Cidades

CAMPO GRANDE

Prefeitura conclui frente de asfalto em quatro bairros

Jardim Botafogo, Morenão, Roselândia e Anapólis agora contam com pavimentação

RAFAEL RIBEIRO (com assessoria)

30/07/2019 - 11h33
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Com a conclusão do último trecho de 40 metros, na Rua Pompeo Ferreira da Silva, a Prefeitura de Campo Grande concluiu as obras de pavimentação e drenagem da linha de ônibus do Jardim Botafogo, mas também atende bairros vizinhos: Morenão, Roselândia e o Residencial Anapólis, todos na região sul.

Este trecho exigiu readequação do projeto original, que demorou mais de 60 dias para ser aprovada pela Caixa Econômica Federal, porque nos 40 metros finais da Rua Pompeo Ferreira da Silva,  o lençol freático é aflorado, onde basta perfurar 1,5 metro para a água literalmente brotar.

Foi necessária a construção de um “colchão de pedra”  com quase meio metro de altura, recoberto de uma manta geotécnica e um dreno lateral para escoar a água até a boca de lobo mais próxima na Rua Rivaldir Alberti. A drenagem profunda  garantiu  a compactação da pista.

O projeto de pavimentação e drenagem do Botafogo chegou a ser iniciado em 2012, mas acabou interrompido algum tempo depois e a primeira empreiteira responsável pela obra rescindiu o contrato. Outro entrave é que a gestão anterior não pagou R$ 72 mil  de indenização ao proprietário da faixa de terreno usada como área de serventia para a implantação de rede de drenagem no final da Rua Rodrigo Moura. 

ESPERA

A entrega do asfalto representa o fim de 26 anos de espera para 247 famílias do Residencial Anapolis, um conjunto habitacional dos anos 90.

“Recebi, em 1993, da CDHU (antiga empresa estadual de habitação), as chaves  da minha casa. Mudei na semana seguinte e, desde então, foram 26 anos sofrendo com poeira e barro, assistindo todos os bairros da região sendo asfaltados. Há oito anos, quando foi feito o asfalto na Vila Pioneira e na Rivalcir Albert (linha de ônibus, a menos de 100 metros de casa), achei que passaria aqui, mas, infelizmente, não aconteceu o que a gente esperava”, conta dona Marta de Levy Rosa.

Quem também está muita feliz com a chegada do asfalto é Suzana Carvalho, que mudou em 2017 no bairro e menos de um ano depois vai ficar livre da poeira, do barro e já vê seu imóvel se valorizar. “Acho que a Prefeitura estava esperando eu mudar pra cá”, afirma, em tom de brincadeira.

Para o comerciante Marcio Araújo, dono de uma mercearia na esquina das ruas Iraque com Goiatuba , a chegada do asfalto representa melhor qualidade de vida e valorização dos imóveis. Já Celso da Silva Ferreira, que mora na Rua Mirai, pontua que a obra representa o fim de 15 anos de convivência com a poeira e o barro.

PROJETO

O projeto de pavimentação do Jardim Anápolis chegou  a ser iniciado  em 2012,  mas o serviço foi interrompido no ano seguinte. A  primeira empreiteira rescindiu o contrato e  a gestão passada não providenciou uma nova licitação.

O  prefeito Marquinhos Trad teve que fazer gestões junto ao Ministério das Cidades para renovar o convênio que venceria no último mês de abril. Sem esta providência a Prefeitura perderia os recursos, em torno de R$ 1,3 milhão, alocada em 2011  no orçamento da União, por uma emenda parlamentar do então deputado federal Luiz Henrique Mandetta.

Foram  investidos R$ 1.332.560,82 na execução de 746 metros de drenagem e 2,2 quilômetros de asfalto. O projeto  garantiu a pavimentação das ruas Paraúna (entre Centro Oeste e Rivaldir Alberti); 13 de Novembro (entre Centro Oeste e Goiatuba); Canabras (entre Centro Oeste e Rivaldir Alberti); Mirai (entre Centro Oeste e Goiatuba); Mirai (entre Rivaldir Alberti e Divino Fonseca); Rodrigo Moura (entre Rivaldir Alberti e Fim de Rua); Iraque (entre Centro Oeste e Kilda Monteiro); Pompeu Ferreira (entre Centro Oeste e Rivaldir Alberti); Junes Salaminy; Kilda Monteiro; Francisco dos Anjos (entre Assaré e Rodrigo Moura) e Divino Fonseca (entre Assaré e Rodrigo Moura).

maus-tratos

Tutor de cachorro que morreu após ficar amarrado no sol é preso

Na delegacia, homem disse que não se tratava de maus-tratos e que teria esquecido que o animal estava amarrado

17/03/2025 17h00

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos Foto: Divulgação

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Um homem de 44 anos foi preso após seu cachorro ser encontrato morto, após ficar amarrado no sol, nesta segunda-feira (17), no bairro Zé Pereira, em Campo Grande.

