Cidades

SAÚDE

Surto de gripe em MS provoca intensificação das campanhas para vacinação

Coordenação Estadual de Imunizações vem reforçando para os municípios manterem a vacinação contra influenza priorizando os grupos mais vulneráveis

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Sendo a vacinação contra a influenza (gripe) a medida mais eficaz de proteção contra as doenças respiratórias, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) vem intensificando nesta semana as orientações para os municípios manterem as campanhas de vacinação diante do susto de gripe no Estado.

A prevenção através da vacinação, de acordo com a SES, é uma forma de diminuir a circulação viral e evitar complicações de saúde e óbitos. 

Em resposta a reportagem do Correio do Estado, a secretaria de saúde do Mato Grosso do Sul informou que vem passando orientações para os 79 municípios do Estado para manterem a testagem em sintomáticos; realizar o monitoramento dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) hospitalizados; limitar aglomerações e manter a manutenção dos protocolos gerais de prevenção de vírus respiratório.

Além dos protocolos que foram emitidos para evitar a disseminação da gripe, a SES também vem reforçando a importância da vacinação.

"A SES, por meio da Coordenação Estadual de Imunizações, orienta todos os municípios a manterem a campanha de vacinação conforme a orientação do Ministério da Saúde, priorizando os grupos mais vulneráveis, que apresentam quadros mais graves e concentram a maior parte dos óbitos. O número de doses enviado pelo Ministério da Saúde foi exclusivamente destinado aos grupos definidos. Ainda que alguns municípios adotem estratégias diferentes", informou a SES em nota.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, atualmente as cidades com maiores índices de casos de gripe no Estado são: Campo Grande, Corumbá, Ponta Porã, Dourados, Chapadão do Sul, Três Lagoas, Naviraí, Miranda, São Gabriel do Oeste e Rio Verde de Mato Grosso.

A capital e o município de Corumbá que detem os maiores índices anunciaram durante a semana medidas para combatar a alta nos casos de gripe.

A prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência por 90 dias, como medida emergencial para conter o aumento de doenças respiratórias e em resposta à superlotação de hospitais.

Trativas entre a SES e a prefeitura de Campo Grande estão sendo feitas para que novos leitos sejam disponíveis de maneira emergencial na capital, onde o número de leitos hoje está restrito.

Já em Corumbá, conforme informado em reportagem do Correio do Estado, o risco de crise na saúde fez com que as aulas de 15 mil alunos fossem suspensas nesta semana.

Na Capital, a prefeitura decidiu ampliar a vacinação para toda a população a partir de 6 meses de idade. A medida foi tomada no sábado (26), para que todos os postos de saúde tivessem o imunizante disponível para aplicação da vacina. 

De acordo com a Sesau, apenas 56 mil doses foram aplicadas no público inicialmente elegível (crianças, idosos e gestantes) antes da liberação para todos os públicos.

Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde um total de 524 mil doses da vacina contra influenza neste ano. De acordo com os dados do Ministério, 117.400 doses da vacina foram aplicadas no Estado.

Segundo o último boletim epidemiológico da SES, do mês de abril, em Mato Grosso do Sul até o dia 19/04 foram registrados 1.940 casos de síndrome respiratória aguda grave, e 135 obitos por doenças respiratórias.

ESCOLAS

A circulação intensificada de vírus respiratórios em Mato Grosso do Sul resultou na volta de recomendações de distanciamento social nas escolas do Estado. 

Comunicado da Secretaria de Estado de Educação (SED), por meio de nota de recomendação para todos os estudantes, professores e servidores administrativos, alertou nesta terça-feira (29) sobre as novas medidas emergenciais a serem adotadas nas escolas, para evitar a disseminação de gripe entre crianças e adolescentes na Rede Estadual de Ensino (REE).

A SED recomendou que dentro das escolas volte a ser utilizado o uso de máscaras, higienização das mãos, o distanciamento físico, além de manter os ambientes desinfectados e bem ventilados orientações, entre outras, adotadas durante a pandemia de Covid-19.

As orientações consideram o Alerta Epidemiológico nº 19, emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) no dia 16 de abril, que alerta sobre a circulação intensificada de vírus respiratórios no período de sazonalidade, que ocorre nos meses mais frios do ano no País, gerando o aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag) entre crianças, com nível de incidência de moderado a muito alto em Mato Grosso do Sul.

Ribas do Rio Pardo

Motorista ignora parada e capota carro roubado no interior de MS

Homem confessou aos policiais que veículo era produto de furto e que receberia R$ 1,5 mil para levar carro até Minas Gerais

24/12/2025 15h45

Foto: Divulgação / PRF

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Um motorista foi preso em flagrante pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na tarde desta terça-feira (23), após desobedecer a uma ordem de parada, fugir em alta velocidade e capotar um carro roubado na BR-262, em Ribas do Rio Pardo, no interior do Estado. Apesar da gravidade do acidente, o condutor saiu ileso.

De acordo com a PRF, a equipe realizava fiscalização de rotina no km 150 da rodovia quando deu ordem de parada a um Nissan/Versa. A sinalização foi feita por meios físicos, sonoros e luminosos, mas o motorista ignorou a determinação e iniciou a fuga.

