, cerca de três mil dos cinco mil selecionados para serem beneficiados com a CNH Social estavam em meio aos trâmites do processo e tinham até o fim de dezembro deste ano para conseguirem o documento. 

Saiba

Àqueles que forem flagrados dirigindo sem habilitação estão sujeitos a detenção de seis meses a um ano, e/ou multa de R$ 880, além de terem o veículo apreendido.

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