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Diálogo

A "engenharia política" para 2026 teria contribuído para que alguns cogita... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quinta-feira (16/1)

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Fernanda Mello - escritora brasileira

Aceito viver sem entender. Assim como aceito
minha falta de jeito, minha eterna saudade,
e essa vontade é de ser tantas e tanto e ter apenas um coração”.

Felpuda

A “engenharia política” para 2026 teria contribuído para que alguns cogitados a compor o secretariado da prefeita Adriane Lopes ficassem de fora. É que na mesa das negociações políticas para discussão de cargos pesou muito a possibilidade de alguém se mostrar mais assanhadinho e querer ocupar espaço de quem já estaria definido para disputar, digamos, a reeleição. O dito popular ensina que “barata esperta não atravessa galinheiro”. Assim sendo...

Pode ser

Nos bastidores políticos,  os comentários são de que  o deputado federal Marcos Pollon (PL) poderá sair do “escanteio” involuntário que se encontra desde quando tentou enfrentar cúpula do partido com a ideia  de disputar a Prefeitura  de Campo Grande. Dizem que ele seria o nome que poderá  ser lançado ao Senado, contando com o aval de Jair Bolsonaro.  O parlamentar, apesar  das intempéries políticas durante a campanha eleitoral passada, continua fidelíssimo  ao ex-presidente da República.  É esperar para ver.
 

Quente

O Inmet, órgão do Ministério  da Agricultura e Pecuária, divulgou que, em 2024, a média das temperaturas ficou em 25,02°C, sendo 0,79°C acima da média histórica de 1991-2020, que é de 24,23°C. Já em 2023, a média anual foi de 24,92°C, 0,69°C acima  da média histórica. Após análise dos desvios de temperaturas médias anuais do Brasil desde 1961 a 2024, foi verificada tendência  significativa de aumento.

Exclusividade

Depois de sua passagem pela administração municipal como secretário de Governo de Adriane Lopes, o presidente estadual  do PP, Marco Aurélio Santullo,  não faz mais parte do staff,  pois em seu lugar assumiu Youssif Domingos. Aquele dirigente  se dedicará exclusivamente a tocar o barco do partido, conforme afirmou a senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias,  a mais expressiva liderança  da sigla. Ele é um dos braços direitos da parlamentar.
 

Mais

De acordo com a versão provisória do Estado Global do Clima 2024, publicada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), em 11 de novembro de 2024,  a temperatura média da superfície global ficou 1,54°C acima  da média histórica de 1850-1900, até setembro do ano passado. Com esse valor, 2024 tende  a superar a temperatura média global de 2023, ano mais quente até então. Por 16 meses consecutivos (junho de 2023  a setembro de 2024), a temperatura média global provavelmente excedeu qualquer registro anterior, de acordo com a análise consolidada dos conjuntos  de dados da OMM.

 

 Dr. João Ilgenfritz Junior e Lilia Ilgenfritz com o filho Antonio

 

 Ana Paula Setubal e Carlos Jereissati Filho

Recado

Livre das “capitanias hereditárias” que teve que assumir quando  deixou o cargo de vice para ser  prefeita, Adriane Lopes já deixou seu recado para secretários  e diretores de autarquias:  o de que sua gestão vai cobrar  metas e prazos. Isso significa  que o “cartão vermelho” poderá  ser dado a alguém do time,  sem que necessariamente  ocorra alguma crise política.

Apoio

Na cerimônia de posse do secretariado, o deputado  Rodolfo Nogueira (PL) parabenizou  a prefeita Adriane Lopes (PP)  pela escolha feita.  Na sequência, colocou seu gabinete à disposição da progressista, assim como foi no primeiro mandato dela. Detalhe: em MS, o parlamentar  é um dos braços direitos  do ex-presidente Jair Bolsonaro,  que no primeiro turno apoiou adversário tucano contra Adriane. Tudo indica que ano novo, vida nova. Afinal, águas passadas  não movem moinhos.

