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Em meio a estiagem, bairros podem ter falta de água em Campo Grande

Águas Guariroba informou que oscilação de energia ocorrida nesta sexta pode afetar o abastecimento em algumas regiões; Veja quais

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Em meio ao calorão, tempo seco e nuvem de fumaça, moradores de algumas regiões de Campo Grande podem ter que lidar com mais um problema: a falta de água. Em alguns locais, moradores relatam que já tem sofrido o desabastecimento desde o fim de agosto.

A concessionária Águas Guariroba informou, em nota, que uma oscilação de energia elétrica ocorrida nesta sexta-feira (13), em Campo Grande, pode afetar o abastecimento de água na Capital.

Diante do tempo que o sistema de abastecimento da concessionária de água leva para retomar a distribuição, pode ocorrer baixa pressão[...]. É recomendado que os moradores pratiquem consumo consciente", explicou a concessionária.

As principais regiões afetadas são a dos bairros:

  • Coophasul,
  • Coronel Antonino,
  • Noroeste,
  • Carandá Bosque
  • Dahma.

Outras localizações, como Maria Aparecida Pedrossian, Coophasul, Taveiropólis e Nova Campo Grande, também podem sofrer impacto.

O problema desta sexta foi identificado pela equipe técnica da Águas Guariroba, que acionou a concessionária de energia elétrica, a Energisa, e foi informada que a oscilação foi ocasionada pela saída de um circuito de alta tensão do sistema de subtransmissão.

No entanto, um morador da Vila Carvalho disse ao Correio do Estado que enfrenta racionamento desde o dia 20 de agosto, com alguns períodos sem água. Ele notou que das 7h às 10h a situação é normal, mas, a partir disso, a água fica fraca e a caixa não enche.

O morador diz já ter feito reclamações e aberto chamados junto à concessionária, mas sempre é informado que a região está passando por uma manutençaõ emergencia na rede.

Em uma das mensagens enviada ao consumidor, a resposta é de que "devido ao período de estiagem e aumento da temperatura, o consumo em nossa cidade está elevado, causando baixa pressão e falta d'água em diversos pontos da cidade". 

Segundo a Águas Guariroba, há um trabalho realizado 24 horas que o abastecimento da Capital não seja afetado neste período de estiagem.

"Com duas captações superficiais e 154 poços profundos, o sistema de abastecimento hídrico é capaz de atender toda a população e está preparado para operar em períodos de baixo índice pluviométrico", concluiu a concessionária.

Caso algum campo-grandense tenha algum problema relacionado ao abastecimento, pode entrar em contato através do número  0800 642 0115 (SAC e WhatsApp), site www.aguasguariroba.com.br e aplicativo Águas APP.

Estiagem

Mato Grosso do Sul e Campo Grande enfrentam uma longa estiagem, com vários dias sem chuva e temperaturas altas, além da baixa umidade relativa do ar.

Aliado a essas condições climáticas ruins, também há uma fumaça densa encobrindo a cidade, causada por incêndios registrados em vários estados do Brasil e países da fronteira. 

A expectativa é que a chuva chegue no fim de semana, mas as prababilidades são baixas.

As últimas atualizações do Climatempo indicam que o calor não deve dar trégua aos campograndenses. E, muito menos, chuva. Com temperaturas de até 38ºC no sábado, a única previsão de chuva para a Capital é no domingo à noite. No entanto, com apenas 1.2mm de chuva.

De acordo com a previsão, as chuvas devem voltar, possivelmente, somente na próxima semana. Contudo, ainda com um volume abaixo do desejado.  De outro modo, apesar de um baixíssimo volume de chuvas, a umidade segue a mesma e deve seguir aumentando. 

  

CAMPO GRANDE

Liberdade provisória é revertida e homem volta para prisão por tentar feminicídio

Mato Grosso do Sul já soma sete feminicídios registrados em seu território em 2025, crimes esses cometidos no intervalo de menos de três meses

14/04/2025 12h00

Com mortes ocorrendo em 87 dias totais, MS teve uma mulher morta a cada 12 dias no Estado

Com mortes ocorrendo em 87 dias totais, MS teve uma mulher morta a cada 12 dias no Estado Reprodução/MPMS

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Acusado de tentativa de feminicídio após esfaquear a ex-companheira nas partes íntimas, um homem passou cerca de 48 horas em liberdade provisória antes de voltar para a prisão na tarde de ontem (13) em Campo Grande. 

A liberdade provisória, segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, havia sido concedida na última sexta-feira (11) e o indivíduo passou cerca de 48 horas solto até ser recapturado por policiais militares no domingo (13). 

O acusado estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e a medida cautelar, conforme o MPMS, suspendeu os efeitos da liberdade provisória diante do "iminente de novos atos violentos contra a vítima e seus familiares". 

Justamente pela gravidade dos atos do agressor contra a vítima, a decisão e posterior adoção de medidas foram tomadas de forma urgente, visando proteger a integridade física, psicológica e moral da vítima, bem como garantir a ordem pública. 

