Cidades

INFORME PUBLICITÁRIO

Primeiro crematório da Capital se destaca pelo pioneirismo na sustentabilidade e acolhimento na despedida

Inauguração no dia 7 de outubro contou com homenagens e presença de convidados que destacaram os pontos altos do empreendimento.

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Os ritos que marcam passagem do tempo da morte variam de acordo com as crenças, mas todos carregam o mesmo significado: a despedida e a nossa declaração de afeto a quem se foi e aos seus entes queridos. Por isso, ter um espaço que acompanha todas essas significâncias torna o adeus mais acolhedor e sereno. 

Pensando nesse cenário, empresários do setor funerário inauguraram nesta última semana o Crematório Campo Grande, o maior complexo do segmento na região Centro-Oeste.

Com arquitetura imponente, conceito inovador, atendimento humanizado e 100% alinhado com a sustentabilidade, o primeiro crematório da Capital é voltado para uma despedida com ofertas de planos acessíveis, para novos e antigos clientes, que também podem ser incluídos aos planos vigentes.

“É um crematório com preços acessíveis, planos com diferenciais, e que passou a ser um novo serviço para a Capital e todo o estado de Mato Grosso do Sul”, explica Artur de Carli, diretor-executivo do Crematório Campo Grande.  

A empresa que sempre se posicionou no mercado com uma ampla rede de atendimento e serviços de alto nível de qualidade, avançou com a entrega do crematório para continuar transformando. 

“A chegada do crematório é um grande sonho realizado. O sul-mato-grossense merece uma obra dessa magnitude, que ofereça um serviço de qualidade e com muito respeito à despedida das famílias”, comenta a empresária e investidora Nilma Ribeiro Cardoso. 

As obras tiveram início em 2017 e foram concluídas em 2020 cumprindo todas as regulamentações que abrangem Leis Federais, Estaduais e Municipais. Mas o grande diferencial também está na sustentabilidade. Berenice Domingues, presidente da Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano) avalia a chegada como um marco na história da cidade. 

“Principalmente por conta da sustentabilidade”, diz. “O crematório também vem de encontro com a comodidade que as famílias terão num ambiente bem planejado, que traz a serenidade, o conforto e aconchego em momento tão difícil na vida das pessoas”, acrescenta Berenice.  

Na inauguração oficial realizada no último dia 7 de outubro, com transmissão ao vivo e on-line, com a presença de convidados e autoridades, a deputada federal Rose Modesto se emocionou com o empreendimento. 

“Eu ousaria dizer que é um grande projeto para o mundo, já que foi pensado com toda sustentabilidade, uma preocupação que hoje é a moeda de ouro para nossa sociedade. E receber tudo isso no Mato Grosso do Sul para nós é muito importante”.

O empreendimento é pioneiro no quesito sustentabilidade, pois é certificado com o Selo LEED (Liderança em Energia e Designer Ambiental) concedido no Brasil pelo Green Building Council (GBC).

Também esteve presente na inauguração Manuel Oliveira, representante da Brucker Fornos Crematórios, empresa genuinamente brasileira que atua na fabricação de fornos para cremação.

“Com uma longa jornada no mercado e hoje presente em todo o território nacional, países da América Latina e Central, oferecemos aqui para o Crematório Campo Grande a tecnologia de ponta, com intuito de trazer o melhor para o segmento de cremação”, explica o representante.

Estrutura – Com uma arquitetura imponente e projeto assinado pela arquiteta Alessandra Ribeiro, o complexo oferece um amplo espaço formado pela sala de atendimento, café e toaletes, bloco de cerimônia e cremação, além da sala de homenagem (onde é feita a entrega das cinzas para os familiares - urna cinerária). 

A unidade conta também com um amplo jardim que foi desenhado para receber as estruturas do cruzeiro, capela, columbário e ossuário.  

Serviços - A contratação dos serviços do crematório pode ser feita basicamente de três formas. A primeira, por meio de uma parceria com a Pax Nacional, onde o associado pagará uma taxa mensal de apenas $ 5 contemplando toda a família. 

