Correio B

DIÁLOGO

Algumas "figurinhas sonhadoras" ainda estão passando salmoura no lombo... Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quarta-feira (21/05)

Continue lendo...

Luis Fernando Verissimo - escritor brasileiro

"Tem muita gente honesta neste país. Só não se identificam para não ficar de fora se aparecer um bom negócio”.

FELPUDA

Algumas “figurinhas sonhadoras” ainda estão passando salmoura no lombo depois do chega pra lá que liderança andou dando a torto e direito, deixando muito explicadinho quem é que manda e que a vaga cobiçada por todos é só para um, a outra é para aliado.

Galerinha levou as lapadas quietinha e, por certo, aprendeu a lição que muita gente ouviu quando criança, recebendo reprimenda por peraltices: “Engula o choro! Se chorar, vai apanhar mais”. Assim sendo...

Sim

Os três senadores e cinco deputados federais de Mato Grosso do Sul assinaram o documento para a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar a roubalheira no INSS, que lesou aposentados e pensionistas.

Não

As únicas exceções, depois da “peneirada”, foram Vander Loubet e Camila Jara, do PT, além de Dagoberto Nogueira, do PSDB, que em 2022 deixou o PDT para se abrigar nas hostes tucanas por sobrevivência política. O Ministério da Previdência Social é da cota pedetista no governo do PT.

Maria Adelaide de Paula NoronhaMaria Adelaide de Paula Noronha
Lu Bacchi e Dra. Brumna ValdiviesoLu Bacchi e Dra. Brumna Valdivieso

Ilusão

Nas hostes do PL são poucos aqueles que ainda defendem o lançamento de um nome do partido para disputar o governo do Estado em 2026. A maioria, segundo os bastidores, não quer que a legenda entre em uma aventura política que poderá resultar em grande fracasso nas urnas. Em Mato Grosso do Sul, de acordo com as ponderações de alguns liberais, não existe um nome competitivo o suficiente que possa encarar uma disputa pelo Executivo nem com potencial para eleger chapas de deputados estaduais e federais.

Filiação

Nos meios políticos, conversa é que é quase certa a ida do governador para as fileiras do PP, e por algumas razões. É o caso do bom relacionamento com a senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, líder maior dos progressistas, da qual teve apoio no segundo turno das eleições em 2022. Isso também ocorre no que se refere à prefeita Adriane Lopes, com a qual tem feito algumas parcerias administrativas.

Do time

Além de Tereza Cristina e Adriane Lopes, o governador Eduardo Riedel tem bom entrosamento institucional com o presidente da Assembleia Legislativa de MS, Gerson Claro, que é do PP. Vale ressaltar que o seu líder naquele poder é também um progressista: o decano deputado Londres Machado. Caso se filie ao PP, Riedel terá ainda 14 prefeitos do partido fortalecendo sua base.

