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Na véspera da volta às aulas, maioria dos municípios do Estado está em bandeira vermelha

Classificação de grau de risco das cidades irá determinar quantos alunos serão permitidos por sala

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Na véspera da volta presencial das aulas da Rede Estadual de Ensino, a maioria dos municípios de Mato Grosso do Sul estão na bandeira vermelha, que representa grau de risco alto de contaminação da Covid-19.

Novo boletim do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) foi divulgado nesta terça-feira (27).

O mapa situacional, que geralmente é atualizado a cada 15 dias, foi adiantado em uma semana devido ao retorno das aulas.

Isto porque cada cidade deverá atender as limitações de ocupação das salas de aula de acordo com a bandeira em que o município está classificado.

"Excepcionalmente foi semanal por conta do casamento entre as atividades de educação, não poderíamos não ter bandeira e a educação começar com dados de 15 dias atrás", explicou o secretário de Governo, Eduardo Riedel.

Conforme o boletim, Mato Grosso do Sul tem 38 municípios em bandeira vermelha, 31 em bandeira laranja, que representa grau de risco médio, e 10 em amarelo, de grau tolerável.

Não há cidades no risco baixo nem no extremo, representado pelas bandeiras verde e cinza, respectivamente.

Na semana passada, havia 41 municípios na bandeira laranja, 32 em bandeira vermelha e seis na amarela.

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Conforme reforçou o secretário de Governo, Eduardo Riedel, as cidades que estão na bandeira cinza devem ter até com 30% dos estudantes em sala no retorno presencial.

Na bandeira vermelha, as escolas devem ter 50% dos alunos.  

Já na bandeira laranja, 70% dos alunos devem estar em sala de aula.  

A bandeira amarela sinaliza que as escolas podem colocar até 90% dos alunos.

As aulas 100% presenciais só votarão nas cidades com a bandeira verde, o grau baixo de contágio do coronavírus.

"A gente precisa tranquilizar pais e mães que foi tudo muito pensado. É fundamental para o nosso estado o retorno às aulas e é uma situação que cada município vai monitorar", explicou Riedel.

Com relação aos dados do boletim do Prosseguir, o boletim apresenta uma ligeira piora em relação ao anterior, quando a maioria das cidades estava no grau médio, enquanto agora está no vermelho.

No entanto, a diferença é pequena e indica uma estabilidade, mas os índices ainda preocupam.

É importante  reforçar que a pandemia não foi embora, se encontra presente e ainda de maneira estável", disse Riedel.

"A vacinação avança, mas ela está muito presente num momento de condição climática adversa, de muita doença respiratória presente nas pessoas também, então não podemos de maneira nenhuma relaxar", acrescentou.

Como grande parcela das cidades se enquadram nos riscos alto e médio, as recomendações é que se mantenham as medidas de biossegurança, como uso de máscara e distanciamento social.

Ainda segundo Riedel, as recomendações do toque de recolher permancem as mesmas para cada bandeira, sendo das 20h às 5h para cidades na bandeira cinza; das 21h às 5h para bandeira vermelha e das 22h às 5h para bandeiras amarela e laranja.

Campo Grande continua na bandeira vermelha, mas o toque de recolher vigente é das 23h às 5h, conforme decreto do prefeito Marcos Trad (PSD).

Classificação

Bandeira amarela - grau tolerável

  • Anaurilândia
  • Douradina
  • Glória de Dourados
  • Itaquiraí
  • Jateí
  • Novo Horizonte do Sul
  • Rochedo
  • Santa Rita do Pardo
  • Tacuru
  • Taquarussu

Bandeira laranja - grau médio

  • Alcinópolis
  • Angélica
  • Antônio João
  • Aral Moreira
  • Bataguassu
  • Caarapó
  • Camapuã
  • Caracol
  • Cassilândia
  • Chapadão do Sul
  • Deodápolis
  • Dois Irmãos do Buriti
  • Eldorado
  • Guia Lopes da Laguna
  • Inocência
  • Itaporã
  • Japorã
  • Jaraguari
  • Jardim
  • Juti
  • Ladário
  • Laguna Carapã
  • Nioaque
  • Nova Alvorada do Sul
  • Nova Andradina
  • Paranhos
  • Porto Murtinho
  • Rio Brilhante
  • Selvíria
  • Sete Quedas
  • Sonora

