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Ronaldo Fenômeno é sócio do grupo que arrematou a Rota da Celulose

A Galapagos Capital tem elo com a R9, empresa do ex-atleta e que administra o dinheiro de atletas e tenta evitar que gastem mais do que faturam

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Quando Carlos Fonseca, fundador e CEO da Galapagos Capital, uma das empresas que nesta quinta-feira (8) foi a vencedora o leilão da Rota da Celulose, gestora com mais de R$ 25 bilhões em investimentos, viu a notícia que os jogadores de futebol Gustavo Scarpa e Mayke haviam caído em um golpe de criptomoedas por intermédio do também atleta William Bigode, ele resolveu intervir.

Os jogadores, incluindo William Bigode, haviam perdido cerca de R$ 30 milhões. “Isso chamou a nossa atenção para montar um novo negócio”, afirmou Carlos Fonseca à época, em abril do ano passado. Um negócio de gestão de recursos de atletas e artistas. 

Foi então que a Galapagos Capital criou uma parceria com a R9 Gestão Patrimonial e Financeira, de Ronaldo Fenômeno, Gabriel Jesus e da CEO Viviane Leal, para criar uma nova gestora com o sugestivo nome de Galáticos Capital, numa referência aos “galácticos” do Real Madrid, como Ronaldo, Roberto Carlos, Zinedine Zidane e David Beckham nos anos 2000.

Em abril do ano passado, o negócio já nasceu com pouco mais de R$ 1 bilhão sob gestão e a meta era chegar a US$ 5 bilhões dentro de cinco anos. A Galapagos tem uma participação minoritária, mas com a possibilidade de aumentar sua fatia no negócio ao longo do tempo.

“Tivemos mais afinidade. Vimos que a Galapagos era o melhor lugar para crescer”, disse ao site NeoFeed à época Viviane Leal, CEO e sócia da R9 Gestão e que assumiu como CEO da Galaticos. 

Ela disse que a empresa também estava em busca de uma casa para se associar. Quem fez a ponte foi Amílcar Junior, sócio da Galapagos no braço de energia e muito amigo de Ronaldo Fenômeno.

Pelo acordado, a Galaticos Capital pode usar toda a infraestrutura da Galapagos, com escritórios espalhados pelo país e outros dois no exterior, nas cidades de Miami e Genebra. A ideia é fazer com que a gestora seja global, atendendo atletas e artistas em vários países do mundo.

Para isso, vai contar, é claro, com a ampla rede de relacionamentos de Ronaldo e Gabriel Jesus. Já no início, além do dinheiro dos dois, a gestora cuidava do patrimônio do goleiro Cássio e do volante Paulinho, que atuavam no Corinthians, de Roger Guedes e outros atletas. No total eram 16, mas Fonseca falava em triplicar esse número em dois meses.

“Nos próximos 60 dias, deveremos chegar a R$ 2 bilhões sob gestão”, disse ele. Trata-se de um público com muita liquidez. Mas que têm demandas diferentes de outros clientes. Além de tocar suas carreiras, Fonseca afirmou que tanto atletas como artistas, necessitam de três pilares: o financeiro, o concierge para arrumar as coisas do dia a dia e, por último, a gestão patrimonial.

“A R9 Gestão tem um time que está muito próximo dos atletas, muito próximo das famílias. Ela faz um trabalho espetacular, meio que terceiriza a gestão do pessoal da vida dos clientes”, disse Fonseca.

Tanto Fonseca, Amílcar e Viviane fizeram questão de frisar que não atuarão na parte empresarial de atletas e artistas. Não serão empresários e muito menos negociarão seus contratos. “Na verdade, queremos eles como parceiros”, disse Amílcar. O intuito é fazer com que os empresários indiquem a Galaticos para seus agenciados.

Não faltam exemplos de jogadores de futebol que ganharam fortunas e depois se viram quebrados. Gastam muito quando estão na ativa em uma carreira que tem período curto e não se preparam para aposentadoria. “Muitos jogadores na ativa gastam mais do que ganham. Tem jogador que ganha R$ 700 mil por mês e gasta R$ 800 mil”, afirmou Viviane à época.

Como Ronaldo sempre teve uma visão de que era preciso cuidar do patrimônio, ele decidiu fazer disso um negócio por sugestão de Viviane. O primeiro cliente foi Gabriel Jesus logo que saiu do Palmeiras e foi para o Manchester City, em 2016. Jesus acabou gostando do negócio e virou sócio. E, para Ronaldo, havia uma vantagem. Jesus tem contato com uma geração que Ronaldo não teve.

Muitos atletas precisam de um suporte profissional que “os parças” não conseguem oferecer. Isso vai desde regularizar documentação, verificar a questão fiscal, encontrar residência no exterior, ajudar a organizar as contas pessoais, dar suporte à família com questões burocráticas, entre outros serviços.

EMPRESA NOVA

O diretor máximo da Galapagos começou sua carreira no BTG, grupo financeiro que também participou do leilão da Rota da Celulose, mas que ofereceu um desconto de apenas 4% sobre o teto da tarifa de pedágio estipulada pelo Governo do Estado. 

Depois de sair do BTG, Carlos Fonseca ajudou a fundar o C6 Bank, onde permaneceu por pouco tempo, pois resolver criar a Galapagos, uma a gestora de recursos que intermedia empréstimos com garantia de imóvel, dando crédito a startups que não conseguem linha nos bancos convencionais. 

Além de Fonseca, a Galápagos tem como sócios Andréa Di Sarno , Marco Bologna — o ex-CEO da TAM e do Banco Fator — Humberto Vallone, também egresso do BTG, e Joel La Banca, ex-GP Investimentos. 

Além da Galapagos, o cosórcio que venceu o leilão para administrar os 780 quilômetros da Rota da Celulose em Mato Grosso do Sul é composto pela empresa K-Infra, que tem experiência no setor de concessões e administra em torno de 180 quilômetros de rodovias no Rio de Janeiro. 

Em até 60 dias o consórcio K&G deve assumir a administração de 870 quilômetros nas BRs 262 e 267, além de trechos das rodovias estaduais que ligam Campo Grande a Batagassu (040,338 e 395). A cobrança de pedágio deve começar um ano depois de assumirem as rodovias. 

(Com informações do Site NeoFeed)
 

TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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