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Projeto Posse Responsável incentiva a castração de animais domésticos

Projeto Posse Responsável incentiva a castração de animais domésticos

Redação

07/08/2008 - 19h00
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Para evitar a proliferação de doenças transmissíveis de animais ao homem (zoonoses), voluntários do curso de veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul realizam, uma vez por semana, o trabalho preventivo de castração de animais domésticos como cães e gatos. O professor e médico veterinário, André Luis Soares da Fonseca, (coordenador do projeto Posse Responsável), explica que a castração reduz significativamente a eutanásia de animais indesejáveis, a proliferação de doenças e ainda permite o controle populacional de cães e gatos.  Antes da cirurgia os animais recebem anestesia geral. ?Quanto mais novo o animal, mais rápida a cirurgia e o tempo de recuperação?, explica o professor André Luis.  A retirada dos órgãos reprodutores pode ser feita a partir de quatro meses. Na fêmea são retirados o útero e ovário e no macho são excluídos os testículos.

 

Em trinta minutos o macho está pronto para voltar para casa, no caso das fêmeas a cirurgia demora pouco mais de uma hora. Apesar de o trabalho ser voluntário, os proprietários dos animais precisam contribuir com o pagamento da anestesia, são R$ 10 para animais com até 10 kg e R$ 20 para animais acima deste peso. De setembro de 2007 a julho deste ano, já foram realizadas700 castrações no Laboratório de Imunologia  da UFMS.  Antes de levar o animal até a universidade é preciso fazer o cadastro via e-mail.  O proprietário receberá as orientações para preparar o animal e os cuidados posteriores. O telefone do laboratório de Imunologia da UFMS é o 3345.7388.

Mais alta do ano

Campo Grande registra recorde de temperatura com 39,8ºC

A umidade do ar na Capital de Mato Grosso do Sul, chegou a 11%, ficando entre as cidades mais baixas do estado. O município de Três Lagoas, registrou uma umidade de 10% nesta terça-feira (24).

24/09/2024 16h15

Campo Grande registrou a temperatura mais alta do ano, com 39,8ºC, segundo dados do Inmet

Campo Grande registrou a temperatura mais alta do ano, com 39,8ºC, segundo dados do Inmet Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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A estação da primavera acabou de chegar, e Campo Grande registrou nesta terça-feira (24) a temperatura mais alta do ano, com 39,8ºC, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). A temperatura de hoje superou os 39,4ºC registrados em outubro do ano passado.

Em setembro de 2020, Campo Grande registrou 40,8ºC, estabelecendo novos recordes de temperatura, segundo dados do meteorologista da Uniderp, Natálio Abrahão.

Seguindo a mesma lógica, a Climatempo divulgou ontem (23) que a nova onda de calor que atinge em cheio o Centro-Oeste do país deve registrar, até quinta-feira (26), temperaturas acima de 39ºC em Campo Grande e 40ºC em cidades do interior do estado.

Devido a esses avisos meteorológicos, na tarde de ontem, Aquidauana foi o município mais quente do país, com 42,8ºC, seguido por Corumbá com 42,5ºC, Coxim com 42,5ºC e Nhumirim com 42,3ºC.

Além do sol escaldante, os sul-mato-grossenses enfrentam a baixa umidade do ar. O município de Três Lagoas registrou umidade abaixo de 10% nesta terça-feira (24), segundo dados do meteorologista da Uniderp, Natálio Abrahão.

Três Lagoas 10%
Paranaíba 10% 
Cassilândia 10% 
Campo Grande 11%
Aquidauana 13% 
Corumbá 14% 
Ponta Porã 15% 
Coxim 15% 
Ribas do Rio Pardo 16% 

A onda de calor deve persistir até quinta-feira (26). Preocupado com a saúde da população, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) alerta sobre o risco de incêndios florestais e problemas de saúde, com a umidade variando entre 12% e 20%. O tempo seco também pode causar ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz.

Nas próximas 48 horas, as temperaturas devem variar entre 5ºC e 10ºC acima da média em Mato Grosso do Sul.

 

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Apenas 32% das crianças e adolescentes tomaram a 2° dose da Qdenga em MS

É importante lembrar que o esquema vacinal requer um intervalo de três meses, e a população precisa ficar atenta à caderneta de vacinação para garantir a imunização completa

24/09/2024 15h30

Apenas 32% das crianças e adolescentes tomaram a 2° dose da Qdenga em MS

Apenas 32% das crianças e adolescentes tomaram a 2° dose da Qdenga em MS Marcelo Victor

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Dados divulgados pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) indicam que em Mato Grosso do Sul das 173 mil doses recebidas, apenas 66,7 mil primeiras doses foram aplicadas, e pouco mais de 21,5 mil pessoas retornaram para a segunda dose.

Como o público, em 2024, é composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, alerta para a necessidade de se vacinar. 

"Dentro da faixa etária indicada pelo laboratório para receber a vacina, selecionamos o intervalo com maior número de hospitalizações por dengue no Brasil. Contudo, esse público tem uma adesão menor, justamente por não ser uma idade que frequenta os serviços de saúde rotineiramente. Por isso, os pais e responsáveis precisam levar as crianças e adolescentes para se vacinar. É um ato de amor e de responsabilidade", destaca. 

É importante lembrar que o esquema vacinal requer um intervalo de três meses, e a população precisa ficar atenta à caderneta de vacinação para garantir a imunização completa.

Em âmbito nacional, o Brasil registra 2,2 milhões de primeiras doses de vacinas aplicadas contra a dengue. No entanto, há 636 mil registros de segundas doses. Os critérios para a definição dos municípios escolhidos para receber as doses da vacina foram definidos seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da OMS. 

"As vacinas serão direcionadas a regiões de saúde que incluam municípios de grande porte, com população residente de 100 mil habitantes ou mais, que apresentaram alta transmissão nos últimos dez anos, considerando também as taxas elevadas nos últimos meses".

Combate ao mosquito

De acordo com o Ministério da Saúde, embora o imunizante ajude a conter o avanço da doença, não é a ferramenta mais eficaz para seu combate, devido à capacidade de produção do laboratório fornecedor, que não é suficiente para atender à demanda do Brasil. 

Portanto, além das ações realizadas pelos agentes de saúde, a população também deve fazer sua parte:

  • Use de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão;
  • Remova recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
  • Vede reservatórios e caixas de água;
  • Desobstrua calhas, lajes e ralos;
  • Participe da fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo SUS.

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