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Prefeitura cria plano para retorno das aulas presenciais nas escolas municipais em 2021

Alunos dos últimos anos retornam primeiro e haverá processo de recuperação de aprendizagem

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Com a proximidade do fim do ano letivo de 2020, a Secretaria Municipal de Ensino (Semed) elaborou um plano de retorno das aulas presenciais na Rede Municipal de Ensino para o próximo ano.

Documento foi publicado na edição desta quarta-feira (23) do Diário Oficial do Município e traz uma séria de determinações que devem ser seguidas pelas escolas no retorno às aulas, previstas para o dia 8 de fevereiro de 2021.

Apesar do ano letivo começar em fevereiro, prefeitura ressalta que o retorno presencial ocorrerá apenas quando houver autorização dos órgãos competentes, observada a situação da pandemia no momento.

A Rede Municipal de Ensino tem, atualmente 108.839 alunos, 7.441 profissionais da educação e 5.174 servidores administrativos.

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Conforme a Semed, já teve início o processo de reabertura da economia e, no devido tempo, haverá o retorno das atividades educacionais, sendo, desta forma, elaborado um plano de ação em antecipação a essa retomada, de forma gradual e segura.

Plano prevê a promoção de formações sobre os protocolos de saúde e prevenção à Covid-19 no ambiente escolar, para os diretores, professores e demais profissionais da educação, além de esclarecimento sobre o respeito a essas medidas à comunidade escolar.

Plano

Pais devem ser orientados a não enviarem os filhos para a escola caso apresentem sintomas da doença, além de serem orientados sobre o uso obrigatório de máscaras e distanciamento entre os alunos.

Na primeira semana, retornarão os alunos dos últimos anos, de forma gradual. 

Quanto aos alunos do grupo de risco, as aulas continuarão sendo oferecidas de forma remota. 

Após o retorno, será dado início ao processo de recuperação das aprendizagens, com avaliação diagnóstica, devido ao tempo em que os alunos permaneceram apenas com aulas remotas em 2020.

Alunos que apresentarem dificuldades de aprendizagem ou problemas socioemocionais serão encaminhados para atendimento adequado com profissionais especializados.

Professores devem desenvolver um plano de trabalho domiciliar, por meio de atividades impressas ou remotas, tanto para alunos do grupo de risco quanto para os que não se sentirem confortáveis e seguros para retornarem de forma presencial.

Quanto aos alunos da educação infantil e da educação especial, deverão ser elaborados planos de ação que levem em conta as particularidades de cada etapa, com horário de entrada e saída diferenciado para evitar aglomerações.

Para reduzir a consequências do isolamento social, que pode trazer impactos à saúde mental de professores e alunos, será criada uma rede de apoio para acolhimento dos profissionais da educação, estudantes e famílias que estejam em situação de temor ou de luto.

Procedimentos operacionais

Para o início do ano letivo, as escolas municipais deverão ter um documento padrão de procedimentos operacionais, onde deverão constar estratégias de limpeza e desinfecção, com soluções aprovadas em recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Entre elas estão:

  • higienizar, pelo menos meia hora antes da chegada dos alunos, todos os espaços escolares e mobiliários (mesas, cadeiras escolares, armários etc.);
  • limpeza e desinfecção dos reservatórios de água e dos bebedouros antes do retorno às aulas presenciais, com periodicidade semestral ou sempre que julgar necessário;
  • lacrar as torneiras a jato que permitem a ingestão de água diretamente dos bebedouros, de forma que se evite o contato da boca do usuário com o equipamento;
  • garantir que o usuário não beba água diretamente do bebedouro, para evitar contato da boca com a haste (torneira) do equipamento, por meio de procedimentos estabelecidos e executados por empresa especializada;
  • orientar os alunos e supervisionar quanto ao uso de copos individuais e/ou descartáveis e o dispensador de água;
  • proibir o uso de copos comunitários.

