Cidades

ÁREA ALAGADA

Vídeo: helicóptero de MS resgata família e cachorro no RS

Família estava "ilhada" em cima do telhado em área alagada no Rio Grande do Sul foi resgatada em segurança por equipes da Sejusp de Mato Grosso do Sul

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O helicóptero da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul atuou no salvamento de uma família e seu cachorro que estavam em cima do telhado de uma casa em área alagada em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (9). (Veja o vídeo abaixo).

Parte do salvamento foi transmitido ao vivo por uma emissora de televisão nacional.

O helicóptero da da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sejusp) opera com cinco militares especialistas em busca e salvamento.

Nas imagens divulgadas, é possível ver o resgate de uma mulher que estava no telhado de uma casa, com os arredores totalmente alagados, e foi presa nos aparatos de segurança da aeronave, sendo içada com seu cachorro no colo. O resgate de ambos aconteceu com sucesso.

 

Auxílio nos resgates

Equipes do Estado atuam desde sábado (4) na região gaúcha, resgatando mulheres, crianças, idosos e animais de áreas afetadas pelas fortes chuvas, que causaram transbordamento de rios e enchentes. Mais de 900 pessoas e 200 animais já foram salvos pelas equipes sul-mato-grossenses.

Além dos policiais, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul também auxilia nos trabalhos no Rio Grande Sul, com profissionais, quatro embarcações e equipamentos para resgate.

O grupo tem oito especialistas em salvamento aquático e mergulho e um médico.

Além disso, as equipes de MS já transportaram 1.350 marmitas, 300 kg de fraldas, 1.250 kg de alimentos, 2.050 garrafas de água.

Nessa quarta-feira (8), o governo enviou ainda dois caminhões com água e equipes da Defesa Civil que vão auxiliar no resgate às vítimas.

Quando as águas baixarem, outra equipe do Corpo de Bombeiros de MS deve seguir para o Rio Grande do Sul, com militares e cães para ajudar na parte de busca.

Tragédia no Sul

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quinta-feira (9), mais duas mortes em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26.

Com isso, sobe para 107 o total de óbitos confirmados. Uma morte ainda está em investigação.

Segundo o boletim mais recente do órgão estadual, divulgado às 9h de hoje, pelo menos 136 pessoas estão desaparecidas, no desastre climático já que afetou 1,47 milhão de pessoas, nos 425 municípios atingidos.

Os dados contabilizam ainda 164.583 pessoas desalojadas e outras 67.542 pessoas ficaram desabrigadas.

Meio Ambiente

Prefeituras de MS desprezam as mudanças climáticas, diz estudo

Estudo indica que apenas Campo Grande tem alguma política neste sentido; maioria das cidades não tem ação alguma para reverter mudanças; confira

17/12/2024 20h16

Campo Grande é a cidade que teve a melhor classificação; ainda assim, não foi a nota máxima

Campo Grande é a cidade que teve a melhor classificação; ainda assim, não foi a nota máxima Gerson Oliveira

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Estudo organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) e pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) mostra que, quando se trata de se preocupar com as mudanças climáticas e se preparar para uma cultura de redução das emissões de carbono, 42 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul estão bem mais atrasados do que o próprio governo.

O estudo, que será divulgado nesta quarta-feira (17), servirá para orientar o papel das prefeituras de Mato Grosso do Sul na meta do governo do Estado de ser carbono neutro até 2030.

O levantamento foi feito em 42 dos 79 municípios do Estado, mas a lista é representativa e a estimativa das autoridades estaduais e do Sebrae é que a realidade nas cidades não pesquisadas não seja muito diferente da encontrada.

O estudo, chamado “Roadmap Território Carbono Neutro”, teve o objetivo de identificar o estágio dos municípios em relação às políticas de mudanças climáticas, propor uma agenda local adequada à realidade do território e facilitar a captação de recursos para o financiamento da ação climática.

Em uma classificação que vai de A, para a cidade com as melhores práticas, até E, para a cidade com as piores práticas conforme os critérios acima, Campo Grande teve a melhor nota: B, que ainda não é a classificação máxima.

Um total de 26 das 42 cidades analisadas obteve a classificação E, e a principal causa para o péssimo desempenho desses municípios é o baixo desempenho no quesito “mudanças climáticas”, indicando que há muito pouco ou quase nada sendo feito nas cidades sobre o tema.

