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Vacina bivalente: quem poderá se imunizar e quando atualizar o reforço contra a Covid

O Ministério da Saúde anunciou que o novo calendário de vacinação contra Covid terá início no dia 27 de fevereiro

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O Ministério da Saúde anunciou que o novo calendário de vacinação contra Covid terá início no dia 27 de fevereiro.

A primeira etapa da campanha do PNI (Programa Nacional de Imunizações) de 2023 terá início com a aplicação das vacinas bivalentes em pessoas dos grupos de risco, que incluem idosos, gestantes e imunossuprimidos.

Já a partir de março haverá uma intensificação das campanhas de vacinação contra Covid em toda a população com 12 anos ou mais com doses de reforço e nas crianças de seis meses a 11 anos de idade.

Porém, muitas dúvidas ainda podem surgir sobre quem poderá receber as novas doses, quanto tempo de intervalo entre elas e se é melhor aguardar a nova etapa de vacinação ou receber os reforços já disponíveis.
Veja abaixo perguntas e respostas sobre a vacinação com vacinas bivalentes contra Covid.


O QUE SÃO AS VACINAS BIVALENTES? 


As vacinas bivalentes são versões atualizadas dos imunizantes contra Covid contendo a cepa original de Wuhan combinada com a variante ômicron, atualmente a predominante em todo o mundo.

Existem duas empresas que possuem vacinas bivalentes já aprovadas para uso. A Moderna e a Pfizer já licenciaram suas vacinas contendo as subvariantes BA.1 e BA.4/BA.5 da ômicron.

No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso emergencial de duas formulações bivalentes da Pfizer (para BA.1 e BA.4/BA.5). A agência autorizou o uso dos imunizantes como reforços para pessoas com 12 anos ou mais.

No dia 20 de janeiro, a Moderna entrou com um pedido junto à Anvisa para aprovação da sua vacina bivalente, mas a demanda ainda segue em análise pela agência.


Quem poderá receber os reforços com as vacinas bivalentes? 

Apesar da autorização da Anvisa para uso dos reforços bivalentes em todas as pessoas acima de 12 anos, o Ministério da Saúde decidiu reduzir o público-alvo dos imunizantes apenas para os grupos prioritários, que incluem idosos com mais de 60 anos, gestantes e puérperas, imunocomprometidos, pessoas com deficiência, pacientes vivendo em Instituições de Longa Permanência, povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas e profissionais da saúde.

Para os demais brasileiros, a avaliação da pasta é de que não há benefício comprovado de ganho de eficácia com a imunização com o reforço bivalente em comparação à formulação original.
Vale ressaltar que todas as vacinas contra Covid continuam sendo consideradas seguras e protegem contra hospitalizações e óbitos.


Quantas doses serão aplicadas de reforço? 

Para as vacinas bivalentes está prevista a aplicação de uma única dose em todas as pessoas do grupo prioritário que receberam o último reforço (terceira ou quarta dose) há pelo menos três meses.
Ainda não há previsão no Brasil da inclusão das vacinas bivalentes como forma de esquema primário contra Covid -isto é, em pessoas que nunca receberam uma dose contra Covid.

Na última terça (31), a Anvisa recebeu o pedido de registro definitivo das vacinas bivalentes da Pfizer. No caso de uma autorização definitiva, a vacina pode ser utilizada também fora do cenário de emergência sanitária contra a Covid. Todas as demais vacinas utilizadas atualmente no país, exceto a Coronavac, já possuem registro definitivo.

O que fazer se não sou do grupo prioritário para receber o reforço bivalente? 
A recomendação dos especialistas e da pasta de saúde é que, neste momento, quem não for grupo prioritário para receber as vacinas bivalentes deve buscar a atualização do reforço com as doses monovalentes em uso: Pfizer, AstraZeneca, Janssen e Coronavac.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação contra a Covid na população com mais de 12 anos e que não está incluída em um dos grupos de risco segue sendo recomendada com o objetivo de aumentar a cobertura. No país, até o último dia 5 de janeiro, cerca de 69 milhões de pessoas não haviam tomado a última dose de reforço.

Caso você não esteja incluído em um dos grupos prioritários para as vacinas bivalentes, a aplicação de uma dose de reforço -terceira dose, no caso de crianças de 5 a 11 anos, adolescentes de 12 a 17 e adultos com mais de 18 anos, ou quarta dose, para aqueles com mais de 40 anos- pode ser feita atualmente em todos os postos de vacinação no país.