De acordo com a Polícia Civil, a príncipio, a Polícia Militar (PM) foi acionada, por meio de uma denúcnia de que havia um cachorro amarrado sob o sol desde o domingo.

Ao checar a situação, os policiais militares constataram que o animal já estava morto e acionaram a Delegacia  Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat), que foi até o local com a perícia.

Na casa, foi constatado que o cão havia sido preso no sol por uma corda, em cima de pedregulhos, sem comida e água à disposição.

O animal apresentava infestação por ectoparasitas e sinais visíveis de desidratação.

O tutor do animal foi preso em flagrante pelo delito de maus tratos a animais, quando é praticado contra cães e ocorre o óbito do animal.

Na delegacia, em sua defesa, o homem afirmou ter esquecido o animal amarrado desde o domingo.

Segundo os policiais que compareceram no local, a afirmação chama a atenção, pois o cachorro estava amarrado na varanda da frente da residência, em local visível.

Maus-tratos

A Lei Federal 14.064/2020 prevê penas de dois a cinco anos de prisão, além de multas, para quem for condenado por maus-tratos a cães e gatos.

Em Mato Grosso do Sul, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Delegacia Virtual (Devir), há uma plataforma on-line para denúncias de maus-tratos contra animais domésticos.

A ferramenta funciona por meio da Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal (Suprova) e Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), e, conforme reportagem do Correio do Estado, recebe cerca de 40 denúncias por semana.

Segundo o superintendente da Suprova, Carlos Eduardo Rodrigues, o objetivo é democratizar o acesso à denúncia, permitindo que a população atue como aliada na proteção dos animais.

"Os principais casos reportados envolvem abandono, agressões físicas, negligência em cuidados básicos e animais mantidos em condições insalubres", explica.

Após o registro na plataforma, as denúncias são analisadas pelas equipes responsáveis, podendo resultar em vistoria nos locais indicados e, se necessário, aplicação de penalidades aos infratores.

Além disso, a Decat também recebe alto volume de denúncias.

Como fazer a denúncia

A população pode fazer denúncias diretamente na plataforma da Devir.

O sigilo do denunciante é garantido, e a ferramenta possibilita o acompanhamento do caso.

"A união entre população, autoridades e organizações é o caminho para um futuro onde todos os animais sejam respeitados e protegidos", concluiu o superintendente. 

INVESTIGAÇÃO

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Crime aconteceu em setembro de 2024, quando um casal de moto disparou contra a janela do quarto em que a ex-prefeita e seu marido dormiam

17/03/2025 16h45

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado Divulgação

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A Polícia Civil de Dourados deflagrou na manhã desta segunda-feira (17) uma operação que investiga se o atentado contra a ex-prefeita de Jardim, Clediane Areco Matzenbacker foi forjado por um grupo político ligado à própria ex-candidata à reeleição.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro endereços, relacionados a três alvos relacionados à ela. A equipe também apreendeu celulares pertencentes ao poder público municipal, que estavam em posse da ex-prefeita, em outros alvos também foram encontrados dispositivos eletrônicos ligados ao crime de contravenção.

Por fim, a polícia informou que todo o material apreendido irá para perícia. Os envolvidos foram ouvidos e o inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. 

Relembre o caso

O crime aconteceu durante a madrugada do dia 29 de setembro de 2024, quando um casal em uma moto efetuou diversos disparos que atingiram a janela do quarto em que dormia a ex-prefeita e o seu marido, Gilson Matzembacher. Os autores fugiram logo em seguida e o casal acordou com o som dos vidros estilhaçando.

À época, Clediane usou colete à prova de balas e pediu para que a polícia fizesse uma investigação rigorosa. 
 

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