Cidades

FAMÍLIA CAMPO-GRANDENSE

Suspeito de matar irmãs no Japão é preso e mãe faz apelo por volta de netas

Uma das jovens é campo-grandense e família precisa de ajuda financeira

ALINY MARY DIAS

04/01/2016 - 10h25
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A polícia japonesa prendeu neste fim de semana um peruano suspeito de matar duas irmãs, uma delas campo-grandense, no último dia 30 de dezembro. Tony La Rosa foi casado com Akemy Maruyama, a campo-grandense de 27 anos, e é o principal suspeito pelo crime. Abalada com a morte das filhas, Maria Maruyama fez um apelo por ajuda financeira para conseguir trazer as duas netas para Campo Grande, as meninas estão em abrigo japonês.

Segundo a imprensa da região, Tony foi preso no sábado depois de indícios de que o incêndio no apartamento onde as irmãs viviam, na cidade de Handa, a cerca de 325 quilômetros de Tóquio, teria sido criminoso. Tony foi visto por testemunhas dirigindo o carro de Akemy na noite do crime.

Além de Akemy, a jovem Michelle Maruyama, de 29 anos, também foi morta. Apesar de ter vivido em Campo Grande, ela não nasceu em Mato Grosso do Sul.

Conforme a família, Akemy foi casada durante seis anos com o peruano e estava separada dele há três meses. Duas filhas do casal, de 5 e 7 anos, estão em abrigo do Japão e a avó faz apelo pelo volta delas.

Vídeo gravado por amigo da família e que está sendo compartilhados em redes sociais revela o relato emocionado de Maria. Ela afirma que não tem condições financeiras de ir para o Japão ou custear passagens para a volta das netas.

Confira abaixo o relato da mãe:

 

O CASO

Segundo informações de sites da região, Akemy morava no apartamento com Michelle. A polícia local acredita que o apartamento, situado no conjunto habitacional Nishikamezaki, tenha sido incendiado propositalmente, com gasolina. O fogo só foi controlado quase 1 hora depois da chegada do Corpo de Bombeiros e o local ficou totalmente destruído.

Ainda conforme o apurado pela polícia, exames iniciais indicam que as duas foram estranguladas antes do incêndio. Equipes de peritos também encontraram em um dos cômodos da casa um galão onde estava o combustível usado para queimar o apartamento.  

Informações da imprensa local ainda dão conta de que duas crianças, filhas de uma das jovens, viviam no apartamento. Elas teriam sido recolhidas por órgão de proteção da cidade e passam bem.

Os corpos das jovens continuam na cidade de Handa, onde passam por perícia.

Se você quiser ajudar financeiramente a mãe das jovens, a conta para depósito é do Banco do Brasil, agência 2951-3, conta corrente 13.176-8.

CRIME CAUSOU COMOÇÃO

Adolescente diz que mantinha relacionamento com professor e o matou por dívida de R$ 200

Suspeito foi preso, confessou o crime e não demonstrou arrependimento; Receptador do carro furtado também foi detido

13/12/2024 19h07

Comandante do Choque disse que adolescente demonstrou frieza e crueldade

Comandante do Choque disse que adolescente demonstrou frieza e crueldade Foto: Lucas Caxito / Correio do Estado

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O adolescente de 17 anos, preso por suspeita de matar a facadas o professor universitário Roberto Figueiredo, 63, disse à polícia que o crime foi motivado por uma suposta dívida de R$ 200. O suspeito disse ainda que mantinha um relacionamento com a vítima há cinco meses.

O professor foi assassinado na madrugada desta sexta-feira (23) dentro de sua própria casa, no bairro São Francisco. O corpo foi encontrado pela irmã dele.

Em entrevista coletiva, o comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, tenente-coronel Rigoberto Rocha, disse que, ao ser preso, o adolescente confessou o crime de forma fria.

“Ele relatou à polícia que mantinha uma relação com o professor durante cinco meses e que receberia um dinheiro, R$ 200 segundo ele, e teve um desacerto nesse recebimento, uma negativa desse recebimento por parte do professor”,explicou o comandante Rocha.

Após a recusa em pagar a suposta dívida, o adolescente relatou à polícia que agrediu o professor com um copo de vidro grosso até o professor desmaiar. Na sequência, com a vítima desacordada, o adolescente deu uma única facada no pescoço de Roberto, que o levou a morte.

Antes de deixar a casa, o suspeito furtou uma televisão, carteira, notebook e o veículo do professor, um Jeep Renegade.

Com esse veículo, ele passou na casa de dois amigos, um homem e uma mulher, e juntos começaram a usar drogas, bebidas alcoólicas, e a fazer uma festa.

Por fim, o Jeep foi repassado para este amigo, de 22 anos, que também foi preso por receptação.

O comandante ressalta que o jovem não demonstrou arrependimento em nenhum momento.

“Ele relata que teve um grande lucro. Naquela noite, no linguajar dele, ele tinha feito a boa, teria um grande lucro e chamou os amigos para gastar esse lucro”, conta.

