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VERÃO

Prefeitura de Campo Grande emite alerta para os cuidados com a dengue no Verão

Conforme informações do Boletim Epidemiológico da Dengue divulgado na última sexta-feira (6), de janeiro a dezembro de 2022, foram registrados 8.321 casos confirmados de Dengue na Capital

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Durante esse período de verão, marcado por chuvas e calor intenso, a prefeitura de Campo Grande emitiu, hoje (11), um alerta para que a população tome cuidados redobrados para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, para evitar o aumento no número de casos de Dengue, Zika e Chikungunya em Campo Grande.

Conforme o Boletim Epidemiológico da Dengue, divulgado na última sexta-feira (6), de janeiro a dezembro de 2022, foram registrados 8.321 casos confirmados de Dengue e sete óbitos provocados pela doença, em Campo Grande.

Neste mesmo período, foram 73 casos notificados e 1 confirmado de Zika,  sendo outros 194 notificados e 30 confirmados de Chikungunya.

O secretário municipal de saúde, Sandro Benites, relembra a importância do engajamento da população no combate ao mosquito Aedes Aegypti, destacando também que é importante a atitude individual de cada cidadão neste processo.

“É preciso que todos estejamos atentos para evitar o aumento na proliferação do mosquito e, consequentemente, das doenças. Não basta somente o Poder Público fazer a sua parte, é preciso a colaboração de todos”, alerta.

Levantamento da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Secretaria Municipal de Saúde revelam que, 80% dos focos do mosquito ainda são encontrados dentro das residências.

Com esse cenário, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) emite alerta para que a população se atente para o combate aos possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti.

Como é o caso dos locais escolhidos para o armazenamento de água e vasilhas usadas em bebedouros para animais domésticos, a prefeitura lembra que esses utencílios devem ser limpos com escova e sabão.

Além disso, os recipientes para armazenamento de água deverão ser fechados com as tampas originais ou com uma tela de trama pequena, ou tecidos de tramas fechadas, de forma a evitar o acesso do mosquito; as caixas d’água devem passar por limpeza regular e estar bem fechadas.

Com isso, Sandro Benites conta que os cuidados devem ser diários e reafirma a importância do papel cidadão no combate ao mosquito.

“Pedimos à população que colabore inspecionando suas residências quando possível, com o objetivo de identificar ambientes propícios à proliferação ou a criadouros do mosquito”, reforça o secretário.

Além dos trabalhos rotineiros, de visitação domiciliar dos agentes de endemias, a Sesau informa que diariamente os bairros com maior incidência de notificações recebem a borrifação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV), conhecido popularmente como “Fumacê”.

Mosquito Zero

Outra medida da Secretaria, são os mutirões que têm se intensificado nos bairros, através da campanha Operação Mosquito Zero, que teve a sua terceira etapa concluída no fim de dezembro.

A Sesau prevê que a campanha Mosquito Zero estenda-se até o mês de fevereiro deste ano e contemple as sete regiões urbanas do Município.

As duas etapas anteriores foram realizadas nas regiões Segredo e Anhanduizinho. Ao todo, nas três etapas, foram inspecionados 24.398 imóveis, 13.827 depósitos recolhidos e 738 focos eliminados.

A edição anterior da campanha, realizada em maio do ano passado, teve mais de 59 mil criadouros eliminados e 2.239 focos eliminados.

A Operação Mosquito zero é realizada em Campo Grande desde 2019, quando o município registrou mais de 40 mil casos de Dengue.

O Município executa ainda ações complementares de combate à Dengue, como o projeto Wolbachia, que está na sexta e última fase de soltura dos mosquitos com a bactéria. 

”É um aliado extremamente importante e que tem apresentado resultados importantes no combate e prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, mas que trata-se de um método complementar. Portanto, o controle mecânico deve continuar sendo realizado”, conclui o secretário Sandro Benites.

Vítima da dengue

Através de postagens em rede social, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (Sindjor/MS) faz um apelo, para salvar a vida da Jornalista Nadyenka Castro, vítima de dengue hemorrágica,que está precisando de doações de sangue.

“Nossa amiga jornalista Nadyenka Castro, está com dengue hemorrágica e precisa de doações de sangue. Por favor faça sua doação em nome de Nadyenka Castro. Qualquer tipagem sanguínea é bem vinda!”, convoca a postagem

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, o Hemosul Coordenador se encontra com níveis de estoques sanguíneos abaixo do necessário para atender as demandas do estado. 