A segunda, que é feita de forma antecipada para quem não tem o plano, que custa R$ 2.800,00 e que pode ser dividido em até 10 vezes (ou à vista saindo por $ 2.600,00) e a terceira que é para quem também não tem plano, mas poderá acessar o serviço por meio do pronto atendimento. Nesse último caso o valor é de R$ 3.500,00.

Maiores informações pelo e-mail [email protected] ou ainda pelo telefone 67 3361-2940 (plantão 24h). 

O Crematório está aberto a visitação e fica localizado na Avenida  Tamandaré n. 6.781 no Jardim Seminário, em frente ao Cemitério Jardim das Palmeiras. 

Cidades

STF: Gilmar e Dino votam para derrubar lei que validou marco temporal

Decano do STF também votou para estabelecer um prazo de dez anos para o governo federal

15/12/2025 13h35

Ministro Gilmar Mendes

Ministro Gilmar Mendes Andressa Anholete/STF

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta segunda-feira, 15, no plenário virtual, para reafirmar a decisão do plenário que declarou inconstitucional a tese do marco temporal, que limita a demarcação de terras indígenas. Ele foi acompanhado por Flávio Dino.

O decano do STF também votou para estabelecer um prazo de dez anos para o governo federal concluir todos os processos de demarcação pendentes.

"Passados mais de 35 anos da promulgação da Constituição Federal, parece-me que já transcorreu lapso suficiente para amadurecimento definitivo da questão, de modo que não há mais como remediar a solução desse problema, cabendo, dessa forma, ao Poder Executivo o devido equacionamento da matéria e finalização dos procedimentos demarcatórios em prazo razoável, porém peremptório", defendeu.

O julgamento no plenário virtual fica aberto até a próxima quinta-feira, 18, para os ministros juntarem os votos na plataforma online. Se houver pedido de vista (mais tempo de análise) ou de destaque (transferência do processo ao plenário presencial), a votação é interrompida.

A tese do marco temporal estabelece que povos indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

Em 2023, em uma decisão histórica, por 9 votos a 2, o STF derrubou a interpretação e definiu que o direito das comunidades a territórios que tradicionalmente ocupavam não depende de uma data fixa.

O tema voltou ao tribunal porque, logo em seguida, o Congresso aprovou um projeto de lei para restringir as demarcações com base no marco temporal. O presidente Lula vetou o texto, mas os vetos foram derrubados pelo Legislativo.

Em paralelo, o Senado provou um projeto de emenda à Constituição (PEC) no mesmo sentido. Com isso, os senadores buscam incluir o critério de demarcação na Constituição. O texto seguiu para análise da Câmara.

Em seu voto, Gilmar Mendes reafirmou a decisão do STF. O ministro afirmou que o tribunal "não pode se esquivar de sua missão constitucional" e, em um aceno ao Congresso, defendeu que a atuação da Corte não pode "ser considerada como afronta ao Poder Legislativo".

"A análise do Supremo Tribunal Federal, no exercício do controle de constitucionalidade, equivale à prevalência da Constituição sobre os poderes constituídos quando estes atuam em descompasso com os limites impostos pela própria Lei Maior e pelo papel contramajoritário das Cortes Constitucionais, no caso o direito natural à própria existência dos indígenas, na medida em que a imposição de determinado limite temporal distante no tempo equivale à vulneração de seu status protetivo constitucional", argumentou o ministro.

O decano ressaltou que a lei é desproporcional e gera insegurança jurídica ao impor um marco temporal de forma retroativa, atingindo comunidades que não dispõem de documentação formal de ocupação.

"Nossa sociedade não pode conviver com chagas abertas séculos atrás que ainda dependem de solução nos dias de hoje, demandando espírito público, republicano e humano de todos os cidadãos brasileiros (indígenas e não indígenas) e principalmente de todos os Poderes para compreender que precisamos escolher outras salvaguardas mínimas para conduzir o debate sobre o conflito no campo", diz outro trecho do voto.

