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Professores aprovados em concurso são nomeados na Capital

Professores aprovados em concurso são nomeados na Capital

Gabriel Maymone

16/01/2014 - 16h30
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Depois de muita luta e protestos, 277 professores aprovados em concurso público realizado em 2009 pela prefeitura de Campo Grande foram nomeados.

Porém, ainda restam 252 candidatos aprovados que aguardam a nomeação. O prazo para a chamada vence daqui nove dias, 25 de janeiro. O prefeito já foi notificado sobre uma ação no MPE que pede a prorrogação do prazo.

A nomeação está publicada na edição de hoje do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande).

Confira a relação dos nomeados:

CARGO: Prof. Anos Finais do Ens. Fund. 6º ao 9º - Ciências  
Candidato Classificação
FERNANDA QUINTAS MARTINS
GISAINE DE ANDRADE AMADOR
VIVIANE CALAZANS RIBAS
SABRINA GUIMARAES GOMES 10º
JOSE FLAVIO RODRIGUES SIQUEIRA 11º
VIVIANE BENTO DA SILVA 12º
FABIO DE JESUS AZEVEDO 16º
JOSE AMARILDO AVANCI JUNIOR 17º
MARCIA CRISTINA CORREA CHAGAS 18º
MARIANA COELHO MIRAULT PINTO 20º
ELIO DE OLIVEIRA ROCHA JUNIOR 21º
MARIUCIY MENEZES DE ARRUDA GOMES 22º
GISLAINE DELFINO DA SILVA 23º
MARLON CEZAR COMINETTI 24º
JULIANA JESUS DE MOURA 25º
KELY ADRIANE BRANDAO PEREIRA 29º
PATRICIA APARECIDA LEITE DA FONSECA 30º
IDALINA MAURA MACHADO 31º
ROSIANE DE MORAIS 32º
CRISTIANO FIGUEIREDO DOS SANTOS 33º
JAQUELINE CABRAL VILAS BOAS 34º
SANDRA REGINA FURTADO PEDRIALI 37º
DEISE NEVES DE ALMEIDA 38º
DEBORA ROJAS DE FIGUEIREDO 39º
GILVANIA JARDIM DA SILVA 40º
JAQUELINE SMOLARI CARDOSO 41º
JOSINEI VIEIRA MACHADO 44º
LUCIANA RODRIGUES DE OLIVEIRA 48º
VAGNER CLEBER DE ALMEIDA 51º
ELAINE CRISTINE ROCHA CRISTAL 53º
FRANCINE DOS SANTOS TADANO PAIS 54º
FRANCISCA APARECIDA RODRIGUES LIMA ROQUE 55º
CASSIA ROGERIA MENDES CATHCART MATTOS 56º
VIVIANE REGINA DE MIRANDA 57º
INGRID IEDA FERNANDO DE SOUZA 59º
LAURA CAROLINE HELD 60º
KARINA FRANCO FRENHAM 61º
LUZIA LINALDI LABANHARE 64º
LUCIA DOS SANTOS VATER 65º
GLAUCE ELEZUI DE OLIVEIRA BRUM 66º
TATYANE DO SOCORRO SOARES BRASIL 67º
ELMA DE OLIVEIRA SOUZA ROCHA 69º
KATIA CILENE ALVES 70º
ANA PAULA PONTES 72º
DIONE GONCALVES LONGO DE OLIVEIRA 73º
NEILA ANDRADE TOSTES LOPEZ DOS SANTOS 74º
CLAUDIA MARA DE SA 75º
SONIA DE FATIMA GUALBERTO FERREIRA 76º
GLAUCIA COSTA CORREA DA SILVA 77º
EVELYNE FELIX DA CUNHA 78º
NATHALIA SCHERER ALENCAR 79º
FLAVIA MACIEL CONCEICAO 80º
EMANUEL HUMBERTO DA SILVA COSTA 81º
LEILA ALI KASSAB 82º
LILIAN SILVA FONSECA 83º
HELENA BORGES MARTINS 85º
MARIANA CRISTINA PEREIRA 86º
RITA DE CASSIA VILELA CAMPOS 90º
LUANA DE SOUZA COSTA FRANCO 92º
GLADIS ADRIANE VITORINO VARGAS BUENO 94º
ALINE DE OLIVEIRA PEREIRA 95º
RENILEIDE FERREIRA LIMA 96º
FRANCIELA ANDREIA LEDUINO 97º
SHIRLEY RODRIGUES COSTA 98º
MICHELE FRANCA DE ALMEIDA 100º
NEUZA PAULINO DUARTE 101º
MARRIELEN APARECIDA BENITES CAITANO 102º
ANDRE LUIS FRASNELLI TINOCO 103º
FREDERICO CAMPOS FERNANDINO 104º
LARISSA RODRIGUES FABRIS 105º
JULIANO NERES FERNANDES 107º
KONNEY OLIVEIRA VIEIRA 109º
CRISTIANE DA SILVA CAMPOS ARRUDA 111º
TANIA DALAS CINTRA 112º
ANGELITA DE MELLO MONTAŃO 113º
THIAGO VELOZO LEAL 114º
ALINE CECILIA BAGNOL 115º
ELOISA NUNES FONSECA DE MELLO 116º
ENELISE GARCIA VILHENA 117º
DAYANE ARAUJO CARANGE 118º
ADAYANI ROBERTA LAQUANETTI 120º
CASSIA BARBOSA DIAS 121º
DANIELA ITO GORSKI 122º
LEONARDO HENRIQUE GARCIA MARTINS ANDRADE 123º
RODRIGO PARREIRA DE OLIVEIRA MELO 125º
MEDLLIN FRANCO DE MOURA 126º
JULIO CESAR GONCALES DA SILVA 127º
ERIKA DE REZENDE 128º
MICHELLE ALEXANDRE 129º
ANTONIO CASSIO GONCALVES DOS SANTOS 130º
ROSAURA PEDROSA DA SILVA 131º
JAQUELINE GONCALVES LARREA FIGUEREDO 133º
EDINA LEITE MORAES 136º
CLAUDIA SALLES REGIS DE OLIVEIRA 137º
DAIANE DA ROCHA GENEROSO 138º
CLAUDINE GONCALVES DAROCHA 139º
ADRIANA GALVAO SABIONI RIBAS 140º
ELAINE CARNEIRO DA SILVA 141º
SUELEM DAVALOS GUIBU 142º
IARA CRISTINA DA SILVA RODRIGUES 143º
ANA PAULA DOMINGUES FERREIRA 144º
SONIA DA CONCEICAO 145º
THIAGO DA COSTA KOHAGURA 147º
RENATA GOMEZ DOS SANOTS MORENO 148º
LAZARA LIMA DE OLIVEIRA 149º
ERIKA COUTINHO TEIXEIRA 150º
HECTOR MARCELL GUERREIRO 151º
DOUGLAS ANTUNES FREITAS FERREIRA 152º
FHABIANNA SANTOS TELES 153º
ANDERSON CORREA BRANCO 154º
LILIAN RIBEIRO DA SILVA 156º
CINTIA BEZERRA POSSAS 157º
MARCIA DIAS LOPES ASCENCAO 158º
GLADSTONE HIPOLITO TAQUES 159º
PALOMA BORGES HERRADON 160º
MARCIA PEREIRA DOS SANTOS 161º
DANIELA FERNANDA ORNELLAS DE MOURA 162º
DULCILENE CARVALHO DUARTE MOREIRA 164º
LAIS GENOUD TRENTINI 166º
   