O que precisa para doar sangue?

  • Apresentar documento oficial com foto;
  • Responder formulário com dezenas de perguntas a respeito do quadro de saúde;
  • Passar por triagem médica - o paciente fica em observação e recebe lanche da equipe após a doação de sangue;
  • Estar bem alimentado e descansado

Quem pode doar sangue?

  • Pessoas entre 16 e 69 anos - menores de 18 anos devem estar acompanhados dos pais/responsáveis e portar autorização do responsável legal;
  • Pessoas com 51kg ou mais;
  • O homem pode doar sangue quatro vezes por ano, de três em três meses. Já a mulher pode doar sangue três vezes por ano, de quatro em quatro meses.*

*O período é diferente para a mulher, pois há perda de ferro durante o ciclo menstrual. Com isso, a reposição do estoque de ferro é mais demorada.

Locais para doação

  • Hemosul: Fernando Corrêa da Costa, número 1304, Campo Grande - segunda à sexta-feira das 7h às 17h
  • Banco de Sangue da Santa Casa: Rui Barbosa, 3.633, centro, Campo Grande - segunda a sexta-feira, das 7h às 11h

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Cidades

Onda de calor: temperaturas chegam a 39° em MS

Neste domingo (16), a máxima em Campo Grande pode marcar até 36°C; municípios como Itaquiraí, Três Lagoas, Corumbá e Juti apareceram entre as maiores temperaturas do país

16/02/2025 10h30

Domingo será de sol e muito calor em MS

Domingo será de sol e muito calor em MS Gerson Oliveira

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O domingo (16) será de muito calor em grande parte de Mato Grosso do Sul, com temperatura máxima de 36ºC em Campo Grande e 39ºC em Porto Murtinho, é o que indica o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Segundo as previsões, as temperaturas seguem elevadas em razão da baixa umidade em muitas cidades, e atinge os 36ºC em Coxim, e 36ºC em Sonora, município que pode contar com pancadas isoladas de chuva ao longo do dia.

Na porção norte do Estado, Costa Rica pode registrar temperatura mínima de 21ºC, enquanto a máxima deve chegar à casa dos 33ºC, condições vistas em Chapadão do Sul, município distante cerca de 50 km da Capital, onde a máxima fica em torno dos 35ºC.

Em Ponta Porã, próximo à fronteira com o Paraguai, a mínima fica em torno dos 23ºC com temperatura máxima de 34ºC. Já em Cassilândia, a temperatura mínima atingiu os 23ºC com máximas de 33ºC no decorrer do dia.

Já em Corumbá, município que faz fronteira com a Bolívia, a temperatura máxima atinge a faixa dos 38ºC, local, onde apesar do calor, pode ocorrer chuvas isoladas já nas próximas horas.

Neste sábado (15), algumas cidades do Estado registraram as temperaturas mais elevadas de todo o país. 
Conforme o Inmet, o município de Água Clara registrou máximas de 37,4ºC, em Porto Murtinho, os termômetros marcaram 36,6ºC, temperatura similar a de Aquidauana (36,4ºC).

Além destes, os municípios de Itaquiraí, Três Lagoas, Corumbá e Juti também apareceram entre as maiores temperaturas do país.

ONDA DE CALOR

Devido a um bloqueio atmosférico a chegada de novas frentes frias não devem chegar nos próximos dias no Estado, o que favorece a chegada de uma massa de ar quente e seca. A onda de calor é o resultado de um bloqueio atmosférico causado pela persistência de um grande sistema de alta pressão atmosférica sobre uma área, por vários dias consecutivos.

O fenômeno abrangerá os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Santa Catarina.

De acordo com o Climatempo, início da onda de calor não acontece de forma homogênea em todas as regiões.

Algumas áreas aquecem mais rápido do que outras, influenciadas pela geografia local e pelas diferenças climáticas regionais.

No entanto, ao longo da próxima semana, a tendência é de uma elevação mais generalizada das temperaturas em todas as áreas afetadas.

"A onda de calor deve alcançar novas regiões, com destaque para o Centro-Oeste. De acordo com o novo mapa, a onda de calor abrangerá mais áreas em Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal, onde as temperaturas podem subir entre 5°C e 7°C acima da média, configurando uma onda de calor", detalhou o Climatempo.

A sensação térmica pode ficar até dois graus acima da temperatura ideal, por conta do vento quente e baixa umidade relativa do ar.

Sensação térmica é uma temperatura aparente que varia de acordo com a temperatura do ar, a umidade relativa do ar e a velocidade do vento.

