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Tempestade derruba árvore, muro e deixa 27 bairros sem energia em Campo Grande

Capital registrou 48,8 milímetros de chuva até as 5 horas desta segunda-feira (14)

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Campo Grande adormeceu e amanheceu debaixo d’água de ontem para hoje (14). A chuva começou por volta das 22 horas de domingo (13) e encerrou às 8 horas e 30 minutos de segunda-feira (14).

A chuvarada veio acompanhada de ventos e raios. De acordo com o meteorologista Natálio Abrahão, foram registrados 48,8 milímetros, ventos de 71 km/h e 1.670 raios na madrugada de hoje, em Campo Grande.

O temporal deixou destruições pelas ruas da Capital. A força do vento derrubou uma árvore de médio porte, na rua Manoel Pereira de Souza, bairro Los Angeles. Por enquanto, a passagem de veículos está bloqueada em uma mão da via. Ruas também estão alagadas.

Um muro também caiu com a força dos ventos na noite de ontem, no bairro Los Angeles. Veja o vídeo:

De acordo com a Energisa, 27 bairros estão parcialmente sem energia na manhã desta segunda-feira (14), após quedas de árvore que provocaram rompimento de cabos. São eles:

  1. Moreninha

  2. Alves Pereira

  3. Jardim Leblon

  4. Universitário

  5. Portal Caiobá

  6. Vila Bandeirante

  7. Jardim Bela Vista

  8. Conjunto Aero Rancho

  9. Jardim Centenário

  10. Vila Margarida

  11. Vila Nasser

  12. Jardim Centro Oeste

  13. Jardim Los Angeles

  14. Coophavila II

  15. Parque Residencial União

  16. Tiradentes

  17. Jardim São Conrado

  18. Coronel Antonino

  19. Nova Lima

  20. Santa Fé

  21. Vila Santo Antônio

  22. Jardim Autonomista

  23. Santo Amaro

  24. Pioneiros

  25. Jardim Tarumã

  26. Itanhangá Park

  27. Jardim Batistão

De acordo com a empresa que distribui energia elétrica, o plano de contingência foi acionado e a equipe foi triplicada para atender ocorrências de falta de energia.

O domingo foi de calor de 35ºC em vários municípios do Estado. Nhumirim (36,7ºC) e Corumbá (36,3ºC) estavam entre as cidades mais quentes do País neste domingo. Mas, a chuva veio à noite e aliviou as altas temperaturas.

Com a chuva, a umidade relativa do ar saltou de 25% para 100%. A precipitação foi suficiente para elevar a umidade relativa do ar, melhorar a qualidade de respiração e provocar leve queda nas temperaturas.

A chuva também atingiu municípios do interior. Os maiores acumulados ficaram concentrados em Sidrolândia (42,8 mm), Rio Brilhante (30,2 mm) e Ivinhema (27,4 mm).

O tempo deve continuar chuvoso, nublado, instável e com temperaturas amenas nesta segunda-feira (14), de acordo com alerta laranja do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Com isso, pode haver tempestades com risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, o feriado da Proclamação da República, celebrado nesta terça-feira (15), deve ser de tempo firme em Mato Grosso do Sul. O tempo abre e temperaturas voltam a subir a partir de amanhã (15). 

Cuidados

O tempo chuvoso requer cuidados aos sul-mato-grossenses. Confira:

  • Em caso de chuva: não enfrentar pontos de alagamento ou enxurradas; procurar rotas alternativas no trânsito e dirigir devagar;
  • Em caso de raio: evitar locais abertos; não ficar debaixo de árvores; não ficar próximo a cercas de metal; ficar calçado e desligar eletroeletrônicos da tomada;
  • Em caso de granizo: deve-se tomar cuidado no deslocamento após chuva de granizo, pois o chão fica escorregadio.

Cidades

Até fim do ano, Petrobras terá projeto de transição energética interessante aprovado, diz Magda

A executiva apresentou o Plano de Negócios 2026-2030 da empresa para empresários fluminenses, lembrando que o plano se estende até 2050, quando a companhia pretende atingir emissões líquidas zero

05/12/2025 22h00

Sede da Petrobrás

Sede da Petrobrás Imagem: Agência Petrobras

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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que o Conselho de Administração da estatal vai aprovar, até o final do ano, um projeto de transição energética "interessante, e que não é greenwashing (sem impacto efetivo)". A declaração foi realizada em evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

A executiva apresentou o Plano de Negócios 2026-2030 da empresa para empresários fluminenses, lembrando que o plano se estende até 2050, quando a companhia pretende atingir emissões líquidas zero.

