Correio B

Correio B+

"Eu quero fazer um grande empresário, um médico, um cantor, um popstar"

Lucas Oranmian manifesta o seu desejo por mais pluralidade na indústria audiovisual através dos seus novos projetos.

Continue lendo...

Por Denise Neves - Colaboradora – Direto do Rio de Janeiro Edição Flávia Viana

O baiano morador de São Paulo, Lucas Oranmian (30), também é versátil na sua carreira artística. 

O ator, que interpreta Isaque no filme “7 Prisioneiros”, recém-lançado na Netflix, está preparando mais dois projetos audiovisuais com lançamentos previstos para 2022: o longa “Grande Sertão”, dirigido por Guel Arraes e Flavia Lacerda, no qual interpreta o personagem Suzarte, e o curta-metragem “Ayô”, que conta com a direção, produção e interpretação do próprio Oranmian em parceria com o ator Caio Blat.

Em “7 Prisioneiros”, Lucas Oranmian é Isaque, um dos jovens a ser feito de refém de uma rede de trabalho escravo ordenado por Luca, interpretado pelo ator Rodrigo Santoro. 

Destaque na Netflix, o longa ficou em 2º lugar como o filme de língua não inglesa mais assistido da plataforma.

O longa também foi vencedor de dois prêmios no 78º Festival Internacional de Cinema de Veneza: Sorriso Diverso Venezia de Melhor Filme Estrangeiro e Menção Honrosa da Fundação Fai Persona Lavoro Ambiente. 

Lucas Oranmian foi até Veneza acompanhado de Rodrigo Santoro para representar o elenco do filme.

Primeira vez em Veneza a trabalho, Lucas chegou na cidade italiana com o pé direito, sendo o responsável por fazer o discurso ao receber o título de Melhor Filme Estrangeiro do longa metragem da Netflix. 

“O filme foi muito bem recebido em Veneza. No dia seguinte as pessoas me paravam na rua e pediam foto. Foi uma experiência incrível”, relembra ele.

Atualmente, Oranmian está finalizando as gravações do filme “Grande Sertão”, uma adaptação de Guel Arraes e Jorge Furtado, do clássico “Grande Sertão: Veredas” de João Guimarães Rosa. 

A direção é de Guel Arraes e Flavia Lacerda. O longa está previsto para ser lançado em 2022, também em formato de série.

Na história, Lucas vive Suzarte que faz parte do bando de Joca Ramiro, interpretado por Rodrigo Lombardi. 

No teatro, o ator também integrou o elenco de “Grande Sertão”, pela direção de Bia Lessa, sendo o seu trabalho mais recente a ser feito nos palcos.

A dramaturgia se faz presente na vida de dele não só nos palcos e nas telas, como também por detrás das câmeras... 

Vivendo uma das fases mais importantes da sua carreira, o ator embarca no momento para lançar o seu primeiro trabalho como roteirista, em “Ayô”.

O curta-metragem conta a história de Ayô, um jovem negro, gay, de classe média, interpretado por Oranmian, e aborda os desembaraços dos seus afetos, principalmente sobre o seu relacionamento com um homem branco, interpretado por Caio Blat. 

O projeto conta ainda com o apoio do diretor sul mato-grossense, Giovani Barros.

A ideia de criar o curta-metragem surgiu como uma forma de Lucas expressar o seu desejo por mais diversidade e espaço para atores negros na indústria cinematográfica. 

“Eu fiquei durante muito tempo insatisfeito com os papéis que chegavam até a mim. Eram papéis ricos, mas sempre com um negro na situação da pobreza ou da violência. 

Eu estava sentindo falta de pluralidade nos papéis que eu faço. E durante a pandemia, como fiquei muito tempo parado, eu aproveitei e comecei a desenvolver o roteiro”, explica.

Confira na íntegra a entrevista exclusiva de Lucas Oranmian para o Correio B+.

Nela ela fala de sobre realizações, carreira e do filme 7 prisioneiros, sucesso na Netflix.

CE: Como foi a experiência de interpretar o Isaque?

LO: “Foi muito forte. Diferentemente de mim, ele não é nada pragmático. Ele é desgarrado, rebelde, sabe o que quer e vai. Tem um gênio indomável numa jaula (risos).”

CE: Tem algo em comum entre o Lucas e o Isaque?