Entenda o caso

Acusado de violência doméstica e tentativa de feminicídio, o indivíduo agrediu a ex-convivente no último dia 05 deste mês, sendo acusado ainda em outro processo por crime doloso contra a vida, do qual foi absolvido e decisão essa da qual o MPMS já recorreu. 

Garantindo a suspensão da liberdade provisória, foi determinada nova prisão do acusado por decisão do desembargador plantonista, Marcelo Câmara Rasslan. 

Ele enfatizou que tal decisão foi baseada em fundamentos legais "e na necessidade de preservar a ordem pública, dada a gravidade dos fatos apurados".

O Ministério Público lembra que essa violência chamou atenção, levantando necessidade de ações rápidas e eficazes das instituições, já que o homem, conforme apuração do portal Dourados News sobre o caso, teria desferido várias facadas contra a mulher. 

Após saírem de uma festa ele teria brigado com a então namorada, ligando em seguida o botijão de gás e partindo com uma faca para cima da convivente. 

Nessa investida, segundo relatos, o homem teria desferido seis facadas na vítima, com um desses golpes atingindo a região das partes íntimas da mulher. 

Feminicídios de 2025

Mato Grosso do Sul já soma sete feminicídios registrados em seu território em 2025, crimes esses cometidos no intervalo de menos de três meses, em 87 dias totais, o que representa uma mulher morta a cada 12 dias no Estado.

Cronologicamente, o primeiro caso de 2025 foi a morte de Karina Corin, de 29 anos, nos primeiros dias de fevereiro,  baleada na cabeça pelo ex-companheiro, Renan Dantas Valenzuela, de 31 anos. 

Já o segundo feminicídio de 2025 em Mato Grosso do Sul foi justmente a morte de Vanessa Ricarte, que foi esfaqueada aos 42 anos, por Caio Nascimento, criminoso com passagens por roubo, tentativa de suicídio, ameaça, além de outros casos de violência doméstica contra a mãe, irmã e outras namoradas.

Depois dela, foram vítimas de feminicídio: 

Já no primeiro dia de março Giseli Cristina Oliskowiski, de 40 anos, foi a 6ª vítima de feminicídio, crime esse registrado no bairro Aero Rancho, em Campo Grande.

O sétimo feminicídio de 2025 foi registrado exatos 28 dias depois, quando Alessandra da Silva Arruda, de 30 anos, foi morta a facadas pelo ex-companheiro em Nioaque, município a 183 quilômetros de Campo Grande.

 

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ANASTÁCIO (MS)

Idosa cai da cama, bate a cabeça e morre em MS

Mulher caiu da cama às 5h, teve hemorragia interna, vomitou e morreu 10 horas depois, às 15h

14/04/2025 11h00

Hospital Santa Casa de Campo Grande, para onde a idosa foi transferida

Hospital Santa Casa de Campo Grande, para onde a idosa foi transferida MARCELO VICTOR

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Idosa, de 71 anos, que não teve o nome divulgado, morreu horas após cair da cama, na tarde deste domingo (13), em Anastácio, município localizado a 137 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, idosa estava dormindo na cama e, por volta das 5h30min de ontem (13), se movimentou, caiu da cama e bateu a cabeça em um criado-mudo que estava ao lado.

De acordo com o boletim de ocorrência, não houve lesões ou sangramentos externos, mas, após alguns instantes, a idosa vomitou.

O esposo e a filha levaram a vítima até o hospital de Aquidauana, onde fez exames e ficou em observação. Os exames indicaram traumatismo craniano com sangramento interno e, com isso, foi encaminhada ao Hospital Santa Casa de Campo Grande.

Mas, no caminho, teve uma parada cardiorrespiratória, não resistiu e faleceu. Médicos tentaram reanimar a vítima, mas, não obtiveram êxito. O óbito foi confirmado às 15h13min de ontem (13).

O caso foi registrado como Morte Decorrente de Fato Atípico na na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL).

A morte da idosa acende alerta para bebês, crianças, idosos e até mesmo adultos encostarem a cama na parede na hora de dormir, para evitar possíveis quedas e tragédias familiares.

Outro caso parecido foi noticiado pelo Correio do Estado em 2019, quando um homem de 41 anos morreu após ter hemorragia e entrar em coma após cair da cama.

Uma pessoa que cai da cama e bate a cabeça pode sofrer lesões internas que podem levar à morte, como hemorragia e coma. Veja quais são os sinais de lesões internas:

  • Dor de cabeça intensa
  • Fraqueza ou tontura
  • Vômitos
  • Sangramento, principalmente pelo nariz, boca, ouvido ou olhos
  • Confusão mental
  • “Galo” atrás da orelha ou hematomas ao redor dos olhos
  • Desmaio ou perda de consciência, mesmo que por poucos segundos
  • Convulsões

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