O comandanta do Choque explica ainda que, logo após o crime, se iniciaram os trabalhos de busca aos criminosos.

Primeiro, o veículo foi encontrado na região do Parati, de posse do receptador, de 22 anos, que informou a equipe policial que passou a noite e madrugada com o adolescente infrator e que o jovem deixou o carro com ele.

O serviço de inteligência entrou em ação e, cerca de oito horas depois do crime, o adolescente foi preso na região do Caiobá. Ele completa 18 anos no fim deste mês e não tinha passagens pela polícia. Já o receptador, tinha passagens por roubo, furto e violência doméstica.

A mulher é considerada testemunha, pois foi chamada apenas para beber e usar drogas e não teve participação no assassinato.

Causou comoção

A morte do professor causou comoção no meio acadêmico e cultural de Campo Grande, áreas onde era bastante conhecido e querido.

Roberto Figueiredo, carinhosamente conhecido como "Beto" ou "Betinho", era docente da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), instituição onde atuava há 39 anos.

Ministrou aulas em diversos cursos, como História, Design, Arquitetura e Gastronomia. Também foi coordenador dos grupos de teatro, dança e música da universidade, além de membro do Conselho Universitário da UCDB (Consu).

Beto já atuou também como presidente da Fundação de Cultura de Campo Grande, e teve passagem como superintendente de Cultura da Capital. Pelo Estado, foi gerente de Patrimônio Histórico da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

Em nota, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul lamentou a morte de Beto: "Sua dedicação à educação, às artes e à valorização do patrimônio histórico inspirou gerações e será lembrada com profunda gratidão por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e aprender com ele".

Segura peão

Touro leva menos de 4 segundos para derrubar locutor em rodeio de MS

Locutor com 30 anos de experiência foi pego de surpresa por touro arredio, que pisoteou o profissional; veja o vídeo

13/12/2024 19h00

Reprodução Redes Sociais

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Uma cena inusitada de um touro literalmente pisoteando um locutor de rodeio tomou as redes sociais e chamou a atenção dos internautas. A situação ocorreu com Pascoal Marques de Souza, de 53 anos, em Paranaíba.

Enquanto normalmente o tempo em que o peão fica em cima do touro é registrado para determinar o vencedor, desta vez o sistema sofreu uma alteração. Assim que o touro entrou na arena, arredio e saltando, partiu para cima do locutor e, em 4 segundos, pisoteou o profissional.

A situação ocorreu na última quarta-feira (11) durante o Primeiro Encontro de Cowboys do município. Pascoal, que estava narrando o rodeio da arena, chegou a falar para o MS Todo Dia que foi tão rápido que nem deu tempo de reagir.

Pascoal ainda contou que, em 30 anos de trabalho em rodeios, nada semelhante tinha acontecido. Outro ponto que chama a atenção é que o peão, que estava em cima do touro — que acabou ficando em segundo plano — conseguiu permanecer no animal por cerca de 15 segundos.

Para o locutor, não deve ter sido a melhor das sensações. No entanto, no vídeo é possível escutar uma pessoa que assistia ao evento gritar: “Assim que é bom.” Apesar da pancada, ele passa bem e seguirá a agenda normalmente.

“Se eu pudesse, ficaria narrando o rodeio 30 dias por mês. Eu sou apaixonado por tudo que envolve rodeio, seja amador, profissional, qualquer tipo de evento. O mais importante é estar lá, levando a emoção para o público”, disse."

Rodeios&Pedidos de casamentos

Mato Grosso do Sul é marcado por peões vencedores, tendo, inclusive, em um torneio disputado no Paraná, um desfecho digno de final feliz. O peão Felipe Mariano, de 28 anos, natural de Deodápolis, conquistou o título e ainda pediu a namorada em casamento.

Com a conquista da Copa Rozeta Cutiano, o peão sul-mato-grossense embolsou uma casa avaliada em R$ 200 mil, sustentável e que utiliza energia solar, na cidade que ele escolher para residir.

Para chegar à final, que ocorreu entre os dias 14 e 17 de novembro, Felipe obteve dez vitórias durante a temporada.

Tradição

A paixão pelo esporte vem de família, herdada do pai, Altamiro Lima dos Santos, e dos tios José Mariano e Jair Honório.

O pai de Felipe venceu a Copa Rozeta em 2019. Além disso, os tios Jair Honório e Zezinho Mariano foram campeões no Rodeio Internacional de Barretos.

A segunda emoção da noite veio com o pedido de casamento à noiva Raíssa Aparecida Santos da Costa, que, segundo o site Minuto Rural, é filha do tropeiro Nilton Cardoso.

Ao som da vitória do filme Rocky, Felipe Mariano pediu para chamar pela noiva, com aliança em mãos cumpriu todo o protocolo, ajoelhou na arena que o consagrou e fez a pergunta que veio seguida do "sim" e o beijo para selar.

 

Mas, como nem tudo são pérolas ou terminam em casamento de vez em quando, o touro rouba a cena e termina virando o personagem principal do rodeio.

Veja o vídeo

 

 

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