LO: “Persistência. Eu decidi desde criança que queria ser ator. Então eu fui, cheguei em São Paulo e estudei, fui atrás de cursos, fiz faculdade, fui atrás de produtor de elenco, de diretor etc. Eu continuo tendo essa persistência no meu trabalho e nas coisas que eu acredito, e eu acho que isso tem muito a ver com o Isaque.”

CE: O filme aborda sobre os formatos de trabalhos análogos à escravidão. No seu ponto de vista, qual é a importância de levantar um debate como esse aqui no Brasil, onde a exploração da mão de obra acaba sendo tão desvalorizada, principalmente em cidades do interior?

LO: “Eu acho muito importante. Eu sempre soube que esses trabalhos existem, mas não sabia que era nesse nível. Durante a minha pesquisa para fazer o filme, foi muito assustador para mim ver os dados divulgados pela ONU (Organização das Nações Unidas), por exemplo, que aponta que cerca de 40 milhões de pessoas no mundo estão sob regime de trabalho escravo. A gente pensa que a escravidão acabou, mas infelizmente não.”

CE: Como foi a experiência de ir à Veneza?

LO: “Eu já tinha ido uma vez, mas a trabalho foi a primeira vez. Veneza foi um respiro na minha vida, depois de quase dois anos de pandemia, chegar lá e ver um outro lugar, todo mundo vacinado, vivendo um outro ritmo de vida... Além de fazer muito tempo que eu não ia ao cinema. E como eu nunca tinha tido a experiência de ir a um tapete vermelho, foi demais, um verdadeiro sonho.”

CE: E como foi trabalhar com o Rodrigo Santoro?

LO: “Foi muito legal. Já no dia do teste, me disseram como seria o filme e que contaria com o Rodrigo Santoro e o Christian Malheiros no elenco e eu fiquei: ‘Caramba!’. Quando você faz um teste, esse tipo de informação você prefere nem saber”, brinca. “Já no set foi muito legal ver o processo dele, é um cara que sabe bem de câmera, de ângulo... E fora que ele é super gente boa”, complementa.

CE: Você pode adiantar um pouco sobre o seu personagem Suzarte em Grande Sertão?

LO: “Sim. Ele é um personagem bem diferente do Isaque... Ele faz parte do bando do Joca Ramiro, interpretado pelo Rodrigo Lombardi. E tem dissidências nesse bando, que rivalizam aqui e ali. E o Suzarte tem algumas cenas de embates com o Hermógenes, feito pelo Eduardo Sterblitch.”

CE: Como surgiu a ideia de fazer o curta-metragem Ayô?

LO: “Durante muitos anos eu fiquei um pouco insatisfeito com os papéis que chegavam até a mim. Eram papéis ricos, mas sempre com um negro na situação da pobreza ou da violência. Eu estava sentindo falta de pluralidade nos papéis que eu faço. E durante a pandemia, como fiquei muito tempo parado, eu aproveitei e comecei a desenvolver o roteiro.”

CE: Conta um pouco para a gente sobre o Ayô.

LO: “Ayô é o nome do protagonista, que é um artista preto, de classe média, gay e morador de São Paulo. Ele tem um namorado branco, vivido pelo Caio Blat, e o filme vai debater essa questão de relacionamentos entre homens negros e homens brancos, do afeto dele com a mãe também etc.”

CE: Existe algum personagem que o Lucas gostaria de interpretar?

LO: “Não consigo pensar em personagens específicos, mas eu quero fazer um grande empresário, um médico, um cantor, um popstar... Eu quero desbravar mais todas as possibilidades que eu posso ter.”

CE: Tem algum ator ou atriz que você gostaria de trabalhar?

LO: “Por ser meu conterrâneo e um ator que eu admiro para caramba, o Lázaro Ramos.”

CE: E para você, teatro ou cinema?

LO: “Não tem como escolher. O teatro foi onde eu comecei e eu sinto que sem o teatro eu não faria o cinema do jeito que eu faço. Eu gosto de fazer tudo, para mim, a graça é essa.”

CE: Tem algum trabalho previsto para o teatro ou para as novelas em 2022?

LO: “Talvez a peça do Grande Sertão volte de novo no ano que vem. E está previsto a estreia aqui no Brasil de um filme de produção independente que eu fiz há alguns anos, o Intimidade Pública, dirigido pela Luciana Canton. Eu faço um estudante que se apaixona por uma professora trans, e o filme aborda sobre as questões desse menino cis com uma mulher trans e com eles lidam com o preconceito. Também há outros trabalhos previstos para 2022, mas ainda não posso falar (risos)”.

