Cidades

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Saúde libera vacinação contra Covid para crianças de 6 meses a 4 anos com comorbidade

A utilização do imunizante da Pfizer para essa faixa etária foi aprovada pela Anvisa

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O Ministério da Saúde liberou nesta quinta-feira (13) o uso da vacina da Pfizer contra Covid em crianças de 6 meses a 4 anos que tenha comorbidades.

A utilização do imunizante para essa faixa etária foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no dia 16 do mês passado, após análise técnica de dados e estudos clínicos conduzidos pelo seu laboratório.

"O Ministério da Saúde, em virtude de parecer proferido pela Consultoria Jurídica (Conjur) da pasta, irá solicitar à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) a avaliação de possível ampliação do uso da vacina Comirnaty pediátrica em crianças de 6 meses a menores de 4 de idade, recentemente aprovada pela Anvisa. A decisão está de acordo com o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin)", disse o ministério, em nota enviada à reportagem.

A pasta acrescenta que "de forma cautelar, autoriza o uso da vacina para as crianças de 6 meses a menores de 4 anos que apresentem algum tipo de comorbidade, enquanto se cumpre o rito de análise da Conitec".

A decisão do Ministério da Saúde ocorre em um momento em que a vacinação de crianças sofre uma decaída no país.

A imunização da faixa etária de 5 a 11 anos contra Covid começou em janeiro deste ano no Brasil, mas, até o dia 30 de setembro, menos da metade das 20,5 milhões de crianças estimadas neste grupo tem registro de imunização com duas doses -o que prejudica a proteção contra a doença.

De acordo com dados oficiais do ministério, 6 em cada 10 crianças de 5 a 11 anos do país tomaram a primeira dose contra a Covid até julho deste ano (63% do total).

Só que apenas 4 em cada 10 crianças dessa idade têm também registro da segunda dose da vacina (43%). Isso significa que menos da metade da população infantil completou o esquema vacinal contra a doença.

O uso da vacina Comirnaty da Pfizer em crianças foi aprovado inicialmente em dezembro do ano passado, quando a Anvisa deu sinal verde para aplicação em menores a partir de cinco anos.

A decisão suscitou queixas do presidente Jair Bolsonaro (PL). À época, ele anunciou ter solicitado extraoficialmente o nome dos técnicos da Anvisa envolvidos na aprovação, a fim de divulgá-los "para que todo mundo tome conhecimento quem são essas pessoas e obviamente forme seu juízo".

Depois, sugeriu ainda, sem apresentar qualquer evidência, haver "interesses" da agência na decisão.

No mês seguinte, em 20 de janeiro, foi autorizada a utilização da Coronavac em crianças com mais de seis anos.

A discussão da vacinação infantil desencadeou uma onda de ameaças a técnicos e diretores da Anvisa. No começo deste ano, somavam mais de 300.

Mais tarde, em julho, a agência deu aval ao uso emergencial de doses da Coronavac em criança de 3 a 5 anos.

ÍNTEGRA DA NOTA

O Ministério da Saúde, em virtude de parecer proferido pela Consultoria Jurídica (Conjur) da pasta, irá solicitar à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) a avaliação de possível ampliação do uso da vacina Comirnaty pediátrica em crianças de 6 meses a menores de 4 de idade, recentemente aprovada pela Anvisa.

A decisão está de acordo com o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin).

Entretanto, em face do cenário epidemiológico da Covid-19 no país e por recomendação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), ficou definido, de forma cautelar, autorizar o uso da vacina para as crianças de 6 meses a menores de 4 anos que apresentem algum tipo de comorbidade, enquanto se cumpre o rito de análise da Conitec.

Todas as orientações para a vacinação deste público serão publicadas em nota técnica.

 

BR-262

Cães farejadores encontram maconha e cocaína em carregamento de ureia

Um casal de bolivianos que estava no veículo foi preso em flagrante e deve responder pelo crime de tráfico internacional de drogas. Após a apreensão de fardos de supermaconha e cocaína, eles foram encaminhados à Polícia Federal em Campo Grande.

20/09/2024 16h04

Os entorpecentes estavam escondidos em meio a carga de fertilizantes

Os entorpecentes estavam escondidos em meio a carga de fertilizantes Aquidauana Notícias/ Divulgação

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Com a ajuda de cães farejadores, equipes da Polícia Militar encontraram meia tonelada de maconha e uma carga de cocaína escondidos em um caminhão de ureia, na BR-262, em Anastácio, a 137 quilômetros de Campo Grande. Um casal de bolivianos, responsável pelos entorpecentes, foi detido em flagrante e responderá pelos crimes de tráfico de drogas. A operação destaca a eficácia do trabalho policial no combate ao tráfico na região.

