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DIÁLOGO

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José de Alencar - Escritor Brasileiro

"Todo discurso deve ser como o vestido das mulheres; não tão curto, que nos escandalizem, nem tão comprido, que nos entristeçam".

FELPUDA

A partir de agora, o governador Riedel e o ex-governador Azambuja estarão atarefados na cozinha política para preparar o cardápio das eleições 2026, que será à base de "sopa de letrinhas", tamanha a quantidade de interessados em fornecer ingredientes para que também caiam no agrado e possam ocupar o maior número
de cadeiras ao redor da mesa de ambos. Sabe-se que os dois estão, desde já, experimentando ali e aqui para saber qual prato ficará mais apetitoso ou aquele que não deverá ser apresentado de maneira alguma. A escolha está sendo muito criteriosa, até porque é necessário agradar o paladar dos exigentes "clientes finais". Quem viver, verá!

Eleitorado

Mato Grosso do Sul tem um total de 1.959.609 pessoas aptas a votarem e, portanto, em outubro de 2026 estarão escolhendo governador, vice, dois senadores, oito deputados federais e 24 estaduais.

Mais

É para conquistar esse contingente que a classe política, desde já, vem desenvolvendo suas estratégias, incluindo análise de pesquisas para consumo interno e reuniões, a maioria realizada em segredo. Algumas surpresas poderão acontecer, fruto desses entendimentos.

Adriana El Daher e Anisio de Barros Mandetta - Arquivo Pessoal

 

Paulo Setúbal e Ana Eliza Setúbal - Marcos Samerson

Vai e vem

O partido Novo poderá ser o abrigo de bolsonaristas descontentes com novo comando no PL e ser a terceira
via nas eleições de 2026. Há quem esteja falando na possibilidade do deputado federal Marcos Pollon deixar as fileiras dos liberais para ser o candidato ao governo, enquanto Capitão Contar (PRTB) seria candidato ao Senado, seu maior sonho. Não se descarta, segundo se ouve nos bastidores, de a legenda ter ainda o ingresso do deputado estadual João Henrique Catan.

Não colou

Veto total da prefeita Adriane Lopes ao projeto que institui o Programa "Mais Transparência nas Licitações"
foi mantido pelos vereadores. O objetivo da proposta é ampliar a publicidade e o controle social sobre os processos licitatórios. A justificativa da prefeitura é de vício de iniciativa e de que as finalidades já estão contempladas no Portal da Transparência. O projeto é de autoria dos vereadores Marcos Trad e Rafael Tavares.

Conta

Ideia legislativa no Portal e-Cidadania do Senado, que teve mais de 23 mil apoios, está tramitando na Comissão de Direitos Humanos (CDH) e estabelece que servidores públicos aposentados poderão seguir
recebendo auxílio-alimentação. O senador Pedro Chaves (MDB-GO) emitirá relatório sobre a matéria, a ser votado pela comissão. Se o parecer for aprovado, a sugestão será convertida em projeto de lei. Para bancar mais essa mordomia, logicamente que utilizarão o meu, o seu, o nosso dinheirinho. Afe!

Aniversariantes

  • Ana Elizabete de Miranda Barros Arruda
  • Dra. Eduarda Nassar Tebet
  • Jaqueline Terra
  • Eli dos Santos Morais de Brites
  • Cristiane Martins Escalante
  • Eduarda Razuk Serrano
  • Vanessa Tannus
  • Edinaldo Fidelis de Souza
  • Miguel João Calepes
  • Irineu Miguel Tissiane
  • Milton do Prado Ferreira
  • José Carlos Graffe
  • Miguel de Souza Brito
  • Raul Rosa da Silveira Falcão
  • Mitihiro Mise
  • Evaldo Aparecido Dueck
  • Lúcia Yasue Nishiyama
  • Miguel Rodrigues da Silva
  • Gerson Miguel Winck
  • Hudson Inácio Pereira
  • Gilson Altair Saratt Balbe
  • Herley de Melo Tobias
  • Maria Elsa Medeiros Ramalho
  • Dr. Vivaldo Sebastião Marques Filho
  • Dr. José Luiz de Aquino Amorim
  • Maristela Curado do Amaral
  • Dr. Miguel Marques de Oliveira
  • Carlos Henrique Escalante
  • Griselda Yule de Oliveira
  • Maria Cláudia Leite Rubio
  • Gisele Vegas
  • Rubens Bernades Conceição
  • Dra. Niva Gleuce de Ávila Minervini
  • Luiz Miguel Caldart
  • Jehnnifer Kariny Pereira Nantes
  • Homero de Carvalho Bastos
  • Célio Poveda
  • Isis Batista Morais
  • Ramona Santiago
  • João Clóvis Crivelli
  • Juracy do Couto Nince
  • Maria Amélia Ferreira
  • Alice Flores Melo
  • Bruno Tsutsui
  • Cleusa Inêz Fialho Canale
  • Dra. Maria Aparecida Mendes
  • Clayde Ribeiro
  • Fabrizio Rafael Dias Fonseca
  • Ellen Milca Borges
  • Amélia Alves Rodrigues
  • Karolina Mary Ota de Souza
  • Miguel Bonin
  • Ogomar José Mohr
  • Analice de Jonas
  • Ciro Mário de Lima
  • Karoline Medeiros Santos
  • Valtuir Nunes de Souza
  • Jurandy Marcos da Fonseca
  • Jorge Nizete dos Santos
  • Domingos Carlos Corrêa
  • Jamil Sato
  • Meire Socorro Muzelli Cândido
  • Maria de Fátima Santos
  • Pedro Barbosa Gomes
  • Leiliane Almeida de Moraes Macedo
  • Edna Maria Lomes da Silva
  • Rodrigo Gonçalves Pimentel
  • Dr. David Miguel Cardoso Filho
  • Heitor Miguel Scheibeler
  • Miguel Carvalho Rebello
  • Alice Greffe
  • Dr. Luiz Darcy Gonçalves Siqueira
  • Walmiro Pessoa Bastos
  • Arlete Shirlei Carneiro Lima
  • Jane de Moraes Pereira Soares
  • Oneide Teixeira
  • Gerson Martins Hildebrand
  • Laudelino Nei Faria
  • Nelson Barreto do Nascimento
  • Marcelo Luiz Bonfim do Amaral
  • Thathyana Diniz de Moura
  • Damião Pereira da Silva
  • Miguel Baracat
  • Vitor Dias Girelli
  • Elcio Bispo dos Santos
  • Mariana Boigues Idalgo
  • João Miguel Pinto Costa
  • José Carlos Américo
  • Marcos Nantes de Castro,
  • Marcelo Monteiro Salomão
  • Ilise Senger
  • Laís Magda da Silva Ulbrecht Patrizi
  • Dirceu Migueis Pinto Junior
  • Juliana de Souza Gomes Moreira
  • Maria Eugênia de Moraes Guerra
  • Altair Braguini
  • Miguel Jost
  • Michele Bittencourt Abe
  • André Seemann
  • Samuel Florenciano Nunes
  • Alexandre Alves Souto
  • Jerônimo Miguel Vicenzi
  • Arivanildo Duarte de Rezende
  • Miguel Adilson Bochnia
  • César Caligaris de Cordova
  • Alessandra Nantes Monteiro
  • Débora Vasti da Silva do Bomfim
  • Marta Ereno Maia de Paula
  • Rosinéia Alves Borin Barreto

Colaborou Tatyane Gameiro

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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