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Queima de fogos de artifício com som está proibida e multa é de R$1.000,00

Poluição sonora gerada pelo artefato causa perturbações para hospitalizados, bebês, autistas, idosos e animais

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Soltar e queimar fogos de artifício ou quaisquer artefatos pirotécnicos com efeitos sonoros está proibido em quaisquer lugares de Campo Grande, conforme a Lei Complementar n. 406/2021.

Também estão proibidos a queima de fogos de artifício sem efeitos sonoros em locais fechados; em portas, janelas ou terraços e em distância inferior a 500 metros de hospitais, casas de saúde, asilos, presídios, quartéis, postos de serviços e de abastecimentos de veículos, depósitos de inflamáveis, reservas florestais.

O ato está proibido pois o barulho gerado pelos artefatos causa incômodo em pessoas hospitalizadas, bebês, autistas, idosos com Alzheimer e animais.

Quem desrespeitar a medida, está sujeito a multa de R$1.000,00. Artefatos da classe B só podem ser comercializados a maiores de 16 anos e da classe C e D a maiores de 18 anos.

Conheça as categorias dos fogos de artifício:

Classe A

São 'brincadeirinhas' da criançada, sem nenhum perigo. Podem ser fogos sem estampidos, somente de efeitos visuais, tais como:

  • Fósforo de cor

  • Velas

  • Estrela de ouro

  • Chuvas

  • Pistolas em cores

  • Bastões

  • estalos de salão (biribas)

Também podem ser fogos de pequeno estampido (desde que as cargas explosivas não ultrapassem o limite de 0,2 gramas):

  • Estalos bebê

  • Estalos bebê-guaçú

  • Fósforo petardo

  • Lanternas japonesas (não pode exceder 2 gramas)

Classe B

São fogos de estampidos e assobios, contendo o máximo de 0,25 gramas de pólvora explosiva em cada bomba e de efeitos visuais, como:

  • Girândolas

  • Pistolas de cores

  • Vulcões

  • Artigos giratórios em geral

* venda permitida somente para maiores de 16 anos

Classe C

São explosivos contendo mais de 0,25 gramas e o máximo de 6,0 gramas de pólvora, em cada bomba. Também inclui foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas contenham até 6 (seis) gramas de pólvora

* venda permitida somente para maiores de 18 anos

Classe D

São fogos de estampido, com mais de 2,50 (duas gramas e cinquenta centigramas) de pólvora. Também inclui foguetes, com ou sem flecha, cujas bombas contenham mais de 8 (oito) gramas de pólvora

* venda permitida somente para maiores de 18 anos e para profissionais da pirotecnia com carteira blaster

Venda

O gerente da loja Pirofogos, Jeferson Barbosa, afirmou que as vendas dos artefatos aumentam 80% no fim de ano. "Registramos um aumento considerável nas vendas. A pandemia foi a época que mais vendeu. Para o fim de ano, os que mais vendem são as bombas de cores e efeitos coloridos", disse. 

O responsável pela loja de pirotecnia explicou que não existem fogos sem barulho e sim com  baixa emissão de ruído. "Emissão com baixo ruído é permitido pela prefeitura, qualquer foguete com efeitos visuais é permitido pela lei", explicou. 

Para quem vai soltar fogos nesta virada do ano, Barbosa citou dicas de segurança para não haver acidentes no momento da queima. Confira:

  • Pessas ao redor devem estar, no mínimo, a 40 metros do artefato
  • Evitar bebida alcoólica 
  • Não soltar o artefato na mão, e sim na base que vem dentro da caixa - a base deve ser colocada no chão, longe das pessoas e acionada com fogo 
  • Evitar soltar fogos próximos a hospitais, janelas de edifício, terrenos baldios com mato seco 
  • Evitar soltar fogos próximo a fiações de luz e árvores, para prevenir que o artefato volte contra a pessoa

Animais

Os animais sofrem com o barulho gerado pelos fogos de artifício. É comum encontrar animais machucados, assustados ou até mesmo mortos após um "show" de fogos em épocas festivas de fim de ano. Isso acontece porque a audição desses bichos é mais sensível a barulhos.

Se o som dos artefatos é alto para o ser humano, para os animais é mais ainda. Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, o médico veterinário, Silvio Raul Prieto Junior afirmou que os animais têm capacidade auditiva maior do que o homem. 

