Cidades

DE VOLTA AO 'NORMAL'

Secretário põe fim a home office na Segurança Pública de Mato Grosso do Sul

Sindicato contesta que decisão contraria medida imposta por decreto estadual em abril de 2020

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O Secretário de Justiça e Segurança Pública Mato Grosso do Sul (Sejusp), Antônio Carlos Videira, pôs fim ao período de home office dos servidores. Com a decisão, os trabalhadores retornaram às atividades presenciais nesta segunda-feira (01).

De acordo com o comunicado feito pela Secretaria, os servidores devem cumprir a carga diária de 8 horas trabalhadas, exceto os que trabalham em escalas de plantões específicos.

Últimas Notícias

Diante da divulgação de retorno, que começou a nascer no dia 26 de janeiro, o Sindicato dos Trabalhadores e Servidores da Administração do Estado (Sindsad-MS) questinou a decisão de Videira, alegando que ela é contrária ao decreto estadual (nº 15.411), de abril do ano passado.

Segundo o texto do documento, o Governo de Mato Grosso do Sul autorizou a abertura do Regime Excepcional de Teletrabalho, previsto para conter as aglomerações que corroboram com a pandemia da Covid-19.

Todavia, assim como cita o Sindicato, o decreto diz que a midade é válida "até a edição de ato normativo em sentindo contrário", o que ainda não aconteceu.

Em resposta, Carlos Videira, por meio da Sejusp, informou que o regime de teletrabalho não é aplicável às Pastas da Secretaria de Segurança e Justiça, uma vez que estão inclusos serviços como da Polícia Militar do Estado.

A presidente do Sindsad-MS, Lilian Fernandes, repassou que o enfrentamento não questiona as funções do Corpo de Bombeiros ou das Polícias, por exemplo. "Nós falamos sobre psicólogos, assistentes sociais e pedagogos que não fazem segurança e estavam funcionando normalmente."

Citando exemplos, Lilian comentou sobre uma servidora da área administrativa, que não pôde ser identificada, mas tem 63 anos e trabalha como psicóloga.

Ela mora na mesma residência que seu esposo, que tem mais de 70 anos de idade, além da sogra. Segundo ela, colocar uma pessoa como esta numa grande cadeia de convivência é pôr em risco a vida da própria servidora e de seus familiares, sendo que a mesma vêm exercendo sua função regularmente, em home office, há quase um ano.

Ainda tentando reverter o olhar para a volta presencial, o Sindicato, que representa a indignação de alguns servidores, solicitou à Sejusp uma cópia do Plano de Biossegurança elaborado para conter a disseminação do novo Coronavírus entre os trabalhadores.

"Se ele decidiu retornar com as pessoas para o presencial, ele já deveria ter um Plano.", comentou a presidente do Sinsad-MS.

Por sua vez, a Secretaria respondeu que a criação de um plano de biossegurança está à carga de cada uma das Pastas da Sejusp, não sendo possível encaminhar um único documento que englobe todas as unidades.

Confira a Nota de resposta ao Sindicato dos Trabalhadores e Servidores da Administração do Estado na íntegra:

"A Comunicação Interna n. 001/SEJUSP/2021, não está em “desacordo com o que estabelece o Decreto Estadual nº 15.411, de 1º de abril de 2020”, pois mencionado decreto apenas prorroga o período de vigência do teor do Decreto Estadual 15.398 de 23 de março de 2020, que, por sua vez, adota o regime excepcional de teletrabalho (art.1º), não aplicável aos profissionais das pastas da Saúde e da Segurança Pública (Art. 1º § 1º), cabendo ainda aos titulares dos órgãos a expedição de normas complementares ao decreto, visando a instrução para continuidade do funcionamento dos serviços essenciais à população, que é o caso das atividades desenvolvidas pela Superintendência de Assistência Socioeducativa – SAS.

De outro lado, esclarecer que cada instituição que integra a pasta da Justiça e Segurança Pública desempenha funções especializadas, com características próprias e únicas, todas revestidas de extrema sensibilidade, razão pela qual não é possível que a Sejusp elabore um “Plano de Biossegurança” geral, capaz de atender as minúcias de cada uma das suas instituições, razão pela qual cada instituição possui seu próprio protocolo de Biossegurança, adequado às suas particularidades e especificidades."

ABASTECIMENTO

Rompimento de tubulação causa lama nas casas do Rita Vieira

Moradores registraram uma água de coloração marrom saindo das torneiras; Rede de fornecimento de água informou que a tubulação foi danificada por terceiros

24/11/2024 17h15

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água.

Em algumas partes do bairro, moradores também sofreram com falta de água. Foto: Arquivo

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Um vazamento em uma tubulação de água deixou diversos moradores do bairro Rita Vieira sem água potável neste fim de semana em Campo Grande (MS). Segundo registros, a água no encanamento das casas chegou a sair com coloração marrom devido à presença de terra. 