Parceiro

Quem também prestigiou  a prefeita Adriane Lopes, sua colega de partido, o PP, foi o deputado Gerson Claro, presidente reeleito  da Assembleia Legislativa  de Mato Grosso do Sul. Não poderia ser ao contrário, pois ambos exercem dois importantes poderes: ela  o Executivo de Campo Grande e ele o Legislativo estadual.  O parlamentar falou  em continuidade de parcerias.  Ele e demais membros da Mesa Diretora tomarão posse no dia 3  de fevereiro, e no dia 4 ocorrerá  a cerimônia de abertura da 3ª Sessão Legislativa da 12ª Legislatura.

Aniversários

Dra. Beatriz Figueiredo Dobashi, 
Dr. Álvaro Haverroth Hilgert, 
Dra. Maura Kawano Hokama, 
Dr. Marco Antonio Piccolo, 
Maria Tereza (Tetê) Ferreira Zahran, 
Eva Dias da Silva Abud, 
Severina Ferreira Alves, 
Viriato da Cruz Bandeira Filho, 
Sonia Szochalewicz Loureiro, 
Dr. Nelson Barbosa Tavares Filho, 
Dayse Silveira Ferrari, 
Álvaro da Silva Novaes, 
Ary Ricardo Brandão Delvalhes, 
Cicero Sidney de Almeida, 
Fulgencio Gavilan Franco, 
Rivadavio do Amaral, 
Jessé Gonçalves da Silva, 
Rodolfo Holsback, 
Durvalino de Resende, 
Nilcéia Alves de Souza, 
Ariane Saddi Chaves,  
Jeni Bernardes Townsend, 
Maura Freire Siufi,  
Samuel Xavier Medeiros, 
Dra. Nabuko Aida,  
Dr. Neri Godoy, 
Erick Hoffmann, 
Rosa Martinez de Ruiz, 
Edina Mettioli, 
Waldo Silva Pimentel, 
Ana Cristina Amador Souza, 
Rosalina Garcia de Brito, 
Hilda Cicalise, Valdemar Justo, 
Nilson Basílio Guasso Júnior, 
Ruthinéia Kruki Ferraz, Silvia Helena Suguino,  
Elizia Correa de Oliveira, 
Nelson Lescano Martins, 
Dirce Mendes Daubian,
Elaine Cler Alexandre dos Santos, 
Carla Tomásia Ramires Vilanova, 
Flávio Cesar de Almeida, 
Ariele Escandolhero Martinho, 
Hélio Morales Leal, 
Mário Roberto de Souza Filho,
Marcos Eduardo (Caco) Manvailer Esgaib,  
Nelson Dias da Rosa, Mery Osna Faria, 
Rafael Chaparro, Ivo Bianchine, 
Patricia Conrado, Orimar Souto, 
Maria da Conceição Lima, 
Roberta Moreira, 
Regina Célia de Andrade, 
Solange César Barbosa, 
Denise Souza Campos, 
Lindomar Vieira, 
Nádia dos Santos, 
Luiz Alfredo Mayer, 
Maria do Rosário Mota Terra, 
Rosa Saad, 
Sandra Mara de Oliveira, 
Valdir Monteiro, 
José Orlando Costa de Souza, 
Alvino Accetturi, 
Roberto Carlos Vieira Machado,
Mauro Wasilewski,  
Kelly Marise Marçal Barbosa,
 Ary Cândido Dias Filho,  
Hermes da Silva Borges, 
Luana Harumi Toome, 
Ceres Laureano Leme de Correa, 
Adriano Barbar de Carvalho, 
Ilson Portela, Vânia Cristiane de Souza, 
Ali Irabi, Mirella Barbosa Vieira, 
Paulo Roberto de Oliveira Gomes, 
Haroldo Picoli Junior, 
Jaime Caldeira Jhunyor, 
Luiz Claudio Martins Fernandes, 
Maria Rita Nascimento dos Santos, 
Kelly Christina Hirata, 
Sebastião Trindade Mendes, 

Antonio Aparecido Rodrigues, 
Danielle Wardowski Cintra Martins,
 Bruno Henrique Gobbo, 
Alexandre Augusto Simão de Freitas,
Flávio Gotardo Coelho  de Souza Furlan,
 Elton Luis Nasser de Mello, 
Katiusci Sandim Vilela, Everton Faleiro Pádua,  
Marlon Sanches Resina Fernandes,
 Greicy Carpina de Lima, 
Lorena Maria da Penha Oliveira Nesello, 
Eduardo Barbosa Pinto, 
Nilton Nunes Nogueira,
 Osvaldo Feitosa de Lima, 
Paul Oserow Junior, 
Osvaldo Nunes Melo, 
Paulo Henrique Kalif Siqueira,
 Vanessa Rodrigues Hermes, 
Rubens Mozart Bucker, 
Sudalene Alves Machado Rodrigues, 
Maria Rita Vieira Nunes.

