Em Mato Grosso do Sul, 13 linhagens do vírus da Covid-19 circulam pelo Estado, de acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Estão presentes as seguintes linhagens do SARS-CoV-2 em Mato Grosso do Sul:
● B.1.1.28 - linhagem brasileira - presente em 32,4% dos casos;
● B.1.1.33 - linhagem brasileira - presente em 21,6% dos casos;
● P.1 - linhagem brasileira surgida em Manaus - presente em 21,6% dos casos;
● P.2 - linhagem brasileira surgida no Rio de Janeiro - presente em 17% dos casos;
● B.1.1.274 - Inglaterra, Tailândia, Rússia e EUA - presente em 0,6% dos casos;
● B.1 - linhagem europeia - presente em 1,7% dos casos;
● B.1.1 - linhagem europeia - presente em 0,6% dos casos;
● B.1.1.247 - antiga B.1.1.55 linhagem do norte da Europa, Norte da África e Gâmbia - presente em 0,6% dos casos;
● B.1.212 - linhagem Sul Americana - presente em 1,1% dos casos;
● B.1.240 - EUA - presente em 0,6% dos casos;
● N.4 - surgiu no Chile derivada da B.1.1.33.4 - presente em 1,1% dos casos;
● B.1.1.44 - Reino Unido, Dinamarca, Islândia - presente em 0,6% dos casos e
● A.2.5.2 - Itália, EUA, Reino Unido - presente em 0,6% dos casos.
Últimas notícias
Em Campo Grande, quatro linhagens estão em circulação pela cidade. São elas: B.1.1.28, B.1.1.33, P.1 e P.2.
A secretária adjunta de Saúde, Christinne Maymone afirma que as novas variantes são 2,4 vezes mais contagiantes do que o vírus da Covid-19 original.
"O país está com quatro variantes em circulação. É um momento extremamente difícil para nós autoridades sanitárias. Não podemos ter nenhuma medida de relaxamento”.
Cepas
A cepa do vírus B.1.1.7, detectada pela primeira vez no Reino Unido, é mais contagiante do que a versão do vírus original, de acordo com a secretária adjunta de Saúde.
A cepa do vírus P.1, detectada pela primeira vez em Manaus, no Brasil, também é mais contagiante e letal do que o vírus original, principalmente entre jovens.
A variante P.1 também é mais contagiosa em relação ao vírus original.
A cepa do vírus B.1.67.2, detectada pela primeira na Índia, já chegou a contaminar 400 mil pessoas em um único dia no país e é alarme para a terceira onda no Brasil.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cepa indiana é mais transmissível do que o vírus original e a classifica como uma preocupação global.
Alfabeto grego
A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que as novas cepas do vírus da Covid-19 sejam identificadas pelos nomes das letras do alfabeto grego, que são Alfa, Beta, Gama e Delta.
A variante do Reino Unido é a Alfa; a cepa da África do Sul é a Beta; a variante do Brasil é a Gama e a cepa da Índia é a Delta.
- Alfa: B.1.1.7 é a variante identificada pela primeira vez no Reino Unido;
- Beta: B.1.351 é a variante identificada pela primeira vez na África do Sul;
- Gama: P.1 é a variante identificada pela primeira vez no Brasil, em Manaus e
- Delta: B.1.671.2 é a variante identificada pela primeira vez na Índia.
O objetivo é evitar que haja preconceito e xenofobia entre países e impedir que nações sejam expostas negativamente. Os apelidos devem facilitar a comunicação.
Boletim
Mato Grosso do Sul confirma 324.299 testes positivos e 7.826 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, sendo 606 casos e 21 óbitos nas últimas 24 horas.
As informações são do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) desta segunda-feira (21).
A taxa de letalidade é de 2,4. A média móvel de mortes está em 44,3 e a de casos em 1.407,7.
Em isolamento domiciliar encontram-se 14.110 doentes. Recuperados somam 301.287.
Em um dia, Campo Grande registra 306 novos casos; Maracaju 34; Corumbá 30; Água Clara 23; Bataguassu 22; Dourados 22; Ponta Porã 19; Costa Rica 18; Miranda 14; Aquidauana 12; Naviraí 10; entre outros municípios.
As cidades que apresentaram mortes nas últimas 24 horas são Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Amambaí, Aquidauana, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Itaporã, Jardim, Miranda, Ponta Porã e Sidrolândia.