Cidades

CAMPO GRANDE

Prefeitura anuncia ampliação de R$ 45 milhões para o Reviva Centro

Obras começarão em março e atenderão toda a região central

RAFAEL RIBEIRO

27/09/2019 - 10h13
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A Prefeitura de Campo Grande anunciou nesta sexta-feira (27), por meio de comunicado em seu sítio oficial, o lançamento de uma nova etapa de obras do Reviva Centro. Segundo o texto, o investimento devrá chegar a R$ 45 milhões para execução de 18 quilômetros de recapeamento no quadrilátero formado pelas ruas Fernando Correa da Costa, Pedro Celestino, Mato Grosso e Calógeras.  O projeto prevê intervenções de acessibilidade,  arborização e nova iluminação  neste perímetro.  A previsão é que as obras sejam iniciadas  em março . 

"Uma cidade desenvolvida merece uma área central bonita, arborizada e acessível. Com esse olhar, a Prefeitura Municipal, através do Programa Reviva Campo Grande, começa a desenhar um novo Centro. Depois que a Rua 14 de Julho for entregue, em 29 de Novembro de 2019, uma área ainda maior será requalificada", diz o texto..

Até a primeira semana de dezembro, o Consórcio Campo Grande, vencedor da licitação, terá de apresentar o projeto executivo que contará com subsídios de engenheiros e arquitetos da Prefeitura. Três ruas (Barão de Branco, Dom Aquino e Cândido Mariano) serão recapeadas desde a Rua 25 de Dezembro. A Barão e a Dom Aquino receberão asfalto novo até a Rua Joaquim Nabuco, no entorno da antiga rodoviária. A Cândido Mariano terá o pavimento refeito da 25 de Dezembro até a Cabeça de Boi, na Avenida Noroeste.

Serão recapeadas, entre a Rua Pedro Celestino e a Avenida Calógeras, as ruas 26 de Agosto,  Barão de Melgaço, 7 de Setembro, 15 de Novembro, Maracaju, Antônio Maria Coelho e Mato Grosso.   Também receberão asfalto novo neste quadrilátero a Pedro Celestino e Padre Crippa, a Travessa Mace e a Rua do Padre.

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A Rua 13 de Maio será recapeada desde a Avenida Fernando Correa da Costa até a Julio Dittimar. No outro extremo , a rua será recapeada a partir de outubro  entre as avenidas Consolação e Fernando Correa da Costa.  A Rui Barbosa e a Avenida Calógeras, que terão corredor de ônibus, serão recapeadas em toda a extensão.

O projeto prevê também sinalização viária, paisagismo, instalação de mobiliário urbano, nova iluminação, até padronização de calçadas, inclusive com adoção de piso tátil contínuo. Seguindo a proposta da Rua 14 de Julho, as transversais também vão receber equipamentos urbanos como conjuntos de lixeiras, bancos e bicicletários,  além do plantio de mais de 800 árvores.

OUTROS TRECHOS

Outros trechos destas ruas, onde haverá troca da rede de água,   serão recapeados. A Antônio Maria Coelho (entre a Avenida América e a Avenida Ernesto Geisel e da Rua 25 de Dezembro e a Ceará). A 26 de Agosto será recapeada desde a Joaquim Dornelas até a Ernesto Geisel.

Em 2020, será recapeada  a 7 de Setembro (entre  José Antônio e Bahia); 15 de Novembro (da Ceará até a Rua José Antonio); Dom Aquino (da Joaquim Nabuco até a Avenida Duque de Caxias) ;a Barão(da Joaquim Nabuco até a João Rosa Pires) e Maracaju (da João Crippa até a 25 de Dezembro).

OBJETIVOS

A Ação atende a um compromisso da Prefeitura de Campo Grande com a Organização das Nações Unidas (ONU), cumprindo a meta 11 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. 

Cidades

Mais de 44,5 mil estudantes de MS foram beneficiados pelo programa Pé-de-Meia em 2024

Programa oferece incentivo financeiro aos estudantes do Ensino Médio com o objetivo de tentar reduzir a evasão escolar

30/12/2024 11h00

Paulo Ribas/Arquivo Correio do Estado

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Em seu primeiro ano, o programa Pé-de-Meia, do Governo Federal, beneficiou 44.589 estudantes de Mato Grosso do Sul. Em todo o Brasil, foram mais de 3,9 milhões de estudantes beneficiados.  