Aniversariantes

  • Paloma Ujacow Martins Rodrigues,
  • Dr. Thiago Alonso Domingos,
  • Maria Elisabete (Bete) Jeronimo Dias,
  • José Alberto D’Lamônica Guimarães,
  • Eloisa Jorge Caiado,
  • Rafael de Cristo,
  • Daniela Marques Caramalac,
  • Derci de Souza Moraes,
  • Elizete Miranda Granze,
  • Lidia Almada,
  • Tailini Xavier,
  • João Batista Pereira,
  • Cecilio Toledo Filho,
  • Eduardo Silva Rocha,
  • Antônio de Oliveira Valadão,
  • Severino Leandro da Silva,
  • Edson Zandonadi,
  • Domingos Henrique Medeiros Rostey,
  • Gilcinei Clovis de Oliveira,
  • Artur Monteiro de Barros,
  • Manoel Rezende,
  • José Carlos Pettengill,
  • Miguel Pontes Pimentel,
  • Adir Gaffuri,
  • Eduardo dos Anjos dos Santos,
  • Silvia Martinez,
  • Walter Ferraz Pinto Pacheco,
  • Marcos Castilho Lopes,
  • Celso de Souza Martins,
  • Celia Gonçalves Ferreira,
  • Tecilio Toledo Filho,
  • Alina Munhoz,
  • Cibele Araújo Almeida,
  • Sérgio Teruya,
  • Iara Rosana Baseggio,
  • Solange de Fátima Duarte
  • Vaz da Silva,
  • Deusamar Rangel da Silva,
  • José Ney Mendonça Silva,
  • Adão de Arruda Sales,
  • Juarez Augusto de Carvalho,
  • Eveline Muller Azevedo,
  • José Hindo,
  • Aparecido Kavano dos Santos,
  • Dra. Karine Casartelli Falkenburg,
  • Maria Auxiliadora Meira,
  • Ibrahim Miranda Cortada Filho,
  • Maria llka Guerreiro,
  • Luiz Seiji Tada,
  • Carlos Henrique Botura,
  • Hermes dos Santos Mourão,
  • Lúcia Daniel dos Santos,
  • Auzeneide Maria da Silva,
  • Alice da Silva Moreira,
  • Teobaldo Velasques,
  • Marcelo Batistela Damasceno,
  • Elizeu Ferreira D’ Anunciação,
  • Ana Cristina Rocha Negrão,
  • Sônia Assis de Oliveira Souza,
  • Elisa Guerrieri da Silva,
  • Rosilange Ferreira Golveia,
  • Shirlei Paz Pereira,
  • Dorisney Lima de Oliveira,
  • Júlio Cezar Ribeiro,
  • José Rogério Cotrim de Medeiros,
  • Élio dos Santos Mourão,
  • Solange Aguni,
  • Dra. Lázara Sulzer,
  • Dr. Marcilio Vargas Peixoto,
  • Luiz Gomes Cabral,
  • Edilsom José da Silva,
  • Wagner Chilavier Oliveira,
  • Felipe Laburu,
  • Francisco Juarez de Souza,
  • Carine Andréia Previatti Alves,
  • Gilberto Domingos,
  • Venâncio Josiel dos Santos,
  • Irma Foscaches Medina,
  • Edilson Morais de Araujo,
  • Fernando Cremonesi Ferreira,
  • Daltro José Ferreira,
  • João Pantaleão Filho,
  • Maria Silvia Moreira dos Santos,
  • Luiz Henrique Augusto Costa,
  • Paulo Ricardo Junqueira,
  • Luciana de Morais Cândido,
  • Agner Cristina Maldonado Silva,
  • Key Fabiano Souza Pereira,
  • Vânia Meire Moreira,
  • Luiz Carlos Silva,
  • Dr. Rodrigo de Mello Scalla,
  • Celso Massayuki Arakaki,
  • José Evaristo de Freitas Pereira,
  • Lisandra Moreira Martins,
  • Heraldo Medeiros de Oliveira,
  • Marcelo Nogueira da Silva,
  • Sirley Cândida de Almeida Kowalski,
  • Ednéia Aparecida Santos Lisboa,
  • Patricia Zanatta Aranha Coneglian,
  • Ivan Figueiredo Chaves,
  • Daniel Florentin de Novaes,
  • José Garcez da Costa,
  • Laércio Araújo Souza Neto,
  • Astolfo Lopes Cançado Júnior,
  • Luiz Eduardo Lopes,
  • Neusa Maria Faria da Silva,
  • Luis Henrique de Sousa Rodrigues,
  • Edgar Martins Veloso,
  • Fernanda Lanteri de Almeida,
  • Maria Luiza Ferreira Mendes.

Correio B+

Comportamento B+: "ChatGPT, POSSO TE CONTAR UMA COISA?" Como usar a IA com consciência emocional

O risco silencioso de trocar o terapeuta por um robô e o que isso revela sobre a nossa relação com o cuidado

21/06/2025 16h00

Comportamento B+:

Comportamento B+: "ChatGPT, POSSO TE CONTAR UMA COISA?" Foto - Pinterest

Continue Lendo...

“Oi, Chat, posso desabafar com você?” A pergunta, simples e despretensiosa, vem sendo cada vez mais comum. Nos momentos de solidão, dúvida, confusão, naquela pausa entre uma reunião ou antes de dormir, muita gente recorre ao ChatGPT em busca de escuta e soluções.

Ele responde rápido, usa sempre palavras gentis, parece entender. E, de certa forma, entende mesmo. Domina muitos assuntos, organiza ideias, sugere caminhos.

Mas será que isso basta? A psicóloga Carla Salcedo acompanha esse movimento de perto. “A inteligência artificial está ocupando um espaço de companhia emocional. E isso revela tanto o potencial da tecnologia quanto o vazio de relações que muitas pessoas estão vivendo”, diz.

Segundo ela, conversar com um robô pode ser útil em momentos pontuais, mas o risco está em transformar essa troca em substituição. “A IA está disponível 24 horas por dia, pode acolher, mas não confronta. Pode responder, mas não escuta. Pode sugerir caminhos, mas não caminha com você”, afirma.

Esse movimento de dependência emocional da IA, embora recente, já preocupa especialistas em saúde mental. Há casos em que as pessoas passam horas conversando com o robô sobre suas angústias mais íntimas, criando uma falsa sensação de vínculo.

