Cidades

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Selvageria !

Selvageria !

Redação

08/02/2010 - 06h58
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O que aconteceu no último dia 22 de janeiro no posto de saúde da – UPA – unidade de pronto atendimento, localizado na Vila Almeida, em nossa Capital, foi algo estarrecedor, inacreditável. Não existe uma explicação razoável para entender o ato de insanidade cometida por algumas pessoas, contra os médicos que ali exercem o ofício para salvar vidas. A notícia publicada pelos principais jornais com circulação no Estado ganhou também espaço na mídia nacional, e mostrou a face amarga de uma pequena parcela, insignificante mesmo, da laboriosa e pacata população campo-grandense. Campo Grande não merecia ser palco de uma atrocidade condenável. A nossa Capital é bonita, bem administrada, possui avenidas amplas e bem arborizadas, os bairros com todas as infraestruturas básicas para se obter uma excelente qualidade de vida. Plantada no coração do Mato Grosso do Sul, recebe o carinho e o amor grande de todos os sulmato- grossenses esparramados pelo seu território geográfico. Não poderia nunca protagonizar tamanho atrevimento. O posto de saúde invadido é um dos mais bonitos e bem equipados dentre todos os que compõem e formam a área de atendimento da população no setor de saúde. É uma obra do governo federal, com parceria do Estado e do Município. O projeto do governo federal, consoante salientou o ministro da Saúde, é evitar os transtornos para as camadas mais simples da população, no que se relaciona ao atendimento médico. Segundo o ministro, o cidadão que procura a – Upa – já sai do posto com os remédios prescritos, exames laboratoriais laudados, e o que é mais importante, com um serviço na área odontológica significativo. Se o caso é de internação, as guias já são preenchidas e o encaminhamento do paciente é automático, sem nenhuma burocracia. Trata-se de uma conquista maravilhosa que precisa ser preservada e nunca destruída. Os equipamentos são de primeira qualidade, os exames de imagem dão ao médico a segurança que necessita para avançar no tratamento do paciente. É esse o discurso do ministro da Saúde, a que assisti durante a inauguração de um similar na cidade mineira de Juiz de Fora. Até o final do ano, segundo o ministro, o governo federal prometeu entregar mais de 5OO ( quinhentas ) unidades desse porte para atender todo o território nacional. Concomitantemente com esse projeto, disse o ministro, o serviço do – SAMU – que hoje atende cerca de cento e noventa milhões de brasileiros, até o final do ano passará atender toda a população brasileira. É um avanço muito importante o que estamos assistindo na área da saúde. A população precisa entender os esforços das autoridades constituídas em garantir esse direito básico, singular, notável, para o seu cidadão. Os prédios públicos precisam ser preservados, conservados, defendidos pela população e não destruídos como querem alguns poucos. São construídos com o nosso dinheiro, o que torna ainda mais perversa a ação. Destruir um prédio, afrontar contra o servidor que ali presta o seu trabalho, são atos extremados de desamor, de fundado desrespeito a todos os que desejam viver em um clima de paz e tranqüilidade. Não existe motivo nenhum para guarnecer tais postos de saúde com policiamento. Isso é um retrocesso. No âmbito desse espaço destinado à saúde não pode existir nenhum resquício de dúvidas quanto à segurança. Homens, mulheres e crianças para esses locais se deslocam em busca da obtenção de um bem precioso que todos precisam ter que é a saúde. Nada mais. Os espíritos das pessoas não podem nunca estar preparados para o acirramento de conduta. Os nossos policiais precisam estar atentos para as áreas em que a sua presença resulta indispensável, que não cabe contestação. É com uma inteligência meridiana que esse aspecto precisa ser interpretado, até por respeito à esmagadora parcela da população, que não pode ficar desprotegida por uma questão que não deu causa nem concorreu para o seu surgimento. Se alguma coisa não está certa, não está funcionando dentro da normalidade prevista, o correto é procurar os mecanismos administrativos para superar os obstáculos. Para isso existem os procedimentos administrativos. Eles são uma conquista do mundo civilizado. É uma das marcas inexoráveis do regime democrático. Não podemos violentá-las com a força da selvageria. As associações de bairros também são um instrumento democrático importantíssimo para a solução da questão. É esse o caminho lógico e racional que se precisa adotar. A gritaria, as ofensas, as agressões não contribuem em nada para melhorar a situação. Assim, com uma ação responsável e consciente, damos também uma valiosa contribuição ao poder público, pois afinal todos nós temos que ser os fiscais dos benefícios que nos são colocados à nossa disposição e nunca protagonistas das coisas ruins. Ademais disso, nenhum médico, à primeira vista, se encharcaria de um propósito nefasto de maltratar o ser humano que vai até a sua presença em busca da sua intervenção para amenizar a sua dor, o seu sofrimento. Esta é uma assertiva inexorável, incontestável. A sua função é muito importante para toda a população do bairro onde está instalado o posto de saúde. É ele, o médico, o conselheiro, o amigo, o orientador, que está sempre à nossa disposição para ouvir as nossas súplicas e lamentações, relatos íntimos da nossa vida pessoal, e por isso mesmo, deve receber o respeito e admiração que os seus atributos estão a exigir, e nunca, as agressões, nem as verbais, nem as físicas. Temos certeza que esse episódio lamentável não se repetirá. As autoridades competentes tomarão as medidas necessárias para evitar a contumácia. Nesse aspecto, todos sairão vitoriosos. É isso o que desejamos.

TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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