Cidades

inquérito concluído

Suspeito de matar Mayara roubou
R$ 17 mil em bens da vítima

Polícia Civil identificou que Luís Alberto agiu sozinho

RODOLFO CÉSAR E TAINÁ JARA

07/08/2017 - 16h31
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O inquérito da Polícia Civil sobre o assassinato de Mayara Amaral, 27 anos, foi entregue ao Ministério Público Estadual nesta segunda. A delegada que conduziu o caso, Gabriela Stainle, da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (Defurv), concluiu que Luís Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, mentiu ao dizer que teve ajuda para matar a musicista.

Foram ouvidas 20 testemunhas e o documento foi finalizado com 300 páginas. Ela afirmou que indícios mostraram que ele agiu sozinho e intenção foi de roubar a vítima, que estava com objetos avaliados em R$ 17 mil no veículo. Luís roubou o carro, um Gol, além de equipamentos de som.

Imagens de segurança de locais por onde o suspeito passou também mostraram que ele não estava com Ronaldo da Silva Olmedo, apelidado de Cachorrão. Quando foi preso pela polícia, em 26 de julho, um dia depois do crime, chegou a mencionar que Cachorrão estaria no banco de trás do veículo que ele utilizou para ir ao motel onde Mayara foi morta.

Luís também havia dito que foi Cachorrão que teria dado as marteladas na cabeça de Mayara, enquanto ele estaria no banheiro.

Mayara Amaral foi brutalmente assassinada. Foto: Reprodução

"Ele agiu sozinho e foi indiciado por latrocínio e ocultação de cadáver. Foi feita busca pela localização do celular e identificamos que ele saiu da casa dele e foi direto para o motel", explicou a delegada.

O músico e técnico de informática conhecia Mayara e quando combinou de encontrá-la, saiu de casa com o martelo. Com o corpo no porta-mala, voltou para casa para buscar uma uma pá, conforme também relatou o irmão do suspeito à Polícia Civil, e foi até a região do Inferninho para tentar esconder a vítima.

"O advogado de defesa chegou a pedir que o suspeito voltasse a ser ouvido, mas já tínhamos concluído o inquérito", comentou a delegada, ao indicar que Luís pretendia mudar sua versão dos fatos. Ele voltará a prestar depoimento em juízo e o Ministério Público Estadual também poderá fazer novas diligências.

Gabriela Stainle ainda acrescentou que o suspeito tinha vendido o carro da vítima antes mesmo de ocultar o cadáver, que só foi localizado no dia 25 de julho, à noite, em uma estrada que leva ao Inferninho.

OUTROS PRESOS

No dia 26 de julho, a Polícia Civil também prendeu Ronaldo da Silva Olmedo, 30 anos, e Anderson Pereira, 31 anos. A princípio, um deles estaria ligado ao latrocínio, mas com a conclusão do inquérito houve mudança no indiciamento deles.

Ronaldo foi indiciado por tráfico de drogas por ter vendido entorpecente a Luís. Anderson foi relatado por receptação dolosa de veículo. Os três suspeitos estão presos.

DÍVIDA DE DROGA

A delegada que conduziu a investigação do crime de latrocínio que envolveu Mayara descartou que Luís Alberto tivesse dívida de droga e por isso roubou a vítima.

Ronaldo Olmedo, o Cachorrão, seria o fornecedor de droga ao técnico de informática e disse que ele pagava pelo entorpecente que consumia.

ALERTA

Procon-MS alerta para mensagens falsas usando o nome da instituição

A orientação da instituição, é para que não se clique em links desconhecidos

06/04/2025 17h30

Procon faz alerta sobre golpes utilizando nome da instituição

Procon faz alerta sobre golpes utilizando nome da instituição FOTO: Divulgação

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O Procon de Mato Grosso do Sul veio a público para alertar consumidores e fornecedores sobre golpes que estão sendo aplicados, utilizando o nome da instituição, vinculada à Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos (Sead).

Conforme o órgão, golpista estão enviando notificações por e-mail ou por aplicativos de mensagens, informando a abertura de uma denúncia ou reclamação. Em seguida, fica disponível um link para supostamente "verificar autos", conteúdo que pode causar danos ao destinatário, devendo ser denunciado e apagado.

A instituição orienta que não se clique em links desconhecidos, já que os golpistas estão utilizando essa prática para enganar as pessoas, sugerindo acesso sobre denúncias ou reclamações e redirecionando-as para páginas falsas na internet.

O Procon reforçou que, as mensagens que realmente são enviadas pela instituição, utilizam o domínio "@procon.ms.gov.br" ou o telefone fixo (67) 3316-9800.

Em caso de dúvidas, os consumidores podem recorrer ao atendimento pelo disque Procon 151 ou pelo telefone (67) 3316-9800. Também é possível denunciar a ocorrência de golpes enviando a cópia do e-mail para cartorio@procon.ms.gov.br.

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DENGUE

MS registra 2,4 mil casos de dengue em três meses

O Estado já contabiliza 7 mortes e outras 6 seguem em investigação

06/04/2025 17h00

A vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade

A vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade FOTO: Divulgação

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De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela SES/MS - (Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul), na última sexta-feira (04), de janeiro a março, Mato Grosso do Sul já registrou um total de 2.445 casos de dengue.

Ainda conforme o documento, o Estado já contabiliza sete mortes e outras seis seguem em investigação. Nos últimos 14 dias, os municípios de  Aparecida do Taboado e Figueirão foram os que registraram maior aumento nos casos confirmados.

As mortes registradas ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã e Coxim.

O boletim ainda mostrou que, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde o equivalente a 241.030 doses do imunizante contra a doença. Desse número, 201.349 já foram aplicadas no público alvo. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

Até o momento, conforme recomendação do Ministério da Saúde, a vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue.

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