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PSB deve confirmar aliança com o PT em MS

PSB deve confirmar aliança com o PT em MS

Redação

29/04/2010 - 06h39
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Clodoaldo Silva, de Brasília
Fernanda Brigatti, de Campo Grande

O PSB deve confirmar nos próximos dias aliança com o PT em Mato Grosso do Sul. O ex-governador José Orcírio dos Santos (PT), pré-candidato à sucessão estadual, esteve ontem em Brasília para acertar a parceria política com o senador Renato Casagrande, secretário-geral da Executiva Nacional do PSB.
A reunião ocorreu um dia após o PSB decidir que Ciro Gomes não será candidato a presidente da República e divulgar que o partido “está pronto para ampliar sua presença nos governos estaduais e no Senado, e duplicar sua representação na Câmara dos Deputados”.
Na reunião com Casagrande, Orcírio propôs a “discussão sobre o cargo de vice-governador” para o PSB. “A proposta é formar um governo de coalizão em Mato Grosso do Sul, com a participação do PCdoB também”, enfatizou o ex-governador.
Durante o encontro, o senador ligou para o presidente nacional do partido, Eduardo Campos, que também se mostrou favorável à aliança PT-PSB no Estado. “A resposta final será dada nos próximos dias, após conversa e decisão coletiva da Executiva Nacional, que deve manter diálogo com o PSB Regional para viabilizar a parceria política”, afirmou Casagrande, após a reunião.
De acordo com o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT), que também participou do encontro, realizado pela manhã, no gabinete de Casagrande, o diálogo com o PSB teve início por causa da indefinição do PTB, que embora tenha sido convidado a ser vice na chapa de José Orcírio, ainda enfrenta problemas internos. A executiva do partido decidiu apoiar a reeleição do governador André Puccinelli (PMDB), mas petebistas dissidentes tentam reverter a definição. “O Zeca está mantendo diálogo com outras legendas porque o tempo urge e há necessidade em definir os parceiros senão pode comprometer a candidatura”, declarou Dagoberto. Segundo Orcírio, a reunião foi agendada pelo senador Delcídio do Amaral (PT), que não pode estar no encontro por participar de solenidade em Corumbá.

Resignado
O presidente regional do PSB, Sérgio Assis, que estava em Brasília mas não participou da reunião, disse que não aceitará a negociação do PT com a cúpula nacional do PSB. “Aliança até concordo, mas o certo é que conversasse com a Executiva Estadual, dessa forma não é possível. Se tratam de cima para baixo, vão a Brasília, compram a legenda, vai só a legenda”, afirmou Assis, explicando que não mobilizará os militantes para candidatura de Orcírio se o processo for desta maneira. Assis explicou que a “compra” não está relacionada com a questão monetária, mas sim “prometer cargos ou alguma coisa, cooptar de maneira leviana o PSB nacional”.
“Tem de me procurar no Estado, estou aberto ao diálogo, mas não aceito esta imposição de cima para baixo, tem de ser por aqui (executiva de Mato Grosso do Sul)”, disse o presidente regional do PSB, completando que conversou com Casagrande na tarde de ontem e recebeu o aval dele para negociar aliança no Estado.
Segundo Delcídio, o PT não conversou sobre aliança com Sérgio Assis devido a possibilidade de o senador Valter Pereira (PMDB) ingressar no partido. “Não foi conversado com o Sérgio Assis por uma razão: há um impasse aí para ver se o (senador) Valter Pereira vai para o PSB ou não. Então, a partir do momento que existe a possibilidade de um senador da República trocar de partido, sair do PMDB e ir para o PSB, fica até complicado a interlocução, por não saber efetivamente com quem você vai falar”, explicou o senador Delcídio.
O ex-governador deu ao deputado Dagoberto a missão de solucionar o impasse com Sérgio Assis. “Temos grande interesse em ter Assis conosco”, frisou o petista.

PCdoB
José Orcírio e Dagoberto também conversaram, no final da tarde de ontem, com o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que integra o Comitê Central do partido comunista, e com o líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (BA), sobre aliança partidária. “Vamos manter entendimentos no Estado, mas viemos buscar a anuência da Executiva Nacional”, destacou José Orcírio.

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Quatro hospitais reforçam acesso à cirurgia bariátrica em MS

Com duas unidades no interior e outras em Campo Grande, foram realizadas mais de 400 consultas e, posteriormente, o encaminhamento cirúrgico

02/01/2025 16h15

Foto: Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES), com novas unidades hospitalares — sendo duas no interior e duas em Campo Grande —, conseguiu ampliar o acesso a consultas e cirurgias bariátricas para pacientes de Mato Grosso do Sul.