CE: E quais são as suas expectativas para o futuro na sua carreira?

LO: “Ter cada vez mais independência criativa nos projetos e nas parcerias que eu fizer. E que eu possa trazer cada vez mais pessoas pretas para fazer esses trabalhos comigo.”

Assine o Correio do Estado

Correio B+

Cinema B+: Os primeiros sinais do Critics Choice 2026

A lista de indicações revela forças, silêncios e tendências que devem marcar toda a temporada de premiações. Sinners domina, Wagner surpreende e Cynthia fica de fora.

13/12/2025 14h00

Cinema B+: Os primeiros sinais do Critics Choice 2026

Cinema B+: Os primeiros sinais do Critics Choice 2026 Foto: Divulgação

Continue Lendo...

As indicações ao Critics’ Choice deste ano chegaram com aquela mistura deliciosa de obviedades confirmadas, surpresas estratégicas e ausências que vão ecoar pelas próximas semanas. Não é exagero dizer que, com essa lista, o jogo realmente começou e já com algumas peças bem posicionadas no tabuleiro.

Sinners no comando absoluto

O grande fato é inescapável: Sinners saiu da largada como o filme da temporada. São 17 indicações, um número que não deixa espaço para debate. Ele entra em tudo: Filme, Diretor, Ator, Roteiro, categorias técnicas, Elenco, Trilha, Canção. Quando uma produção aparece em quase todos os campos possíveis, ela naturalmente assume o posto de eixo gravitacional do ano. É aquele combo que a crítica adora: força dramática, acabamento técnico, ambição estética e performances que sustentam o pacote. Sinners não só lidera, ele estabelece o tom.

Logo atrás, One Battle After Another surge com 14 indicações, enquanto Hamnet e Frankenstein empatam com 11. É um grupo que revela o gosto de 2025/2026: cinema com assinatura, com textura, com direção que guia narrativa e atmosfera. Nada de lugar-comum — mesmo quando lidam com obras literárias ou universos de fantasia, esses filmes chegam com personalidade.

Bugônia cresce, Avatar diminui

Entre os movimentos mais reveladores da manhã está Bugônia entrando em Melhor Filme. Até pouco tempo, muitos tratavam a presença de Avatar: Fire and Ash como automática nas listas amplas, mas a vaga ficou com Bugônia. E isso não é acidental: o filme também aparece em Melhor Atriz (Emma Stone) e em Roteiro Adaptado, o que sinaliza que não é um candidato “alternativo”, mas uma força real na temporada. Avatar, ao contrário, ficou restrito ao espaço inevitável: Efeitos Visuais. Para um projeto concebido como megaevento, é um baque. O Critics’ Choice deixa claro que a escala, sozinha, não define relevância este ano.

Wagner Moura atravessa fronteiras

Um dos momentos simbólicos — e históricos — da lista é a indicação de Wagner Moura em Melhor Ator por O Agente Secreto, somada à presença do filme em Melhor Filme em Língua Estrangeira. Não é comum um protagonista de um filme internacional furar a bolha das categorias principais de atuação. Quando isso acontece, desloca a conversa. A indicação reforça tanto a força do filme quanto o impacto da performance. É um marco real para a presença latina nas premiações americanas e abre caminho para que O Agente Secreto circule mais amplamente na temporada.

Melhor Ator: a categoria mais competitiva do ano

A lista de Melhor Ator deixa claro que a corrida está mais apertada do que parecia. Além de Wagner, aparecem nomes que já estavam no radar e outros que chegam para consolidar suas chances:

• Joel Edgerton, por Train Dreams • Ethan Hawke, por Blue Moon • Mais Michael B. Jordan, Lee Byung-hun, George Clooney, entre outros
Com tantos filmes fortes aparecendo também em categorias de topo, essa é uma daquelas disputas que pode mudar semana a semana. Train Dreams, por exemplo, cresceu muito: entrou em Filme, Ator e Roteiro Adaptado e isso automaticamente fortalece Edgerton. Já Hawke, vindo de um filme mais isolado, depende do carinho dos votantes.

