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Prefeitura dá início a pavimentação de acesso ao Polo Empresarial Oeste

Projeto orçado em R$ 40,3 milhões, abrange 16 quilômetros de drenagem, o asfaltamento e a execução de 9 km de recapeamento de 24 ruas

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A Prefeitura deu início a pavimentação de acesso Polo Empresarial Oeste onde estão instaladas 53 empresas em Campo Grande. A obra é na pista suplementar da Avenida Solon Padilha que se estende por 1,2 km, a partir da rotatória com a Avenida Jamil Nahas até a Anne Salim Saad.

Em janeiro foi concluída a implantação de 1,5 km de drenagem, feita com tubos de 1,5 metro de diâmetro, enterrados a 4 metros de profundidade. Com o período de estiagem foi acelerada a terraplanagem e iniciada a aplicação da capa asfáltica. 

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A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) informou que a avenida Anne Salim Saad e o prolongamento da Avenida 7 (desde a Jamil Nahas) por onde se chegará aos bairros Nova Campo Grande, Jardim Carioca e Serradinho também será pavimentada. 

Boa parte dos 1.853 trabalhadores das empresas do pólo moram nestes bairros localizados a menos de 3 quilômetros dali.

A pavimentação das três ruas encurtará o trajeto (atualmente feito pela Avenida Duque Caxias) de quem trabalha no polo e mora na região que concentra mais de 20 mil habitantes.

“Não vejo a hora que esta obra fique pronta. Vai reduzir o tempo do trajeto de ida e volta ao trabalho”, relata o porteiro Marco Moraes, que mora na divisa do Nova Campo Grande com o Serradinho e trabalha numa indústria de bebidas. 

Como a travessia do Córrego Imbirussu hoje só é possível por uma passarela metálica, Marcos precisa dar a volta pela Avenida Duque de Caxias para chegar ao trabalho. Em pouco tempo fará o trajeto 3 km mais curto, vindo de motocicleta pela Avenida, quando estiver pronta a ponte sobre o Córrego Imbirussu. 

Já está sendo feito o estaqueamento da estrutura de concreto com 40 metros de extensão.

A pavimentação destas três ruas do pólo, segundo Júnior Avezani, diretor de uma fábrica de cerveja e refrigerante, também melhora as condições de logística para a produção chegar aos pontos de venda. 

“O asfalto era uma reivindicação dos empresários há mais de 5 anos”, revela.

 

Balanço das obras

A pavimentação do acesso ao Pólo Empresarial Oeste faz parte do projeto que vai levar esgoto, drenagem e asfalto para o Nova Campo Grande. Metade dos 16 km de drenagem previstos para o bairro está pronta, abrangendo ruas como a 51, 50 e  55. Também ficou pronta uma tubulação de drenagem dupla às margens do Córrego Imbirussu (na altura do pontilhão sob os trilho). São 600  metros de drenagem , às margens da  Avenida Duque de Caxias desde a rotatória da Avenida Amaro Castro Lima Lima, entrada do bairro.

A Rua Javari Barém, itinerário do transporte coletivo e primeiro acesso ao Nova Campo Grande, de quem vem do Centro da cidade, foi recapeada.

O projeto, orçado em R$ 40,3 milhões, abrange 16 quilômetros de drenagem, o asfaltamento de 24 ruas (somando uma extensão de 20 km) e a execução de 9 km de recapeamento.

A população do Nova Campo Grande e dos bairros no entorno convive há décadas com os problemas decorrentes das características do solo nesta região. Em determinados locais, basta perfurar 1,5 metro para encontrar água. Minas afloram na superfície e a água da chuva demora a infiltrar no solo, o que deixa as ruas intransitáveis por muito mais tempo.

Para garantir durabilidade ao pavimento, segundo o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, em alguns trechos é preciso rebaixar o lençol freático, bombear a água, construir colchões drenantes (uma estrutura feita de pedra), colocar a tubulação antes do aterro e do asfalto. Rente ao meio-fio será enterrado um dreno por onde escoará até cair na boca de lobo e daí na drenagem. Toda esta estrutura, mais cara que o sistema tradicional, é para garantir que água  fique 1.5 metro abaixo da superfície, preservando o pavimento.

  • O que será feito no Nova Campo Grande


Etapa A

Pavimentação: Avenida 4 – Ramo A e B; Avenida 4 – Leste e Oeste; Avenida 10, Avenida Amaro Castro Lima, Avenida Wilson Paes de Barros, Rua 24, Rua 46, Rua 47, Rua 48, Rua 49, Rua 50, Rua 51, Rua 52, Rua 53, Rua 54, Rua 55, Rua 56, Rua 60, Rua 62 e a Rua 76.

