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RECURSOS

Senado aprova ajuda federal; Confira quanto cada cidade vai receber

Campo Grande vai receber 32% do recurso total

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O Senado Federal com a Secretaria-Geral da Mesa e a Consultoria Legislativa elaboraram tabelas consolidando os valores a serem recebidos pelo Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus por cada Estado e Município do Brasil nos próximos dias. 

Estão previstos R$ 40 milhões para os municípios de Mato Grosso do Sul, segundo a Consultoria Legislativa do Senado Federal. 

O Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus foi aprovado no Senado com 79 votos favoráveis e um voto contrário. O valor inclui repasses diretos e suspensão de dívidas. 

Campo Grande vai receber a maior parte do recurso ( 32%) por conter o maior número de habitantes, são no total 895.982, pessoas. O valor repassado a cidade será de R$ 148.533.910,23. 

Seguido de Dourados que vai receber 8% do montante. Com população de mais de 200 mil habitantes, o município vai receber repasse de R$ 36.959.999,11 e Três Lagoas com R$ 20.123.433,61 do repasse. 

Confira relação abaixo a lista completa dos municípios que vão garantir o recurso federal:

Água Clara R$ 2.573.202,76

Alcinópolis R$ 885.750,70

Amambaí R$ .530.981,57

Anastácio R$ 4.166.824,59

Anaurilândia R$ 1.497.802,28

Angélica R$ 1.787.084,51

Antônio João R$ 1.484.705,83

Aparecida do Taboado R$ 4.267.949,04

Aquidauana R$ 7.935.948,29

Aral Moreira R$ 2.014.034,29

Bandeirantes R$ 1.125.299,60

Bataguassu R$ 3.816.867,69

Batayporã R$ 1.878.096,51

Bela Vista R$ 4.082.941,04

Bodoquena R$ 1.305.500,05

Bonito R$ 3.643.132,58

Brasilândia R$ 1.968.113,85

Caarapó R$ 5.002.178,85

Camapuã R$ 2.272.979,19

Campo Grande R$ 148.533.910,23

Caracol R$ 1.013.896,93

Cassilândia R$ 3.636.998,80

Chapadão do Sul R$ 4.180.584,15

Corguinho R$ 985.880,48

Coronel Sapucaia R$ 2.528.608,54

Corumbá R$ 8.473.447,33

Costa Rica R$ 3.451.990,79

Coxim R$ 5.560.684,20

Deodápolis R$ 2.142.512,08

Dois Irmãos do Buriti R$ 1.887.380,07

Douradina R$ 982.067,59

Dourados R$ 36.959.991,11

Eldorado R$ 2.047.852,96

Fátima do Sul R$ 3.181.109,89

Figueirão R$ 505.788,02

Glória de Dourados R$ 1.651.975,61

Guia Lopes da Laguna R$ 1.640.371,17

Iguatemi R$ 2.665.375,21

Inocência R$ 1.261.568,93

Itaporã R$ 4.117.754,37

Itaquiraí R$ 3.504.873,90

Ivinhema R$ 3.843.889,47

Japorã R$ 1.510.235,61

Jaraguari R$ 1.191.444,93

Jardim R$ 4.326.302,82

Jateí R$ 667.587,14

Juti R$ 1.112.700,48

Ladário R$ 3.867.761,47

Laguna Carapã R$ 1.216.974,71

Maracaju R$ 7.805.315,39

Miranda R$ 4.643.933,06

Mundo Novo R$ 3.044.674,78

Naviraí R$ 9.097.553,22

Nioaque R$ 2.309.284,53

Nova Alvorada do Sul R$ 3.627.549,46

Nova Andradina R$ 9.014.001,21

Novo Horizonte do Sul R$ 632.276,47

Paraíso das Águas R$ 920.895,59

Paranaíba R$ 6.987.202,03

Paranhos R$ 2.358.686,31

Pedro Gomes R$ 1.272.178,71

Ponta Porã R$ 15.338.755,22

Porto Murtinho R$ 2.839.939,21

Ribas do Rio Pardo R$ 4.080.620,15

Rio Brilhante R$ 6.218.987,78

Rio Negro R$ 800.872,47

Rio Verde de Mato Grosso R$ 3.273.448,12

Rochedo R$ 911.612,03

Santa Rita do Pardo R$ 1.301.521,38

São Gabriel do Oeste R$ 4.438.037,05

Selvíria R$ 1.082.363,15

Sete Quedas R$ 1.788.908,06

Sidrolândia R$ 9.559.575,90

Sonora R$ 3.195.201,00

Tacuru R$ 1.915.064,96

Taquarussu R$ 594.810,69

Terenos R$ 3.614.950,35

Três Lagoas R$ 20.123.433,61

Vicentina R$ 1.011.576,04

TOTAL 100,00%

R$ 460.694.140,12

Cidades

Turistas estrangeiros gastam US$ 7,3 bi em 2024, recorde em 15 anos

Segundo Ministério do Turismo, tax free estimulará gastos no país

24/01/2025 23h00

Valor é o maior em 15 anos