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TRANSPORTE PÚBLICO

Prefeitura nega que esteja devendo Consórcio Guaicurus

O encontro, convocado para esclarecer a situação financeira entre o município e a concessionária do transporte coletivo, ocorreu sem a presença da prefeita Adriane Lopes

15/12/2025 12h30

Segundo as informações apresentadas, todos os repasses previstos em lei vêm sendo realizados dentro do prazo

Segundo as informações apresentadas, todos os repasses previstos em lei vêm sendo realizados dentro do prazo FOTO: Divulgação

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Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (15), no plenarinho da Prefeitura de Campo Grande, representantes da administração municipal afirmaram que o Executivo não possui qualquer dívida com o Consórcio Guaicurus. 

O encontro, convocado para esclarecer a situação financeira entre o município e a concessionária do transporte coletivo, ocorreu sem a presença da prefeita Adriane Lopes, que delegou a fala a integrantes de sua equipe.

A coletiva também foi marcada por restrições à imprensa, equipes de diversos veículos, entre eles o Correio do Estado, foram barradas de acompanhar o pronunciamento logo ao chegar no local. 

Apesar disso, a reportagem teve acesso a áudios da entrevista, nos quais aparecem as declarações de Otávio Figueiró, diretor-executivo da Agereg; Ulysses Rocha, chefe de gabinete da Prefeitura; e Cecília Saad Cruz Rizkallah, procuradora-geral do Município, que reforçaram a versão oficial de que não há débitos pendentes com o consórcio.

Segundo as informações apresentadas, todos os repasses previstos em lei vêm sendo realizados dentro do prazo e, em alguns casos, de forma antecipada. De acordo com Figueiró, apenas em 2025 o município transferiu mais de R$ 35 milhões ao consórcio, somando subsídios, vale-transporte e pagamentos de gratuidades. 

“Um contrato que hoje tem 197 ônibus com a idade acima da média que não deveriam estar circulando na cidade de Campo Grande, inclusive já tem duas multas preparadas pela agência de regulação. A agência de regulação aplicou uma multa de R$ 12 milhões e eles, no outro dia, contrataram o seguro. O que comprova que não é somente a falta de dinheiro”, afirmou.

Durante a coletiva, os representantes do município ressaltaram que, na semana passada, a prefeita Adriane Lopes autorizou a antecipação de cerca de R$ 3 milhões referentes a subsídios e valores que só venceriam ao longo do mês de dezembro. A medida teve como objetivo garantir fluxo de caixa ao consórcio para o pagamento dos salários dos trabalhadores e impedir a paralisação do serviço.

“Esse pagamento ainda não estava vencido e foi antecipado dentro do limite legal”, disse o diretor-executivo. Conforme a explicação apresentada, o valor máximo permitido por lei para repasses neste período, de aproximadamente R$ 19,5 milhões, já foi integralmente transferido ao consórcio, não havendo pendências financeiras por parte do município.

A administração municipal também destacou que a paralisação ocorreu apesar de decisão judicial que estabelece regras para greves em serviços essenciais. A procuradora-geral do Município explicou que há determinação para manutenção mínima de 70% da frota em circulação, com reforço nos horários de pico, o que não teria sido cumprido. “A paralisação total caracteriza abusividade”, afirmou.

Diante do descumprimento, a Agência de Regulação (Agereg) notificou o consórcio e iniciou os trâmites para aplicação de multa. Segundo Figueiró, a penalidade já estava em fase de formalização e deveria ser entregue ainda nesta segunda-feira. A Procuradoria-Geral do Município também informou que atua no processo judicial e acompanha audiência marcada para esta terça-feira (16).

Questionados sobre um possível rompimento contratual, os representantes do Executivo afirmaram que a medida exige cautela e não pode ser adotada de forma imediata. Cecília e Figueiró explicaram que há etapas administrativas e jurídicas a serem cumpridas, incluindo notificações, prazos de defesa e análise técnica, além da necessidade de garantir a continuidade do serviço.

Por fim, a Prefeitura reiterou que a prioridade é restabelecer o transporte coletivo. “O município cumpriu suas obrigações financeiras. O consórcio, como empresa privada regulada, também precisa cumprir com as suas responsabilidades perante a população”, declararam.

Segundo dados apresentados, a paralisação afetou cerca de 110 mil usuários do sistema e aproximadamente mil trabalhadores do transporte coletivo.

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