COLABOROU TATYANE GAMEIRO
 

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B+: Quer morar nos EUA? Saiba o que mudou após a vitória de Donald Trump

Morar nos Estados Unidos está ainda mais rigoroso. Especialista explica.

08/02/2025 15h30

Morar nos Estados Unidos está ainda mais rigoroso. Especialista explica.

Morar nos Estados Unidos está ainda mais rigoroso. Especialista explica. Foto: Divulgação

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou a Lei Laken Riley, que endurece a prisão e deportação de imigrantes ilegais acusados de crimes. Assim, a legislação permite ao Departamento de Segurança Interna deter imigrantes sem julgamento formal e amplia a lista de crimes que resultam em deportação imediata.

Além disso, uma série de regras de imigração já ficaram mais rígidas, afetando um território que, segundo o Pew Research Center, tem mais de 11 milhões de imigrantes não autorizados. Leonardo Leão CEO da Leao Group - Global e advogado brasileiro, licenciado pela Ordem dos Advogados do Brasil explica:

Sobre a deportação:

A deportação em massa já era uma promessa clara do presidente dos EUA durante a campanha. Ele ressalta que, após a vitória, Trump reafirmou que o foco seria nos imigrantes ilegais com histórico criminal, o que gera preocupação em alguns casos.

Então, se a pessoa está fora do status ou entrou pela fronteira, naquele processo que muita gente conhece como ‘cai, cai’, entregou-se às autoridades e tem histórico de crime cometido em solo americano, realmente deve se preocupar, porque esse será o foco das deportações em massa.

As regras:

Entre as regras de imigração que ficaram mais rígidas estão as que restringem a cidadania por nascimento para filhos de mães em situação irregular e barram a entrada de nacionais de países que não compartilham dados.

Tropas também serão enviadas à fronteira sul e a admissão de refugiados foi suspensa. Gangues como MS-13 e Tren de Aragua serão classificadas como organizações terroristas.

Cidades-santuário enfrentarão sanções, imigrantes irregulares deverão se registrar e benefícios públicos serão bloqueados e a política “Permaneça no México” voltará a vigorar, exigindo que solicitantes de asilo aguardem fora do país.

Novas medidas:

Diante das novas medidas, há necessidade de atenção às regras de asilo. Já é jurisprudência pacificada que o pedido de asilo não dá status legal para ninguém, ainda que tenha sido feito durante estadia legal.

A pessoa chegou como turista, entrou nos Estados Unidos e foi orientada a pedir asilo. Primeiramente, pode ter, já aí, uma pena grande, inclusive de banimento e cassação do visto, se notarem que ela prestou falsas declarações.

O pedido de asilo, ainda que feito dentro dos seis meses de estadia como turista, não dará à pessoa status legal após o vencimento desse período. Então, a recomendação é de que não utilizem o pedido de asilo para ganhar tempo em solo americano, pois serão considerados fora de status do mesmo jeito.

Correio B+

Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema

Há tantas alterações do conteúdo original que a preocupação é válida.

08/02/2025 13h00

Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema

Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema Foto: Divulgação

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Em um mês as gravações da penúltima temporada de House of the Dragon vão começar e fãs estão tensos com o que deve vir por aí em 2026. Há tantas alterações do conteúdo original que a preocupação é válida.

Faço parte dos chatos puristas quando se fala de House of the Dragon e apoio as críticas de George R. R. Martin às decisões artísticas da série, especialmente na 2ª temporada. 

Houve muitas adaptações com o trecho escolhido – A Dança dos Dragões – desde a aparência de personagens à idade e relações entre eles, coisas que jamais me incomodaram quando vi Game of Thrones antes de começar a ler os livros, mas me pegaram aqui.

Diferentemente de Canção de Gelo e Fogo, Fogo e Sangue é bem direto, seus capítulos funcionam como potenciais séries com início, meio e fim, cheios de controvérsia e maravilhosamente divertidos.