Os outros quesitos são “ambiente de negócios”, “governança”, “gestão territorial”, “capacidade administrativa” e “capacidade financeira”.

Um questionário foi submetido às prefeituras, e a pergunta que mais obteve respostas “não” foi: “Existe um fundo específico para as mudanças climáticas no município?”. Em 37% dos casos, a resposta foi negativa.

Em segundo lugar, aparece uma iniciativa que o governo de Mato Grosso do Sul já implementa há pelo menos três anos, que é o pagamento por serviços ambientais (PSA), agora institucionalizado, por exemplo, na Lei do Pantanal. Em 36%, a resposta das prefeituras foi “não” quando perguntadas sobre tal prática.

Também houve 36% de respostas “não” nas prefeituras quando questionadas se elas têm alguma lei específica para o enfrentamento das mudanças climáticas.

Questões ligadas à gestão dos resíduos sólidos ou à existência de um Plano Diretor lideraram as respostas afirmativas.

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Astronomia

Anéis de Saturno irão "sumir" em 2025

Fenômeno poderá ser "não visualizado" em duas oportunidades

17/12/2024 18h30

Saturno

Saturno Reprodução / NASA

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Em março de 2025, um evento astronômico fascinante ocorrerá: os icônicos anéis de Saturno parecerão desaparecer temporariamente de nossa vista.

Este fenômeno, que acontece a cada 13 a 15 anos, é resultado de um alinhamento específico entre Saturno, a Terra e o Sol.

Por que os anéis irão "sumir"?

O "desaparecimento" dos anéis de Saturno é, na verdade, uma ilusão óptica causada pela inclinação do planeta em relação à Terra. Saturno possui uma inclinação axial de 26,73 graus e leva cerca de 29,4 anos terrestres para completar uma órbita ao redor do Sol.

Durante seu trajeto orbital, a orientação dos anéis em relação à Terra muda gradualmente. A partir de março de 2025, durante o equinócio de outono em Saturno, os anéis ficarão alinhados de tal forma que serão vistos de lado a partir da Terra.

Discordâncias

No meio científico, há fontes que discordam sobre o melhor momento para observar o fenômeno.

A maioria das fontes indica que o primeiro "desaparecimento" ocorrerá em 20 de março de 2025, durante o equinócio de outono em Saturno. Neste momento, os anéis ficarão alinhados de tal forma que serão vistos de lado a partir da Terra, tornando-os praticamente invisíveis.

Já outras, mencionam um segundo evento em novembro. Especificamente, em 23 de novembro de 2025, os anéis estarão no seu ponto mais estreito do nosso ponto de vista.

É importante notar que este fenômeno não é instantâneo, mas um processo gradual. Os anéis começarão a ficar menos visíveis antes dessas datas e voltarão a ser visíveis gradualmente após esses períodos.

A discrepância nas datas ocorre porque os momentos indicados ocorrem em diferentes fases do processo de "desaparecimento". Em resumo, ambas as datas estão corretas.

Os anéis reaparecerão gradualmente após março de 2025, apenas para "desaparecerem" novamente em novembro do mesmo ano, devido à inclinação axial de Saturno. Espera-se que os anéis voltem a ser completamente visíveis por volta de 2032.

O que realmente acontecerá?

Os anéis de Saturno, apesar de sua extensão impressionante de cerca de 282.000 km de largura, são incrivelmente finos, com uma espessura variando entre 10 e 30 metros na maioria das áreas. Quando vistos de lado, eles se tornarão praticamente invisíveis para observadores na Terra.

Durante este período:

  • As sombras dos anéis se comprimirão, tornando-os mais escuros que o normal.
  • Os anéis refletirão muito pouca luz, dificultando sua visualização.
  • Eles aparecerão como uma linha fina e quase imperceptível.

Oportunidades para observação

Embora o "desaparecimento" dos anéis possa parecer uma perda para os observadores do céu, este evento oferece oportunidades únicas:

  1. Melhor visibilidade das luas de Saturno, que normalmente são ofuscadas pelo brilho dos anéis.
  2. Chance de observar as "sombras saturninas", um efeito visual que ocorre apenas alguns meses antes e depois do equinócio.
SaturnoSaturno e duas de suas luas, Jano e Mimas

É importante lembrar que este fenômeno é cíclico e natural, não representando nenhuma ameaça real aos anéis de Saturno. 

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