CARGO: Professor de Educação Infantil  
Candidato Classificação
DELMACI PEREIRA DE OLIVEIRA 637º
TATIANE FERREIRA RODRIGUES 638º
PAULA F SALDANHA TSCHINKEL 639º
CRISTIANE LOPES DE LIMA 640º
ORMINDA DE SOUZA GARCIA 641º
SONIA FARIAS DE MIRANDA 642º
DEMERLI RABELO PERALTA 644º
ADRIANA JUNG 645º
RENATA SILVANA COSTA 646º
NOELZA ANTONELA NASCIMENTO 647º
VERA LUCIA MARTINS BRANCO 648º
FERNANDA JULIANE DA SILVA 649º
MARIA NATALINA DE PAULA AMAD 650º
ANA CRISTINA BRITO MARTINS 651º
CLAUDIA ALVES DE LIMA 653º
EVELINE BRUM 654º
CLEUDIMARA CAROLINO DE ALBUQUERQUE 655º
ELAINE MENDONCA ESTADULHO CASTELO 656º
MADALENA TEREZA SALES MARTINS DE OLIVEIRA 658º
LIDIANE SOUZA CAVICHIOLI 659º
DELI DE MORAES BEZERRA GOMES 661º
VALDILENE TORRES DA SILVA 662º
LUCIANE DE JESUS GONCALVES 663º
ROSANGELA AQUINO RAMIRES 665º
CICERA MARIA VIANA 666º
SIMONE CRISTINA DE ARAUJO 667º
REGINA GONCALVES MONTEIRO 668º
ENIR SANTOS SOARES 669º
JOSIANE BRITO SILVA DA SILVEIRA 670º
KATIANE DO VALE BONEVENTI 671º
REBECA CALDAS CABRAL 672º
LUCELIA DE OLIVEIRA BILLO 673º
ADRIANA ALUCHNA MELGAREJO DE ANDRADE 674º
VILMA ZARATE PEREIRA GONCALVES 675º
EVA FERREIRA SANDIM 676º
MUNA MAHMUD MUHD GHARIB 677º
CICERA DONIZETH MARTINS PEREIRA 678º
SAMARA NATALI RAMOS DA CRUZ 679º
MARCIA REGINA ARGUELHO MOREIRA 680º
ELIZABETH FERREIRA DA SILVA 681º
ANA PAULA GUIMARAES DA SILVA 682º
SOLANGE DA SILVA HAAK GONZAGA 683º
MARCIA FERNANDES DE SOUZA 684º
MARCIA BEATRY PIRES DINIZ 685º
ALDIVINA SORRILHA ESPINDOLA 686º
INDIANARA RAISSE CHAVES 687º
DENISE CASSU DE MORAES 688º
ANTONIA DE FATIMA GOMES CAMPOS 689º
MARIA TEREZINHA ANTONIO MORISHIGUE 690º
AUREA CASTRO SCHNEIDER HETZEL 692º
SIMONE FERREIRA DIAS 693º
EZILDA DUARTE DE OLIVEIRA 694º
KERLLAN TERESA DE SOUZA REIS 695º
MARIA DO CARMO DA SILVA SOUZA DE OLIVEIRA 696º
   