RECOMENDAÇÕES

De acordo com o Ministério da Saúde, o tempo quente e seco requer cuidados aos sul-mato-grossenses. Confira as recomendações:

  • Não praticar exercícios físicos durante as horas mais quentes do dia
  • Evitar exposição ao sol das 9h às 17h
  • Usar protetor solar
  • Beber muita água
  • Usar roupas finas e largas, de cores claras e tecidos leves (de algodão)
  • Não fazer refeições pesadas proteger-se do sol com chapéus e óculos de proteção
  • Manter o ambiente arejado, com umidificador de ar, ventilador, toalhas molhadas, baldes cheios d’água e ar condicionado

**Com colaboração de Naiara Camargo e Alison Silva**

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Violência institucional

Áudio de Vanessa encoraja mulheres a expor sistema que as revitimiza

Negligência do poder público também afeta policiais, que não encontram auxílio nem dentro da própria instituição

15/02/2025 18h30

Sede da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam)

Sede da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) Arquivo/Correio do Estado

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O áudio gravado pela jornalista Vanessa Ricarte antes de ser brutalmente assassinada pelo ex-noivo Caio Nascimento gerou grande comoção nas redes sociais. Na mensagem de voz, ela expôs o atendimento negligente que recebeu na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

Em meio à indignação da população, dezenas de vítimas escancararam um sistema falho que, segundo elas, protege agressores e condena mulheres ao ciclo da violência.

O Correio do Estado entrou em contato com algumas das diversas mulheres que encontraram, na história de Vanessa, coragem para expor o abandono que sofreram ao buscar ajuda.

"Cada um com seus problemas"

Com direito a uma arma apontada para a própria cabeça, a policial Bruna* sofreu violência física e psicológica do ex-marido, também policial. O homem, que chegou a ter a arma apreendida por alguns meses após a agressão, hoje leva uma vida normal na polícia. Bruna, ao contrário dele, sofre com um sistema que nega acolhimento às vítimas.

Bruna não recebeu nenhum tipo de acolhimento pelo Fundo de Apoio ao Policiano (FAF), entidade criada em 1985, no Mato Grosso do Sul, cujo intuito é justamente fornecer assistência à saúde, assistência psicológica, educacional e social aos policiais militares e familiares.

"O FAF me ligou com um tratamento ríspido. 'Você está precisando de alguma coisa?' Aí eu falei: 'Não, obrigada'. E desligaram o telefone. Ninguém veio aqui na minha casa saber como eu estou. Se eu estava precisando de tratamento psicológico, se eu estava precisando de algum encaminhamento. Ninguém", expõe a policial.

Ela trabalha no Promuse (Programa Mulher Segura), progra,ma da Polícia Militar que atua no combate à violência doméstica em Mato Grosso do Sul. Mesmo sendo atuante no programa que tem como papel proteger mulheres, a servidora teve amparo negado por sua chefe quando precisou.

"Eu nunca tive acolhimento, eu nunca ouvi falar: 'Você está bem?' 'Você está precisando de ajuda?'. Eu trabalho sobre pressão. Eles não querem saber se eu tenho medida protetiva lá dentro desse programa, dentro da PM", relata.

Dentro do programa, a policial trabalhava em conjunto com o judiciário, tendo uma escala de trabalho extra semanalmente. Por conta dessa escala, ela recebia um dinheiro a mais, que ajudava a cobrir os gastos com os filhos, que ainda não tiveram a pensão fixada pela justiça. 

No entanto, a mesma chefe que negou acolhimento a retirou das escalas. "Eu falei: 'Tenente, não me tira dessa escala porque eu tenho a medida protetiva e eu estou sem receber um centavo do pai dos meus filhos há três meses. Então eu preciso dessa escala para me ajudar financeiramente", detalha Bruna.

"A tenente tirou a escala, assim, sabe? E falou: 'Cada um com seus problemas. Eu não posso socorrer todo mundo'".

Uma amiga e colega de trabalho de Bruna presenciou os julgamentos que ela sofreu dentro da instituição por ser vítima de violência. "Quando ela pediu a medida protetiva de urgência pela primeira vez, as pessoas de dentro da instituição se reportaram a mim, para dizer que ela tinha voltado com o agressor, duvidando que ela era violentada e a culpando pelo ciclo de violência. Jogavam a culpa até no fato de ela ser uma mulher muito bonita", relata, indignada.

