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Ano Novo B+: Aprenda a fazer um drink com Gin delicioso e refrescante para o ano novo

Para passar a virada de ano o sommelier de gin Bruna Alexandre ensina pra gente uma receita autoral e especial

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Para o réveillon - Sorte vibrante 
Por Bruno Alexandre - Sommelier de Gin

- Ingredientes:

• Gelo Especial: Cubos de gelo congelados com sementes de romã.

• Base: 50 ml de Gin - (Sugestão: Beg Gin)

• Complemento: 200 ml de Tônica - (Sugestão tônica marca Prata)

• Frescor: Fatias e pedaços de limão siciliano.

• Finalização: Espuma Easy Drinks de Gengibre.
 

- Modo de Preparo:

1. Prepare o Gelo: Coloque sementes de romã em fôrmas de gelo, complete com água e leve ao freezer com antecedência.

2. Monte a Taça: Em uma taça larga, adicione os cubos de gelo com romã e alguns pedaços de limão siciliano entre eles.

3. Dosagem: Despeje o Gin Beg sobre o gelo.

4. Complete: Adicione a Tônica Prata suavemente pela lateral da taça para preservar o gás.

5. Toque Final: Aplique a espuma de gengibre no topo e decore com uma fatia fina (meia lua) de limão siciliano na borda.

Dica de mestre: Para as sementes de romã ficarem bem visíveis no gelo, use água filtrada ou fervida (e já fria) antes de congelar, isso deixa o gelo mais cristalino.

Para o réveillon - Sorte vibrante - Por Bruno Alexandre - Sommelier de Gin


 

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Brigitte Bardot, ícone do cinema francês, morre aos 91 anos

Atriz esteve internada em novembro em um hospital em Toulon, no sul da França, e passou por uma cirurgia

28/12/2025 08h11

Brigitte Bardot

Brigitte Bardot Reprodução

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A atriz francesa Brigitte Bardot, ícone do cinema e da cultura do século 20, morreu aos 91 anos. Polêmica em seus últimos anos, a atriz esteve internada em novembro em um hospital em Toulon, no sul da França, e passou por uma cirurgia.

A informação foi confirmada à imprensa francesa pela Fundação Brigitte Bardot. A causa da morte ainda não foi confirmada.

Nascida em Paris, na França, em 28 de setembro de 1934, Brigitte Anne-Marie Bardot ficou conhecida por se tornar um dos maiores ícones culturais do século 20. Sua beleza ajudou a redefinir os padrões de estética e visão feminina no cinema a partir da década de 1950, quando tornou-se um símbolo da mulher moderna por normalmente interpretar personagens emancipadas, libertárias e incontroláveis.

Vida e carreira de Brigitte Bardot

Brigitte foi iniciada no mundo das artes cedo. Filha de um industrial da alta burguesia francesa e uma ex artista frustrada que passou anos tentando se tornar uma bailarina, ela teve educação rigorosa e católica na juventude, criada em uma família conservadora e rígida.

Começou a fazer aulas de balé clássico ainda durante a infância, e aos 15 anos foi contratada pela revista francesa Elle para ser modelo de uma coleção juvenil. A capa chamou a atenção do então jovem cineasta Roger Vadim, de 22 anos, que imediatamente apaixonou-se por ela e provocou seu interesse na carreira de atriz.

Alguns anos mais tarde, meses após ela completar 18 anos, em 1952, ela e Vadim se casaram. A união, que durou cinco anos, deu origem ao filme que projetou Bardot ao cinema mundial e transformou sua história radicalmente: E Deus Criou a Mulher (1956).

Seu primeiro projeto como atriz, no entanto, veio quando um amigo de seu pai a indicou para uma comédia em que ela poderia ter um papel de destaque. O longa, Le Trou Normand (1952), tornou-se uma lembrança amarga, já que sua falta de experiência foi motivo de zombaria entre as equipes de produção. Mesmo assim, ela continuou tentando novos trabalhos, e aos poucos começou a chamar atenção da sociedade e da imprensa da época.

Descontente com o pouco sucesso dos primeiros filmes da esposa, Vadim a escalou para o papel principal de sua nova produção, um flerte com a então insurgente nouvelle vague.

Em E Deus Criou a Mulher, Bardot interpreta Juliette, uma adolescente com desejos sexuais à flor da pele e que chama a atenção de todos os tipos de homens ao seu redor. Considerado escandaloso pela abordagem dos temas sexuais, o filme chegou a ser condenado pela Igreja Católica e ter cópias censuradas para atender aos padrões do Código Hays.