Bandeira vermelha - grau alto

  • Água Clara
  • Amambai
  • Anastácio
  • Aparecida do Taboado
  • Aquidauana
  • Bandeirantes
  • Batayporã
  • Bela Vista
  • Bodoquena
  • Bonito
  • Cassilândia
  • Campo Grande
  • Corguinho
  • Coronel Sapucaia
  • Corumbá
  • Costa Rica
  • Coxim
  • Dourados
  • Fátima do Sul
  • Figueirão
  • Iguatemi
  • Ivinhema
  • Maracaju
  • Miranda
  • Mundo Novo
  • Naviraí
  • Paraíso das Águas
  • Paranaíba
  • Pedro Gomes
  • Ponta Porã
  • Ribas do Rio Pardo
  • Rio Negro
  • Rio Verde de Mato Grosso
  • São Gabriel do Oeste
  • Sidrolândia
  • Terenos
  • Três Lagoas
  • Vicentina

Indicadores

Para gerar a classificação, são avaliados seis indicadores, cada um com um peso, que gera uma média para classificar a cidade.

São avaliados:

  • Taxa de rastreio e monitoramento de contatos de casos confirmados e suspeitos de Covid-19;
  • Variação da incidência de casos SRAG com confirmação ou suspeita de Covid-19;
  • Variação da incidência de novos óbitos por SRAG com suspeita ou confirmação de Covid-19;
  • Variação a incidência de casos de SRAG na população indígena;
  • Ocupação de leitos de UTI SRAG/Covid-19;
  • Eficiência na aplicação de doses do programa de vacinação da campanha contra a Covid-19.

A avaliação dos indicadores é realizada para elaboração de relatórios a serem submetidos à validação do Comitê Gestor do Prosseguir e para gerar a classificação de risco por cores de bandeiras.

Através dessa classificação, são estabelecidas recomendações para municípios referentes ao ritmo de funcionamento das atividades socioeconômicas.

Greve Geral

Assembleia Geral define se professores da UFMS irão aderir à greve

Com 60% de docentes favoráveis, nesta terça-feira (21) Assembleia Geral irá decidir por meio de votação acerca da paralisação

22/04/2024 17h15

A seção convidou docentes filiados e não filiados ao sindicato, técnicos e estudantes para participar do evento que ocorre a partir das 8h, nas quatro unidades da UFMS Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Assembleia Geral convocada pelo sindicado dos professores (ADUFMS) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), definirá na manhã desta terça-feira (23), os caminhos com relação à greve dos profissionais da categoria.

A seção convidou docentes filiados e não filiados ao sindicato, técnicos e estudantes para participar do evento que ocorre a partir das 8h, nas quatro unidades da UFMS. Cada uma delas terá sua assembleia, levando em consideração pontos específicos conforme a demanda de cada campi. 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado no dia 9 de abril, ficou definido pela manutenção do Estado de Greve, isto é, a paralisação dos profissionais da educação pode ocorrer a qualquer momento.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que iniciou a paralisação no dia 15 de abril,  52 universidades, 79 institutos federais (IFs) aderiram ao movimento em todo país.

A presidente da ADUFMS,  a professora  Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, explicou que os educadores estão pleiteando pelo reajuste salarial de 22% dividido em três parcelas (2024, 2025 e 2026). 

São cerca de 1.500 docentes na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, fora os aposentados.

"Temos uma carreira que não tem um percentual específico entre uma e outra, mas quando se trata do início de carreira do docente, ou um piso na educação superior isto representaria em torno de R$4.900,00, para um doutor em dedicação exclusiva, ou seja, não pode trabalhar em outro lugar", explicou Mariuza Aparecida.

Servidores técnicos-administrativos

O Ministério da Gestão e da Inovação esteve reunido com lideranças sindicais, na sexta-feira (19), e propôs o reajuste de 9% para os servidores técnicos-administrativos. Em Mato Grosso do Sul são 1.700 integrantes da categoria que estão em greve desde o dia 14 de março. 

A proposta de reajuste indicada foi de 9% para 2025 e 3,5 para 2026, deixando o ano de 2024 fora da rodada de negociações.

Algumas das demandas relacionadas ao plano de reestruturação de carreira foram acolhidas pelos representantes da pasta.

Além disso, ofereceram aumento nos benefícios que incluem:

  • Auxílio Alimentação;
  • Auxílio-creche
  • Auxílio-saúde

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sista-MS), está pleiteando o reajuste de 10,5% referente a 2024, e o mesmo valor referente aos dois anos seguintes. 

IFMS 


Além dos técnicos administrativos e professores da UFMS que representam (60%) favoráveis a adesão da greve, os profissionais do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e os servidores técnicos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) aderiram à greve. 

