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Prejuízos provocados pela chuva superam R$ 116 mi no Estado

Prejuízos provocados pela chuva superam R$ 116 mi no Estado

DANÚBIA BUREMA/ROSANA SIQUEIRA

11/03/2011 - 14h00
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Cálculos preliminares do Governo do Estado indicam que os prejuízos provocados pelas chuvas nos municípios, de imediato, podem superar os R$ 116 milhões, até agora. A informação foi dada pelo governador André Puccinelli, hoje pela manhã, durante coletiva na Base Aérea da Capital, durante a visita do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. Somente em Campo Grande, as perdas são estimadas em R$ 45 milhões.  

O presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), Jocelito Krug, presente à reunião com o ministro destacou que os cálculos preliminares dos danos  já daria sim para pedir ajuda federal. "Cada prefeitura precisaria de R$ 400 a R$ 500 mil somente para arrumar os estragos provocados pelas chuvas", afirmou.

Com relação à solicitação de mais recursos ao ministro, Krug frisou que "foram pegos de surpresa com a visita do ministro e muitas cidades não conseguiram concluir o número de perdas para fazer o decreto de emergência".

DECRETOS

Os municípios de Ribas do Rio Pardo, Rio Verde de Mato Grosso, Bandeirantes, Paranaíba, Dourados, Rio Brilhante, Sidrolândia, Maracaju e São Gabriel do Oeste vão decretar estado de emergência por causa das chuvas fortes que atingem o estado de Mato Grosso do Sul. O volume de água, o maior desde 1990 segundo a Defesa Civil, provocou enchentes de rios, destruiu pontes e afetou a lavoura das áreas rurais dos municípios.

Segundo o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Ociel Ortiz Elias, o número de pessoas desabrigadas (perderam a casa), desalojadas (casa abandonada por causa da chuva) ou isoladas (por causa das cheias dos rios) já passa de 67 mil. Além dos nove municípios, já estavam em situação de emergência as cidades de Aquidauana (com 10,7 mil pessoas afetadas), Anastácio (4,1 mil pessoas), Dois Irmãos do Buriti (1,8 mil pessoas), Coxim (7 mil pessoas) e Miranda (75 pessoas). Essas cidades foram afetadas pelas enchentes dos rios Aquidauana, Taquari e Miranda que, em média, subiram 7,4 metros alagando parte das cidades.

HOU HOU HOU

Quando desmontar a árvore de Natal?

Árvore de Natal deve ser montada exatamente quatro semanas antes do Natal; veja quando desmontá-la

26/12/2024 11h00

Dia correto de desmontar a árvore de Natal é 6 de janeiro, Dia de Reis

Dia correto de desmontar a árvore de Natal é 6 de janeiro, Dia de Reis ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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O Natal é celebrado mundialmente e anualmente em 25 de dezembro. 

Muitas casas, comércios e empresas estão decorados com árvores de Natal, guirlandas, coelgos, pinhas, corações, flores, papai noel, pisca pisca, enfeites, bonecos de neve, entre outros. 

Com isso, surge a dúvida: as festividades natalinas encerram na noite de Natal?

A resposta é não. As festividades natalinas encerram no Dia de Reis, celebrado anualmente em 6 de janeiro. Portanto, a árvore de Natal e o presépio devem ser desmontados e guardados neste dia, que neste ano cai em uma segunda-feira. 

A data é marcada pela visita dos três reis magos – Belchior, Baltasar e Gaspar – ao reino, onde comunicam o nascimento de Jesus.

No Brasil, muitas regiões e culturas comemoram a data com festas tipicamente folclóricas chamadas de Folia de Reis ou Ternos de Reis.

De acordo com o catolicismo, a árvore de Natal deve ser montada no primeiro domingo do Advento, mais conhecido como quatro semanas antes do Natal. Em 2024, essa data caiu no dia 1º de dezembro, em um domingo.