Por isso não me pareciam necessárias as mudanças como a de criar uma rivalidade entre Rhaenyra Targaryen e Alicent Hightower com detalhes diferentes dos das páginas, mas ok, podemos conviver com elas. No entanto, no caminho FALTOU Maelor Targaryen e agora a encruzilhada da série complicou. Tipo: MUITO.

Colocar Alicent e Rhaenyra com a mesma idade já complicou a questão dos filhos da Rainha Verde e Viserys I: eram quatro, só vimos três na 1ª temporada. Só que Daeron Targaryen teria grande importância na guerra civil e todos ficaram confusos quando ele foi virtualmente ignorado.

Problema “resolvido” com duas ou três linhas de diálogo, explicando que a criança cresceu longe de King’s Landing. Podemos engolir. No entanto, Helaena e Aegon II criaram outro impasse. O jovem casal – no livro – teria três filhos: o casal de gêmeos e um caçula, mas, na série, só vimos dois: Jaehaerys e Jaehaera. Maelor foi eliminado da trama.

Martin vociferou sua indignação porque isso não apenas mudou a cena mais antecipada da temporada (a de Sangue e Queijo), como criou um conflito para a 3ª parte da história.

O anúncio de James Norton como Ormund Hightower foi celebrado por confirmar mais uma vez que Daeron entrará na guerra (ainda aguardamos o nome do ator que vai interpretar o príncipe), mas a pior das dúvidas permanece: como vão resolver o problema de Maelor?

Para isso, precisamos discutir os detalhes porque, embora ainda fosse uma criança, o destino de Maelor se tornou uma grande questão política e sua ausência em House of the Dragon sugere que a série está fazendo alguns ajustes importantes na história.

Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema                         Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema - Divulgação

Por que a ausência de Maelor é um grande problema?

O impacto na história de Helaena Targaryen

A vida de Helaena em Fogo e Sangue foi moldada por uma profunda tragédia pessoal, especialmente por causa de seus filhos e, sem Maelor, muda drasticamente seu arco.

No livro, Helaena sugere entregar Maelor para salvar Jaehaerys, mas, quando o primogênito é assassinado, ela fica devastada pela perda e pela culpa de sua escolha. Eventualmente tira a própria vida por isso, após saber dos detalhes da morte de Maelor que foi mais tarde caçado e morto por multidões furiosas.

Não há como emprestar a parte da história dele para Jaehaera (que vai ter um fim triste também, mas chega à vida adulta e é forçada a se casar com o filho de Rhaenyra, Aegon III). Sem Maelor na série, o arco de Helaena pode ser simplificado, talvez focando apenas na perda de Jaehaerys. Isso pode tornar sua história menos complexa e trágica, perdendo um elemento importante da representação do livro sobre seu sofrimento.

O papel político de Maelor

A Casa Hightower e outros Verdes ainda tinham Maelor como o último herdeiro homem de Aegon II, o que faz dele uma figura política crucial durante e após a guerra. Sua sobrevivência poderia ter alimentado o conflito mesmo após a morte de Rhaenyra. No entanto, Maelor foi morto de forma brutal e caótica.

Enquanto viajava para Oldtown em busca de segurança, ele foi pego por uma multidão. Os habitantes da cidade discutiram sobre seu destino — alguns queriam mandá-lo para os apoiadores de Rhaenyra, enquanto outros o queriam morto. A esposa de um açougueiro finalmente esmagou sua cabeça contra uma parede, matando-o.

Essa morte horrível e violenta simbolizou a destruição do legado dos Verdes e ajudou a solidificar a vitória final da facção Negra. Se Maelor tivesse sobrevivido, ele poderia ter sido um ponto de encontro para os Hightowers e prolongado a guerra civil, mas sua morte definiu o fim da Dança dos Dragões.

Com a morte de Maelor, a única filha restante de Aegon II e Helaena era a Princesa Jaehaera, que eventualmente se casou com o Rei Aegon III (filho de Rhaenyra), um casamento que uniu os dois ramos em guerra da Casa Targaryen, ajudando a estabilizar o reino após a devastadora guerra civil.
Se Maelor tivesse sobrevivido, a situação política poderia ter sido muito mais complicada, possivelmente levando a mais conflitos entre os Verdes e Negros sobreviventes.

