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Educação

Secretaria ainda não sabe se reajuste salarial dos professores irá contemplar convocados

Reajuste de 14,94% foi anunciado pelo Ministério da Educação na última segunda-feira (16), e será adotado em Mato Grosso do Sul

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Nesta segunda-feira (16), o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou o reajuste de 14,94% no piso salarial dos professores. O valor passa de R$ 3.845,63, em 2022, para R$ 4.420,55, em 2023 - uma diferença de R$ 574,92.

Durante coletiva de imprensa, na manhã desta terça-feira (17), o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, garantiu que o Estado também irá seguir a adequação e cobrir o piso salarial.

Ao ser questionada sobre os contemplados pelo reajuste, a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED-MS) informou ainda não ser possível afirmar se a correção também será aplicada aos convocados, já que o reajuste foi anunciado ontem, e o detalhamento ainda deve levar alguns dias para ser feito.

A SED também relembrou que os funcionários convocados foram contemplados no último reajuste, de 34%, aplicado em 2022.

No período, o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems), Jaime Teixeira, realizou reuniões com o até então governador Reinaldo Azambuja e demais representantes da categoria, para “brigar” pelo reajuste, a fim de que ele também contemplasse os convocados.

Após algumas conversas, o governo cedeu a correção, que foi de 20% no mês de fevereiro somada a 14% a partir de abril de 2022.

Saiba mais 

Conforme noticiado anteriormente pelo Correio do Estado, durante o mesmo evento, foi anunciado que 265 professores foram convocados no último concurso do Estado, os quais devem assumir imediatamente suas funções nas escolas estaduais. 

Ainda na próxima semana, será publicado o nome dos aprovados no Diário Oficial, apontando as cidades onde os mesmos estarão lotados. 

O concurso público foi realizado em abril de 2022, atraindo mais de 20 mil profissionais sendo que 70% dos interessados são de outros estados. Ao todo, foram aprovados 1.936 profissionais, que concorreram a 722 vagas.

O salário do professor efetivo sob regime de 40h semanais, no Estado, passou a ser de 10,3 mil no final do ano passado. O que coloca Mato Grosso do Sul como o estado com o melhor salário de professores no País. 

"Nós temos um compromisso com a educação sul-mato-grossense, uma agenda que foi tratada ao longo da campanha e que a gente vem agora junto a FETEMS e Secretaria de Educação honrar um compromisso que é importante não para o Estado", destacou Riedel. 

O governador salienta ainda seu objetivo de melhorar cada vez mais o sistema educacional, promovendo ações de infraestrutura adequada com a reforma das escolas, bem como o avanço na escola em tempo integral. 

"É um objetivo, nesses quatro anos, universalizar o acesso aos alunos para esse modelo de trabalho e uma educação que valorize o profissional", finalizou. 

Retorno das aulas  

A programação de retorno às aulas nas escola estaduais determina que os professores começaram no dia 13 de fevereiro e os alunos na data de 23 de fevereiro de 2023. 

A ideia é que os professores convocados no concurso já assumam seus cargos nessa mesma data.

 

Colaborou: Valesca Consolaro e Naiara Camargo
 

CAMPO GRANDE

Após corrida em Bonito, secretária terá mais 29 dias de atestado médico

Com licença médica desde 25 de novembro, Márcia Hokama chegará a 44 dias longe da função, alegando questões de saúde

10/12/2025 16h46

Márcia Helena Hokama durante os 10 km na corrida de Bonito

Márcia Helena Hokama durante os 10 km na corrida de Bonito Foto: Juliano Rigo

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Após a secretária municipal de Fazenda, Márcia Helena Hokama, aparecer na corrida de Bonito 21K no último sábado (6), mesmo com atestado médico, foi divulgado hoje (10), em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), que a mesma seguirá afastada até dia 8 de janeiro de 2026. Com isso, Márcia seguirá com mais 29 dias de licença.  

Ao todo, Márcia chegará a 44 dias longe da função, pois está de atestado médico desde o dia 25 de novembro, alegando questões de saúde. 

Para substituir Hokama durante o período, a prefeita Adriane Lopes (PP) designou o secretário adjunto Isaac José de Araújo, para desempenhar a função de secretário municipal da Fazenda, no período de 10 de dezembro a 8 de janeiro de 2026.

Isaac já vinha ocupando o cargo interinamente e seguiria até esta terça-feira (9), quando acabava a licença de Márcia Hokama.

O Correio do Estado entrou em contato, por meio de e-mail, com a Prefeitura de Campo Grande e a Secretaria Municipal de Fazenda, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem.

Prova

A secretária municipal Márcia Helena Okama participou da 11ª edição da corrida Bonito 21K, disputada no último final de semana, na cidade homônima, no interior do Estado.

Flagrada pelos fotógrafos da prova, Márcia Okama finalizou a prova de 10km em 1h11min e concluiu o trajeto na 23ª colocação geral entre as competidoras com 50 e 59 anos de idade.