 

Os campi da IFMS paralisados pela greve dos professores e servidores técnicos são:

  • Campo Grande
  • Corumbá
  • Coxim
  • Dourados
  • Jardim
  • Naviraí
  • Nova Andradina
  • Ponta Porã
  • Três Lagoas

"Continuamos com os campus paralisados, ainda mais que o governo deu uma resposta insatisfatória na sexta. Na próxima quinta-feira nós vamos organizar a nossa assembleia. A expectativa, a grande expectativa, é que a contraproposta do governo seja rejeitada. Porque afinal de contas praticamente não atendeu em nada. Principalmente as reivindicações dos técnicos administrativos", explicou presidente do SINASEFE-MS e técnico administrativo Tiago Thomaz de Assis.

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Cidades

Prefeitura autoriza início da instalação de padrões de energia elétrica para comunidade Mandela

Moradoras do Mandela relembram transtornos causados pela falta de energia no local

22/04/2024 16h24

Divulgação: Prefeitura de Campo Grande

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A Prefeitura de Campo Grande autorizou o início da instalação dos primeiros padrões de energia elétrica para os moradores da comunidade Mandela, na área situada no Jardim Talismã. A ação, concretizada com o apoio da concessionária Energisa, proporciona acesso à eletricidade regular para os moradores e também os insere na Tarifa Social, medida que visa aliviar o ônus financeiro das famílias de baixa renda.

“Agora vou ter energia sem medo de queimar minhas coisas. Lá na comunidade os aparelhos queimavam direto devido à instabilidade. Já perdi a conta de quantas TVs dessas de tubo tive que jogar fora, e nem me animava de comprar uma nova com medo de perder também. Chuveiro quente e secador a gente não podia nem pensar em ter porque podia pegar fogo”, disse a auxiliar de serviços gerais, Marlene Salazar de Lima, de 50 anos, que não vê a hora de se mudar para o local.

“Moro sozinha, tenho problemas de saúde e quando preciso meu filho fica comigo. Ter essa casa vai me dar segurança de ter um lar para descansar, é a minha garantia. Antes daqui eu sempre morei de aluguel, sempre tentei conseguir uma casinha. Agora quero reconstruir tudo o que perdi no incêndio”, contou emocionada.

A camareira, Andréia Rolon Argilar, de 46 anos, compartilha uma experiência semelhante. Ela relatou os desafios enfrentados devido à falta de energia, uma ocorrência frequente na comunidade por conta do grande número de pessoas compartilhando da mesma conexão elétrica, o que diariamente resultava na queda de energia.

“Quando começou a me dar muito problema, eu me endividei para comprar fio e fiz uma ligação sozinha para o meu barraco. Às vezes a gente dormia sem luz e era bem ruim sem ventilador por conta dos pernilongos, mas agora com a luz regular em casa será ótimo. Prefiro pagar e ter meus direitos, quando faltar, ter para quem ligar e reclamar, é uma garantia, uma vitória para todo mundo”, disse Andréia.

Andamento das obras

Na área do Jardim Talismã, o processo de fundação já foi concluído, abrangendo escavações, posicionamento de armações de aço e nivelamento das estruturas residenciais.

Até o momento, dez unidades foram totalmente cobertas, enquanto outras 20 encontram-se em estágio avançado de alvenaria, com esquadrias e rebocos já finalizados; as restantes estão em fase de construção do baldrame e contrapiso. Além disso, as portas e janelas já instaladas estão sendo pintadas.

“Estamos muito satisfeitos em ver que as obras seguem a todo vapor, dentro do cronograma estabelecido. Nosso compromisso é garantir que as famílias sejam atendidas dignamente e que tenham a oportunidade de realizar o sonho de todo brasileiro: ter um CEP, uma casa para chamar de sua. Estamos trabalhando incansavelmente para que isso se torne realidade, assegurando que cada família tenha seus direitos reservados e desfrute de um lar seguro e confortável”, afirmou o diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha), Claudio Marques.

Relembre

No dia 16 de novembro, um incêndio de grandes proporções destruiu cerca de 80 barracos na Favela do Mandela, fazendo com que 187 famílias perdessem seus lares e itens básicos nas chamas.

Poucos dias após o ocorrido, a Prefeitura garantiu que as famílias seriam realocadas para outras áreas da Capital, são elas:

  • José Tavares - 38 lotes
  • Loteamento Iguatemi I - 38 lotes
  • Loteamento Iguatemi II - 30 lotes
  • Talismã - 32 lotes

Os moradores não poderiam reconstruir as moradias no mesmo local onde é a Comunidade do Mandela por se tratar de uma Área de Proteção Ambiental (APP).

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