As aparições frequentes da atriz usando biquíni em seus primeiros filmes, aliás, são consideradas parte instrumental para a transformação da vestimenta em símbolo de glamour e rebelião.

Quando chegou às telas nos Estados Unidos, apesar do choque inicial, o filme foi um estouro de receita. Uma das cenas do longa, em que Brigitte dança descalça sobre uma mesa, é referenciada até hoje entre as mais sensuais da história do cinema.

No ano seguinte ao lançamento do filme, em 1957, ela e Vadim se separaram. Mais tarde, em 1959, casou-se com o segundo marido, Jacques Charrier, com quem teve seu único filho, Nicolas-Jacques Charrier, uma criança que ela não queria e da qual não teve custódia. Mais tarde, casou-se com o alemão Gunter Sachs, uma união que durou de 1966 a 1969.

Livre do moralismo velado natural às estrelas do cinema americano, a nova sensação francesa chamava atenção pela aparente liberdade natural com que se portava. Durante sua carreira meteórica, atuou em mais de 40 filmes, incluindo clássicos como A Verdade (1960), indicado ao Oscar, Vida Privada (1962), O Desprezo (1963), de Jean-Luc Godard, e a comédia de faroeste Viva Maria! (1965). Atuou ao lado de nomes como Alain Delon, Jeanne Moreau e Marcello Mastroianni.

Aposentadoria, ativismo e polêmicas

Brigitte Bardot decidiu se retirar das telas no auge do sucesso, em 1973, aos 39 anos, após atuar em Se Don Juan Fosse Mulher, de Vadim, e protagonizar uma cena de sexo lésbico ao lado da amiga Jane Birkin.

Desiludida com a constante atenção, objetificação e perseguição de paparazzi, passou a desejar uma vida mais privada e longe dos escândalos sentimentais e atenção da mídia.

A partir da aposentadoria, resolveu se dedicar ao ativismo e à luta pela causa animal, chegando até mesmo a criar a Fundação Brigitte Bardot, em 1986. Lutou contra a caça das focas e das baleias, experimentos laboratoriais com animais, contra brigas autorizadas de cães, uso de casaco de peles e touradas.

O ativismo, no entanto, não veio sem sua parcela de polêmicas.

Ao longo das décadas seguintes, publicou livros e concedeu entrevistas em que compartilhou opiniões conservadoras, especialmente sobre temas como migração, cultura francesa e pluralidade racial.

Em 2003, publicou o livro Un Cri dans le Silence (Um Grito de Silêncio), em que aborda de forma controversa temas como imigração, islamismo e impacto da cultura árabe na Europa. A obra também foi considerada homofóbica, já que a atriz julgava prejudicial a adoção de crianças por casais LGBTQIA+.

Desde então, Brigitte Bardot passou a acumular dezenas de processos por racismo e injúria racial, movidos sobretudo por entidades muçulmanas, e foi acusada mais de uma vez por suposto incitamento racial contra imigrantes na França.

Em 2018, durante o auge do movimento Me Too, chegou a afirmar que as denúncias feitas por algumas atrizes eram "na maioria dos casos, hipócritas, ridículas, sem interesse".

"Há muitas atrizes que vão provocando os produtores para conseguir um papel. Depois, para que se fale delas, dizem que sofreram assédio... Na realidade, mais do que beneficiá-las, isso as prejudica", disse à revista francesa Paris Match.

Em 2021, a atriz foi condenada por um tribunal de Saint-Tropez a pagar uma multa de 20 mil euros por insultos racistas, após chamar os habitantes de uma ilha francesa de nativos que "preservaram seus genes selvagens".

Em sua trajetória marcada por contrastes, Bardot foi musa de cineastas, símbolo sexual, ativista radical e retrato do conservadorismo. Deixa um legado controverso, mas incontestável.

