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Vai pegar estrada? Veja dicas da PRF para uma viagem mais segura

As festividades de final de ano levam ao aumento do fluxo de veículos circulando nas estradas de MS

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Com a chegada do Ano-Novo e o aumento da quantidade de veículos e viajantes circulando pelas rodovias para diversos destinos, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) disponibilizou uma série de dicas para preservar a segurança dos usuários nas rodovias.

Além das dicas, a PRF também pretende aumentar as fiscalizações das estradas nesse período de festividades de fim de ano. Com ações de prevenção de acidentes, enfrentamento à embriaguez ao volante, controle de velocidade, fiscalização de ultrapassagens proibidas, uso do cinto de segurança, cadeirinhas para proteção de crianças, uso de telefone celular ao volante, entre outros.

A  PRF informa que as ações preventivas também tratam-se de atividades de educação para o trânsito. Além disso, a Polícia intensificará sua atuação no combate ao crime, em especial realizando abordagens focadas nas informações do serviço de inteligência.

Veja as dicas da PRF

Planejamento da viagem

O órgão de fiscalização informa que o motorista deve se informar sobre as distâncias que vai percorrer e das condições do tempo, se atentar aos pontos de parada, existência de postos de combustíveis e de restaurantes à beira da estrada. Além de não esquecer a documentação pessoal e do veículo.

A PRF lembra que o condutor deve programar paradas a cada 3 horas de viagem, já que, quem se expõe a muitas horas dirigindo pode ficar sujeito ao fenômeno da “hipnose rodoviária”, que faz com que o motorista, mesmo de olhos abertos, perca a percepção da realidade à sua volta. Ela vem acompanhada de sonolência, perda de reflexos e de força motora. 

Dirigir cansado ou com sono aumenta o risco de o motorista cometer erros.

Outro ponto importante, destacado pela Polícia, é que o motorista busque evitar, dentro do possível, os horários de pico. Além disso, o condutor deve atentar-se às placas que indicam os limites de velocidade e as condições de ultrapassagem.

Nos trechos em obras, o motorista deve reduzir a velocidade e obedecer a sinalização local. Os condutores também devem redobrar a atenção em cruzamentos e áreas urbanas.

Revisão preventiva

Providenciar a checagem do automóvel mesmo para pequenas viagens. Faróis acesos para ver e ser visto; pneus calibrados e em bom estado; motor revisado, com óleo e nível da água do radiador em dia.

Não esquecer de verificar a presença e estado dos equipamentos obrigatório, principalmente pneu estepe, macaco, triângulo e chave de roda, além dos limpadores de parabrisa e luzes do veículo.

Dez Dicas para Dirigir sob chuva

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, os próximos dias serão marcados por instabilidades climáticas em Mato Grosso do Sul e, com isso, há possibilidades de tempos chuvosos na virada do ano deste final de semana.

Veja abaixo as orientações da PRF para quem pegar chuva nas estradas.

1) Só ultrapassar com segurança: ultrapassagens indevidas e avanço de sinal dão causa a muitos acidentes graves. Sob chuva, não havendo redução na velocidade normal de tráfego, o tempo de frenagem é maior. Desse modo, sob chuva a ultrapassagem deve ser evitada e só realizada de forma segura e quando necessária.

2) Usar farol baixo sempre aceso: O uso do farol baixo durante o dia deixa seu veículo mais visível. Quando você acende os faróis, luzes vermelhas também se acenderão na parte traseira do veículo, e elas, em caso de chuva, são de extrema importância para evitar colisões.

3) Manter distância entre veículos em movimento: Manter distância segura entre veículos em condições de chuva torna-se ainda mais importante. Tal distância deve garantir ao motorista tempo hábil para que adote os procedimentos necessários enquanto dirige. Redobre o cuidado em curvas e frenagens.

4) Efeito aquaplanagem: fenômeno pelo qual os pneus não conseguem remover a lâmina de água e perdem o contato com o pavimento. A aquaplanagem ocorre pelo excesso de água na pista, velocidade demasiada e pneus com profundidade de sulco insuficiente.

Durante a aquaplanagem, a direção fica repentinamente leve tornando-se muito difícil de controlar o veículo.