Existe alguma contraindicação dos reforços bivalentes? 

Nos estudos científicos, não houve nenhum efeito colateral das vacinas bivalentes diferente daqueles observados nas vacinas monovalentes, com incidência em geral de efeitos leves, como dor no local da aplicação, febre e dores musculares.

Também não há contraindicação de receber a vacina da Covid em conjunto com outras vacinas, como a da gripe. A atualização da vacinação com os reforços pode ser feita após quatro meses desde a última vacina aplicada.

Em relação aos reforços de terceira e quarta dose ou para aqueles indivíduos que ainda não foram imunizados contra a Covid, o Ministério da Saúde publicou no último dia 27 de dezembro uma nota técnica restringindo as vacinas de vetores virais (AstraZeneca e Janssen) apenas para adultos com mais de 40 anos, sendo administradas preferencialmente outras vacinas para o restante da população.

De acordo com a resolução, a decisão é dada por dois motivos principais: a situação epidemiológica mais favorável, com grande parte da população já vacinada com o esquema primário (duas doses ou dose única), e a ocorrência, embora rara, de eventos adversos graves relacionados às duas vacinas, como a trombose com trombocitopenia, tipo de coágulo que pode ser formado após a imunização e associado à baixa contagem de plaquetas no sangue (ou células do sistema imune).

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Desconto em dívidas

Prazo para adesão ao Refis 2025 encerra nesta segunda-feira; veja os descontos

O requerimento deve ser protocolado no portal e-Fazenda. O pagamento à vista ou da primeira parcela deve ocorrer até 30 de dezembro

14/12/2025 16h30

Moradores de Campo Grande esperando para serem atendidos e fazer o Refis

Moradores de Campo Grande esperando para serem atendidos e fazer o Refis Gerson Oliveira

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Termina nesta segunda-feira (15) o prazo para adesão ao Programa de Recuperação de Créditos – REFIS 2025, que estabelece condições para quitação ou parcelamento de débitos de ICMS constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, incluindo autos de infração, notificações prévias, débitos do Simples Nacional e saldos de parcelamentos anteriores.

O requerimento deve ser protocolado no portal e-Fazenda. O prazo para o pagamento à vista ou da primeira parcela deve ocorrer até 30 de dezembro.

Os descontos variam conforme o número de parcelas:

  • À vista: redução de 80% das multas e 40% dos juros.
  • De 2 a 20 parcelas: redução de 75% das multas e 35% dos juros.
  • De 21 a 60 parcelas: redução de 70% das multas e 30% dos juros, com entrada equivalente a 5% do débito.

Aos produtores rurais, o programa também permite a regularização de débitos vinculados ao Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado (Fundersul), com parcelamento em até 36 vezes, restabelecendo automaticamente o direito aos incentivos fiscais.

Além disso, até 15 de dezembro, os contribuintes podem entregar as Escriturações Fiscais Digital (EFDs) e demais documentos atrasados com anistia total de multas.

Para o secretário de Fazenda de MS, Flávio César de Oliveira, o Refis 2025 é “uma política de cooperação econômica”, a qual permite que empresas retomem a capacidade de investimento ao mesmo tempo em que o Estado fortalece sua arrecadação.

Datas e descontos próximos

Além do Refis, há benefícios no Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD) e o desconto para pagamento à vista do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2026, com datas-limite próximas, exigindo atenção redobrada dos contribuintes neste fim de ano.

A Lei nº 6.472/2025 institui um desconto inédito de 30% no pagamento à vista do ITCD incidente sobre doações de bens e direitos formalizadas até 30 de dezembro de 2025.

O imposto abrange doações de imóveis, veículos, numerários, quotas sociais, rebanhos, títulos, obras de arte e outros bens. A combinação de fatores estruturais, isenção de até R$ 100 mil por donatário (a maior do país), alíquota reduzida de 3% e desconto temporário de 30%, posiciona Mato Grosso do Sul entre os estados com melhor ambiente para regularização patrimonial.

Já o pagamento à vista do IPVA 2026, com desconto de 15%, vence em 5 de janeiro de 2026, segundo maior desconto do país, ao lado da Bahia, Espírito Santo e Piauí, abaixo apenas do Amapá.

