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ANO NOVO

Após ano de pandemia e mortes iminentes, astrologia prevê abundância e empatia em 2021

Para taróloga, este ano foi influenciado por egoísmo e falta de amor ao próximo, mas serviu para amadurecimento as pessoas e valorização de pequenas coisas

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Às vésperas de 2021, muitos se perguntam como será o ano após o período de pandemia e mortes iminentes no mundo. Taróloga explica que o próximo ano será de autoconhecimento, empatia e prosperidade.

De acordo com a professora Natalia Cristiane Jorge, taróloga do Espaço Místico e Holístico Vida em Harmonia, 2021 será regido pelo Orixá Mamãe Oxum e com influência do planeta Vênus, que representa fartura, abundância e prosperidade.  

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“A dica é para as pessoas acenderem uma vela amarela, usar amarelo, representando o dourado, o ouro. Isso não só na virada, mas o ano inteiro. Assim, será um ano bom para fartura, abundância e crescimento profissional”, detalha.

Jorge explica que Vênus é o planeta do amor, e no próximo ano terá muita influência na fertilidade das mulheres. “As mulheres que desejam engravidar será um bom ano, que representará fertilidade e as que não querem, devem se prevenir mais”.  

Na carta de tarô, o ano será regido pelo Papa, que representa sabedoria, reflexão e crescimento espiritual. A carta trará mais empatia, amor aos próximos e consciência fraternal, diferente desse ano, em que as pessoas estavam mais individualistas.

A taróloga relata que muitos acontecimentos marcantes desse ano foram causados pela inconsequência humana, por pensamentos egoístas, por não ter respeito ao próximo e ao meio ambiente, causando um agravamento da pandemia, desmatamentos, queimadas em grande escala.

“Esse ano foi tudo para um amadurecimento, um aprendizado, um ensinamento. Agora vai proporcionar um mundo mais humano, mais clareza, empatia, espiritualidade. Seguir intuição, uma conexão do poder e da sabedoria divina, com um mundo mais humano. Para cuidar do planeta, das crianças, dar valor para as pequenas coisas, cuidar da natureza”.  

Numerologia

Cada carta de tarô possui um número, o Papa é o cinco, então esse ano será muito influenciado pela numerologia do cinco. Este é um número de sensações e sentidos, que representa a liberdade espiritual. 

Com isso, as pessoas terão muita vontade de mudança e aventura, com viagens e desejo pela sensação de liberdade. “Como esse ano foi de precaução, isolamento e cuidado, as pessoas se sentiram muito presas e agora terão muito desejo de se libertar. No entanto, elas terão que frear as emoções”.  

Nas últimas semanas já é possível ver pessoas não seguirem as normas de isolamento e proteção contra a Covid-19 e esse movimento será mantido também no ano que vem, por isso as pessoas devem ter mais autocontrole para respeitar as medidas.

 “As pessoas vão querer buscar muito a liberdade, novas sensações, muita novidade. Isso é bom para as pessoas, mas elas precisam se conter e não agir com impulsividade”.  

Banho de prosperidade

A taróloga aconselha fazer um banho especial nos primeiros dias do novo ano, para trazer prosperidade e abundância. Os ingredientes são um punhado de folha de louro, manjericão, salsinha (que traz dinheiro), alecrim (erva sagrada), girassol, cravo, mel e canela em pau.

Para fazer o banho ferva a água, misture os ingredientes e deixe em fusão Tome o banho normal, jogue a água com os ingredientes do pescoço para baixo, mentalizando abundancia, fartura, prosperidade.  

CUIDANDO DO SONO

Pós-ceia: como equilibrar alimentação e descanso

23/12/2025 10h30

Refeição pesada e tardia prejudica organismo que precisa manter o metabolismo ativo em um momento em que deveria desacelerar

Refeição pesada e tardia prejudica organismo que precisa manter o metabolismo ativo em um momento em que deveria desacelerar Divulgação / Freepik

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Pratos fartos, sobremesas e bebidas alcoólicas fazem parte das ceias de fim de ano, mas as escolhas feitas à mesa influenciam diretamente na qualidade do sono. Alimentos ricos em gordura e carboidratos refinados, além do consumo tardio, estão associados a noites menos reparadoras.

Uma pesquisa da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), de 2022, indica que refeições noturnas pesadas aumentam o número de despertares ao longo da noite. Isso ocorre porque o organismo precisa manter o metabolismo ativo em um momento em que deveria desacelerar.

Segundo Sara Giampá, pesquisadora de uma empresa brasileira de biotecnologia especializada em distúrbios do sono, alimentos típicos das ceias exigem mais esforço digestivo e mantêm o corpo em estado de alerta.

“O recomendado é fazer a última refeição até quatro horas antes de deitar, dando preferência a proteínas simples e preparações com pouca gordura”, orienta a pesquisadora.

O tipo de alimento também pesa. Frituras, massas, doces e bebidas gaseificadas favorecem o refluxo quando consumidos à noite, causando desconforto e interrupções no sono. Pratos muito condimentados ou apimentados têm efeito semelhante, elevando a temperatura corporal e dificultando o adormecer.

“O álcool também é um vilão. Apesar de provocar relaxamento inicial, ele interfere no sono REM – fase essencial para a memória e para a recuperação do corpo – tornando o descanso mais superficial”, alerta a especialista.

Dicas para aproveitar a ceia sem prejudicar o sono:

> Controle as porções, especialmente de pratos gordurosos e doces;

Prefira proteínas magras, legumes e preparações assadas;

> Faça a ceia com antecedência, dando um espaço de algumas horas antes de dormir;

> Modere o álcool e intercale com água;

Evite excesso de temperos fortes ou apimentados.