O programa foi lançado com o objetivo de reduzir a evasão escolar e incentivar os estudantes a concluírem o Ensino Médio, e contempla aqueles que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). 

É feito o pagamento de R$ 200 mensais àqueles que comprovarem matrícula e frequência nas aulas. Ao fim de cada ano letivo concluído com aprovação, o aluno recebe R$ 1 mil, que fica guardado em uma poupança e pode ser sacado após a conclusão do Ensino Médio.

Ao realizar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o estudante também recebe um adicional de R$ 200. Sendo assim, os depósitos podem chegar a R$ 9,2 mil por aluno. 

    

 

Segundo o Ministério da Educação (MEC), o  Pé-de-Meia é atualmente a maior política de combate à desigualdade social do país, depois do Bolsa Família. O programa conta com investimento anual de R$ 12,5 bilhões.

 

O estado de São Paulo concentra a maior quantidade de beneficiados, 538.604, seguido pela Bahia, com 410.639 e Minas Gerais, com 351.666.

Já Mato Grosso do Sul aparece em 21º.

Confira o número de estudantes beneficiados em cada Unidade da Federação:

 
UF Estudantes beneficiados
AC 26.054 
AL 96.768
AM 133.751
AP 24.061
BA 410.639 
CE 285.502 
DF 41.745 
ES 59.109
GO 108.572
MA 229.248 
MG 351.666 
MS 44.589 
MT 65.382
PA 277.082 
PB 111.295 
PE 257.290 
PI 106.105 
PR 135.905
RJ 273.878 
RN 88.186 
RO 34.580 
RR 14.698 
RS 118.034 
SC 59.784 
SE 62.371 
SP 538.604 
TO 43.651 

Fonte: Ministério da Educação

Com informações de Agência Brasil

Mato Grosso do Sul

Em 2024, mortes por Covid-19 tiveram queda de 40% em MS

De 1º de janeiro a 19 de dezembro, 131 pessoas foram vítimas da doença em Mato Grosso do Sul

30/12/2024 10h15

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande Foto: Gerson Oliveira

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O fim da pandemia da Covid-19 foi declarado no dia 5 de maio de 2023, por meio de um comunicado da Organização Mundial de Saúde, após 3 anos e 3 meses de emergência global. O vírus, no entanto, não parou de contaminar e fazer vítimas em todo o mundo.

Em 2024, segundo o boletim epidemiológico mais recente, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) no dia 19 de dezembro, 131 pessoas morreram vítimas da doença em Mato Grosso do Sul, número que representa uma queda de 40% se comparado com o ano anterior, e 11.858 casos foram confirmados.

Em retrospecto, o ano começou com surto de Covid-19 no estado. Em janeiro, o Hospital Regional chegou a suspender cirurgias eletivas porque vários funcionários estavam afastados pela doença, o que estaria prejudicando as atividades.

No mês de fevereiro, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-CG) emitiu um alerta epidemiológico de surto por Covid-19 em Campo Grande, devido ao aumento expressivo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), que tem como uma de suas causas as complicações causadas pelo coronavírus.

Depois, nos meses seguinte, o número de casos foi oscilando, e algumas semanas não registraram nenhuma morte.

Outro pico foi registrado em setembro, quando os óbitos aumentaram aproximadamente 25%, e 572 casos foram registrados em apenas uma semana. Além dos casos, as mortes também tiveram um pico, indo de 13 para 30 vítimas entre o fim de julho e o começo de outubro.

Comparativo

O número de vítimas da doença teve queda de 40% neste ano se comparado com o ano passado, quando 219 pessoas morreram. Em comparação com 2022, a redução é mais expressiva ainda, de 89%.

Quanto ao número de casos, a queda foi de 59,4% em 2024, frente aos 29.277 casos de 2023.

Relembre os números registrados nos anos anteriores:

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande 

Vacina

Atualmente, conforme os dados do vacinômetro da SES, 5.980.579 doses da vacina foram aplicadas desde o início da vacinação, em janeiro de 2023. Ainda segundo os dados divulgados pela pasta, 79.46% da população do Estado está com esquema vacinal completo.

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande

Em dezembro

O último boletim divulgado pela SES compreende apenas até o dia 19 de dezembro. Neste início de mês, o estado registrou uma morte e 66 novos casos da doença.

A morte em questão foi de uma mulher de 66 anos, que morava em Ponta Porã. Segundo o boletim, ela era portadora de doença cardiovascular crônica, um dos fatores de risco para o enfrentamento à Covid-19.

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