Cidades

Assembleia

Professores da UFMS ameaçam greve sanitária e discutem sobre volta às aulas

Assembleia geral nesta quarta-feira (3), discute sobre volta às aulas e possibilidade de greve

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Professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ameaçam greve sanitária e convocam Assembleia na tarde desta quarta-feira (3). A reunião vai discutir a possibilidade da greve, além da volta às aulas e aprovação de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial.

A Assembleia foi convocada pela ADUFMS (Associação dos Docentes da UFMS) e de acordo com o presidente Marco Aurélio Stefanes, ele o único caminho é fortalecer a luta sindical e buscar esclarecer o máximo possível as informações para toda a classe.  

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“Há muitos anos não enfrentamos um contexto tão grave e nefasto que se coloca para os professores e professoras da rede de ensino superior público. Não apenas no atuar do magistério, nos obstáculos absurdos para realizar nosso trabalho, mas também agora com o fato da imposição de colocarmos nossas vidas, de nossas famílias e alunos em risco, com o retorno às aulas presenciais contra todas as evidências científicas", afirmou em nota.  

Os professores irão discutir sobre o retorno às aulas presenciais mesmo sem vacinação de professores, técnicos e alunos, aprovação iminente da PEC Emergencial (186/2019) que prevê a redução em até 25% de salários e jornadas de trabalho dos servidores.

Além da chamada Reforma Administrativa (PEC 32/2020) que amplia a possibilidade de demissões por desempenho dos servidores na ativa. "Por critérios não-objetivos, inclusive de origem política; acaba com a estabilidade no emprego para futuros servidores; limita drasticamente a pesquisa científica e projetos de extensão, aumentando a carga de aulas já sobrecarregada; reduz as contratações para quais é exigido concurso público, ou seja, abre caminho para o famoso cabide de empregos, funcionários no “cabresto”, à mercê dos feitos e malfeitos do político que os empossar", descreve a Associação.

"Para os professores, representa o fim da liberdade de pensamento e uma alta possibilidade de aumento da perseguição política e ideológica, como já vem acontecendo pelas universidades do país", conclui.  

Ensino híbrido

Na última quinta-feira (25), a UFMS confirmou o ensino híbrido até o fim deste ano letivo para cursos de graduação e pós-graduação. Esta modalidade consiste em aulas presenciais e virtuais.

Aulas teóricas serão 100% ministradas à distância, enquanto aulas práticas estão permitidas de forma presencial, de acordo com protocolos de biossegurança e características dos cursos.

Projetos de ensino, pesquisa e extensão, inovação e empreendedorismo também poderão ser executados no modo presencial. 

De acordo com a universidade, autoridades estão em reunião com todas as 25 unidades (câmpus, faculdades, institutos e escolas) já nesta semana para discutir a respeito das atividades híbridas. 

As aulas começam em 15 de março.

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UFMS

A UFMS possui 111 cursos em todos os seus 10 câmpus. A sede da instituição é na Cidade Universitária, localizada em Campo Grande.

Aquidauana, Corumbá, Chapadão do Sul, Três Lagoas, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba e Ponta Porã são as cidades do interior que também abrigam polos da universidade.

Cidades

Fies: MEC define número de vagas para 2025; saiba quantas vão ser

De acordo com o texto da medida, serão necessários R$ 600 milhões para as vagas previstas para os primeiros seis meses do ano

02/01/2025 21h00

Divulgação: GOV

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O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quinta-feira, 2, que vai ofertar 112.168 novas vagas para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2025. Serão 67.301 vagas no primeiro semestre e outras 44.867 no segundo.

A resolução foi publicada na edição de 31 de dezembro do Diário Oficial e está condicionada ao aporte de R$ 774,4 milhões no Fundo Garantidor do Fies, provenientes do orçamento do MEC. De acordo com o texto da medida, serão necessários R$ 600 milhões para as vagas previstas para os primeiros seis meses do ano e R$ 174,4 milhões para as do período seguinte.

A resolução também antecipa a oferta do mesmo número de vagas em 2026 e 2027, conforme previsto no Plano Trienal do Fies.

"O Fies é uma ferramenta transformadora, que promove inclusão educacional e abre portas para o futuro de milhares de jovens", disse a presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba, em comunicado.

Financiamento

O Fies é um programa do MEC. O objetivo é conceder financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições privadas com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

A escala de financiamento varia conforme a renda familiar do candidato e, desde 2024, há a modalidade Fies Social, que reserva 50% das vagas a inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

De acordo com o MEC, a nova modalidade permite financiamento de até 100% dos encargos educacionais e prevê cotas para pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. No primeiro semestre de 2024, 39.419 estudantes migraram do Fies para o Fies Social.

Para solicitar o financiamento, é preciso ter participado do Enem (a partir de 2010), com média igual ou maior do que 450 pontos e não zerar a redação.

*Estadão Conteúdo

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Tragédia

Professora campo-grandense e marido morrem em acidente na BR-251 em Minas Gerais

O casal seguia viagem de motocicleta quando uma caminhonete invadiu a pista e os atingiu na conhecida como "rodovia da morte"

02/01/2025 19h45

Reprodução Redes Sociais

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Kelly Fernandes Romeiro e o marido, Lutierri Silva de Lima, morreram nesta quarta-feira (1º) após a moto em que seguiam viagem ser atingida por uma caminhonete na BR-251, em Salinas, região norte de Minas Gerais.

Segundo apuração do site Por Dentro de Minas junto à Polícia Rodoviária Federal (PRF), o casal seguia viagem quando, na altura do quilômetro 319, a caminhonete invadiu a pista contrária e os atingiu.

Com a força do impacto, os ocupantes da moto foram arremessados na via. Lutierri morreu no local, enquanto Kelly Fernandes chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A professora, conforme informado pela PRF, estava com hemorragia na região do fêmur e reclamava de dor abdominal. Ela foi socorrida, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu a caminho do hospital.

Peritos estiveram no local do acidente para verificar a dinâmica do ocorrido. O estado de saúde do motorista da caminhonete não foi divulgado.

Divulgação PRF

Campo-grandense

Natural de Campo Grande, Kelly era formada pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Nas redes sociais, uma professora que a orientou lamentou o ocorrido com o casal.

Já o esposo, Lutierri, era natural de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul.

Interior de MS

A família residiu em Chapadão do Sul, onde teve uma empresa antes de se mudar para o estado de Goiás. No município, Kelly lecionou na Escola Carlos Drummond de Andrade. Uma colega de profissão deixou uma mensagem na rede social Facebook lamentando a morte da amiga:

"Kelly Fernandes Romeiro, grata por cada momento que passamos juntas. Você sempre foi educada e amigável. Me lembro do seu primeiro dia na Escola Carlos Drummond de Andrade. Foi bom ter te conhecido, uma profissional que era transparente e amiga. Descanse em paz. Que Deus conforte seus familiares."

A família atualmente residia em Chapadão do Céu (GO) e deixa uma filha.

“Rodovia da Morte”

A BR-251, conforme apurado pelo Correio do Estado, é conhecida como "Rodovia da Morte". Projetada na década de 1970, a rodovia possui aproximadamente 1.600 km e liga o estado da Bahia a Mato Grosso.

O ponto indicado como mais crítico é justamente o trecho onde o casal se acidentou, que faz a ligação entre Montes Claros e Salinas - ambos municípios de Minas Gerais.

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