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SAÚDE

Psiquiatra alerta para excessos nas festas, que podem desencadear dependência química

Segundo Relatório Global sobre Álcool e Saúde de 2024, quarenta e um por cento dos adultos relataram episódios de consumo abusivo em interações sociais

23/12/2025 10h00

Festas sim, problemas não: para quem está em tratamento, tem histórico de dependência ou qualquer outra vulnerabilidade, o primeiro gole pode ser a porta de entrada para os estragos na saúde e na vida pessoal, causados pelo vício

Festas sim, problemas não: para quem está em tratamento, tem histórico de dependência ou qualquer outra vulnerabilidade, o primeiro gole pode ser a porta de entrada para os estragos na saúde e na vida pessoal, causados pelo vício Divulgação

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O fim do ano traz uma combinação intensa de celebrações, expectativas emocionais e mudanças de rotina. Relatórios nacionais e internacionais mais recentes, como o Vigitel 2023 do Ministério da Saúde e o Relatório Global sobre Álcool e Saúde 2024 da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostram que o consumo abusivo de álcool cresce de forma expressiva nesse período, chegando a aumentar até 20 por cento em algumas capitais brasileiras.

O cenário também coincide com maior risco de recaídas entre pessoas em tratamento ou com histórico de dependência.

Para a psiquiatra Aline Sena da Costa Menêzes, que atua em grupo que oferece tratamentos de saúde mental, a vulnerabilidade tende a crescer justamente porque o período ativa estímulos conhecidos e emoções acumuladas.

Ela explica que muitos pacientes que mantiveram estabilidade ao longo do ano podem sentir a pressão do contexto festivo.

As festas, segundo Aline Sena, ampliam a sensação de permissão para beber e reduzem o senso de limite. “Pacientes que estavam bem podem ser surpreendidos por gatilhos emocionais que não apareciam há meses”, explica a psiquiatra.

DESAFIO EMOCIONAL

O Relatório Global sobre Álcool e Saúde 2024, da Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta que 41% dos adultos relataram episódios de consumo abusivo em interações sociais no último ano.

Já o Relatório Mundial sobre Drogas 2024 do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) destaca que datas festivas costumam intensificar vulnerabilidades, especialmente no primeiro ano de tratamento.

Na visão de Aline Sena, esse movimento é previsível e deve ser enfrentado com informação e suporte adequado. A psiquiatra afirma que não se trata apenas de estatística. “Para quem está em tratamento, um fim de semana prolongado ou um encontro de família pode representar um desafio emocional enorme.

Reconhecer isso ajuda a organizar estratégias de proteção antes que os riscos aumentem”, destaca a dra. Aline.

JOVENS MAIS EXPOSTOS

Jovens ficam mais expostos às pressões sociais. O período festivo é especialmente delicado para adolescentes e para quem está começando a vida adulta. A OMS reforça que o início precoce do consumo aumenta a probabilidade de dependência na vida adulta.

O levantamento da entidade aponta que festas abertas, viagens e eventos com pouca supervisão favorecem experimentação e excessos.

De acordo com a psiquiatra, conversas abertas e orientação direta ajudam a reduzir riscos. Ele comenta que muitos jovens bebem para se sentir pertencentes aos grupos que almejam.

“Quando os adultos deixam claro que não há obrigação para beber e explicam os efeitos no organismo, isso já diminui a pressão social”, explica Aline Sena.

SINAIS DE ALERTA

Festas sim, problemas não: para quem está em tratamento, tem histórico de dependência ou qualquer outra vulnerabilidade, o primeiro gole pode ser a porta de entrada para os estragos na saúde e na vida pessoal, causados pelo vícioO apoio de familiares e de amigos é fundamental para que se consiga dar a volta por cima - Foto: Divulgação

No contexto da prevenção e combate aos riscos dos abusos e recaídas, é recomendável que os familiares fiquem atentos aos sinais de alerta. Mudanças bruscas de humor, isolamento, consumo escondido, perda de controle sobre a quantidade ingerida e episódios de memória falha são sinais importantes.

Para quem já está em tratamento, sensações de desgaste emocional, conflitos familiares, ansiedade aumentada ou sentimento de obrigação social para beber exigem atenção adicional.

PLANEJAMENTO

O planejamento e o suporte fazem a diferença para lidar com os problemas causados por vícios e excessos. Para reduzir riscos durante as festividades, a médica recomenda que pacientes e familiares planejem previamente situações que possam causar desconforto.

Aline Sena orienta que identificar gatilhos antes das festas, organizar alternativas sem álcool e combinar palavras-chave com pessoas de confiança pode ajudar muito. “Pequenos ajustes fazem diferença no final”, alerta a psiquiatra.

A especialista reforça ainda que buscar ajuda rapidamente ao notar sinais de vulnerabilidade é fundamental. Intervenções precoces evitam recaídas prolongadas e impedem a evolução para quadros mais graves.

“Passar pelas festas de fim de ano com segurança é totalmente possível quando existe apoio consistente e uma rede preparada para acolher”, assegura a médica.

*SAIBA

Na busca de evitar ou remediar as recaídas, médicos e grupos de tratamento desenvolvem planos de prevenção, que, basicamente, é um documento escrito que o próprio paciente cria com sua equipe de tratamento e compartilha com seu grupo de apoio.

O plano oferece um curso de ação para responder a gatilhos e desejos. A recaída geralmente não é um evento do momento. Normalmente , é um processo de três partes, incluindo: recaída emocional; recaída mental; e recaída física.

O plano de prevenção permite reconhecer e agir sobre certos sentimentos e eventos, evitando uma recaída física – estágio em que alguém volta ao uso de álcool e outras substâncias nocivas.

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