A categoria perfeita com o buraco mais comentado: Melhor Atriz

O grupo de indicadas a Melhor Atriz está impecável no conjunto, mas não sem um peso: a ausência de Cynthia Erivo por Wicked: For Good. Com seis vagas, deixar de fora a protagonista de um filme indicado em várias categorias, inclusive Melhor Filme, não passa despercebido. O Critics’ Choice abraça Amanda Seyfried, Emma Stone, Rose Byrne, Chase Infinity e outras grandes performances, mas o silêncio em torno de Erivo fala alto. Ela era tratada como nome praticamente garantido, e essa esnobada agora se torna um fantasma que a temporada precisará exorcizar — ou confirmar — nas próximas rodadas.

Direção: del Toro dentro, outros nomes fortes de fora

Na categoria de Direção, o espaço para Guillermo del Toro por Frankenstein já era esperado: o filme é um projeto de paixão e chegou com a marca emocional e visual que os votantes costumam prestigiar. Mas sua entrada implica ausências significativas: diretores que vinham sendo tratados como fortes na temporada ficaram de fora. Isso reforça uma tendência do ano: a crítica está priorizando obras com assinatura estética e emocional muito clara e sendo mais seletiva com continuações de franquias ou com cinema político mais direto.

Coadjuvantes e roteiros mSinners é o candidato mais completo. • One Battle After Another, Hamnet e Frankenstein consolidam o “centro de prestígio” da temporada. • Bugônia deixa de ser aposta lateral e entra no jogo grande. • Wagner Moura rompe a barreira da atuação internacional. • Cynthia Erivo vira a grande ausência que todos vão vigiar. • Vários filmes médios, autorais e arriscados entram onde era mais difícil — roteiro, coadjuvante, técnica — e ganham fôlego real. É uma lista que, mais do que premiar, define quem está autorizado a continuar a conversa até o Oscar.

E, como sempre, quem fica de fora da conversa sofre mais do que quem perde o troféu. Na segunda teremos as indicações ao Golden Globes e aí sim, os finalistas para o Oscar já ficarão mais evidentes mostram onde a crítica está arriscando.
As categorias de coadjuvante e de roteiro ajudam a desenhar o segundo plano da temporada:

• Amy Madigan e Ariana Grande ganham força em Atriz Coadjuvante. • Jacob Elordi conquista espaço com Frankenstein. • O elenco de Sinners aparece em categorias diversas, reforçando a força coletiva do filme.

Em roteiro, o Critics’ Choice faz escolhas que deixam clara a intenção de ampliar a conversa:


- Weapons e Sorry Baby entram em Original, abrindo espaço para filmes fora do eixo óbvio. • Train Dreams, Bugônia, Hamnet e Nenhuma Outra Escolha formam um Adaptado sólido e variado. Quando um filme vai forte em roteiro, automaticamente fortalece seus nomes de atuação — é o caso de Train Dreams e Bugônia. O que a lista diz, no fim das contas o Critics’ Choice deste ano não só acende a temporada: ele revela um movimento coletivo. 

Sinners é o candidato mais completo. • One Battle After Another, Hamnet e Frankenstein consolidam o “centro de prestígio” da temporada. • Bugônia deixa de ser aposta lateral e entra no jogo grande. • Wagner Moura rompe a barreira da atuação internacional. • Cynthia Erivo vira a grande ausência que todos vão vigiar. • Vários filmes médios, autorais e arriscados entram onde era mais difícil — roteiro, coadjuvante, técnica — e ganham fôlego real. É uma lista que, mais do que premiar, define quem está autorizado a continuar a conversa até o Oscar. E, como sempre, quem fica de fora da conversa sofre mais do que quem perde o troféu. Na segunda teremos as indicações ao Golden Globes e aí sim, os finalistas para o Oscar já ficarão mais evidentes.
 

CULINÁRIA

Motivo de discórdia na ceia natalina, uva-passa traz benefício à saúde

Item obrigatório para uns ou dispensável para outros no cardápio das ceias natalinas, a uva-passa, embora divida opiniões, traz benefícios à saúde; especialista destaca seu valor nutricional e versatilidade no preparo de receitas

13/12/2025 09h00

Além de saudáveis, as uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações, combinadas com maçã, queijos, castanhas e carnes

Além de saudáveis, as uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações, combinadas com maçã, queijos, castanhas e carnes Divulgação

Continue Lendo...