ÁRVORE DE NATAL

A árvore de Natal, além de ser um símbolo tradicionalmente associado às celebrações natalinas, carrega significados profundos que permeiam diversas culturas e tradições.

Em sua essência, representa a vida e a renovação, simbolizando a esperança em meio ao inverno, quando muitas árvores perdem suas folhas.

Decorar a árvore com luzes, enfeites e ornamentos coloridos também é uma forma de expressar a alegria e a beleza que a vida oferece.

Segundo uma antiga tradição alemã, a decoração de uma árvore de natal deve incluir 12 ornamentos para garantir a felicidade de um lar:

  • Casa: proteção
  • Coelho: esperança 
  • Xícara: hospitalidade
  • Pássaro: alegria    
  • Rosa: afeição
  • Cesta de frutas: generosidade 
  • Peixe: benção de Cristo
  • Pinha: fartura
  • Papai Noel: bondade  
  • Cesta de flores: bons desejos 
  • Coração: amor verdadeiro

Melhorias

Lei põe fim à construção de rodovias "de segunda linha" em MS

Após implantação de centenas de quilômetros de asfalto sem acostamento, prática começará a ser proibida

26/12/2024 09h42

A MS-040 é uma das rodovias estaduais que não possui acostamento.

A MS-040 é uma das rodovias estaduais que não possui acostamento. Paulo Ribas/Correio do Estado

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Foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) a Lei que torna obrigatória a implantação de acostamento na construção de rodovias estaduais em Mato Grosso do Sul.

Conforme previsto, os projetos deverão apresentar acostamento em ambos os lados, sendo ele com ou sem revestimento asfáltico, de acordo com o padrão de construção adotado para a rodovia.

Os requisitos técnicos construtivos dos acostamentos seguirão as regras estabelecidas no Manual de Implantação Básica do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de acordo com as exigências contidas na publicação do Instituto de Pesquisas em Transportes (IPR) nº 742, que dispõe sobre normas a serem aplicadas em projetos e construção de estradas federais e dos órgãos rodoviários estaduais, ou norma que a substituir.

A Lei não se aplica nos casos em que:

  • os trechos das rodovias atravessem áreas urbanas, devidamente delimitadas pelo perímetro urbano, que obedecerão a legislação municipal, bem como, rodovias que interligam cidades com volume médio diário (VMD) inferior a 50 (cinquenta) veículos/dia;
  • os trechos apresentarem condições topográficas e/ou geotécnicas que imponham restrições de ordem técnica ou orçamentária;
  • os trechos contem com implantação de faixa adicional, refúgio, áreas de descanso, belvedere, acessos locais, taper de acesso, faixas de aceleração e desaceleração.

O texto, sancionado pelo governador Eduardo Riedel, começa a valer apenas 180 dias após a publicação, ou seja, no dia 24 de junho de 2025.

Rodovias mais caras

Um dos principais fatores que fazem com que rodovias sejam entregues sem acostamento é a economia no valor da execução. Além disso, as rodovias sem acostamento podem ser finalizadas em um menor período de tempo, o que as torna ideais para entregas políticas.

A MS-040 é uma das rodovias estaduais que não possui acostamento.Falta de acostamento favorece o acontecimento de acidentes. Foto: Paulo Ribas/Correio do Estado.

A MS-040, por exemplo, rodovia que liga Campo Grande a Santa Rita do Pardo, não tem acostamento. Ela foi entregue em 2015, no fim da gestão André Puccinelli. Agora, a rodovia faz parte da chamada "Rota da Celulose", e será privatizada. Dentre as melhorias, o projeto já prevê acostamento, que deve custar cerca de R$ 500 milhões.

A MS-112, entre os municípios de Inocência e Cassilândia, também não tem acostamento, o que favorece a ocorrência de acidentes. Além disso, esses acidentes, bem como veículos que estragam no trecho, acabam travando completamente o fluxo da rodovia.

A MS-040 é uma das rodovias estaduais que não possui acostamento.Foto: Paulo Ribas

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