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TELEVISÃO

Agatha Moreira está na reprise de "Verdades Secretas" e na sequência da trama de Walcyr Carrasco

Como Giovanna, ela não esconde a importância que o papel teve na sua trajetória profissional

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Agatha Moreira não se faz de rogada para classificar a importância de “Verdades Secretas” em sua trajetória. A atriz, que estreou em “Malhação – Intensa como a Vida” em 2012, viu diversas portas se abrirem a partir da densa trama de Walcyr Carrasco de 2015, que acaba de voltar ao ar no horário de fim de noite recentemente. 

A trama ganhou uma segunda temporada com 50 capítulos, prevista para estrear ainda este ano – provavelmente em outubro –, em que a atriz volta a viver a revoltada e mimada Giovanna. 

Com uma passagem de tempo de seis anos em relação à primeira temporada, a personagem mantém as cores vilanescas e assume a missão de tentar provar que a desafeta Angel, a protagonista vivida por Camila Queiroz, é a assassina de seu pai, Alex, papel feito por Rodrigo Lombardi.

A atriz considera que esse papel tem uma enorme importância em sua trajetória profissional. Foi Giovana que deu a chance para que Agatha mergulhasse em uma personagem mais venenosa e sem qualquer vestígio infantojuvenil. 

“Foi uma novela muito especial, porque pude explorar um outro registro em cena, que, até então, eu não tinha tido a oportunidade. Foi uma novela que fez com que as pessoas olhassem para o meu trabalho de outra forma e eu sou muito agradecida a ‘Verdades Secretas’. Fiz outros trabalhos maravilhosos depois e tenho certeza de que eles vieram como consequência desse”, ressalta.

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Na trama, Giovanna é filha do protagonista Alex, papel de Rodrigo Lombardi. Ela possui profundo desdém por pessoas de classe social inferior à dela. Sente-se lesada quando Arlete, papel de Camila Queiroz, a quem despreza, se transforma em modelo. Decide ser modelo também para afirmar independência perante os pais. É quando a relação se inverte e ela passa a depender de Arlete para atingir seu objetivo. 

Quando seu pai decide se casar com Carolina, vivida por Drica Moraes, faz de tudo para destruir o casamento. 

“Giovanna é uma jovem inconsequente, mimada, e que cresceu sem o amor do pai. Ela faz as coisas para afrontar, sem medir as consequências dos seus atos. A trajetória dela é bem interessante. Ela faz escolhas que não condizem com a sua realidade financeira, mas opta por um caminho tortuoso para atingir a família”, explica.

Apesar das características inconsequentes e ambiciosas de Giovanna, Agatha quis construir uma personagem que fosse além dos estereótipos de vilã. 

Para isso, ela focou no texto de Carrasco e também buscou referências que tinham a ver com o universo da jovem, uma menina de família rica, com acesso a tudo, e, ao mesmo tempo, insatisfeita.

“Foi um desafio moldar essa personalidade da Giovanna. Não queria deixá-la chapada, sabe? Em um único tom, em um único registro. Ela tinha uma questão muito forte com a família e eu queria desenvolver o máximo de nuances possíveis, porque a vejo múltipla. Ao mesmo tempo, ela tem um fio condutor e eu não podia perder isso de vista”, afirma.

Antes mesmo da reestreia da novela, Agatha já havia começado a revisitar Giovanna. Há alguns meses, ela grava a sequência da trama de Carrasco, que será disponibilizada primeiramente no Globoplay – na Globo, deve estrear apenas em 2022. 

Enquanto a continuação não estreia, a atriz vibra com a oportunidade de relembrar a história original. 

“Acho essa reexibição um grande acerto, é uma novela tão boa, com uma história tão interessante. O Walcyr Carrasco abordou diversos temas importantes e construiu um enredo que prendeu o público. É uma oportunidade, para quem não viu, de poder assistir agora. E quem viu, relembrar, porque é uma obra muito bem-feita, muito bem construída. Acredito que o público vai se interessar novamente e acompanhar, porque ela segue atual”, defende.

Amizade nos bastidores

Ao longo das gravações de “Verdades Secretas”, Agatha Moreira desenvolveu uma forte relação com Reynaldo Gianecchini, que interpretou o modelo Antony. 

Na trama, Giovanna e o Antony, amante de Fanny, de Marieta Severo, acabam se envolvendo. 