Também deverá ser feita a aferição da temperatura de todas as pessoas no momento em que entrarem nas escolas, além da fiscalização do uso de máscara.

Serão distribuídas duas máscaras de pano a cada aluno, mas é recomendado que eles levem outras adicionais para troca a cada três horas.

Álcool em gel 70% deverá ser disponibilizado em todos os espaços físicos, especialmente em salas de aula e pontos estratégicos, como entrada e ao lado de bebedouros.

A estrutura deverá ser organizada de forma que haja o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre os alunos.

Horários de entrada e saída alternativos poderão ser utilizados para evitar aglomerações.

Refeições deverão ser servidas dentro da sala de aula e o ventilador utilizado apenas em último caso.

Casos confirmados de Covid-19*devem ser notificados imediatamente as autoridades de saúde do município, com isolamento imediato da pessoa que apresentar sintomas.

O plano de retorno às aulas presenciais poderá ser alterado, de acordo com a evolução da pandemia ou possíveis atos do governo ou prefeitura.

Cidades

Pesquisadores apontam que fake news e outras 4 ameaças geram risco para onças-pintadas no Pantanal

Divulgação de falsos ataques acabam gerando preocupação em moradores de áreas como Corumbá, Ladário e comunidades ribeirinhas

16/04/2024 15h33

Guilherme Pimentel/IHP

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Durante o 1º Seminário Estratégias de Ações Integradas para Conservação de Felinos, realizado no Centro Sebrae Pantanal, em Corumbá (MS), nesta segunda-feira (15), pesquisadores e representantes de forças policiais e de fiscalização traçaram um mapa de ações para proteção de onças.

Entre os critérios identificados que geram ameaças para esses animais, com reflexo na biodiversidade, está a disseminação de fake news mostrando ataques inexistentes de onça-pintada em seres humanos. Esse tipo de ocorrência acaba gerando mais temor em populações que vivem no Pantanal e incentivando a caça ilegal.

De acordo com o encontro, as ameaças aos felinos, principalmente a onça-pintada, causa impacto direto nos setores econômico e social, por conta do turismo e da pecuária que estão ligados à coexistência da espécie em território pantaneiro. O evento foi promovido pelo IHP, por meio do programa Felinos Pantaneiros, e teve apoio da GM, do Sebrae/MS e do Hotel Nacional.

O avistamento de onças-pintadas ocorre em áreas próximas a Corumbá e Ladário, por exemplo, bem como em comunidades ribeirinhas que ficam ao longo do rio Paraguai.

A abertura do seminário foi feita pelo presidente do IHP, Ângelo Rabelo. No total, participaram 25 pessoas, entre elas representantes da Polícia Civil, como os delegados Iago dos Santos e Fabrício Dias dos Santos (delegado Regional); da Delegacia da Polícia Federal em Corumbá, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar Ambiental, com o major Diego da Silva Rosa, subcomandante da PMA, e capitão Jorge Júnior; e do IBAMA. Entre os pesquisadores, estiveram presentes Rafael Hoogesteijin, do Panthera; Rogério Cunha, coordenador do CENAP/ICMBio; Fábio Souza da Silva, Onçafari; e Diego Viana, pesquisador associado do IHP.

O subcomandante da PMA, major Diego Rosa, reforçou que o policiamento e a ciência precisam estar juntas para combater a desinformação envolvendo a onça-pintada. As chamadas fake News podem ocasionar ações criminosas ao criar temor nas pessoas. “O policiamento da PMA vem buscando alinhar as ações de rotina com o conhecimento técnico e científico que existem disponíveis para termos resultados positivos para a conservação do Pantanal. Temos diferentes desafios, como a caça ilegal, mas também combater as fake News, que propagam uma ideia errada do que representa a onça e gera um temor que não precisa existir. Temos a missão de gerar orientação para a população atuar em conjunto.”

