A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande prevê redução de 40% a 50% em seu quadro de servidores, principalmente médicos, quando os relógios de ponto forem instalados nas unidades de saúde. Isso porque profissionais do setor, como médicos, enfermeiros, técnicos e outros que trabalham em regime de plantão, ficarão descontentes com o controle de frequência, que impede liberdade de horário.
O secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, informou que, “quando colocar o ponto, vai ter uma debandada de servidores e isso aí é normal, não só entre médicos”. Para ele, isso é algo que “naturalmente vai acontecer” e “em 40% ou 50% dos servidores isso deve refletir”, disse.
“O próprio ministro da Saúde falou sobre isso recentemente”, referindo-se ao que disse Ricardo Barros no 13 de julho, ao defender o controle de frequência. “Vamos parar de fingir que a gente paga médicos e o médico fingir que trabalha. Isso não está ajudando a saúde do Brasil”, opinou, na data. Segundo Vilela, o ministério defende o controle de ponto e já está trabalhando para implantar o sistema em todo o Brasil.
*Reportagem completa de Lúcia Morel está na edição de hoje do Jornal Correio do Estado