Os procedimentos corretos nesse caso são:

  • a) segurar firmemente o volante, sem virar. Rodas viradas para um dos lados podem levar ao capotamento quando a aderência voltar a existir entre os pneus e a pista;
  • b) tirar o pé do acelerador e diminuir a velocidade, mas não frear bruscamente, pois se as rodas estiverem travadas no momento que voltar o contato dos pneus com a pista, o carro se desgovernará;
  • c) estabelecer um padrão seguro de velocidade para a situação.

5) Checar pneus e limpadores de pára-brisas: mantenha as palhetas de pára-brisas em bom estado. Faça a checagem antecipada de itens básicos como freios, fluídos, iluminação. Não insista em usar seu veículo se ele apresentar algum problema mecânico ou elétrico, mesmo que pareça simples.

Dê atenção especial ao estado dos pneus em tempos de chuva, pois além da perda natural de tração, seu desgaste excessivo comprometerá a dirigibilidade.

6) Desembaçar os vidros: mantenha os vidros limpos, desengordurados e desembaçados. Se o para-brisas embaçar, tente diminuir a temperatura interna do veículo. Ligue o ar-condicionado ou o ventilador e, se o veículo não dispuser desses recursos, deixe os vidros com uma pequena abertura para que o ar circule.

Esfregar as mãos sobre o vidro geralmente não resolve o problema. É mais aconselhável limpar o pará-brisa, internamente, com um jornal ou pano limpo.

7) Atenção a locais de travessia de pedestres: é corriqueiro os pedestres correrem sob chuva, atravessando ou andando à margem de pistas de rolamento, avenidas e ruas sem os devidos cuidados.

Para evitar atropelamentos uma boa dica é dirigir preventivamente, com extrema atenção e velocidade moderada, sobretudo, em locais nos quais há sinais visíveis da possibilidade de travessia de pedestres.

8) Evitar vias alagadas: evitar passar sobre poças ou lugares com acúmulo de água. Vias inundadas devem ser evitadas, pois podem esconder obstáculos, além de nem sempre permitirem estimar a profundidade.

Motoristas de veículos pequenos costumam observar a passagem dos maiores para avaliarem às condições de trafegabilidade. Esse critério é perigoso, considerando as diferentes características dos veículos. O excesso de água pode reduzir o desempenho do sistema de freios, causar a parada do motor e até danificá-lo.

9) Em caso de chuva forte: boa visibilidade é requisito de segurança. Se a chuva estiver muito forte, estacione seu veículo em local seguro, mas jamais pare sobre a via. Uma vez parado corretamente, deixe seu veículo visível, ligando seu pisca alerta enquanto aguarda a chuva diminuir ou passar.

Algumas pessoas, em situações de pânico, saem de seus veículos, colocando-se em extremo risco e ignorando o fato de que, muito provavelmente, não serão vistas por outros motoristas nessas situações. Mantenha a calma e avalie suas atitudes com prudência.

10) Cuidados específicos para veículos de duas rodas: com as chuvas, a dirigibilidade dos veículos de duas rodas torna-se mais difícil. Portanto, considerando a fragilidade desse tipo de transporte, a dica principal é a prudência e o respeito às regras de trânsito. Usar roupa apropriada, como capa ou macacão impermeável.

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CUIDADO

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Agência emitiu alerta sobre compra e consumo desses medicamentos

21/12/2025 22h00

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas

Anvisa alerta para riscos de canetas emagrecedoras manipuladas Divulgação

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Popularizadas por influenciadores e celebridades, as chamadas canetas emagrecedoras, como Mounjaro e Ozempic, vêm sendo cada vez mais buscadas por pessoas que desejam emagrecer de forma rápida, muitas vezes sem orientação médica e sem nenhum critério.

Diante da procura desenfreada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a compra e consumo desses medicamentos. Segundo a Anvisa, a venda e o uso de canetas emagrecedoras falsas representam um sério risco à saúde e é considerado um crime hediondo no país.

A farmacêutica Natally Rosa esclarece que o uso de versões manipuladas ou de origem desconhecida é uma prática perigosa.

