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Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz em cartaz nos cinemas Monique Hortolani

"Foi uma alegria enorme estar em CIC! É um filme muito diferente do que a gente costuma ver no Brasil, porque junta espionagem e ação com o humor cearense, que tem um ritmo e uma sagacidade únicos. O resultado é uma comédia de ação cheia de identidade".

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Monique Hortolani está no filme “CIC – Central de Inteligência Cearense”, com direção de Halder Gomes, que estreiou nos cinemas no dia 28 de agosto. No longa, a atriz interpreta a agente secreta Divina, que é o cérebro por trás da CIC e braço direito do chefe Espírito Santo (Nill Marcondes).  Para dar vida à personagem, ela mergulhou no universo das artes marciais.

 Aos 37 anos e 12 de carreira, Monique tem no currículo o musical infantil “Maísa no ar” e os espetáculos “Viúva, porém Honesta” e “Bonitinha, mas ordinária”. No cinema, fez parte do elenco do longa-metragem “Divaldo, o mensageiro da paz”. Na TV, atuou na série “A vida secreta dos casais”, da HBO, na novela “Gênesis”, da Record e na série “O Cangaceiro do Futuro”, da Netflix

Baiana, Hortolani é autora e roteirista, e atualmente desenvolve um longa-metragem inspirado em histórias reais. Também é idealizadora do projeto Destrava, dedicado ao ensino de comunicação e oratória, por meio de cursos e consultorias para pessoas e empresas que buscam destravar o seu potencial comunicativo.

A atriz é Capa do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno ela fala sobre carreira, escolhas e estreias.

A atriz Monique Hortolani é capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Nicole Kruger - Diagramação: Denis Felipe - Por: Flávia Viana

 CE - Monique você está em cartaz nos cinemas com o filme “CIC – Central de Inteligência Cearense”. Conte sobre esse trabalho e sobre a dobradinha com Halder Gomes, diretor do projeto com quem você já trabalhou antes.
MH -
 Foi uma alegria enorme estar em CIC! É um filme muito diferente do que a gente costuma ver no Brasil, porque junta espionagem e ação com o humor cearense, que tem um ritmo e uma sagacidade únicos. O resultado é uma comédia de ação cheia de identidade, que fala a nossa língua, valoriza a nossa cultura e, ao mesmo tempo, dialoga com o grande público. 

A minha personagem, a Divina, chega nesse universo com um jeito muito próprio: moderna, cabelo azul, batom preto, meio rock and roll (risos). Ela é uma agente nada óbvia, que não tem nada daquela espiã clássica dos filmes de fora e é justamente isso que torna tudo tão divertido. E trabalhar novamente com o Halder foi muito especial. Ele tem esse olhar generoso para os atores e uma paixão enorme por colocar o Nordeste no centro das narrativas.

Já tínhamos feito O Cangaceiro do Futuro, na Netflix, juntos, e reencontrá-lo em CIC foi como retomar uma parceria criativa muito bonita. Halder é aquele diretor que sabe o que quer, mas também dá liberdade pro elenco propor, arriscar e criar. Isso faz toda a diferença na hora de dar vida a uma personagem como a Divina.

CE - O filme mistura comédia com ação. Como é pra você como atriz fazer um trabalho diferente do que está acostumada?
Aliás, todo artista diz que fazer rir é mais difícil: e pra você?
MH - 
Foi um desafio e, ao mesmo tempo, uma delícia! Eu nunca tinha feito um trabalho que misturasse ação com humor, então foi muito especial. A comédia tem essa liberdade de brincar com gêneros, de não se levar tão a sério… então colocar espionagem, cenas de ação e, no meio disso, agentes meio atrapalhados e meio super-heróis brasileiros foi divertidíssimo.

A Divina, por exemplo, não luta no filme, mas eu quis que o corpo dela tivesse essa prontidão de agente secreta. Por isso comecei a treinar artes marciais durante a preparação. Achei que seria só pro filme, mas acabei me apaixonando (risos). Hoje sigo treinando, virou parte da minha rotina, até já conquistei a faixa camuflada, acredita? (risos). Esse treino me ajudou muito a entender fisicamente como habitar esse universo, mesmo sem ter cenas de luta. Agora, sobre fazer rir… é realmente uma arte!

Exige ritmo, escuta, generosidade em cena. E o mais bonito é que a graça não vem de algo forçado, mas do encontro, da troca com o outro. No caso da Divina, o humor nasce muito da forma como ela se relaciona com os personagens, dessa sagacidade que ela tem. Pra mim, foi um desafio super gostoso, porque eu não sou comediante, mas adoro humor. Foi um aprendizado enorme! Cada trabalho nesse gênero me dá a chance de experimentar coisas novas e crescer como atriz.