Por que a série cortou Maelor?

Ainda é incerta a razão pela qual Ryan Condall excluiu Maelor da narrativa. Se for, como foi dito, para simplificar porque há muitos personagens como está, o drama que muitos consideravam o mais marcante (o arco de Helaena) será condensado e seu declínio, em vez de lento por meio de múltiplas tragédias, se concentrará no assassinato de Jaehaerys.

Por outro lado, ter um ator de prestígio como Ormund Hightower sugere que acompanharemos mais os conflitos que cercaram a morte de Maelor.

Ormund Hightower, Lorde de Oldtown, uma das cidades mais ricas e poderosas de Westeros, foi um dos principais apoiadores de Aegon II e comandou um forte exército pelos Verdes. No entanto, ele foi morto em batalha por Lorde Roddy, o Ruin na Segunda Batalha de Tumbleton. Sua morte enfraqueceu a posição militar dos Verdes, mas a Casa Hightower ainda tinha influência.

Após a morte de Aegon II, a família sobrevivente e os apoiadores de Ormund viram o Príncipe Maelor como a única chance para os Verdes manterem qualquer reivindicação ao trono.

A decisão de enviar Maelor para Oldtown

Depois que Aegon II foi envenenado, os Negros assumiram o controle de Porto Real e por isso os Verdes restantes precisavam proteger Maelor, já que ele ainda era tecnicamente o herdeiro de Aegon II. Eles decidiram mandá-lo para Vilavelha, a sede da Casa Hightower, onde ele estaria sob a proteção da família e dos apoiadores de Ormund.

Se Maelor tivesse chegado a Vilavelha, os Verdes poderiam ter continuado sua resistência sob seu nome, possivelmente até desafiando o governo de Aegon III.

Mas, na viagem, Maelor foi interceptado em Ponteamarga — uma cidade que havia sofrido muito durante a guerra. O povo da cidade estava furioso com os Targaryens porque sua cidade havia sido devastada por ambos os lados durante a guerra e quando os habitantes da cidade souberam que Maelor era o último filho sobrevivente de Aegon II, ficaram divididos sobre o que fazer.

Alguns queriam enviá-lo aos apoiadores de Rhaenyra como prisioneiro e outros queriam matá-lo para evitar qualquer chance dos Verdes retomarem o poder.

No meio da discussão, a esposa de um açougueiro resolveu o problema com as próprias mãos. Ela agarrou Maelor e esmagou sua cabeça contra uma parede, matando-o instantaneamente. Este ato chocante garantiu que nunca haveria um herdeiro homem de Aegon II para desafiar o novo governo Negro. Com a morte do príncipe, os Verdes perderam toda a legitimidade e foram forçados a aceitar Aegon III como rei.

Mas o principal problema de excluir Maelor da trama vão além da derrota dos Verdes. Seu assassinato não foi apenas brutal, mas também profundamente simbólico porque seus traumas mostram como a guerra tinha ido longe demais, levando à morte até de crianças inocentes. 

Mais ainda, todo caos político da transição terá menor peso. Mais ainda, porque com a morte de Maelor, a Casa Hightower perdeu sua última chance de manter influência no Trono de Ferro. Efetivamente, depois, nunca mais alcançou o mesmo prestígio.

Como Martin escreveu em um post agora deletado, “Maelor sozinho significa pouco. Ele é uma criança pequena, não tem uma linha de diálogo, não faz nada de importante além de morrer… mas onde, quando e como, isso importa. Perder Maelor enfraqueceu o final da sequência de Sangue e Queijo, mas também nos custou a cena de Bitterbridge com todo seu horror e heroísmo, minou a motivação para o suicídio de Helaena, e isso por sua vez enviou milhares para as ruas e becos, gritando por justiça para sua rainha ‘assassinada’.

Nada disso é essencial, eu suponho… mas tudo isso serve a um propósito, tudo ajuda a unir as linhas da história, então uma coisa segue a outra de uma maneira lógica e convincente,” ele se queixou.

É possível contar boa uma história que já é sangrenta por si só sem nenhum dos detalhes mencionados, como a MAX alegou defendendo a escolha de Ryan Condall. Mas que é uma pena, ninguém pode discordar.

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