A competição, que atrai principalmente atletas com alto poder aquisitivo, além de profissionais, recebeu R$250 mil em recursos públicos advindos do Governo do Estado que, declaradamente, atravessa momento de crise financeira. 

Conforme publicado na edição desta terça-feira (09) do Diário Oficial Eletrônico de Mato Grosso do Sul, dois dias após a realização da corrida no município "mais turístico" do MS, do extrato de contrato entre a LS Turismo e Eventos e a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul,  o empenho da nota emitida em 03 de dezembro para apoio da Fundtur soma exatos 250 mil reais.

IBGE

Mato Grosso do Sul tem a 3ª maior taxa de divórcio do País

Em contrapartida, a taxa de casamentos caiu em 2024, seguindo a tendência de queda desde 2017

10/12/2025 16h15

Mesmo em queda, taxa de divórcio se mantém alta no Estado

Mesmo em queda, taxa de divórcio se mantém alta no Estado Divulgação

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Mato Grosso do Sul manteve sua posição como o terceiro Estado com maior número de divórcios no ano de 2024, de acordo com a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta quarta-feira (10). 

Em todo o Estado, foram registrados 7.624 divórcios concedidos em 1ª instância ou por escrituras, o que mostra uma queda de 2,3% em relação ao total contabilizado em 2023, que foi de 7.805. 

Com a redução, a taxa geral de divórcios, isto é, o número de divórcios para cada 1.000 pessoas de 20 anos ou mais caiu de 3,8% em 2023 para 3,7% em 2024. 

Mesmo com a pequena queda, o número ainda é maior que o registrado na época pré-pandemia, colocando o Estado na posição bronze do ranking entre as Unidades da Federação com os maiores índices. 

Mato Grosso do Sul já ocupava esse mesmo lugar no pódio em 2023, mantendo a posição em 2024. As maiores taxas registradas foram em Rondônia (4,9%) e no Distrito Federal (3,8%). 

Em Campo Grande, o número cresceu desde 2020, chegando a 3.669 em 2024. Em Dourados, foram 706 no mesmo período e em Três Lagoas, 227.

No Estado, o tempo médio entre a data do casamento e a data da sentença ou escritura do divórcio era de 18,5 anos em 2004, caindo para 13 anos em 2014. Em 2024, o tempo médio de duração dos casamentos era menor ainda, chegando a 11,8 anos, o 4º menor tempo entre as Unidades da Federação. 

A pesquisa observou que o tipo de arranjo familiar predominante nos divórcios era o de casais somente com filhos menores de idade, que atingiu 42,9%. As famílias somente com filhos maiores de idade eram 14,6% e 6,3% tinham filhos menores e maiores de idade. 

Com isso, notou-se um aumento significativo no divórcio onde consta na sentença a guarda compartilhada dos filhos, onde tanto mãe quanto pai são responsáveis pela criação da criança. 

Em MS, a mulher ainda detém 48,9% da guarda de filhos menores de idade. A guarda compartilhada atingiu 43% dos casos. A guarda com o pai reflete 3,3% dos casos e outras formas, como a guarda de parentes ou cuidadores, representam 0,7%

A nível nacional, pela primeira vez, a guarda compartilhada superou a taxa de guarda unilateral onde a responsável pelos filhos é a mulher, atingindo 44,6% dos casos, contra 42,6%, respectivamente. 

Os casos onde o homem detém a guarda do menor é de 2,8% no País. 

Mesmo em queda, taxa de divórcio se mantém alta no EstadoFonte: IBGE

Casamentos

Em 2024, foram registrados 15.094 casamentos em Mato Grosso do Sul, uma queda de 0,4% em relação ao ano anterior, quando foram 15.150. No acumulado de dez anos, desde 2014, a redução acumulada chega a 1,6%. 

Do total de casamentos, 14.9149 foram entre cônjuges de sexos diferentes e 175, entre pessoas do mesmo sexo. 

Entre casamentos com cônjuges masculinos, foram 61 registros e entre cônjuges do sexo feminino, 114. 

O número de registros de casamento entre pessoas homoafetivas foi o maior registrado no Estado, superando o recorde do ano de 2018, quando foram 166 registros. 

No Estado, o mês mais escolhido pelos noivos para casar em 2024 foi em dezembro, com 1.582 casamento. Em seguida, aparecem novembro, com 1.409 casamentos, e agosto, com 1.343. 

A taxa de nupcialidade, que é a porcentagem para cada 1.000 habitantes com 15 anos ou mais de idade, no Estado, foi de 6,7 pessoas, colocando MS na 7ª posição entre os estados brasileiros. As maiores taxas foram observadas em Rondônia (8,9 casamentos por 1.000 habitantes), Distrito Federal (8,4 casamentos por 1.000 habitantes) e o Tocantins (7 casamentos por 1.000 habitantes). 

No Brasil, a taxa de nupcialidade ficou em 5,6 casamentos por 1.000 habitantes. 


 

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