Cargo: Prof. Anos Iniciais e Finais do Ens. Fund. 1º ao 9º - Ed. Física  
Candidato Classificação
JULIO CESAR FLORIANO DOS SANTOS 48º
WAGNER VANELI 49º
ELIZANGELA DO NASCIMENTO ORMUNDO 50º
DANIELY LOPES DA SILVA 51º
LEANDRO DE SOUZA LIMA 52º
LUIZ ALBERTO ADANIA 54º
EWALUCY DA SILVA ALTHOFF 56º
MIRELLA TROMBINI SALIBA 58º

PAIRA A DÚVIDA

No radar, volta do horário de verão é tida como improvável no curto prazo

Anteriormente adotada no mês de outubro de cada ano, medida seguia até fevereiro seguinte para reduzir pressão sobre o sistema elétrico

15/09/2024 18h00

Horário de verão foi extinto em 2019

Horário de verão foi extinto em 2019 Arquivo

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Mesmo que tenha entrado no radar, interlocutores do governo apontam - ao sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado -, que a possibilidade de volta do horário de verão é considerada improvável no curto prazo, já que o mecanismo requer um amplo planejamento prévio, inclusive com companhias aéreas.

Anteriormente adotada no mês de outubro de cada ano, até fevereiro do ano seguinte, o argumento central para um possível retorno do horário de verão é a possibilidade de redução da demanda no horário de pico e, consequentemente, a diminuição da pressão sobre o sistema elétrico, especialmente tendo em vista o cenário hidrológico desfavorável do momento, que tem levado ao acionamento de termelétricas, de custo mais elevado.

Porém, o governo já tem buscado adotar outras medidas para aumentar a confiabilidade do sistema, sem precisar imediatamente da volta do horário de verão, apontou uma fonte.