"Uma pessoa que ela se submete, que ela é exposta ao uso de um medicamento fora dessas regulamentações, os riscos dela, com certeza, estão exacerbados. Desde a ausência de uma resposta ideal, como as contaminantes."

A farmacêutica destaca o que observar na embalagem e no produto para conferir sua autenticidade:

"Temos alguns sinais. A própria embalagem já chama a atenção, já que as bulas são de fácil acesso na internet. Então, qual é a apresentação física dessa embalagem? De que forma que ela se apresenta? Como está o rótulo? O rótulo está no idioma do Brasil? Do nosso idioma aqui? Não deve estar em outras línguas, por exemplo. Existe lote e validade de fácil acesso? Você consegue identificar? A leitura, a descrição do medicamento, o princípio ativo, ela precisa estar bem legível. Todas as informações precisam estar bem claras."

Ela também chama a atenção para valores: preços muito abaixo do praticado no mercado são sinal de alerta grave. O medicamento só é vendido com apresentação e retenção da receita médica.

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BRASIL

Dilma será indenizada por tortura física e psicológica na ditadura

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

21/12/2025 21h00

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências

Presa por três anos, ela foi submetida a choques e mais violências Comissão da Verdade/Divulgação

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A ex-presidente Dilma Rousseff receberá, da União, uma indenização de R$ 400 mil por danos morais, em razão de perseguição política e tortura durante a ditadura militar no Brasil. A decisão foi proferida na última quinta-feira (18) pela 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que também determinou o pagamento de uma reparação econômica mensal, em razão da demissão que ela sofreu na época.

O relator do caso, desembargador federal João Carlos Mayer Soares, afirmou que os atos praticados pelo Estado caracterizam grave violação de direitos fundamentais e ensejam reparação por danos morais.

“Foi evidenciada a submissão [de Dilma] a reiterados e prolongados atos de perseguição política durante o regime militar, incluindo prisões ilegais e práticas sistemáticas de tortura física e psicológica, perpetradas por agentes estatais, com repercussões permanentes sobre sua integridade física e psíquica”, diz Soares.

Ao longo dos anos, a ex-presidente deu diversos depoimentos sobre os interrogatórios violentos que sofreu. A tortura contra Dilma incluiu choques elétricos, pau de arara, palmatória, afogamento, nudez e privação de alimentos, que levaram a hemorragias, perda de dentes, entre outras consequências de saúde.

Dilma Rousseff foi presa em 1970, aos 22 anos, e passou quase três anos detida, respondendo a diversos inquéritos em órgãos militares em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Após deixar a prisão, Dilma mudou-se para o Rio Grande do Sul e, em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE) do estado.

Ela continuou sendo monitorada pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) até o final de 1988 e perseguida por seu posicionamento político de críticas e oposição ao governo militar. Em 1977, o ministro do Exército à época, Silvio Frota, divulgou uma lista do que chamou de “comunistas infiltrados no governo”, que incluía o nome de Dilma, o que acarretou na sua demissão.

De acordo com o desembargador federal, o valor da prestação mensal, permanente e continuada, a ser paga pela União, deve ser calculada de modo a refletir a remuneração que receberia caso não tivesse sido alvo de perseguição política.

Anistia política

Em maio desse ano, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reconheceu a anistia política à Dilma Rousseff e também fez um pedido de desculpas pelos atos perpetrados pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar.

Para o colegiado, ficou comprovado que o afastamento de Dilma de suas atividades remuneradas, à época, ocorreu por motivação exclusivamente política.

Então, foi determinado o pagamento de R$ 100 mil de reparação econômica, em parcela única, que é o teto de pagamento previsto na Constituição para esses casos.

Entretanto, para a 6ª Turma do TRF1, é assegurada a prestação mensal, permanente e continuada aos anistiados que comprovem o vínculo com atividade laboral à época da perseguição política, “ficando prejudicada a prestação única anteriormente concedida na esfera administrativa”.

Após a redemocratização de 1988, a ex-presidente também teve a condição de anistiada política reconhecida e declarada por quatro comissões estaduais de anistia, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, recebendo outras reparações econômicas simbólicas.

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