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CORUMBÁ

Umidade do ar piora com as constantes queimadas

Umidade do ar piora com as constantes queimadas

DIÁRIO ONLINE

05/08/2012 - 08h40
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Sujeira, ardor nos olhos, sangramento no nariz, coriza, tosse e rouquidão. São algumas das reclamações dos moradores de Corumbá e Ladário. A fumaça das queimadas que tem encoberto a cidade incomoda e causa perigo à saúde da população.

A Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), aponta que em 2012, Corumbá lidera a estatística com 512 focos de calor. Somente no mês de julho, foram registrados 243 focos de queimadas.

"Nasci e cresci em Corumbá, porém, não consigo entender o motivo de nos últimos anos, os incêndios terem crescido. A cada ano que passa parece que piora. O resultado é que vemos as unidades de saúde lotadas, muitas pessoas com problemas respiratórios, além de indisposição e cansaço", disse o aposentado Melquíades Brito, de 71 anos.

A fumaça libera substâncias tóxicas que irritam os olhos e as vias aéreas. Todas as pessoas podem sentir o efeito dela, mas quem tem problemas respiratórios, como asma, deve ter mais cuidado e evitar o contato com a fumaça.

Lela Rojas, de 61 anos, é asmática e está sentindo as alterações de seu sistema respiratório em função das queimadas. "Em dias normais, eu uso apenas uma vez a bombinha que é própria para a asma e controla minhas crises, mas com essa situação de clima seco e de fumaça, estou usando à para poder dormir e também durante o dia. É uma situação complicada, pois não temos muito que fazer. Além do remédio que é próprio para minha doença, coloco baldes de água no quarto", relatou.

Sem chuva

O Centro de Meteorologia do Aeroporto Internacional de Corumbá informou que a última chuva registrada na cidade foi no dia 07 de julho. Entretanto, o volume foi muito pequeno: apenas 1 milímetro. A última precipitação mais significativa caiu no dia 26 de junho, quando choveu 7,2 milímetros. A umidade relativa do ar tem variado de 35 a 60%.

ATENÇÃO

Ponte interditada na BR-267 permite passagem de veículos de emergência

Interdições noturnas na ponte entre Bataguassu e Presidente Epitácio (SP) começaram nesta quarta-feira (12) e estão previstas até 13 de agosto

13/06/2025 17h50

Ponte Hélio Serejo tem 2,5 quilômetros, mas a área alagada se estende por mais de dez quilômetros do lado de MS do rio

Ponte Hélio Serejo tem 2,5 quilômetros, mas a área alagada se estende por mais de dez quilômetros do lado de MS do rio

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Mesmo com a interdição total da ponte sobre o Rio Paraná na BR-267, entre Bataguassu (MS) e Presidente Epitácio (SP), em determinados horários do período noturno a partir desta quarta-feira (12), veículos emergenciais terão a passagem permitida, segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) repassadas à prefeitura de Bataguassu. 

“O DNIT esclarece que veículos de emergência — como ambulâncias, viaturas da polícia, corpo de bombeiros e defesa civil — terão acesso autorizado durante os períodos de interdição, desde que haja comunicação prévia aos operários no local e que a travessia seja feita com velocidade controlada e sob orientação técnica”, diz comunicado no site oficial da administração municipal. 

Inaugurada em maio de 1964, a ponte Hélio Serejo é a principal ligação entre Mato Grosso do Sul e o estado de São Paulo. As interdições  estão programadas para ocorrer de segunda a sexta-feira, sempre das 22 horas até 24 horas. Depois disso, o tráfego é liberado durante uma hora e volta a ser fechado entre 1 da madrugada até 4 da manhã. 

Motoristas que não quiserem esperar têm a opção de utilizar a ponte sobre o Rio Paraná entre Brasilândia (MS) e Paulicéia (SP), o que aumenta o percurso em cerca de 200 quilômetros.

De Bataguassu até Brasilândia, margeando o Rio Paraná, são em torno de 100 quilômetros. Depois disso, caso seja necessário retornar à BR-267, mais cem quilômetros para retorna até Presidente Epitácio. 

Conforme o DNIT, estão sendo investidos em torno de R$ 9 milhões do Governo Federal nas obras de reforma e manutenção da ponte, que tem 2,5 quilômetros.

Mas, além da ponte, do lado de Mato Grosso do Sul existe uma aterro com cerca de 11 quilômetros ladeado pelas águas do lago da hidrelétrica de Porto Primavera. 

A  previsão é de as interdições ocorram até o dia 13 de agosto. E, conforme o DNIT, “a intervenção consiste na elevação da estrutura da ponte para substituição dos aparelhos de apoio – medida essencial para garantir a segurança e a durabilidade da obra de arte especial. Serão realizados também a remoção de resíduos de formas, concreto ou outros detritos, limpeza da estrutura, recuperação de pontos danificados, entre outros”.  

Entre os trabalhos realizados estão a substituição de 352 aparelhos de apoio, reforço de vigas, demolição de elementos deteriorados, construção de consoles de suporte, além da recuperação dos passeios, guarda-corpos, barreiras metálicas e pintura de rejuvenescimento de toda a superestrutura, conforme o DNIT. A última grande intervenção na ponte foi realizada entre os anos de 2011 e 2014.

Conforme estudos de tráfego feitos pelo governo estadual para embasar o leilão da chamada Rota da Celulose, 55 mil eixos rodantes (uma carreta pode ter até 9 eixos rodantes) passam diariamente pela BR-267 e a maior parte cruza a ponte. Isso equivale a 46% de todo o tráfego da Rota da Ceulose, conforme o estudo. De acordo com o DNIT, em torno de 3.500 veículos passam diariamente pela ponte. 

Horários das interdições noturnas:

- Das 22h às 0h

- Das 1h às 4h

 

Cidades

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS

Ações ocorreram em menos de 24h, em ambos a droga estava escondida em veículos de passeio

13/06/2025 17h00

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS

PF apreende mais de 5,8 toneladas de maconha em MS Divulgação

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Em menos de 24h a Polícia Federal apreendeu mais de 5,8 toneladas de maconha nos municípios de Ponta Porã e Três Lagoas. Em ambos os casos o entorpecente estava dentro de veículos de passeio. 

Na primeira ocorrência a ação teve início a partir de informações repassadas pelo Oficial de Ligação da Polícia Federal em Assunção/PY, que comunicou a movimentação de grande quantidade de droga da cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, com destino ao Brasil. 

Com essas informações, as equipes realizaram diligências e localizaram o imóvel onde encontraram 2,3 toneladas de droga acondicionada em veículos. Diante da situação de flagrante, os policiais efetuaram a prisão em flagrante de um indivíduo.

O preso e os materiais apreendidos foram encaminhados à unidade da Polícia Federal para os procedimentos legais.

Já na segunda ação, que aconteceu na última quinta-feira (12), a Polícia Federal apreendeu 350,2 kg de maconha transportada num veículo que seguia pela MS-459, na zona rural do distrito do Arapuá, em Três Lagoas/MS.

Após denúncia anônima, policiais federais avistaram um veículo que seguia em sentido contrário pela MS-459, que, ao visualizar as viaturas policiais, realizou uma manobra repentina e empreendeu fuga.

O motorista do veículo não foi localizado, no entanto, foi apreendido um menor de idade que seguia como passageiro. Já no veículo foram encontrados diversos fardos contendo tabletes de maconha, que totalizaram 350,2 kg da droga.

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