Do ponto de vista do planejamento e redução da demanda em horário de ponta, há um movimento em prol do avanço do programa Resposta da Demanda (RD) - quando grandes consumidores apresentam ofertas de redução de demanda em troca de uma remuneração. Ontem, a Aneel apresentou um novo desenho desse programa.

Fala de especialistas

O ex-diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) Luiz Carlos Ciocchi, que deixou a instituição em maio, comenta que todos os anos o Operador costuma realizar, a pedido do governo federal, estudos sobre os benefícios, do ponto de vista elétrico, de retomar o horário de verão, atualizando os dados de acordo com a situação de cada ano.

"Nos anos anteriores, o resultado sempre foi que, do ponto de vista energético, a diferença é pequena, não vale a pena [adotar o horário de verão]", diz.

Ele cita, porém, que outros benefícios devem ser levados em consideração, como maior estímulo ao turismo.

Procurado hoje para comentar sobre estudo atualizado sobre o tema, o ONS evitou responder e indicou questionar o Ministério de Minas e Energia.

Diante de reservatórios de hidrelétricas mais baixos e temperaturas mais elevadas, que estimulam maior consumo, o preço da energia tem acelerado, em especial no fim da tarde, entre 17h e 19h - justamente no período que seria influenciado pela mudança no relógio.

Na semana passada, por exemplo, o preço spot horário da energia - tecnicamente conhecido como Preço de liquidação das diferenças (PLD) - chegou a bater os R$ 712 por megawatt-hora (MWh), às 18 horas.

Para Ciocchi, a adoção do mecanismo somente alteraria o horário do preço-teto diário, sem efetivamente provocar benefício substancial de redução de custos, porque não haveria mudança significativa na demanda de ponta.

Ele explica que o preço sobe no fim do dia justamente quando a geração solar diminui, exigindo maior produção de energia - basicamente hidrelétricas e termelétricas.

"Todos os dias, quando o sol se põe, vemos uma rampa de 20 a 25 gigawatts para cobrir; o sol se põe na hora que ele tem que se pôr, se você chama aquela hora de 5, 6 ou 7 horas da noite, pouco importa, a rampa é a mesma."

Na visão do sócio da CBIE Advisory Bruno Pascon, a retomada do horário de verão traria "alguma ajuda", mas nada significativo.

Ele lembra que a razão original do mecanismo era deslocar o pico de consumo de energia, que se dava quando as pessoas voltavam para casa e utilizavam chuveiros elétricos no início da noite. Atualmente o pico ocorre entre 14h30 e 15h30, devido ao uso de ar condicionado.

"Com essa dinâmica, o efeito do horário de verão é muito pontual", diz Ele cita que em 2018,último ano de vigência do mecanismo, o efeito de economia de energia foi de somente 0,4%.

Para o ex-diretor da Aneel Edvaldo Santana, o horário de verão jamais deveria ter sido cancelado. "Diante da situação atual, de escassez de recursos hídricos, que limita a geração de energia exatamente na hora da demanda máxima, que é entre o fim da tarde e o início da noite, o horário de verão seria positivo. Não é nada excepcional, mas ajuda" argumenta.

Já o ex-diretor-geral do ONS Luiz Eduardo Barata avalia que a política do horário de verão é positiva, pois reduz a geração de termelétricas. Na direção do ONS à época em que o governo acabou com a medida, ele ressalta que foi contra o fim do adiantamento dos relógios e considera que a decisão de voltar "é política e não técnica".

"Eu não acredito que a mudança no clima [favorável para os reservatórios] vai ocorrer de forma abrupta, a nossa expectativa é contar com temperaturas altas por mais tempo", diz, em relação às propostas para a confiabilidade do sistema elétrico, incluindo o horário de versão.

Por sua vez, o presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica, Alexei Macorin, lembra que o País tem aumentado a inserção de fontes intermitentes (solar e eólica) - em que a curva de demanda não acompanha a curva de geração.

Ele também defende o horário de verão como alternativa viável para aliviar o sistema, no horário de pico de demanda.