A linguagem fluida, os conselhos neutros e a ausência de julgamento reforçam a ideia de que aquele espaço é seguro, quando, na verdade, é apenas previsível. “O cérebro humano responde emocionalmente à linguagem. Quando lemos algo que faz sentido, sentimos alívio.

Mas isso não significa elaboração emocional, tampouco transformação”, diz Carla. A longo prazo, esse tipo de relação pode reforçar padrões de evitação, afastar ainda mais o sujeito das relações reais e retardar a busca por ajuda profissional.

Outro ponto de alerta está na forma como a IA se comporta: ela jamais provoca desconforto. E, como lembra a psicóloga, “é justamente o desconforto que muitas vezes abre as portas para a mudança”. A terapia, ao contrário da conversa com um robô, envolve confrontar crenças, rever padrões, encarar frustrações e, sobretudo, sustentar silêncios.

“Uma inteligência artificial pode sugerir que você respire fundo, mas não vai te olhar nos olhos quando você estiver prestes a desmoronar. Não vai notar os sinais físicos ou o tremor na sua voz ao contar o que te aflige”, completa.

Há ainda um risco mais sutil: o de romantizar a inteligência artificial como “terapeuta virtual”. Muitos usuários já se referem ao ChatGPT como um “amigo que entende tudo”, “alguém que nunca julga” ou “melhor conselheiro que já tive”.

Essa idealização é perigosa, segundo Carla, porque mascara a ausência de reciprocidade. “A IA não sente, não pensa, não se importa, embora seja sempre gentil. Ela funciona com base em cálculos e padrões. E, embora isso possa gerar alívio momentâneo, está muito distante do que chamamos de cuidado.”

Isso não significa que a tecnologia deva ser descartada. Ela pode, sim, ter um papel complementar: organizar ideias, oferecer perspectivas, ajudar a nomear sentimentos. Mas é fundamental compreender seus limites. “A IA pode apoiar, mas não trata. Pode aliviar, mas não cura. Pode parecer companhia, mas não constrói vínculo”, reforça Carla.

Quando buscar ajuda de verdade?

Se você percebe que está usando a IA como válvula de escape recorrente, se sente que precisa desabafar com o robô com mais frequência do que com pessoas reais, ou se tem evitado marcar uma consulta porque “o Chat já entende”, talvez seja hora de parar e olhar com mais cuidado para esse comportamento.

“A substituição da relação humana pelo ChatGPT pode parecer inofensiva no início, mas tende a reforçar o isolamento e a sensação de estar vivendo no automático”, observa Carla.

Como usar a IA com consciência emocional (e não como substituta da terapia!)

1- Perceba sua motivação: Você está conversando com o ChatGPT para clarear uma ideia — ou para fugir de uma dor que tem evitado encarar?

2- Observe a frequência: Se o uso vira hábito diário ou sempre aparece em momentos de sofrimento, atenção: isso pode indicar dependência emocional digital.

3- Entenda o limite da ferramenta: A IA pode ajudar a organizar pensamentos, mas não identifica traumas, padrões emocionais nem constrói repertório interno.

4- Busque apoio humano: Se está se sentindo sobrecarregado, triste, ansioso ou confuso, procure um profissional. Um psicólogo pode te acolher e acompanhar com base, ética e presença.

5- Use a IA como apoio complementar: Ela pode ser útil para escrever um diário emocional, estruturar uma conversa difícil ou pensar em perguntas para levar à terapia. Mas o caminho se percorre com gente de verdade.
 

Correio B+

Cinema B+: Stick Um Silencioso Golpe de Redenção

Owen Wilson retorna nesta dramédia esportiva sobre trauma, mentoria e segundas chances dentro e fora do campo de golfe.

21/06/2025 14h00

Cinema B+: Stick  Um Silencioso Golpe de Redenção

Cinema B+: Stick Um Silencioso Golpe de Redenção Foto: Divulgação

Continue Lendo...

A série Stick, que estreou na Apple TV+ em 4 de junho de 2025, marca o retorno de Owen Wilson à televisão em um papel principal, desta vez como Pryce “Stick” Cahill, um ex-jogador profissional de golfe cuja carreira desmoronou por questões pessoais e emocionais.

A trama acompanha sua tentativa de redenção ao se tornar o improvável mentor de Santi Wheeler (Peter Dager), um jovem e talentoso golfista com seus próprios demônios interiores. A série é uma dramédia esportiva com forte apelo emocional, ambientada no universo aparentemente calmo, mas cheio de pressões, dos campeonatos amadores de golfe nos Estados Unidos.