Recapeamento: Avenida 10 e Rua Antonio Vieira de Mello, Avenida Amaro Castro Lima, Avenida Wilson Paes de Barros, Rua 26, Rua 57, Rua 60, Rua Emilia Teodora de Souza, Rua Felipe dos Santos e a Rua Teófilo Otoni (Antiga Rua Piraí).

Etapa B

Pavimentação: Avenida 2 – Via e Estacionamento, Avenida 3, Avenida 7, Avenida Amaro Castro Lima e a Rotatória 1.

Recapeamento: Avenida 2 e Avenida 7, Avenida Amaro Castro Lima

Construção da Ponte de 40 metros sobre e o Córrego Imbirussu, na Avenida 7.

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TRANSPORTE PÚBLICO

Prefeitura nega que esteja devendo Consórcio Guaicurus

O encontro, convocado para esclarecer a situação financeira entre o município e a concessionária do transporte coletivo, ocorreu sem a presença da prefeita Adriane Lopes

15/12/2025 12h30

Segundo as informações apresentadas, todos os repasses previstos em lei vêm sendo realizados dentro do prazo

Segundo as informações apresentadas, todos os repasses previstos em lei vêm sendo realizados dentro do prazo FOTO: Divulgação

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Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (15), no plenarinho da Prefeitura de Campo Grande, representantes da administração municipal afirmaram que o Executivo não possui qualquer dívida com o Consórcio Guaicurus. 

O encontro, convocado para esclarecer a situação financeira entre o município e a concessionária do transporte coletivo, ocorreu sem a presença da prefeita Adriane Lopes, que delegou a fala a integrantes de sua equipe.

A coletiva também foi marcada por restrições à imprensa, equipes de diversos veículos, entre eles o Correio do Estado, foram barradas de acompanhar o pronunciamento logo ao chegar no local. 

Apesar disso, a reportagem teve acesso a áudios da entrevista, nos quais aparecem as declarações de Otávio Figueiró, diretor-executivo da Agereg; Ulysses Rocha, chefe de gabinete da Prefeitura; e Cecília Saad Cruz Rizkallah, procuradora-geral do Município, que reforçaram a versão oficial de que não há débitos pendentes com o consórcio.

Segundo as informações apresentadas, todos os repasses previstos em lei vêm sendo realizados dentro do prazo e, em alguns casos, de forma antecipada. De acordo com Figueiró, apenas em 2025 o município transferiu mais de R$ 35 milhões ao consórcio, somando subsídios, vale-transporte e pagamentos de gratuidades. 

“Um contrato que hoje tem 197 ônibus com a idade acima da média que não deveriam estar circulando na cidade de Campo Grande, inclusive já tem duas multas preparadas pela agência de regulação. A agência de regulação aplicou uma multa de R$ 12 milhões e eles, no outro dia, contrataram o seguro. O que comprova que não é somente a falta de dinheiro”, afirmou.

Durante a coletiva, os representantes do município ressaltaram que, na semana passada, a prefeita Adriane Lopes autorizou a antecipação de cerca de R$ 3 milhões referentes a subsídios e valores que só venceriam ao longo do mês de dezembro. A medida teve como objetivo garantir fluxo de caixa ao consórcio para o pagamento dos salários dos trabalhadores e impedir a paralisação do serviço.

“Esse pagamento ainda não estava vencido e foi antecipado dentro do limite legal”, disse o diretor-executivo. Conforme a explicação apresentada, o valor máximo permitido por lei para repasses neste período, de aproximadamente R$ 19,5 milhões, já foi integralmente transferido ao consórcio, não havendo pendências financeiras por parte do município.

A administração municipal também destacou que a paralisação ocorreu apesar de decisão judicial que estabelece regras para greves em serviços essenciais. A procuradora-geral do Município explicou que há determinação para manutenção mínima de 70% da frota em circulação, com reforço nos horários de pico, o que não teria sido cumprido. “A paralisação total caracteriza abusividade”, afirmou.

Diante do descumprimento, a Agência de Regulação (Agereg) notificou o consórcio e iniciou os trâmites para aplicação de multa. Segundo Figueiró, a penalidade já estava em fase de formalização e deveria ser entregue ainda nesta segunda-feira. A Procuradoria-Geral do Município também informou que atua no processo judicial e acompanha audiência marcada para esta terça-feira (16).