Os dois atores, inclusive, voltaram a contracenar em “A Dona do Pedaço”. 

“Tivemos um encontro muito feliz em ‘Verdades’ e depois em ‘A Dona’. Amo trabalhar com ele. Giane é um profissional que troca, com uma energia leve, para cima... Com certeza a experiência de 2015 nos ajudou depois como a Josiane e o Régis”, elogia.

Nos bastidores, Agatha também reencontrou nomes conhecidos. A atriz já havia cruzado com Camila Queiroz durante o tempo em que atuou como modelo antes de estrear na tevê. 

“Eu adorava as cenas da Giovanna com a Angel também, porque ela sempre tinha um tom provocador (risos). Eu e Camila já nos conhecíamos do tempo em que trabalhávamos como modelo, então foi muito legal encontrá-la ali naquele trabalho”, valoriza.

 

Instantâneas

# Atualmente, Agatha namora o também ator Rodrigo Simas. Os dois se conheceram durante as gravações de “Orgulho & Paixão”, que foi ao ar em 2018.

# Agatha é prima da atriz Samara Felippo.

# Durante período como modelo, a atriz chegou a morar seis meses na Coreia do Sul.

# Desde o início da pandemia, em março do ano passado, Agatha Moreira já revisitou dois trabalhos na tevê: “Novo Mundo” e “Haja Coração”.

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Carretas da magia

Caravana de Natal da Coca-Cola passa por Dourados e Itaporã nesta quarta; veja o trajeto

Caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d'água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel

17/12/2025 10h15

Carretas natalinas da Coca Cola

Carretas natalinas da Coca Cola DIVULGAÇÃO/Coca Cola

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Falta uma semana para o Natal e a tradição de sair às ruas para acompanhar a passagem das carretas natalinas da Coca-Cola está de volta.

Caravana Iluminada percorre ruas e avenidas de Dourados e Itaporã nesta quarta-feira (17). 

Os caminhões estarão enfeitados com luzes natalinas, sistema de bolhas d’água, decoração interativa, painéis LED, cenografia natalina, cenários montados e Casa móvel do Papai/Mamãe Noel.

É possível acompanhar ao vivo o lugar que a carreta está neste site.

Confira os trajetos e horários:

DOURADOS - 17 DE DEZEMBRO - 20H30MIN

  • INÍCIO - 20h30min - rua Sete de Setembro
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Delfino Garrido
  • Avenida Weimar Gonçalves Torres
  • Rua Paissandú
  • Rua Monte Alegre
  • Rua Rangel Torres
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Itamarati
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Mozart Calheiros
  • Rua Raul Frost
  • Rua Docelina Mattos Freitas
  • Rua Seiti Fukui
  • Rua Josué Garcia Pires
  • Rua Hayel Bon Faker
  • Rua Manoel Rasselem
  • Rua Projetada Onze
  • Rua General Osório
  • Avenida Marcelino Pires
  • Rua Mato Grosso
  • Rua Olinda Pires de Almeida
  • Rua João Cândido da Câmara
  • FIM - Rua Manoel Santiago

Carretas natalinas da Coca Cola

 ITAPORà- 17 DE DEZEMBRO - 17H30MIN

  • INÍCIO - Rotatória de entrada/saída da cidade
  • Avenida José Chaves da Silva
  • Avenida Estefano Gonella
  • Rua José Edson Bezerra
  • Rua Aral Moreira
  • Rua Duque de Caxias
  • FIM - Rotatória de entrada/saída da cidade

Carretas natalinas da Coca Cola

ARTES VISUAIS

Floripa de novo!

Após temporada de sucesso, Lúcia Martins Coelho Barbosa inaugura mais uma exposição em Florianópolis:"Do Pantanal para a Ilha 2" permanece em cartaz até 3 de janeiro e apresenta 20 telas, 6 delas inéditas, com elementos da fauna e flora sul-mato-grossense

17/12/2025 10h00

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês Divulgação

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A artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa apresenta em Florianópolis uma seleção de obras que celebram a potência estética e simbólica do Pantanal.

Reconhecida internacionalmente, especialmente pelas pinturas de onças-pintadas, sua marca registrada, Lúcia construiu uma trajetória sólida ao longo de mais de quatro décadas nas artes visuais, marcada por pesquisa, identidade regional e profunda relação com a fauna brasileira.