"Devido à essa particularidade, os fogos de artifícios podem causar estresse físico e psicológicos, tornando-se momentos de desespero", explicou.

O Correio do Estado preparou oito dicas para deixar o animal menos estressado durante a queima de fogos. Confira:
  • Isolá-lo em um local onde não há objetos ou barreiras perfurantes;

  • Mantê-lo em um ambiente seguro e familiarizado, com água, comida, cama e brinquedos;

  • Mantê-lo em ambiente fechado, que possa abafar sons dos artefatos, como garagens e quartos;

  • Distrair o pet durante a queima de fogos, como brincar e fazer carinho no animal;

  • Manter janelas, portas e passagens fechadas;

  • Colocar protetores auriculares ou algodão nos ouvidos do animal;

  • Ligar a TV no volume máximo para disfarçar o barulho dos fogos de artifício e entreter o pet;

  • Fazer uso de medicações (florais) para deixar o animal mais calmo;

  • Alguns dias antes das festas, habituar o pet com muitos barulhos e música alta;

  • Colocar um colete ou faixa protetora ao redor do corpo do animal. É simples: basta colocar a faixa na altura do peito do animal e cruzar as pontas depois do pescoço, na altura do dorso; depois é preciso fazer o mesmo abaixo, na altura do dorso; por fim, é necessário dar nó firme, perto da coluna. Deve-se garantir que o pano não esteja apertando ou machucando o pet.

PANTANAL

"Miopia" de satélite superfaturava tragédia dos incêndios no Pantanal

Laboratório da universidade reduziu em 900 mil hectares o impacto dos incêndios no bioma, tanto no de MS quanto no de MT

20/09/2024 09h00

Brigadista do IBAMA em ação de combate ao fogo no Pantanal do Estado, neste mês de setembro

Brigadista do IBAMA em ação de combate ao fogo no Pantanal do Estado, neste mês de setembro Foto: Viviane Amorim/MMA

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O Sistema Alarmes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) passou por alterações nesta semana. De acordo com os pesquisadores, as mudanças feitas na metodologia usada para identificar as áreas afetadas pelo fogo vão permitir uma maior precisão no sensoriamento remoto e no cruzamento de dados históricos com os mais recentes e também vai reduzir de 30% para menos da metade a margem de erro.

Essas alterações foram lançadas na plataforma on-line no dia 16. Com as mudanças, a área atingida pelo fogo – que até a semana passada era informada usando a metodologia anterior – acabou sendo reduzida de cerca de 2,8 milhões para 1,9 milhão de hectares queimados no Pantanal de Mato Grosso do Sul e no de Mato Grosso.

O sistema passou a realizar um maior controle de áreas queimadas e do reflexo causado pelos incêndios florestais no bioma. Essa afirmação foi apresentada pelo Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), do Departamento de Meteorologia da UFRJ, em nota técnica divulgada na quarta-feira.

O Lasa/UFRJ é usado como referência para direcionamento de políticas públicas tanto do governo federal como do governo sul-mato-grossense.

Atualmente, quase 60% do território nacional sofre com a seca e com os incêndios florestais, algo inédito na história. O Lasa/UFRJ apontou, por meio da nota técnica, que o sistema atualizado vai ser uma ferramenta que pode ajudar a evitar e a controlar a expansão das chamas.

Renata Libonati, que coordena o Lasa/UFRJ e é responsável pelo Sistema Alarmes, disse que a nova metodologia vem sendo testada e utilizada internamente desde maio.

“Os dados eram repassados quando alguma instituição demandava para atuar na gestão das ações de planejamento e combate ao fogo. Todavia, a falta de recursos financeiros impedia que o site do próprio sistema fosse atualizado, o que só foi possível nesta segunda-feira”, detalhou.

Com uma averiguação mais próxima do real da leitura do satélite e com uma tradução desses dados pelo Sistema Alarmes, conforme os pesquisadores, as autoridades governamentais vão poder compreender melhor o comportamento e a evolução das chamas, por meio de um monitoramento consistente para reduzir as lacunas no gerenciamento, na preparação e na resposta contra os incêndios.