Servidora do Ibama/Prevfogo, Thainan Bornato reconheceu que o órgão federal em Corumbá recebe diferentes denúncias e o trabalho com educação ambiental deve ser fortalecido. “A gente enxerga o potencial que a onça tem para o Pantanal porque ela é uma espécie guarda-chuva, ela é importante para a conservação de outras espécies. Corumbá e Ladário têm um grande potencial e podemos ser exemplo de convivência harmoniosa realizando ações de educação ambiental e agindo conjunto na fiscalização.”

A coordenadora do programa Felinos Pantaneiros do IHP, Mariana Queiroz, pontuou que o encontro abriu caminho para vários trabalhos conjuntos. “Listamos algumas ameaças que a espécie sofre e, a partir disso, discutimos medidas para haver integração entre instituições e buscar a conservação com um impacto positivo que vai ser direcionado para a biodiversidade, para a economia e para o social.”

No debate estiveram discussões que envolvem ações para mitigar os atropelamentos em rodovias, combater a caça ilegal e o tráfico de partes do corpo da onça-pintada, atuar para eliminar a prática de ceva, agir para reduzir fake News que divulgam erroneamente ataques de onças a seres humanos e promover a espécie como um ativo para o Pantanal estão na lista de ações a serem desenvolvidas.

Referência mundial na pesquisa sobre coexistência entre grandes felinos e o ser humano, Rafael Hoogesteijin, do Panthera, exemplificou que diante de tantos desafios, só um trabalho conjunto para garantir resultados futuros. “Este evento foi de grande importância para reunir polícias, pesquisadores e demonstrar que todos têm interesse em resolver o conflito.”

O delegado Regional de Corumbá da Polícia Civil, Fabrício Dias dos Santos, exemplificou que ações coordenadas entre instituições devem gerar resultados favoráveis para a conservação. “A gente recebeu novos conhecimentos e informações valiosas para atuar na conservação dos felinos e do Pantanal. O tráfico de partes do animal é um problema hoje e parcerias como com o IHP e outras instituições vão auxiliar nesse monitoramento. A Polícia Militar Ambiental e a Polícia Federal também atuam nesse trabalho.”

O IHP, que organizou o seminário, pontuou que outros encontros vão ser organizados para aprimorar a inter-relação entre as instituições públicas e as organizações que desenvolvem pesquisa sobre o comportamento dos felinos.

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TROCA DE COMANDO

Diretor-presidente da Agetran é exonerado após sete anos no cargo

Janine de Lima Bruno pediu para deixar da pasta

16/04/2024 13h15

Janine de Lima Bruno foi exonerado a pedido da Agetran Foto: Arquivo

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O engenheiro civil Janine de Lima Bruno foi exonerado do cargo de diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran). Ele assumiu o cargo na gestão do então presidente Marquinhos Trad e deixa a Pasta após sete anos.

A exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande dessa segunda-feira (15), a pedido do próprio Janine.

No lugar dele, assume a função de diretor-presidente o contador Paulo da Silva, que estava no comando da Fundação Social do Trabalho (Funsat).

Também no Diário Oficial, foi publicada a exoneração dele, a pedido, do cargo de diretor-presidente da Funsat e a nomeação para o mesmo cargo na Agetran.

Mudanças

No dia 5 de abril, quatro chefes de pastas municipais também foram exonerados, sendo um secretário, dois subsecretários e uma diretora-presidente, em Campo Grande.

Todos foram exonerados a pedido, sendo Adelaido Vila, titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Agronegócio e Tecnologia (Sidagro); Maicon Nogueira, titular da Secretaria Municipal da Juventude (Sejuv).

Também foram exonerados o subsecretário de Articulação Social e Assuntos Comunitários, Francisco Almeida Teles, e a diretora-presidente do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG), Camilla Nascimento de Oliveira.

Nestes casos, a motivação da "demissão" são as eleições municipais deste ano, que ocorrem em outubro. Eles devem concorrer a uma vaga de vereador.

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