Magda também destacou os investimentos no Estado do Rio de Janeiro, com foco no Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, que segundo ela vai ganhar uma petroquímica "moderníssima", mas também não deu detalhes.

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Novo Bolsa Família reduziu beneficiários e valor total de benefícios entre 2023 e 2025

O Novo Bolsa Família foi relançado em 2023 e tem renovado o público atendido ao longo do tempo, diz o relatório "Filhos do Bolsa Família

05/12/2025 21h00

Crédito: Lyon Santos / MDS

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Um novo estudo com dados administrativos do governo federal mostra que, entre o início de 2023 e outubro de 2025, o número total de beneficiários do Novo Bolsa Família diminuiu, assim como o número de famílias e o valor total gasto em benefícios. O levantamento, conduzido pelos professores da Escola de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV EPGE) Valdemar Pinho Neto e Marcelo Neri, chama atenção para os fluxos mensais, que indicam mais saídas do que novas entradas. Isso apontaria "sustentabilidade e rotatividade saudável no programa".

O Novo Bolsa Família foi relançado em 2023 e tem renovado o público atendido ao longo do tempo, diz o relatório "Filhos do Bolsa Família - Uma Análise da Última Década", lançado hoje no Rio de Janeiro. Entre os beneficiários observados no início de 2023, 31,25% já não estavam mais no programa em outubro de 2025. De acordo com a pesquisa, o Bolsa Família oferece proteção em momentos de vulnerabilidade de renda, não se configurando como uma política de dependência permanente. "Mesmo em um horizonte inferior a três anos, o programa segue associado à transição para arranjos de renda mais autônomos, sobretudo nas idades em que o ingresso no mercado de trabalho é mais intenso".

A análise diz que a Regra de Proteção, que permite que a família permaneça no programa por um período quando a renda do trabalho ultrapassa o limite de entrada no programa, tem funcionado como um "amortecedor" entre o Bolsa Família e o mercado de trabalho.

"Isso evita quedas bruscas de renda, diminui o medo de aceitar empregos formais ou registrar-se como Microempreendedor Individual (MEI) e, ao mesmo tempo, garante que, em caso de nova perda de renda, a família possa retornar com prioridade ao programa", cita a publicação.

O lançamento do estudo foi acompanhado pelo ministro do Desenvolvimento, Assistência social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

"Quando a gente vê a elevação do PIB no Brasil, surpreendendo muitas vezes a área econômica e técnica, ali tem o PIB dos mais pobres. Aquelas pessoas que lá atrás viviam de transferência de renda, agora tem consumo", afirmou.

Segunda geração

O estudo sustenta que o Bolsa Família conjuga proteção social "robusta" e mobilidade socioeconômica. A evidência, de acordo com o pesquisador, é que muitos filhos do programa deixam de receber o benefício futuramente.

A pesquisa acompanha, ao longo da última década (2014-2025), os membros de famílias que recebiam o benefício em 2014, com foco em crianças e adolescentes. Os resultados indicam que uma parcela expressiva da chamada "segunda geração" de beneficiários deixou de depender da transferência de renda. Entre todos os beneficiários de 2014, 60,68% não recebiam mais o Bolsa Família em 2025. As taxas são ainda mais altas entre os que eram adolescentes naquele ano: 68,8% entre jovens de 11-14 anos e 71,25% entre 15-17 anos. Nas áreas urbanas, a taxa de saída para jovens de 6-17 anos chega a 67,01%.

A escolaridade do adulto responsável também faz diferença: quando a pessoa de referência concluiu o ensino médio, quase 70% dos jovens que tinham 6-17 anos em 2014 deixaram o Bolsa Família ao longo da década.

"Essa emancipação do Bolsa Família é acompanhada por uma saída relevante do Cadastro Único e por aumento da participação no mercado de trabalho formal", cita o estudo. Entre os jovens que tinham 15-17 anos em 2014, por exemplo, mais da metade deixa o CadÚnico até 2025, e 28,4% possuem vínculo formal de emprego no ano de 2023.

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