Cidades

Mato Grosso do Sul

Resolução proíbe queimadas controladas

Resolução proíbe queimadas controladas

DA REDAÇÃO

08/08/2012 - 10h43
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A partir da próxima sexta-feira (10) fica proibida a queimada controlada no território do Estado de Mato Grosso do Sul. A restrição se estende até 30 de setembro, segundo resolução conjunta, Secretaria de Estado do Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) e o Superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/MS), publicada nesta quarta-feira (08), no Diário Oficial.

De acordo com a resolução, nas áreas do Bioma Pantanal, o período de proibição de que trata a resolução, fica estendido até 30 de outubro.

Excetuam-se da proibição a queima de canaviais, como método despalhador e facilitador do corte de cana-de-açúcar em unidade agroindustrial; em caráter excepcional, a queima de palhada resultante da colheita mecanizada de sementes e a queima controlada utilizada nos cursos de capacitação promovidos pelas entidades membros do Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais em Mato Grosso do Sul.

A queima de canaviais, como método despalhador e facilitador do corte de cana-de-açúcar em unidade agroindustrial deverá ocorrer mediante prévia autorização emitida pelas Prefeituras Municipais, em conformidade com o que determina a Lei Estadual nº 3.357, de 09 de janeiro de 2007.

Investigação

Ex-diretores do INSS pegaram R$ 17 miilhoes de gestores das fraudes contra aposentados

As suspeitas sobre o envolvimento de dirigentes da autarquia com o esquema que teria provocado prejuízo de R$ 6,3 bilhões a aposentados levaram à queda do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto

29/04/2025 16h37

Agência do INSS em Campo Grande; instituto permitiu descontos ilegais em benefícios de aposentados

Agência do INSS em Campo Grande; instituto permitiu descontos ilegais em benefícios de aposentados Gerson Oliveira

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Ex-servidores do alto escalão do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) receberam mais de R$ 17 milhões de intermediários das associações suspeitas de fraudes bilionárias contra aposentados e pensionistas.

As suspeitas sobre o envolvimento de dirigentes da autarquia com o esquema que teria provocado prejuízo de R$ 6,3 bilhões a aposentados levaram à queda do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Ele pediu demissão após ter sido afastado do cargo por ordem judicial.

Sob pressão da oposição, o governo Lula mantém no cargo o ministro da Previdência, Carlos Lupi.

A Polícia Federal identificou repasses a três dirigentes do INSS:

  • - André Paulo Felix Fidelis, ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão;
  • - Alexandre Guimarães, ex-diretor de Governança e Gerenciamento de Riscos e de Governança, Planejamento e Inovação;
  • - Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, ex-chefe da Procuradoria Federal Especializada do INSS.

O dinheiro teria sido repassado por meio de empresas registradas no nome de familiares dos ex-diretores “sem motivo razoável conhecido para tanto”. Eles foram alvo da Operação Sem Desconto, deflagrada na semana passada.

“Observa-se a ação em conluio entre os investigados a fim de conferir aparente legalidade ao pagamento realizado pelos operadores financeiros e o recebimento de vantagens ilícitas por parte de servidores do INSS, abastecido pelo dinheiro proveniente dos descontos indevidos realizados pelas entidades associativas, em ação concertada”, afirma a Polícia Federal na representação que levou à operação.

Fluxo financeiro

Os repasses foram descobertos porque a Polícia Federal conseguiu reconstituir uma complexa rede de pessoas físicas e jurídicas que, segundo a investigação sobre as fraudes no INSS, operou a distribuição do dinheiro desviado por meio de associações.

O empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, citado no inquérito como “Careca do INSS”, é apontado como o principal operador do esquema. Ele é dono de dezenas de empresas com personalidade jurídica própria, usadas para blindar os sócios controladores, e até de uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal no Caribe. Defesa diz que ele vai comprovar inocência.

Segundo a PF, pessoas e empresas relacionadas ao “Careca do INSS”, receberam R$ 48,1 milhões diretamente de associações suspeitas, além de R$ 5,4 milhões de empresas ligadas a essas entidades, totalizando R$ 53,5 milhões.

Depois de identificar esses “intermediários”, a PF passou a analisar para quem eles enviaram dinheiro. Foi aí que os investigadores se depararam com empresas ligadas a familiares de chefões do INSS.

Segundo a investigação, Virgílio Antônio, que chefiou a Procuradoria Federal Especializada do INSS, recebeu R$11.997 602,70 por meio de empresas registradas no nome da mulher e da irmã.

André Paulo Félix Fidélis, ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, recebeu R$ 5.186.205,0041 por meio do filho e da nora.