Após uma temporada de sucesso em agosto, “Do Pantanal para a Ilha” retorna a Florianópolis, agora em novo local, na Sala Open Cultura, em exposição até o dia 3 de janeiro.

A mostra é composta por 20 telas, seis delas inéditas e outras peças de sucesso do acervo de Lúcia, que já expôs em sete países e quatro estados brasileiros.

“O nome ‘Do Pantanal para a Ilha’ veio da ideia de apresentar o Pantanal para um novo público que está conhecendo meu trabalho, e para isso coloquei nas telas elementos como as flores de aguapé, as árvores do Cerrado e as onças, que são meu carro-chefe”, apresenta Lúcia.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra "A procura da caça", de Lúcia Martins

LEGADO DE MS

Outro elemento regional incorporado nos quadros é a renda nhanduti, um bordado artesanal tradicional do Paraguai cujo nome significa “teia de aranha” em guarani, uma referência à sua aparência delicada e intrincada, utilizada normalmente em peças decorativas e roupas.

Ao todo, foram vários meses de preparação para a exposição, em um longo processo de produção e ressignificação de obras, utilizando as técnicas pastel sobre papel e acrílico sobre tela.

As obras que compõem essa exposição vão refletindo lugares, flores e animais, que talvez não despertem a atenção das pessoas no dia a dia, mas que, de algum modo, acabam fugindo do lugar comum.

Elas são um resumo do que Lúcia vê, vivencia e considera como mais “importante” enquanto legado da natureza de Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês“Onça que Chora”, um dos trabalhos inéditos da nova exposição

ESPANTO

A mostra reúne, assim, trabalhos figurativos que retratam, por exemplo, a onça-pintada como símbolo de força, ancestralidade e preservação, convidando o visitante a mergulhar no imaginário pantaneiro e, ao mesmo tempo, nas camadas poéticas que permeiam a trajetória da artista.

Para Lúcia, a arte é como um portão de entrada para um novo mundo, nesse caso o Pantanal sul-mato-grossense.

“O Pantanal não é margem. É centro de novas narrativas. É daqui que falamos ao mundo. O que eu gostaria que essa minha exposição causasse é até um certo espanto ao se ver que aqui também tem gente que faz arte. E nada melhor do que se apresentar quando alguém já tem curiosidade de lhe conhecer”, afirma a mestra das cores e texturas.

“Eu vivo para a arte, se eu não tivesse essa profissão, esse dom de colocar nas telas minhas emoções, meus sentimentos, talvez eu não tivesse nenhuma utilidade para a sociedade. A arte é, acima de tudo, questionadora. O que eu sinto como artista plástica há mais de 45 anos é que estamos ainda abrindo caminho para os artistas que virão. Gostaria muito que o artista fosse respeitado, fosse aceito, fosse útil, pois a arte alimenta a alma”, diz a artista.

PERFIL

Lúcia Martins Coelho Barbosa vive e trabalha em Campo Grande. Formou-se em história pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMAT). Fez pós-graduação em Comunicação, na área de imagem e som pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Atua na área de artes plásticas, em Campo Grande, há mais de 40 anos e já mostrou suas obras em Portugal, Itália, França, EUA, Japão e Paraguai.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra Florescer no Pântano, de Lúcia Martins

Com o projeto Peretá – “Caminho” na língua tupi-guarani – , a artista exibiu o grafismo indígena e instalações em quatro capitais brasileiras – Brasília, Goiânia, São Paulo e Campo Grande.

Reconhecida por diversas premiações e homenagens, a artista segue expondo seu trabalho em coletivas e individuais. 

Em 2016, Lúcia criou o Múltiplo Ateliê, onde desenvolve trabalhos com artistas e pesquisadores, incluindo gastronomia, educação somática, dança contemporânea, yoga e audiovisual. Como afirma, é “fiel à sua missão de operária da arte”.

>> Serviço

A exposição “Do Pantanal para a Ilha 2”, da artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa, foi inaugurada em 03 de dezembro e está aberta para visitação até 03 de janeiro de 2026, na Sala Open Cultura, do open mall (shopping aberto) Jurerê Open. Av. Búzios, 1.800), Florianópolis (SC). Das 10h às 22h.

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