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FELPUDA

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Cora Coralina - escritora brasileira

A estrada é sua, e somente sua. 
Outros podem andar ao seu lado, 
mas ninguém pode andar por você”

FELPUDA

Alguns prefeitos e ex-secretários decolaram do ninho tucano e aterrissaram no “aeroporto” do PP, aumentando o número de filiados do partido com quadros considerados importantes. Com isso, os que disputam o comando do PSDB devem pedir trégua, deixarem de dar “bicadas” uns nos outros e se entenderem, a fim de tentar segurar “emplumados” e “emplumadinhos” que estão arrumando as malas. Há muitos querendo “bater as asas” e essa revoada se intensificará, segundo as previsões, no começo de 2026. Tem “ave” que não tira os olhos do calendário, esperando a hora chegar para que possa, legalmente, pousar em novo endereço.

Cadeiras

Quem também deverá deixar o cargo na administração estadual é o titular da Secretaria de Estado de Governo, Rodrigo Perez Ramos, que se filiou ao PP e deverá disputar uma das cadeiras na Câmara nas eleições de 2026, assim como outro integrante do primeiro escalão, Jaime Verruck (PSD).

Mais

Da confiança do governador, Rodrigo Perez foi questionado, em entrevista ao Correio do Estado, se seria candidato. Afirmou que estava aberto para possibilidades futuras, se o seu grupo político entendesse que ele poderia “contribuir em algum cargo”. Huumm...

Bruna Aquino, que troca de idade hoje - Arquivo Pessoal

 

Roberto Oliva e Ana Carolina Auriemo - Paulo Freitas

Elas

Com apenas três mulheres no legislativo estadual e uma na Câmara dos Deputados, os partidos políticos em Mato Grosso do Sul deverão intensificar seus esforços para tentar aumentar a bancada feminina nas eleições de 2026. A ideia é lançar representantes dos mais diferentes setores que atualmente compõem o grupo de mulheres que a maioria das siglas possui.

Absolvidos

Por cinco votos a dois, o prefeito de Nova Andradina, Dr. Leandro Fedossi (PSDB), e o vice-prefeito Arion Aislan (PL) foram absolvidos pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) no processo de cassação de mandato. A decisão ocorreu nesta semana e o impasse, que também envolvia órgãos de comunicação da região, surgiu por denúncia de suposta utilização de milícia digital, que teria prejudicado a então candidata Dione Hashioka. O TSE ainda pode ser acionado.

De braçada...

O governo de Lula encaminhou projeto de lei, para votação dos parlamentares, que abre crédito suplementar de R$ 14,4 bilhões no Orçamento de 2025 a vários ministérios e órgãos federais. Parte dessa dinheirama vai para o Ministério da Cultura atender a Agência Nacional do Cinema, a fim de viabilizar a infraestrutura material e as equipes de trabalho necessárias para o processamento técnico e a avaliação de obras audiovisuais. Vai vendo...

ANIVERSARIANTES

Bruna da Silva Aquino,
Mônica Fernandes Cullmann,
Giovanna Machado,
Isabela Recalde Schneider,
Rosane Nely Lima,
Raquel Barbosa Genta,
Maria Arminda Corrêa Pereira,
Dr. Bernardo Carvalho Baís,
Dr. José Roberto Campos de Souza,
Ake Bernhard Van Der Vinne,
Rosemary Biano Mendes Valiente,
Wandyr de Jesus,
Alfredo Barbosa de Souza Filho,
Dr. Darion Leão Lino,
Maria Amelia Casal Batista Nunes,
Gabrielle Tavares Rodrigues,
Luis Carlos Campos Sales,
Rubens Antonio Riquelme,
Claudia Notarangeli de Amorim,
Jorge Saboungi Sleiman,
Mário Sérgio Maciel Lorenzetto,
Cristiane da Silva Moraes,
José Gilberto Petinari,
Marlyeda Corrêa Pereira Chedid,
Dra. Elza Arakaki Shimabukuro,
Marcela Vilhalva da Silva,
Cathia Patrícia Mattosinho,
Pe. Odair de Souza Costa,
Pe. Francisco Eduardo Galvão,
Lucy Aparecida Botelho Marques,
Giovanna Machado,
Geraldo Freire,
João Vicente Schildt Martines,
Ana Paula Brandão,
Dr. João Pereira da Silva,
Fernanda do Nascimento London,
Eraldo de Azevedo Coelho,
Alexandre Maiolino Simioli,
Odair José Bortoloti,
Altair Ribas,
Wanessa Alves Custódio,
Alexandre Oliveira,
Roberto Guimarães,
Tereza Louveira,
Claudinei Bitencourt Lopes,
Mary Fátima Montania,
Angelo Comin,
Elizabete Costa Novaes,
Deise Correia de Souza,
Ana Dolores Regis Pinto,
Priscila Mitsue Yabu Recaldi,
Mariza Martins Oliveira,
Dr. Gessírio Domingos Mendes,
Vânia Eliza Pacheco,
Mário de Ávila Martins,
Talmir Nolasco de Abreu,
Waldomiro Ferreira de Brites,
Abílio Matida,
Margarida Maria Lopes dos Santos,
Flávio Adreano Gomes,
Dr. Hamilton dos Santos,
Aparecido Travain Ferreira,
Carlos de Albuquerque,
Ivani Aparecida de Souza Mouras Barros,
Joel Portilho Martins,
Ivone Burema Aquino,
Ana Maria Pergo Borges,
Bruno Fontoura Silva,
Neide Gutierres Sarian,
Dr. Ronald Rodrigues Bais,
Patriane Iara Caccia,
Francisco Torres Martinez,
Weslley Antero Ângelo,
Paula Batista Menezes Scaramuzzi,
Odemar Leite da Silva,
Carmo Inácio Kern,
Andréia dos Santos Tobias,
Felipe Grison Figueiras,
Antonio Matheus de Souza Lobo,
Roberto Ocariz de Souza Rosa,
Carlos Roberto Silveira da Silva,
Piero Eduardo Biberg Hartmann,
Volindomar Paimel de Queiroz,
Denise Silva dos Santos,
Paulo César Braga,
Carmela Rysdyk,
Lúcia Fátima da Silva Barros,
Antonio Claret de Oliveira Júnior,
Shirley Bahia da Silva Penteado,
Marislei Zamban,
Ellen Mara Carneiro Marques,
Walter Adolfo Hanemann,
Fabiano Ricardo Gentelini,
Érika Rosiane Pereira Foglia Nesrala,
Genilson Romeiro Serpa,
Juliana Aparecida de Souza,
Nilson Rodrigo Nakamura,
Rafael Koehler Sanson,
Sandrelena Sandim da Silva,
Vera Helena Ferreira dos Santos,
Lúcia Helena de Freitas,
Éder Carlos Moura Candado,
Ademir César Mattoso,
Everton Aparecido Fernandez de Arruda,
Neide Gomes Gutierres,
Maria Regina Vizioli de Melo,
Yvan Sakimoto de Miranda,
Larissa Almeida Couto,
Maria Elisa Barbosa Pereira.

Colaborou Tatyane Gameiro

 

 

Correio B+

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

Correio B+

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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