Valor é o maior em 15 anos Reprodução, Tomaz Silva/Agência Brasil

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Estimulados pela recuperação das viagens internacionais no pós-pandemia e pela desvalorização do real, os turistas estrangeiros gastaram US$ 7,341 bilhões no Brasil em 2024, divulgou nesta sexta-feira (24) o Banco Central (BC). O valor é o maior em 15 anos, superando inclusive os gastos de 2014, ano de Copa do Mundo no Brasil, quando os turistas de outros países gastaram US$ 6,914 bilhões.

Em relação a 2023, os gastos de turistas estrangeiros no país subiram 6,28%. Há dois anos, os visitantes de outros países tinham desembolsado US$ 6,907 bilhões. O avanço pode ser explicado pelo número de turistas do exterior, que saltou 12,6% no ano passado e totalizou 6,65 milhões em 2023.

Na comparação de receitas trazidas ao país, os gastos de turistas internacionais em 2024 superaram as exportações de algodão (US$ 5,154 bilhões), de aeronaves (US$ 4,4 bilhões) e de minérios de cobre (US$ 4,16 bilhões)

Apenas em dezembro, os turistas estrangeiros desembolsaram US$ 721 milhões no Brasil, alta de 16% em relação ao mesmo mês de 2023, quando eles tinham deixado US$ 622 milhões no país.

Segundo o Ministério do Turismo, o resultado de 2024 aproxima o Brasil das metas do Plano Nacional de Turismo, que prevê que o país chegue ao fim de 2027 com 8,1 milhões de turistas estrangeiros e US$ 8,1 bilhões em divisas por ano. Em nota, o ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que o aumento da entrada de visitantes estrangeiros criará mais empregos e impulsionará a economia brasileira.

“A chegada de visitantes estrangeiros ao Brasil não apenas movimenta nossa economia, mas também reafirma a força e a beleza do nosso país como um destino desejado no cenário global. Esses recursos são um reflexo do potencial do turismo em gerar empregos, fortalecer comunidades e promover desenvolvimento. Estamos prontos para receber o mundo de braços abertos, com a hospitalidade que só o Brasil sabe oferecer”, declarou o ministro.

Tax free

Uma das apostas do governo para elevar o número de turistas estrangeiros no país é a regulamentação da reforma tributária.

Sancionada no último dia 16, a lei complementar institui o programa Tax Free, por meio do qual visitantes de outros países poderão pedir o reembolso de impostos sobre produtos comprados no Brasil e embarcados na bagagem. Esse sistema existe em diversos países, quando o valor total das mercadorias ultrapassa determinado valor.

Para o ministro do Turismo, o Tax Free não apenas estimula o turismo internacional, mas fortalece a economia local. “O Brasil, o Governo Federal e o Congresso deram um grande passo para o crescimento do turismo nacional. Oferecer no Brasil o programa Tax Free para visitantes internacionais significa fortalecer a competitividade dos nossos destinos. Isso representa mais receitas entrando em nossa economia, ampliando a geração de renda e emprego”, disse Celso Sabino por meio de nota.

Cidades

Sociedade médica alerta para baixa procura da vacina contra a dengue

Apenas metade das doses distribuídas foi aplicada

24/01/2025 21h00

Sociedade médica alerta para baixa procura da vacina contra a dengue

Sociedade médica alerta para baixa procura da vacina contra a dengue FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ AGÊNCIA BRASIL

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A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) emitiu um alerta nesta sexta-feira (24) sobre a baixa procura por vacina contra a dengue. O imunizante está disponível para um grupo restrito de pessoas em 1,9 mil cidades nas quais a doença é mais frequente. Apenas metade das doses distribuídas pelo Ministério da Saúde para estados e municípios foi aplicada.