Durante a perseguição, o condutor passou a dirigir de forma extremamente perigosa, com manobras em alta velocidade, ultrapassagens pela contramão e também pelo acostamento, colocando em risco outros usuários da via. Já no km 165, ao tentar ultrapassar um veículo pelo acostamento, ele colidiu lateralmente com o retrovisor de outro automóvel.

Após a colisão, o motorista perdeu o controle da direção, saiu da pista e capotou o veículo. Com o carro imobilizado, os policiais se aproximaram e deram voz de prisão ao condutor, identificado como Régis Yuri do Nascimento. Ele não sofreu ferimentos e foi algemado por precaução, diante do receio de nova tentativa de fuga.

Ainda no local, o homem confessou aos policiais que sabia que o veículo era produto de furto e que receberia R$ 1.500 para transportá-lo de Uberlândia (MG) até Campo Grande. Os agentes também constataram que o Nissan/Versa, modelo 16SL CVT, de cor cinza, estava com as placas adulteradas.

Durante a ocorrência, a PRF apreendeu o automóvel e um telefone celular da marca Samsung. A princípio, foram constatados os crimes de adulteração de sinal identificador de veículo automotor e desobediência. O caso foi encaminhado à Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo.

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CRISE

Santa Casa "esquece" de médicos em acordo e incerteza sobre o 13º continua

Hospital anunciou fim da paralisação dos enfermeiros, farmacêuticos e parte administrativa na manhã desta quarta-feira (24), mas 'acordão' não contempla os médicos celetistas

24/12/2025 14h30

Santa Casa e médicos celetistas ainda não entraram em acordo sobre o 13º salário

Santa Casa e médicos celetistas ainda não entraram em acordo sobre o 13º salário Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A Santa Casa de Campo Grande e os médicos celetistas da entidade ainda não entraram em acordo sobre o pagamento do 13º salário e a previsão é incerta.

Nesta quarta-feira (24), o hospital anunciou que entrou em acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem do Estado de Mato Grosso do Sul (Siems), Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de MS (Sintesaúde), Sindicato dos Técnicos e Tecnólogos em Radiologia de MS (Sinterms) e Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de MS (Sinfarms).

Na proposta feita pela Santa Casa e aceita pelas classes acima consta o pagamento de 50% do benefício na manhã desta véspera de Natal e o restante no dia 10 de janeiro, que será feita com dinheiro da 13ª parcela que o Governo do Estado transfere aos hospitais filantrópicos de MS e não está prevista em contrato. Com isso, a paralisação parcial chegou ao fim.

Porém, dentro deste ‘acordão’ feito entre o hospital e os sindicatos não estão contemplados os médicos celetistas. Segundo o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed-MS), não houve sequer uma proposta da instituição para a classe, que, até o momento, não ameaça entrar em greve para que os serviços essenciais à população não parem.

Para garantir o pagamento do 13º, o sindicato entrou com pedido de liminar na Justiça na última terça-feira (23), pedindo para que o benefício fosse quitado integralmente dentro de 48 horas. Além disso, o Sinmed-MS pede indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil, que seria revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

ACUSAÇÃO

Nesta terça-feira, o Sinmed enviou uma nota à imprensa acusando a Santa Casa de lockout, ou seja, que o hospital estaria pressionando uma greve da classe para gerar pressão no poder público.

Ainda no comunicado, o Sinmed-MS disse que os ofícios do hospital chegaram após o sindicato convocar uma assembleia com a categoria, na noite de segunda-feira, para debater sobre uma proposta feita pela instituição de como seria feito o pagamento do 13º salário. 

Na oferta, constava o parcelamento do benefício com início em janeiro de 2026, sem a inclusão de juros ou correções pelos atrasos.

Firmes na posição de não parar com as atividades, os médicos celetistas decidiram por não acatar a sugestão da Santa Casa. Além de entrar com pedido de liminar determinando o pagamento imediato do benefício, o sindicato também pede responsabilização de gestores e audiência de conciliação entre as partes para que o problema seja resolvido logo.

“Nunca vimos esse tipo de atitude na história da Santa Casa. O problema da falta de pagamentos e do 13º salário é de responsabilidade exclusiva deles como empregadores. Eles nos chamaram apenas um dia antes do vencimento do prazo para dizer que não pagariam, demonstrando total falta de gestão e de respeito com os médicos celetistas”, esclarece o presidente do Sinmed-MS, Marcelo Santana.

GREVE

Com duração de cerca de dois dias, a greve dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa impactou a população campo-grandense logo na semana de festividades natalinas, já que 30% dos funcionários das áreas citadas ficaram sem trabalhar, afetando atendimento e alguns serviços considerados essenciais.

Os serviços afetados pela paralisação dos funcionários foram: consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto-socorro e unidade de terapia intensiva (UTI), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros e corredores), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha.

Esta foi a segunda greve no setor de serviços essenciais em Campo Grande nos últimos sete dias. Na semana passada, todos os motoristas de ônibus ficaram quatro dias parados também por causa de atraso em pagamentos salariais, situação que foi resolvida somente no final da tarde de quinta-feira (18), após audiência de conciliação selar acordo entre as partes.

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