Conforme informações policiais, equipes da Polícia Militar de Aquidauana realizavam rondas pela região quando avistaram uma carreta com placas da Bolívia e decidiram fazer uma abordagem. A ação resultou na apreensão de meia tonelada de maconha e carga de cocaína escondidos no veículo, destacando a vigilância constante das autoridades na luta contra o tráfico de drogas.

Os entorpecentes estavam escondidos em meio a carga de fertilizantes Divulgação/ Aquidauana Notícias

Durante a vistoria da carga, os policiais acionaram o apoio de cães farejadores da Polícia Militar, que localizaram 497 kg de maconha e 21 kg de cocaína escondidos em compartimentos destinados a guardar utensílios de cozinha. A apreensão evidencia a eficácia das operações policiais e o uso de cães farejadores no combate ao tráfico de drogas na região.

O local estava trancado com cadeado, e os policiais precisaram estourá-lo para acessar os compartimentos, onde encontraram os entorpecentes. Além disso, outra parte da droga foi descoberta em meio à carga de ureia, utilizada como fertilizante agrícola. 

No local, os cães e os agentes da Polícia Militar encontraram diversos fardos de supermaconha e cocaína. As autoridades seguem investigando a procedência das drogas e o envolvimento dos suspeitos.

Questionados, o casal de bolivianos, identificado como Juan Vernando Hinojosa, de 33 anos, e sua companheira, Alvina Vargas Roca, de 30, negou a existência da droga, mas foi preso em flagrante. 

Os entorpecentes e o veículo, foram encaminhados a Polícia Civil de Anastácio. 

O casal de bolivianos deve responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas. Eles foram transferidos para a sede da Polícia Federal de Campo Grande. 

 

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PRF

Identificação de motoristas infratores passa a ser feita de forma digital

Procedimento pode ser feito toda vez que o proprietário do veículo for notificado por multas cometidas por outro motorista; Saiba como fazer

20/09/2024 15h34

Proprietários de veículos podem indicar motoristas responsáveis por multas

Proprietários de veículos podem indicar motoristas responsáveis por multas Foto: Arquivo

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A partir deste mês de setembro, proprietários de veículos poderão fazer a indicação do motorista responsável por infrações de trânsito de forma digital e automática. O novo serviço é disponibilizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), com objetivo de facilitar a identificação dos condutores infratores.

A identificação de condutor infrator é um procedimento assegurado por lei e poderá ser feita toda vez que o proprietário do veículo for notificado de multa referente às infrações de trânsito cometidas por outro motorista.

A indicação de quem estava dirigindo no momento da infração pode ser feita por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito e e do Portal de Serviços Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), facilitando a transferência de pontos para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor real.

Com o serviço online, não é mais necessário que o motorista vá até uma das unidades administrativas ou utilize os Correios.

"A análise das interações é agora totalmente automatizada, garantindo um processo instantâneo e livre de intervenção humana, o que reduz o risco de erros e agiliza o atendimento", disse a PRF, em nota.

Como indicar o condutor infrator

A infração de trânsito é de responsabilidade do condutor, e não do proprietário do veículo.

Caso o motorista não seja identifiado no ato do cometimento da infração, o proprietário do veículo pode indicar o verdadeiro responsável pelo cometimento da infração, viabilizando a transferência da pontuação para a CNH do condutor indicado.

A indicação é feita por meio do Formulário de Identificação do Condutor Infrator (FICI).

O proprietário do veículo ou o principal condutor tem o prazo de 30 dias, contados da data de expedição da notificação da autuação ou publicação por edital, para indicar o condutor infrator, conforme dispõe o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

O serviço é acessível via aplicativo ou portal, permitindo que o processo seja realizado diretamente do celular, tornando-o mais prático e eficiente.

Para indicar o condutor infrator, é necesário preencher o Formulário com os dados do motorista em questão.

O FICI deve ser assinado pelo proprietário do veículo e pelo condutor infrator, eletronicamente por meio da conta gov.br e deve ser enviado junto com a notificação da autuação.

O solicitante se responsabilizará, nas esferas cível, administrativa e penal, pela veracidade das informações e dos documentos fornecidos.

Não cabe identificação de condutor para infrações com abordagem nem para as infrações de competência de proprietário.

O serviço eletrônico oferece as seguintes vantagens:

  • Praticidade: A possibilidade de realizar a identificação pelo celular elimina a necessidade de deslocamento até um órgão público.
  • Rapidez: O tempo estimado para a análise do pedido é de aproximadamente dois dias úteis, facilitando a resolução das infrações.

Caso não seja feita a identificação do infrator dentro do prazo estipulado, o proprietário será considerado responsável pela infração.

Proprietários de veículos podem indicar motoristas responsáveis por multas

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