O Estado mantém uma política de incentivos reconhecida nacionalmente, com ampla lista de isenções e reduções de alíquota, que inclui veículos com mais de 15 anos, PCDs (60% de redução), táxis, mototáxis, ambulâncias, diplomáticos, caminhões, ônibus, motorhomes e veículos movidos a GNV.

Para quem optar pelo parcelamento, o calendário segue as seguintes datas:

  • 30 de janeiro
  • 27 de fevereiro
  • 31 de março
  • 30 de abril
  • 29 de maio de 2026

O valor mínimo por parcela é de R$ 30 (motocicletas) e R$ 55 (demais veículos). 

NACIONAL

Saiba quem é Adilson Barroso, suplente que deve assumir mandato de Zambelli

Ambientalista e aliado de Jair Bolsonaro, político paulista retorna à Câmara após renúncia da deputada do PL

14/12/2025 15h30

Ambientalista e aliado de Jair Bolsonaro, político paulista retorna à Câmara após renúncia da deputada do PL

Ambientalista e aliado de Jair Bolsonaro, político paulista retorna à Câmara após renúncia da deputada do PL Divulgação/ Câmara dos Deputados

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Com a renúncia da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), anunciada neste domingo (14), quem assume a cadeira na Câmara dos Deputados é o suplente Adilson Barroso (PL-SP), político com longa trajetória no interior paulista e forte ligação com o bolsonarismo.

Barroso recebeu mais de 62 mil votos nas eleições de 2022. Apesar de ter se candidatado por São Paulo, nasceu em Minas Novas, distrito do município de Leme do Prado, em Minas Gerais. Ambientalista de formação, ele foi um dos fundadores do Partido Ecológico Nacional (PEN), criado em 2012, legenda que mais tarde passou a se chamar Patriota e, após baixo desempenho eleitoral, acabou se fundindo ao PTB, dando origem ao Partido Renovação Democrática (PRD).

Trajetória política

A carreira política de Adilson Barroso começou cedo. Aos 23 anos, disputou sua primeira eleição, em 1988, quando foi eleito vereador de Barrinha, no interior de São Paulo, pelo PTB. Foi reeleito em 1992, pelo antigo PFL, e ocupou o cargo de vice-prefeito do município entre 1997 e 2002.

Em 2002, alçou voos mais altos ao ser eleito deputado estadual pelo extinto Partido da Reedificação da Ordem Nacional (Prona). Na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde permaneceu até 2010, foi titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e integrou comissões que discutiram mudanças na legislação do imposto de renda e o limite de precatórios e débitos previdenciários.

Após perder a eleição em 2010, Barroso voltou à política municipal e, em 2016, reassumiu uma cadeira na Câmara Municipal de Barrinha.

Adilson Barroso ganhou projeção nacional ao fundar o PEN, em 2012, partido que mudou de nome para Patriota em 2017. À frente da legenda, tentou atrair o então deputado Jair Bolsonaro para disputar a Presidência pelo partido, tanto em 2018 quanto em 2021. As articulações, no entanto, não avançaram.

Em seu site pessoal, Barroso atribui o fracasso da estratégia a interferências internas. “Perdi a chance de eleger o presidente da República pelo Patriota em 2018 e tornar o partido o maior do país”, escreveu, ao citar o ex-ministro Gustavo Bebianno.

Após ser destituído da presidência do Patriota, Barroso deixou a sigla e se filiou ao PL em 2021. No ano seguinte, disputou uma vaga na Câmara dos Deputados e ficou como suplente.

Barroso já havia ocupado uma cadeira na Câmara dos Deputados entre 2023 e 2025, ao assumir a vaga de Guilherme Derrite (PP-SP), que se licenciou do mandato para comandar a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Com o retorno de Derrite ao Legislativo, no fim de novembro, Barroso voltou à suplência.

Agora, retorna ao Congresso após a renúncia de Carla Zambelli, que ocorreu em meio à condenação definitiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão e à perda do mandato, no caso envolvendo a invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Nas redes sociais, se apresenta como “ambientalista, bolsonarista de direita, conservador e patriota”. Em sua biografia no Instagram, afirma ser “amigo do presidente Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e do deputado Nikolas Ferreira”. Na foto de perfil, aparece ao lado do ex-presidente, com as bandeiras do Brasil e de Israel ao fundo.

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