Apesar das comparações inevitáveis com Ted Lasso, Stick segue seu próprio caminho ao evitar o sentimentalismo exagerado e optar por um tom mais melancólico e contido, centrado nas relações humanas e nas feridas mal cicatrizadas que seus protagonistas carregam. Para ser honesta, se Stick fosse sequer perto de Ted Lasso, seria uma boa série. Mas não é.

Criada por Jason Keller (roteirista de Ford v Ferrari) e dirigida nos episódios iniciais por Jonathan Dayton e Valerie Faris (dupla por trás de Pequena Miss Sunshine), a série aposta em uma linguagem visual que valoriza a vastidão dos campos de golfe como metáfora para o isolamento emocional dos personagens.

Há uma estética deliberadamente ensolarada, mas rarefeita, que contrasta com a escuridão interna dos protagonistas. Em termos de bastidores, a produção foi marcada por uma curiosa mistura de espontaneidade e rigor técnico. 

Owen Wilson participou ativamente do processo de criação do personagem, chegando a improvisar algumas das falas mais marcantes da série. Além disso, o ator passou por um treinamento intenso com consultores de golfe para parecer crível no papel de ex-profissional — ainda que a proposta nunca tenha sido fazer da série uma vitrine para o esporte, e sim um estudo de personagens.

Peter Dager, em seu primeiro grande papel na televisão, é uma das grandes revelações da série. Sua química com Wilson é construída de forma gradual e verossímil, sem recorrer a clichês fáceis de “pai e filho substituto”.

O elenco de apoio também chama atenção: Judy Greer interpreta a ex-esposa de Stick com uma mistura de dureza e compaixão, enquanto Marc Maron vive um treinador decadente e amargurado, talvez o papel mais amargo de sua carreira. Lilli Kay e Mariana Treviño completam o núcleo dramático com subtramas que exploram os bastidores do circuito esportivo amador — como assédio, expectativas familiares e exploração da imagem pública.

Do ponto de vista narrativo, Stick não foge de uma estrutura bastante tradicional: temos a jornada do herói caído que tenta se reerguer ao ajudar outra pessoa. O diferencial está na recusa em romantizar essa trajetória. Tanto Stick quanto Santi são personagens feridos, e o roteiro, muitas vezes, os mostra tomando decisões erradas ou sendo cruéis entre si.

Essa crueza emocional é ao mesmo tempo um mérito e uma limitação. Embora a série busque autenticidade, há momentos em que o excesso de traumas e conflitos passados pesa demais na balança. A crítica da Vulture chamou atenção para isso ao destacar que a série parece “presa ao trauma” — uma armadilha comum em séries contemporâneas que tentam equilibrar drama e leveza, mas às vezes tropeçam no tom. Para mim, o que está cansativo é justamente a maneira de Wilson de falar: sua assinatura, mas arrastado quando é o principal.

Cinema B+: Stick  Um Silencioso Golpe de RedençãoCinema B+: Stick – Um Silencioso Golpe de Redenção - Divulgação

Em termos de recepção, Stick dividiu opiniões. Enquanto a Time Magazine a descreveu como uma evolução natural do modelo Ted Lasso, menos dependente de carisma e mais focada na verdade emocional dos personagens, outras publicações como a Washington Post apontaram que a previsibilidade da trama e o ritmo por vezes arrastado poderiam afastar parte do público.

Ainda assim, a série conquistou atenção não apenas pelo nome de Owen Wilson, mas também por apresentar uma faceta rara na televisão americana: o golfe como pano de fundo para histórias de redenção e afeto masculino não romantizado.

Outro ponto interessante nos bastidores é a escolha do jovem Peter Dager. O ator foi descoberto em testes abertos e escalado após uma série de audições presenciais e remotas. Sua performance tem sido considerada uma das mais autênticas da temporada.

Houve também uma consultoria esportiva rigorosa, com a participação de profissionais reais do circuito amador, para evitar erros técnicos nos detalhes — desde o grip do taco até as regras internas de torneios regionais.

Stick pode não ser revolucionária, mas oferece uma abordagem sóbria e delicada sobre vínculos, luto e segundas chances, com um protagonista carismático em sua fase mais introspectiva. É uma produção que exige paciência, mas recompensa o espectador com pequenos gestos de humanidade, sem grandes arroubos nem viradas artificiais.

No fim, talvez seja isso que a série proponha: que nem toda reviravolta precisa ser grandiosa — às vezes, é só uma caminhada silenciosa em direção a um green bem cuidado, com o sol no rosto e a sombra dos erros passados ainda projetada no chão.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).