Segundo a SES, as consultas e procedimentos estão alinhados conforme indicado pelo Ministério da Saúde.

Para se ter uma ideia, em Três Lagoas, duas unidades realizam o atendimento à população, sendo o Hospital Regional Magid Thome, com atuação desde 2023, que se tornou referência pela Regulamentação Estadual.

Esse hospital registrou 196 consultas para iniciar o processo cirúrgico e 25 cirurgias bariátricas efetuadas dentro do esperado. No mesmo município, está o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, que efetuou 10 consultas e 3 cirurgias.

Reforço

Já o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, iniciou os procedimentos em 2024, o que auxiliou na capacidade do Estado com os atendimentos e a suprir a demanda.

Somente nos primeiros três meses, foram 40 pacientes agendados para a primeira consulta e 19 cirurgias programadas.

A superintendente de Gestão Estratégica da SES e coordenadora do programa MS Saúde, Maria Angélica Benetasso, frisou que o Estado está avançando com responsabilidade e planejamento, garantindo que o paciente tenha o suporte necessário.

“Nosso compromisso é oferecer qualidade de vida, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde e atendendo às reais necessidades de cada pessoa. Essa evolução só é possível graças às parcerias que têm permitido a expansão do serviço pelo interior do Estado, beneficiando cada vez mais sul-mato-grossenses”, destacou Maria Angélica.

Ainda, segundo a superintendente, o Programa MS Saúde tem sido fundamental para ampliar o acesso do paciente em todo o processo, totalizando até agora 416 agendamentos de primeira consulta e 23 cirurgias bariátricas marcadas.

Por meio desse programa, o Hospital Adventista do Pênfigo tem se destacado com 406 consultas agendadas e 20 cirurgias realizadas.

Triagem

É importante ressaltar que nem todos os pacientes que iniciam o processo terminam realizando a cirurgia bariátrica. A avaliação passa por uma equipe multidisciplinar que segue todos os critérios médicos e clínicos, como índice de massa corporal (IMC) e comorbidades associadas.

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Infraestrutura

Com R$ 2,6 bi do BNDES, mais de 800 km de rodovias estaduais serão modernizadas

660 km serão pavimentados e outro 170 km passarão por restauração

02/01/2025 15h46

Um empréstimo de R$ 2,6 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a Mato Grosso do Sul será usado para modernizar vias estaduais

Um empréstimo de R$ 2,6 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a Mato Grosso do Sul será usado para modernizar vias estaduais Foto: Gerson Oliveira

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A infraestrutura rodoviária de Mato Grosso do Sul passará por uma modernização, impulsionada por um robusto financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com um investimento total de R$ 2,6 bilhões, incluindo uma contrapartida estadual de R$ 300 milhões, o estado avança na modernização de suas rodovias, promovendo o desenvolvimento econômico, a integração regional e a sustentabilidade.

O plano de modernização abrange 800 km de rodovias estaduais, distribuídos da seguinte forma:

  • 660 km de pavimentação
  • 170 km de restauração e adequação

Este investimento se soma a R$ 1,87 bilhão em obras já em andamento, em diferentes etapas do processo licitatório:

  • R$ 560 milhões publicados em 2024
  • R$ 450 milhões em fase de publicação
  • R$ 860 milhões previstos para o primeiro trimestre de 2025

Impacto

O governador Eduardo Riedel destacou a importância do investimento. "Este recurso do BNDES é de vital importância, permite que continuemos a investir de forma consistente na infraestrutura e logística do Estado, o que garante o interesse e possibilidade de receber mais capital privado, com uma economia competitiva, em pleno crescimento".

Guilherme Alcântara, secretário estadual de Infraestrutura e Logística, enfatizou que, além do impacto no trânsito, as obras também contribuir para redução de custos para empresas. "Estamos falando de obras que não só melhoram as condições de trafegabilidade, mas também transformam a logística regional, reduzindo custos e conectando regiões produtivas a mercados nacionais e internacionais".

A modernização das rodovias trará benefícios significativos para diversos setores, como:

  • Agronegócio: Facilitará o escoamento da produção agrícola
  • Cadeias produtivas: Impulsionará setores como celulose, citricultura e grãos
  • Investimentos privados: Atrairá empresas como Arauco, Bracell, Suzano, Cutrale e Grupo Moreira Salles (Cambuhy Agropecuária)

Sustentabilidade

O projeto também incorpora práticas sustentáveis para minimizar impactos ambientais. Com um investimento anual estimado em R$ 500 milhões para manutenção, espera-se uma redução significativa nos custos de conservação e maior durabilidade da malha pavimentada.

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