Renata acrescentou que a mudança na metodologia possibilita reduzir na operação diária de mapeamento os denominados falsos alarmes e as omissões. Ela justificou que há locais onde a capacidade de sensoriamento é restringida pela disponibilidade e pela qualidade das imagens, pela intensidade e pelo tamanho do fogo, além pela presença de nuvens e fumaça. “Por analogia, 
a alteração é como se fosse a troca de uma lente que aumenta a acuidade visual”, exemplificou.

Cinco professores e seis pesquisadores, entre doutores e mestres, formam a equipe do Sistema Alarmes, além de pesquisadores associados de universidades públicas nacionais e internacionais, todos contribuindo para a formação acadêmica de estudantes de graduação e pós-graduação, englobando também bolsistas de desenvolvimento tecnológico e inovação, iniciação científica, mestrado e doutorado, contribuindo assim para a capacitação e a formação de jovens pesquisadores.

ALTERAÇÕES

A metodologia anterior do sistema averiguava dados do dia 1º de janeiro até 17 de setembro deste ano e mostrava uma área queimada total baseada apenas nos alertas do Alarmes-NRT (sigla para near-real time ou modo tempo quase real), que tinha margem de erro de até 30%, em média, podendo variar de acordo com a disponibilidade e a qualidade das imagens, a intensidade e o tamanho do fogo e a presença de nuvens e fumaça.

Já a nova metodologia, porém, é respaldada a partir do somatório de dois períodos: de 1º de janeiro até 31 de julho, a área queimada está baseada nos dados consolidados (Alarmes-Histórico), enquanto entre 1º de agosto e 17 de setembro, nos possíveis alertas (Alarmes-NRT) – o que tem uma margem de erro de até 10%, em média, podendo variar de acordo com a disponibilidade e a qualidade das imagens.

1,9 milhão De hectares queimados no Pantanal de MS/MT

Esse é o novo dado atualizado pelo Lasa/UFRJ.

Economia

ONS recomenda retorno do horário de verão no Brasil

Decisão final deve ser anunciada nos próximos dias

19/09/2024 22h00

Arquivo/ Agência Brasil

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O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) recomendou nesta quinta-feira (19) a volta do horário de verão no país, segundo o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia).

A medida, indicou Silveira, foi comunicada ao Ministério de Minas e Energia em reunião extraordinária do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) no Rio de Janeiro.
Segundo o ministro, o colegiado referendou um "indicativo" para o retorno do horário de verão. Agora, a recomendação deve ser debatida com outros órgãos do governo. Silveira disse que é possível ter uma definição em dez dias.

A medida buscaria aliviar a pressão sobre o setor elétrico em meio à seca de proporções históricas que atinge o Brasil, especialmente entre o final do dia e o começo da noite, quando a energia solar para de gerar eletricidade. Silveira, contudo, negou que haja risco de crise energética no país.
"Hoje não temos problema de geração de energia graças a um planejamento bem feito", disse.

Durante a reunião desta quinta, o ONS apresentou ao Ministério de Minas e Energia um plano de contingência para o setor -o trabalho havia sido solicitado pela pasta.
A reunião também contou com uma apresentação do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) sobre o cenário climático para o Brasil nos próximos meses.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve adiar para pelo menos depois das eleições municipais de outubro a implementação do horário de verão, que adianta os relógios em uma hora com o intuito de economizar energia elétrica.

A posição foi manifestada após pedido da presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, que manifestou preocupação com a operacionalização das eleições. A informação foi publicada inicialmente por O Globo e confirmada pela reportagem.
Lula informou à ministra, por meio de interlocutores, que só não adiará essa decisão para após as eleições se o Brasil enfrentar uma crise energética grave em um futuro próximo, o que não está previsto por especialistas do setor.

O debate ocorre em meio a uma forte estiagem no país, que também sofre com uma série de queimadas. A possível volta do horário de verão é uma das alternativas na mesa do governo, que também já ampliou autorizações para o funcionamento de usinas termelétricas a gás.

A seca já causou o aumento da bandeira da conta de luz. Também ameaça elevar os preços finais de parte dos alimentos.A adoção do horário de verão divide opiniões entre setores da economia. Bares e restaurantes veem na medida uma possibilidade de estímulo aos negócios, enquanto companhias aéreas temem dificuldade logística com a reprogramação de voos, principalmente internacionais.ONS recomenda retorno do horário de verão no Brasil. 

 

*Informações da Folhapress 

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