 

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Pet B+: Petlove, Instituto Caramelo e A.C.Camargo transformam cães resgatados em terapeutas

Pets abandonados e com necessidades especiais ganham uma nova chance de ter um papel social de destaque, oferecendo carinho e acalento para pacientes em jornada oncológica

27/12/2025 15h00

Pet B+: Petlove, Instituto Caramelo e A.C.Camargo transformam cães resgatados em terapeutas

Pet B+: Petlove, Instituto Caramelo e A.C.Camargo transformam cães resgatados em terapeutas Foto: Divulgação

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A Petlove, o Instituto Caramelo e o A.C.Camargo Cancer Center se uniram para realizar uma ação inédita neste mês de dezembro que transformou cães abandonados e invisibilizados — pets sem raça definida, idosos ou com necessidades específicas — em verdadeiros terapeutas no apoio a crianças em tratamento oncológico. A iniciativa, que marcou o lançamento do projeto “Love que Cuida”. Os animais que participam da ação também estão disponíveis para adoção, reforçando o propósito conjunto das instituições em promover cuidado e acolhimento em todas as fases da vida.

Para tornar o projeto “Love que Cuida” possível, foram necessárias semanas de treinamento e sensibilização dos cães que atuaram como terapeutas. Realizada pelo Instituto Caramelo, a preparação focou no autocontrole e na socialização dos pets, etapas essenciais tanto para o período em que permanecem no abrigo quanto para que possam ser reintroduzidos com segurança na sociedade, seja em um novo lar ou em diferentes ambientes do convívio humano. Além disso, cada um deles precisa atender a todos os requisitos de segurança estabelecidos pelo A.C.Camargo para estarem aptos à visita dentro da unidade hospitalar, um processo cuidadoso e inspirador.

Entre os participantes da ação esteve Amendoim, estrela do filme Caramelo e líder dos cães terapeutas nesta edição. O vira-lata, reconhecido como parte do grupo de animais frequentemente invisibilizados, reafirma o objetivo do projeto ao representar histórias que ganham novos rumos por meio do acolhimento e da adoção responsável.

“Vira-latas, cães idosos e PCDs têm uma capacidade única de criar vínculos e oferecer apoio e conforto emocional que fazem a diferença especialmente em momentos delicados. Essa ação reforça o compromisso do Instituto Caramelo com a saúde mental de quem dedica sua vida aos pets. Adotar um animal invisibilizado é fortalecer essa rede de afeto que transforma vidas dos dois lados”, destaca Yohanna Perlman, diretora-executiva do Instituto Caramelo.

A ação foi a expressão mais pura do cuidado mútuo: crianças em tratamento oncológico receberam o aconchego proporcionado pelos animais, enquanto os pets encontraram novas oportunidades de vínculo, convivência e afeto em um ambiente seguro. 

“Práticas integrativas como essa, ampliam a forma como cuidamos das nossas crianças. A presença dos cães terapeutas cria um ambiente mais leve, descontraído e positivo, é como uma injeção de energia que faz toda a diferença no dia a dia de quem está em acompanhamento oncológico, especialmente na pediatria. É uma oportunidade de ressignificar jornadas desafiadoras, tanto para pacientes, quanto para os pets”, ressalta o Dr. Antonio Antonietto, Diretor de Governança e Jornada do Paciente do A.C.Camargo Cancer Center, que também se tornou “pai de pet” recentemente, após adotar dois cachorrinhos.

“Queremos inverter o ciclo que começou com dor e sofrimento para cuidado e afeto. Transformar cães abandonados em pets terapeutas devolve a ternura que lhes foi negada. Quando um cão marcado pelo desamparo aprende a cuidar, o mundo entende que o maior remédio é o amor”, afirma Bruno Junqueira, Vice-presidente de pessoas, ESG e Comunicação Institucional da Petlove. 

Pets que aguardam um novo lar

A adoção é um gesto que transforma vidas dos dois lados: oferece ao pet a chance de viver em família e, ao tutor, a alegria de compartilhar a rotina com um companheiro carinhoso, já acostumado ao convívio humano e treinado para interações positivas.

Entre os cães para a adoção estão: Romeu, que têm 10 anos, representa o time dos mais experientes, assim como Jacaré, com 12, que demonstra gostar da companhia humana e de outros animais. Já Murakami, também com 11 anos, compartilha desse perfil afetuoso, sendo motivado por brinquedos, comida e atenção, e convivendo melhor com cães mais calmos.

Integram a lista dos mais novos, Lex e Patrick. Este último se destaca por ser muito sociável com outros cachorros, além de ser muito amoroso.

A campanha de adoção destes pets invisibilizados e agora também agentes de apoio emocional segue na Petlove. Ao longo do mês de dezembro os pets serão evidenciados em ações e posts nas redes sociais, ampliando ainda mais as suas possibilidades de adoção. 

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