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'Sou contra cobrar mensalidade em universidades federais', diz Weintraub

'Sou contra cobrar mensalidade em universidades federais', diz Weintraub

ESTADÃO CONTEÚDO

30/07/2019 - 12h45
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou na manhã desta terça-feira, 30, que é contra a cobrança de mensalidade para alunos de alta renda em universidades federais porque "essa é uma medida que não trará resultados práticos, uma vez que, em média, apenas 10% dos alunos das federais teriam condições de arcar com essa mensalidade". A afirmação do ministro foi feita em entrevista à Rádio Gaúcha.

Na avaliação do ministro, é preferível dar autonomia às universidades porque isso traria benefícios concretos "muito maiores" do que a cobrança de quem tem recursos. "O debate que eu gostaria de fazer é os seguinte: se a graduação de um aluno de uma (universidade) federal é de, em média, R$ 450 mil para o pagador de imposto, porque não chegamos para esse aluno e dizemos que daremos a ele R$ 300 mil para se formar onde ele quiser". Para ele, essa seria uma maneira de economizar o dinheiro do pagador de impostos e o estudante conquistar o seu diploma. 

Weintraub foi questionado na entrevista sobre a meta de colocar 1,7 milhão de crianças nas creches. Segundo ele, para que a meta seja batida, são necessários R$ 3,5 bilhões anuais. "Esse é o custo de uma das maiores universidades federais do País, sendo que temos mais de 60. Quantos alunos atende uma universidade federal? 40 mil? Não é possível que o orçamento de uma universidade, apenas, custe mais do que o que custaria bater a meta de crianças na creche", disse o ministro.

Para ele, também é chocante que o custo de um diploma em universidade pública "seja de R$ 450 mil, enquanto nas melhores universidades privadas do País o custo de uma graduação não chegue à metade disso". 

Novo Fundeb

O ministro foi enfático ao dizer que o novo Fundeb distribuirá renda com base em resultados. "Só Estado pobre recebe os recursos, o que é uma distorção porque você tem cidades ricas em Estados pobres recebendo dinheiro e, em contrapartida, municípios pobres em Estados considerados ricos, como o Rio Grande do Sul, sem receber nada", comentou. 

Weintraub deu o exemplo de "uma governadora que veio aqui no MEC pedir mais recursos para a educação e eu lhe perguntei: minha senhora, cadê os resultados?". De acordo com o ministro, ela teria respondido que não interessavam os resultados, e sim os recursos. Embora não tenha citado nominalmente, a única governadora do Brasil é a petista Fátima Bezerra, governadora do Rio Grande do Norte. 

Programa Mestre Artesão

O ministro ainda informou que "muito em breve" o MEC lançará o programa Mestre Artesão, "mais uma coisa para desconstruirmos dos esquerdófilos, de que o trabalho manual não é digno". O programa buscará capacitar mestres artesãos, "pessoas que têm conhecimento avançado sobre alguma atividade e que podem treinar aprendizes, ampliar o número de empregos e melhorar a educação". Weintraub não deu mais detalhes sobre o programa, mas disse que o mesmo será lançado em breve.

 

Cidades

Militar da Marinha de MS é preso com droga avaliada em R$ 100 mil em MG

Ele saiu de Corumbá e tinha como destino a cidade de Uberaba, mas foi flagrado durante operação da Polícia Militar mineira com carga de supermaconha

22/03/2025 14h30

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro Foto: Divulgação / PMMG

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Um militar da Marinha do Brasil, de 33 anos, lotado no 6º Distrito Naval de Ladário, em Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas em Frutal (MG), na última quinta-feira (20).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o flagrante aconteceu por meio do Grupo Tático Rodoviário da Polícia Militar Rodoviária (GTR/BPMRv), durante operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Frutal.

O militar estava em um Honda Civic e quando foi abordado, disse que iria visitar um amigo, mas entrou em contradição e não soube informar qual seria o endereço do suposto amigo, além de demonstrar nervosismo.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma vistoria minuciosa no veículo e encontraram oito pacotes de droga em um compartimento secreto dentro do tanque de combustível.

No total, foram apreendidos 4,3 quilos de skunk, conhecida como supermaconha, por ser de origem da planta cannabis sativa com concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC).  A droga está avaliada em R$ 100 mil.

Segundo o site Portal Itatitaia, durante a abordagem, o militar quebrou o próprio celular e precisou ser imobilizado. Ele permaneceu em silêncio durante o flagrante. 

O militar foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Frutal, onde o caso será investigado. O nome do suspeito não foi divulgado.

Em nota, o Comando do 6º Distrito Naval, informou que está acompanhando o caso e irá colaborar com os órgãos competentes na investigação.

O que é skunk?

O skunk, conhecido também como “skank” ou “supermaconha”, é uma droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha.

A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.

JUSTIÇA

Mutirão leva assistência social para população vulnerável no Parque Ayrton Senna

Ação garante acesso à população em situação de rua em serviços de cidadania, justiça, saúde e assistência

22/03/2025 13h30

Cerca de mil pessoas passaram por mais de 20 serviços na 1ª edição do Pop Rua Jud Pantanal realizada em 2023

Cerca de mil pessoas passaram por mais de 20 serviços na 1ª edição do Pop Rua Jud Pantanal realizada em 2023 Foto: Divulgação / Prefeitura de Campo Grande

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Campo Grande recebe pela segunda vez o multirão “Pop Rua Jud Pantanal" que leva para pessoas em situação de rua e população vulnerável, serviços de cidadania, justiça, saúde e assistência social.

A ação será realizada no Parque Ayrton Senna, de 25 a 27 de março, das 8h às 16h, os serviços são promovidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) e a Subseção Judiciária de Mato Grosso do Sul (SJMS).

Durante a força-tarefa, magistrados, defensores públicos, estagiários, peritos judiciais, promotores, procuradores da República e servidores públicos atuarão em parceria. 

Haverá emissão e regularização de documentos (certidão de nascimento, casamento e óbito, RG, título de eleitor, CPF, certificado de reservista, dispensa e alistamento militar); cadastro e atualização em programas sociais (CadÚnico); requerimento de benefícios previdenciários e assistenciais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); consulta e liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), PIS/PASEP e seguro-desemprego; plantão de dúvidas da Caixa Econômica Federal (Caixa) e oportunidade de emprego.

Também estarão disponíveis orientações a imigrantes, público LGBTQIA+ e egressos do sistema penitenciário.

Os participantes também terão acesso a informações sobre livramento condicional, defesa em processos criminais, direito de família, assistencial e à saúde, direitos humanos e violência contra mulher. 

Além disso, ocorrerá reconhecimento de união estável, de dissolução e conversão em casamento; reconhecimento espontâneo de paternidade; guarda e modificação de guarda; pensão alimentícia e exoneração de alimentos; divórcio e conversão de separação judicial em divórcio; teste de DNA. 

Na área de saúde e assistência social, as pessoas poderão contar com testagem rápida de HIV, sífilis, hepatites B e C, Covid-19; vacinação contra Covid-19; aferição de pressão arterial; orientação para diabetes, tuberculose, uso de álcool e drogas; saúde bucal; cortes de cabelo; refeições e varal solidário. 

2ª Edição

A capital recebe o mutirão pela segunda vez. O primeiro Pop Rua Jud Pantanal foi realizado em 2023. Na ocasião, cerca de mil pessoas passaram por mais de 20 serviços. 
 
Em três dias de mutirão, as entidades participantes ultrapassaram a marca de 3 mil atendimentos. Na Justiça Federal, foram 65 audiências, com 43 acordos e três concessões de benefícios assistenciais e previdenciários.

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