 

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JARDIM IMÁ

Falta de iluminação pública em avenida da Capital vira alvo do Ministério Público

Reclamações ocorrem desde 2022 e moradores relatam que escuridão gera insegurança, além de pagarem taxa de iluminação mesmo sem contar com o serviço na rua

15/09/2024 17h29

Parte da Avenida Ulisses Serra não tem nem postes de iluminação, no Jardim Imá

Parte da Avenida Ulisses Serra não tem nem postes de iluminação, no Jardim Imá Reprodução / Google Street View

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou procedimento administrativo para acompanhar a adoção de políticas públicas por parte do município de Campo Grande para a prestação de serviço público de iluminação pública na Avenida Ulisses Serra, no bairro Jardim Imá.

A falta de iluminação pública na região é alvo de reclamação dos moradores há alguns anos, já havendo duas notícias de fato registradas no órgão ministerial, relatando insegurança e possível irregularidade, pois há cobrança da taxa de iluminação, mesmo sem o efetivo serviço.

A reiteração do teor das reclamações motivou a abertura do novo procedimento administrativo, que está disponível no Diário Oficial do MPMS de segunda-feira (16), 

Segundo o órgão, há a necessidade de políticas públicas referentes à iluminação pública na rua Ulisses Serra, que se situa em bairro localizado nas proximidades do aeroporto da Capital, além de ser conveniente acompanhar a implementação das mesmas.

Denúncias

Em 2022, foram registradas duas reclamações junto à Prefeitura de Campo Grande e, sem sucesso, também na ouvidoria do Ministério Público Estadual com a mesma reclamação e denunciou uma possível irregularidade na prestação do serviço, pois os moradores pagam a taxa de Contribuição de Serviço de Iluminação Pública (Cosip), mesmo não havendo postes na rua.

Uma moradora relatou que a rua Ulisses Serra é de pista dupla, separadas por canteiro central e árvores muito altas que, durante o dia, proporcionam grande cobertura e sombras, enquanto na parte da noite acabam por deixar a via ainda mais "sombria".

Isto porque não há iluminação pública e a rua fica no escuro, causando medo nos moradores e pessoas que passam pelo local, pois, ainda segundo a denúncia, ocorrem muitos roubos e furtos na região.

"Além disso, instalado na via pública encontra-se um estabelecimento de reciclagem, o qual é muito frequentado por andarilhos que coletam resíduos e despacham no local, de modo que se faz imprescindível a instalação de iluminação para fins de resguardar a segurança pública dos residentes locais", diz ainda a reclamação.

Em primeira análise, de 2022, o Ministério Público deliberou pelo arquivamento do procedimento.

Na ocasião, o promotor citou que outros procedimentos já tramitaram na Promotoria de Justiça com o mesmo objeto e a então Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação esclareceu que a necessidade do serviço de iluminação pública é determinada pelo adensamento populacional da localidade.

Com relação ao pagamento da Cosip mesmo sem contar o serviço na rua de suas casas, foi considerado que não há lesão aos consumidores, pois a legislação que permite a cobrança para o custerio foi julgada constitucional pelo Tribunal de Justiça.

"A contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública não confere ao sujeito passivo da relação tributária a garantia e o direito de contar, imediata e diretamente, com iluminação pública especificamente na rua de sua casa. Tem de haver, isso sim, iluminação pública na cidade onde o sujeito passivo da relação reside. E não há dúvida, por ser público e notório, que Campo Grande dispõe de iluminação pública", disse o promotor, na ocasião.

"Sem maiores delongas, a verdade é que no município e no Jardim Imá há iluminação pública, havendo ausência desse serviço apenas em alguns pontos do referido bairro, o que se mostra insuficiente, dada a natureza da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, para acusar lesão a direito", acrescentou, afirmando que o fato não configura lesão aos direitos dos consumidores.

Desta forma, a notícia de fato foi arquivada.

Outra denúncia, do mesmo teor, foi feita em 2023, na ouvidoria do MPMS, onde a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) foi oficiada para adotar medidas visando solucionar a demanda.

Segundo a moradora, equipe chegou a ir até o local para supostamente realizar a instalação, mas como não há postes, informaram que seria feito um comunicado para a concessionária de energia elétrica, a Energisa, mas não houve mais retorno 

Assim, a mesma moradora realizou nova denúncia que motivou a abertura do novo procedimento.

 

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