"E o que fez para merecer isso?"

Ao ir até a Deam após um espancamento cometido pelo ex-companheiro, Joana* foi questionada sobre as motivações do agressor. "As mulheres e os policiais de lá perguntavam o que eu tinha feito pro agressor chegar àquele ponto. Eu estava sendo culpada", relata a vítima. 

O caso ocorreu em 2016, mas o agressor nunca sofreu nenhuma penalidade. "Eu fiz todo o procedimento de corpo de delito, porém quando teve audiência eles deram causa ganha para ele. Disseram que a minha testemunha mentiu e não foi nada disso que aconteceu. Ele jurou por várias vezes que iria me matar", relembra Joana.

"Não vai dar em nada"

Fernanda* sofreu importunação sexual e foi orientada pela delegada que a atendeu a não dar continuidade à denúncia pois "não daria nada para o vagabundo".

Após insistir em dar andamento ao caso, teve audiência marcada com a juíza um ano depois e, novamente, teve seu problema invalidado. "Ao entrar na sala, a juíza disse que como ela iria prender uma moto se, no caso, eu sabia das características apenas da moto, pois o moço estava de capacete", conta Fernanda.

"Como uma delegada pode me pedir para retirar um B.O. desses? Sei que o sistema é assim e ela não estava errada no sentido de que não daria nada pra ele. Mas eu precisava de apoio e muitas mulheres desistiriam naquele momento".

"Essa é a natureza do homem"

Márcia* foi agredida fisicamente pelo ex-marido durante a madrugada, enquanto dormia porque o agressor estava desconfiando de uma traição. Devido à motivação do agressor, a vítima teve que ouvir sermão dos policiais que foram até a residência. "'Ele é homem. Agiu com natureza de homem.' E eu, vítima, fui culpada", conta a mulher.

O até então casal foi encaminhado com uma viatura à Depac Centro, onde o boletim de ocorrência foi registrado, de forma errônea, como "vias de fato".

Ao amanhecer, a vítima percebeu o erro cometido e se encaminhou à Delegacia Especializada. "Quem me atendeu foi um homem que me disse: 'Não faz nem 24 horas e a senhora já quer mudar sua versão dos fatos?' Eu disse que sim, porque o que estava escrito naquele boletim não foi o que eu contei, não foi o que de fato aconteceu", relata.

Enquanto estava na delegacia, Márcia presenciou uma delegada entrar na sala e dizer, de forma preconceituosa: "Quanta gente! Parece que um ônibus passou na periferia resgatando todas as mulheres que apanharam do marido". Márcia não morava na periferia.

No mesmo dia, à tarde, ela foi ao Instituto Médico Legal (IML) fazer o exame de corpo de delito e, mais uma vez, foi constrangida. "Mesmo eu relatando que as agressões tinham sido apenas no rosto, o médico me fez tirar a blusa, e pediu pra eu 'dar uma voltinha' e no final disse: "Não tem nada de errado com você. Você é linda".

Por fim, a vítima foi encaminhada para o atendimento psicológico, mas os constrangimentos não cessaram. "Fiz só duas sessões, porque na segunda ela me disse que tinham mulheres em situações mais difíceis que a minha", afirma Márcia.

"Repensaria mil vezes se tivesse que precisar novamente acionar a polícia".

"É exagero. Ele não vai fazer nada"

Carla* foi vítima de violência física, psicológica e sexual, além de cárcere privado e stalking. Todos os crimes cometidos por seu ex-companheiro. 

Ela fez boletim de ocorrência e contou com a ajuda de familiares para se proteger. No entanto, sofre até hoje com os traumas deixados pelo agressor. 

"Eu tenho ataques de pânico com qualquer coisa que acontece de inesperado. Tinha muito medo dele aparecer a qualquer momento. Isso afetou muito o meu psicológico. Tive que tirar meu filho da escola, ficar escondida na casa da minha tia, eu tinha medo de sair na rua", declara.

O medo antigo não é infundado. Mesmo nove anos após as agressões, Carla recebeu uma solicitação de amizade do agressor no Facebook. Por ter medida protetiva que a ampara diante de qualquer tentativa de contato do ex-companheiro, procurou a Deam, desesperada. "Depois de tudo que eu passei, de tudo o que eu sofri, eles tiveram a audácia de falar para mim assim: 'Ele não vai fazer mais nada. Já se passaram tantos anos'. Eles falaram que eu estava exagerando".

*Os nomes foram alterados para preservar a identidade das vítimas

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