Cidades

PARQUE DAS NAÇÕES INDÍGENAS

Tubulação entope e lago
do parque enche de água

Alagamento aconteceu na parte onde areia já tinha sido retirada

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Lago do Parque das Nações Indígenas, que estava seco para conter desassoreamento, teve tubulação entupida e encheu de água novamente. O acidente aconteceu na madrugada desta sexta-feira (19), integrantes da equipe que trabalham no lago disseram que se assustaram quando chegaram, na manhã de hoje, e encontraram o local cheio de água.

De acordo com o superintendente de serviços da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Mehdi Talayeh, o transtorno já está sendo resolvido e as obras serão retomadas assim que a água secar.

Indagado sobre possíveis atrasos na obra, o superintendente da Sisep declarou que está acompanhando diariamente o cronograma e conforme for surgindo os contratempos, a estrutura de trabalho está sendo ajustada para que não comprometa o prazo final.

Mesmo com o imprevisto, a areia continua sendo retirada do lago por meio de caminhões caçamba. A suspeita é de que galhos possam ter entrado na tubulação e ocasionado o alagamento. Telas para conter resíduos serão colocadas na tubulação para prevenir a entrada de água no lago.

O alagamento aconteceu na parte onde a areia já tinha sido retirada e por esse motivo os maquinários estão tendo dificuldade em dar continuidade aos trabalhos.

A expectativa da equipe é de que na manhã deste sábado (20) os trabalhos de retirada de areia sejam retomados normalmente. 

OBRAS

O desassoreamento do lago está previsto para ser concluído dentro de 50 dias. Pelo menos 130 caminhões de terra saem do lago todos os dias. Até que a profundidade do espaço atinja mais de 2,5 metros cerca de 140 mil m³ de sedimentos serão retirados de lá. O trabalho é executado pelo Governo do Estado em parceria com a Prefeitura Municipal. Na intervenção são investidos R$ 1,5 milhão – recursos são decorrentes de compensação ambiental do Instituto de Meio Ambiente do Estado, o Imasul.

A ideia é de evitar o acúmulo futuro de sedimentos no fundo do lago. “Estamos fazendo uma ação coordenada para resolver o problema de vez e devolver a vida a esse espaço. Não adianta fazer só a dragagem, retirar os sedimentos e não cuidar dos bairros no entorno”, disse o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), anteriormente.

As obras de revitalização do Parque das Nações Indígenas tiveram início com a limpeza do lago menor, que serve como barreira de contenção para evitar que a areia siga para o lago principal. Essa etapa já foi concluída. Agora, com a retirada dos detritos do lago maior, o poder público prepara as intervenções ambientais nos córregos Joaquim Português e Reveilleau, que passam pelo Parque das Nações.

Localizado no Parque dos Poderes, o Córrego Joaquim Português passa por um processo de erosão. Para recuperar a área degradada, o Governo do Estado autorizou a contratação de um projeto de revitalização que deve ser apresentado em 90 dias para ser licitado. Com essa ação, o Governo do Estado vai reduzir a entrada de água no local, diminuir a erosão e fazer a recomposição do espaço.

Já a recuperação do Córrego Revelleau, próximo do cruzamento das avenidas Mato Grosso do Hiroshima, será comandado pela Prefeitura de Campo Grande. No local será implantado um piscinão, inicialmente projetado para armazenagem de 22 mil m³ de água. Com as intervenções programadas, os lagos terão um papel importante no controle de enchentes de afluentes do Córrego Prosa.

Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck fez vistorias em pontos das obras e falou sobre as intervenções. Segundo ele, um conjunto de obrigações firmado entre os governos vão garantir a manutenção dos espaços ambientais. Detalhes técnicos que foram esquecidos no passado agora são levados em consideração.

PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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