Questionados sobre um possível rompimento contratual, os representantes do Executivo afirmaram que a medida exige cautela e não pode ser adotada de forma imediata. Cecília e Figueiró explicaram que há etapas administrativas e jurídicas a serem cumpridas, incluindo notificações, prazos de defesa e análise técnica, além da necessidade de garantir a continuidade do serviço.

Por fim, a Prefeitura reiterou que a prioridade é restabelecer o transporte coletivo. “O município cumpriu suas obrigações financeiras. O consórcio, como empresa privada regulada, também precisa cumprir com as suas responsabilidades perante a população”, declararam.

Segundo dados apresentados, a paralisação afetou cerca de 110 mil usuários do sistema e aproximadamente mil trabalhadores do transporte coletivo.

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Sejusp e MJSP

Polícia descobre centenas de quilos de maconha em carro atolado; vídeo

Ação policial integra trabalhos do programa "Protetor das Fronteiras e Divisas", fruto de parceria entre a Secretaria de Estado e o Ministério da Justiça e Segurança Pública

15/12/2025 12h09

Pesadas, as substâncias somaram 320 quilos de entorpecentes

Pesadas, as substâncias somaram 320 quilos de entorpecentes Reprodução/DOF

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Distante cerca de 313 quilômetros da Capital de Mato Grosso do Sul, agentes do Departamento de Operações da Fronteira (DOF) localizaram no domingo (14) centenas de quilos de entorpecentes, descobertos após um carro roubado ser localizado atolado no município próximo à região da fronteira com o Paraguai,

Conforme repassado pelo DOF, essa apreensão em questão foi feita no município de Ponta Porã, que fronteiriço em faixa de terra com a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero (PJC). 

Pelas imagens é possível notar que o trecho está longe de ser uma via oficial, tratando-se de uma estrada não pavimentada e cercada de vegetação em ambos os lados, sem qualquer sinal próximo de populares e sem sinal de presença humana para além de cercas feitas com estaca e arame farpado na região.

Segundo narrado pelos agentes do Departamento de Operações de Fronteira, os militares patrulhavam uma estrada vicinal próximo ao perímetro urbano de Ponta Porã, quando avistaram um veículo atolado. 

Realizadas diligências, nenhum suspeito pôde ser localizado nas proximidades em que o carro foi encontrado, com a verificação da originalidade dos componentes do veículo (chassi, motor), na chamada "checagem aos agregados", foi possível verificar que tratava-se de um automóvel produto de roubo. 

Essa ação policial, cabe destacar, integra os trabalhos do programa fruto de parceria entre a Secretaria de Estado e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (Sejusp e MJSP), batizado de "Protetor das Fronteiras e Divisas". 

Recentemente, ao fim de outubro, o Paraguai e também a Argentina optaram por reforçar a segurança em suas respectivas fronteiras, o que o próprio governador de MS, Eduardo Riedel, viu como "positivo" e bom para Mato Grosso do Sul. 

"A gente aqui tem uma atuação permanente na fronteira. O Departamento de Operações de Fronteira (DOF) anda os mais de 1,6 mil quilômetros de fronteira do nosso Estado, de barco, de helicóptero, de carro, a pé, do jeito que for, e faz uma das maiores apreensões de drogas anuais nesse país. São mais de 500 toneladas por ano, de armas e apreensões", lembrou o governador a respeito. 

Apreensão

Ao se depararem, de forma suspeita, com um Renault Duster abandonado atolado, os policiais puderam constatar após uma vistoria minuciosa que haviam rastros próximo ao veículo. 

Seguindo o rastro deixado, que passava por pelo menos duas cercas de arame farpado, os policiais puderam localizar o carregamento fracionado em tabletes e transportado em um grande saco branco. Confira: 

Recentemente, ao fim de outubro, o Paraguai e também a Argentina optaram por reforçar a segurança em suas respectivas fronteiras, o que o próprio governador de MS, Eduardo Riedel, viu como "positivo" e bom para Mato Grosso do Sul. 

"A gente aqui tem uma atuação permanente na fronteira. O Departamento de Operações de Fronteira (DOF) anda os mais de 1,6 mil quilômetros de fronteira do nosso Estado, de barco, de helicóptero, de carro, a pé, do jeito que for, e faz uma das maiores apreensões de drogas anuais nesse país. São mais de 500 toneladas, por ano, de armas e apreensões", lembrou o governador a respeito. 

Pesadas, as substâncias somaram 320 quilos de entorpecentes, de uma substância análoga à maconha, em um carregamento precificado pelas forças policiais em aproximadamente R$740 mil. 

Todo esse carregamento e o veículo roubado, foram posteriormente encaminhados até a unidade da Delegacia da Polícia Civil do município de Ponta Porã.

 

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