Todo ano ocorre o mesmo debate nas famílias brasileiras: a inclusão – ou não – da uva-passa nas receitas natalinas. Enquanto uns defendem o toque agridoce que ela agrega aos pratos, outros nem querem ouvir falar da fruta desidratada no cardápio.

Segundo uma pesquisa realizada pela Ticket, marca de vale-refeição e vale-alimentação, 37% das pessoas trabalhadoras no Brasil afirmam que colocariam uva-passa em tudo na ceia de Natal. Outros 43% se dizem indiferentes à fruta, enquanto apenas 20% declaram não gostar. A nutricionista Bárbara Tonsic ressalta que, para além do gosto pessoal, a uva-passa tem, sim, seu valor do ponto de vista nutricional.

“Por ser uma fruta desidratada, ela tem maior concentração de açúcar, sendo uma boa fonte de energia. Além disso, é rica em fibras solúveis, como os frutoligossacarídeos, que favorecem a saúde intestinal. Substâncias como o ácido tartárico ainda auxiliam na fermentação por bactérias boas, contribuindo para o equilíbrio da microbiota”, especifica Bárbara.

A uva-passa também se destaca por oferecer vitaminas e minerais importantes, como vitaminas do complexo B, vitamina A, cobre, ferro, cálcio, potássio e magnésio. Bárbara alerta, entretanto, que o consumo deve ser moderado.

“Por conta da alta concentração de carboidratos, ela pode não gerar saciedade tão facilmente e, nesse caso, é comum ultrapassar a quantidade recomendada”, pontua a nutricionista, que também é professora da área em um curso de ensino superior.

Claras e escuras

Outro ponto que gera curiosidade é a diferença entre as passas escuras e claras. Segundo a professora, as escuras têm maior teor de resveratrol e flavonoides, compostos antioxidantes conhecidos por seus benefícios contra o envelhecimento. Já as claras ou verdes têm menores quantidades desses compostos, mas continuam sendo uma boa opção.

E quanto aos pratos que podem ser enriquecidos com o sabor da uva-passa? Além do tradicional arroz natalino, a especialista sugere outras opções como salpicão, farofas, bolos, tortas e até caponatas.

“As uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações no cardápio natalino. Combinações como uva-passa com maçã ou abacaxi, queijos salgados, castanhas e carnes, como frango ou cordeiro, fazem bastante sucesso”, sugere Bárbara.

Corredores

A professora destaca ainda que o consumo regular de uva-passa pode trazer benefícios à saúde, principalmente por sua ação antioxidante e por melhorar o funcionamento intestinal.

Além disso, pode ser uma opção prática para corredores que precisam repor energia durante treinos ou provas mais longas.

“A verdadeira questão é saber combinar os pratos à sua mesa natalina e aproveitar tanto o sabor quanto os benefícios do alimento. Ame ou odeie, a uva-passa tem muito a oferecer”, reforça a nutricionista.

Benefícios da uva-passa:

> Redução de risco da diabetes tipo 2;
> Prevenção do câncer;
> Prevenção do infarto;
> Diminuição da pressão arterial;
> Prevenção da prisão de ventre;
> Melhora a saúde dos ossos;
> Controle de peso;
> Eliminação de radicais livres;
> Prevenção da anemia;
> Proteção à saúde do coração;
> Promove a saúde dos dentes.

*SAIBA

A origem da uva-passa vem da Roma Antiga, onde era utilizada nas celebrações como símbolo de fartura, alegria e prosperidade.

RECEITA Salpicão com uva-passa

Além de saudáveis, as uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações, combinadas com maçã, queijos, castanhas e carnes

Ingredientes:

> 2 peitos de frango cozidos e desfiados;
> 1 xícara (chá) de uva-passa;
> 395 g de milho-verde;
> 395 g de ervilha;
> 2 cenouras descascadas e raladas;
> 1/2 xícara (chá) de azeitona verde sem caroço e picada;
> 1/2 xícara (chá) de maionese;
> 1/2 xícara (chá) de creme de leite;
> Sal, pimenta-do-reino moída, salsa picada e batata-palha a gosto.

Modo de Preparo:

Em um recipiente, coloque o frango, a uva-passa, o milho-verde, a ervilha, as cenouras e a azeitona e misture;

Adicione a maionese e o creme de leite e mexa para incorporar;

Tempere com sal, pimenta-do-reino e salsa;

Leve à geladeira por 1 hora;

Finalize com a batata-palha e sirva em seguida.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).