De acordo com a pasta, de 2024 a 20 de janeiro de 2025, foram distribuídas 6.370.966 doses. A Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) indica que 3.205.625 foram aplicadas até o momento.

Em 2024, o país teve registro recorde de dengue: 6.629.595 casos prováveis e 6.103 mortes. Estão ainda em investigação 761 óbitos. Os dados fazem parte do painel de monitoramento do Ministério da Saúde e traz informações até 28 de dezembro de 2024. Em 2025, são 101.485 casos prováveis e 15 mortes confirmadas.

A vacina

A vacina contra a dengue, Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda Pharma e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), começou a ser distribuída no país em fevereiro de 2024.

Por causa da capacidade limitada do fabricante, a quantidade de doses adquiridas pelo governo brasileiro precisou ser restrita ao público-alvo de crianças de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Anvisa.

A Qdenga é aplicada em duas doses com intervalo de 90 dias.

A presidente da SBIm, Mônica Levi, destaca que o Brasil foi o primeiro país a oferecer a vacina contra a dengue na rede pública. No entanto, lamenta o que classifica como “baixa procura”. Ela ressalta que a Qdenga é um imunizante seguro e eficaz.

“Qualquer vacina para ser aprovada e licenciada no país passa por uma série de critérios de aprovação, e essa vacina Qdenga, do laboratório Takeda, foi aprovada no Brasil, na Europa, na Argentina, em vários da Ásia, em vários países do mundo”, afirmou à Agência Brasil.

Ela reforça o benefício de completar o ciclo de duas aplicações. “A segunda dose é responsável, principalmente, pela proteção de mais longa duração, de pelo menos mais quatro anos e meio”, explica.

Mônica Levi orienta que quem perdeu o prazo de 90 dias pode tomar a dose adicional normalmente. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, convocou crianças e adolescentes para receberem a dose adicional.

“Se houver atraso do esquema, a primeira dose continua válida, jamais [deve] recomeçar. Dose dada é dose computada no nosso sistema imunológico, e o resultado final não tem nenhum prejuízo em um alargamento do intervalo entre as doses. Mas a gente sempre recomenda, dentro do possível, fazer as doses no esquema recomendado”, completa.

O Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, anunciou no último dia 22 o início da produção dos imunizantes contra a dengue. A vacina se chamará Butantan-DV. Mas ainda é preciso aprovação da Anvisa. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, não acredita que o país terá vacinação em massa em 2025.

Prevenção e monitoramento

O alerta da sociedade médica acompanha ações recentes de prevenção e monitoramento do Ministério da Saúde e chega em um momento de preocupação crescente por causa da detecção do sorotipo 3 (DENV-3) do vírus da dengue. Esse tipo não circula de forma predominante no país desde 2008, e grande parte da população está suscetível ao DENV-3.

Entenda o que são sorotipos da dengue e por que o tipo 3 preocupa

Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde explicou que a lista dos 1.921 municípios que receberam a Qdenga foi elaborada justamente com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), ou seja, de acordo com estados e municípios.  

“As vacinas são destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte, com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses”, apontou a pasta. Veja a lista de municípios aqui

O ministério afirma que a baixa disponibilidade para aquisição do imunizante faz com que a vacinação não seja a principal estratégia do governo contra a dengue. Por isso, é mantida ênfase na prevenção.

O órgão destaca que lançou o Plano de Ação para Redução da Dengue e Outras Arboviroses (doenças transmitidas por insetos, como mosquitos), em parceria com estados, municípios e organizações.

A iniciativa prevê a intensificação do controle vetorial do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença, com tecnologias como o método Wolbachia, Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs) em áreas de difícil acesso e a Técnica do Inseto Estéril por Irradiação (TIE-Irradiado) em aldeias indígenas, além da borrifação residual em imóveis públicos com grande circulação de pessoas.

O ministério lembra ainda que instalou, no último dia 9, o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para ampliar o monitoramento de arboviroses.

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