Conforme Alexandre Cavalcanti, um dos moradores afetados pelo problema na tubulação, a água estava “parecendo a do Rio Aquidauana”, com coloração escura e presença de terra. De acordo com o morador, um filtro de água da casa acabou entupindo com o barro e a caixa d'água da casa ficou suja.

Em outro caso, Aparecida Yamaciro, também moradora do bairro, relatou que percebeu a coloração estranha ainda pela manhã deste domingo (24), enquanto regava as plantas da casa. Apesar do susto, afirmou não ter sofrido grandes danos. 

“Só percebi que algo estava acontecendo quando fui molhar as plantas hoje de manhã. A água saiu da mangueira bem turva. Felizmente, a minha caixa d’água estava cheia e o dano foi bem menor”, explicou. 

De acordo com a Águas Guariroba, concessionária responsável pelo fornecimento de água na cidade, o problema foi causado devido a uma quebra na tubulação, causada por terceiros. A concessionária também informou que o fornecimento será normalizado até o fim da tarde deste domingo. 

Confira:

“Águas Guariroba informa que neste sábado uma tubulação da rede de água da região do Rita Vieira foi danificada por terceiros. Com isso, a água da região apresentou coloração. Ainda na noite de sábado as equipes da concessionária realizaram o reparo da rede de abastecimento.

Neste domingo, a concessionária está na região realizando "descargas" na rede, para que a água com coloração seja descartada.

A Águas Guariroba agradece a compreensão dos moradores da região e reforça que qualquer ocorrência que necessite de intervenção da empresa deve ser registrada nos canais oficiais: 0800 642 0115 (SAC e WhatsApp), site www.aguasguariroba.com.br e aplicativo Águas.”

Abastecimento

Em outro episódio recente, em outubro, moradores de algumas regiões de Campo Grande tiveram lidar com a falta de água. Em alguns locais, moradores relataram  sofrer com o desabastecimento desde o fim de agosto.

Na época, a concessionária Águas Guariroba informou, em nota, que uma oscilação de energia elétrica afetou o abastecimento de água na Capital.

"Diante do tempo que o sistema de abastecimento da concessionária de água leva para retomar a distribuição, pode ocorrer baixa pressão[...]. É recomendado que os moradores pratiquem consumo consciente", explicou a concessionária.

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SEGURANÇA

Policia Penal de MS transfere 29 detentos em operação contra comunicação ilícita

A ação ocorre em todo o âmbito nacional com objetivo de realizar revistas minuciosas nos pavilhões e celas das cadeias

24/11/2024 17h00

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios

Segundo a Sejusp, 210 policiais penais fizeram a vistoria de 32 celas para combater a comunicação ilícita nos presídios Foto: Divulgação / Comunicação Agepen

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Durante a Operação Mute, a Policia Penal de Mato Grosso do Sul transferiu 29 detentos com objetivo de desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios impedindo a comunicação ilícita entre os envolvidos.

A ação ocorreu durante a 6ª fase da operação, que está sendo feita em âmbito nacional coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Em Mato Grosso do Sul, a operação, realizada ao longo de três dias, concentrou esforços em quatro unidades prisionais de Campo Grande: o Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (Máxima), o Instituto Penal de Campo Grande, o Presídio de Trânsito e o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira.

Segundo a Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), 210 policiais penais estiveram envolvidos em MS, vistoriando 32 celas e resultando nesta transferência de 29 internos para outras unidades.

De forma simultânea em todo o país, as equipes conduziram revistas minuciosas nos pavilhões e celas, com foco na localização de aparelhos celulares e outros meios utilizados por organizações criminosas para planejar e executar crimes além das muralhas dos presídios.

No estado, as ações foram coordenadas pela Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Gisp) e pela Diretoria de Operações da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), com participação de operacionais do Comando de Operações Penitenciárias (Cope) e supervisão de um representante da Senappen.

Realizada em 27 estados e no Distrito Federal, a operação tem como principal objetivo desarticular organizações criminosas atuantes dentro dos presídios e, com isso, reduzir os índices de violência no país.

OCORRÊNCIA

Tentativa de infiltrar celular em presídio falha, e Policia Militar apreende drone e aparelho celular que seria lançado pelo equipamento para dentro do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), localizado no bairro Noroeste, no mês de setembro.

De acordo com as informações da Policia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS), a guarnição do 9º Batalhão da Policia Militar foi acionada para apreender um drone e um celular, na estacão de tratamento de águas, localizado na BR 262.

O equipamento estaria sobrevoando a região em direção ao estabelecimento prisional do Instituto Penal de Campo Grande, quando devido a uma falha técnica, o drone que carregava o celular caiu nas proximidades do presídio.

Depois da Policia Penal interceptar em flagrante, no mês de maio,  um drone com baterias e fone de ouvido para celulares, que sobrevoava o Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) começou a se empenhar no combate ao uso de aparelhos celulares por detentos nas unidades prisionais do Estado.

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