O ex-diretor de Governança e Gerenciamento de Riscos e de Governança, Planejamento e Inovação, Alexandre Guimarães, ficou com R$ 313.205,29, indica a Operação Sem Desconto.

Segundo a investigação da Operação Sem Desconto, servidores do INSS venderam dados de aposentados e pensionistas em troca de propinas e facilitaram os descontos indevidos direto nos contracheques dos beneficiários.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE ANTÔNIO ANTUNES

Alberto Moreira e Flávio Schegerin, sócios do escritório Moreira e Schegerin Advogados, responsáveis pela defesa técnica de Antonio Antunes, esclarecem que não comentam processos em curso, principalmente os que tramitam em segredo de justiça. Reforçam, contudo, que as acusações apresentadas contra seu cliente não correspondem à realidade dos fatos.

A defesa confia plenamente que o tempo propiciará uma apuração adequada dos fatos, possibilitando uma atuação ampla e isenta por parte das instituições, em harmonia com o Estado Democrático de Direito. Estamos certos que ao longo do processo, a inocência de Antonio será devidamente comprovada.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem pediu manifestação de Virgílio Antônio e buscou contato com as demais defesas ate a publicação deste texto.

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ACIDENTE

Quatro vítimas do acidente de ônibus no interior do Estado estão internadas na Santa Casa

Além disso, também há vítimas internadas nas cidades de Costa Rica e Figueirão

29/04/2025 16h10

Ônibus com 40 trabalhadores cai de ponte em MS

Ônibus com 40 trabalhadores cai de ponte em MS Divulgação: BNC Notícias

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De acordo com o que foi noticiado mais cedo pelo Correio do Estado, um ônibus que transportava 40 funcionários de uma plantação de eucalipto, caiu de uma ponte na manhã desta terça-feira (29), na rodovia MS-436, entre os municípios de Camapuã e Figueirão. O acidente aconteceu na altura da ponte conhecida como Pontinha do Coxo.

Nesta tarde, a reportagem do Correio do Estado apurou que o motorista do ônibus perdeu o controle da direção ao passar por um buraco que fica na conexão entre o asfalto e a ponte, momento em que o veículo tombou sobre a barreira de proteção, que se rompeu.

Conforme o secretário de saúde de Figueirão, Pedro Ubiali, a ambulância de Figueirão foi acionada por volta das 7h20, e socorreu 21 passageiros. Desse número, cinco estão internados em Costa Rica, outros 11 estão em observação no Hospital Municipal de Figueirão, sendo que, sete estão sem ferimentos graves e quatro seguem realizando exames.

Além disso, segundo Ubialibi, quatro passageiros negaram atendimento afirmando estarem bem e um passageiro veio transferido para a Santa Casa de Campo Grande, em vaga zero, devido à gravidade dos ferimentos. O secretário negou que tenha tido óbito. “Foi divulgado mais cedo que o motorista tinha falecido, mas essa informação não procede”, afirmou.

Já o secretário de saúde de Camapuã, André Luiz Ferreira, informou que, o município recebeu 16 pacientes, sendo que, três deles vieram para a Santa Casa de Campo Grande em vaga zero, e os outros 13 já receberam alta. “Camapuã não tem mais pacientes internados, todos já foram atendidos e liberados, exceto os que foram para a Capital”, disse.

O Correio do Estado entrou em contato com a Santa Casa de Campo Grande para conseguir informações sobre o estado de saúde dos pacientes transferidos, mas até o fechamento dessa matéria, não houve retorno. Assim que houver notícias, a matéria será atualizada.

POSICIONAMENTO DO GOVERNO

Após o acidente e o socorro das vítimas, o Governo de Mato Grosso do Sul enviou uma equipe da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos – (Agesul), para vistoriar o local e reparar os buracos da MS-436, onde o ônibus tombou após cair em um buraco.

Conforme o Governo do Estado, o trecho da MS-436, entre Camapuã e Figueirão, está dentro de um contrato de obras de restauração rodoviária iniciado no fim de março.

Em nota, Governo ainda ressaltou que, antes do início das chuvas dos últimos dias, a empresa responsável pelos reparos já havia realizado operações de tapa-buracos na pista, e o serviço será retomado após o período chuvoso.

“Após o acidente, equipes técnicas da Agesul foram deslocadas para vistoriar a rodovia e promover os reparos necessários nos novos buracos encontrados na via. Novas intervenções para facilitar o escoamento e prevenir o represamento da água das chuvas nas cabeceiras da ponte serão feitas”, esclareceu o órgão.

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