CE - E como é fazer cinema nacional neste momento em que as produções brasileiras estão sendo aclamadas pelo mundo?
Você cogita carreira internacional incentivada pelo sucesso a arte brasileira lá fora?
MH -
 A gente tá vivendo um momento muito especial do cinema nacional. Essas grandes premiações mostraram pro Brasil e pro mundo que as nossas histórias têm força, originalidade e qualidade técnica pra competir de igual pra igual com qualquer produção internacional. Ver o cinema brasileiro sendo aplaudido lá fora é emocionante demais e dá um orgulho enorme! 

Ao mesmo tempo, eu vejo esse momento também como uma responsabilidade, a gente precisa aproveitar essa visibilidade pra abrir portas, trazer mais diversidade de narrativas e continuar formando público. Porque o reconhecimento é incrível, mas o desafio mesmo é transformar essa conquista de agora em algo constante, num movimento contínuo de valorização do nosso cinema. Eu acredito demais que o cinema brasileiro tem força pra dialogar com qualquer público.

As nossas histórias são universais, mas sempre carregadas da nossa identidade, que é riquíssima. E claro, penso sim em carreira internacional, mas não como um objetivo isolado. Vejo mais como uma consequência natural de um trabalho que nasce aqui, com raízes brasileiras. Acho lindo quando a nossa arte atravessa fronteiras e chega a outras culturas e, se um dia eu tiver a oportunidade de levar a minha trajetória pra fora, vou abraçar com certeza (risos).

CE - Monique é baiana e mora em SP por conta da carreira. Como você enxerga essa necessidade de tantos artistas nordestinos e de todo país que precisam se mudar para o eixo Rio-SP em busca de oportunidades profissionais nas artes?
MH -
 Olha, eu acho que ainda existe uma concentração muito grande de oportunidades no eixo Rio-São Paulo. Foi por isso que me mudei pra cá há 16 anos.. queria estar perto do mercado, onde as coisas estavam acontecendo com mais frequência. Não é que faltem bons profissionais em outros lugares, muito pelo contrário, o Brasil é riquíssimo em artistas, professores e escolas incríveis em todas as regiões, mas historicamente os maiores projetos e produções estavam aqui. Então, pra mim, foi um passo natural na época.

Mas é muito bonito ver como esse cenário vem mudando. Hoje tem cada vez mais produções surgindo no Nordeste, mais artistas da região ganhando visibilidade e mais histórias locais ocupando espaço nacional. CIC é um ótimo exemplo, um filme de humor cearense, cheio de identidade, estreando em todo o Brasil. Claro que ainda tem muito caminho pela frente. O ideal seria que os artistas não precisassem sair das suas cidades para ter oportunidades. 

CE - Inclusive, estamos vendo cada vez mais artistas e produções nordestinos em evidência no país. Como você observa esse movimento? Acha que já impactou sua carreira?
MH -
 A gente tá vivendo um momento muito especial pro mercado de atores nordestinos. Claro que ainda tem um caminho pela frente, mas é visível que estamos conquistando mais espaço e mais respeito. E o público, cada vez mais, está aberto a ver e ouvir personagens com diferentes sotaques do Brasil e isso é lindo demais. É emocionante ver tantas obras com atores nordestinos protagonizando, isso me deixa imensamente feliz. Na minha carreira, com certeza já impactou. A minha primeira experiência no cinema foi interpretando a Georgetta em Divaldo, O Mensageiro da Paz, uma personagem baiana muito especial pra mim.

Mas naquela época eu sentia que ainda havia menos visibilidade para atores nordestinos. Hoje, alguns anos depois, é emocionante perceber como esse cenário se abriu e como estamos ocupando cada vez mais espaço. Estar em projetos como O Cangaceiro do Futuro, na Netflix, e agora em CIC é resultado direto desse movimento de valorização dos artistas e das produções nordestinas. São personagens muito diferentes, com sotaques distintos, e que me deram a chance de mostrar justamente essa versatilidade que faz parte do ofício do ator.

Mas também é fato que algumas barreiras ainda existem. Muitas vezes, se você não se encaixa no imaginário que certas pessoas ainda têm sobre “como deve ser” um nordestino, pode ser mais difícil conquistar determinados espaços. Por isso é tão importante reforçar: o Brasil é miscigenado, diverso, e não existe isso de “ter cara de tal lugar”. O ator precisa ter liberdade pra transitar, interpretar personagens da sua região, mas também de qualquer outra parte do país. 

A atriz Monique Hortolani é capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Nicole Kruger - Diagramação: Denis Felipe - Por: Flávia Viana

CE - Como Monique Hortolani decidiu se dedicar à carreira artística? Sabemos que a trajetória nas artes é difícil. Já cogitou desistir?
MH - 
Desde criança eu sonhava em ser atriz, e o cinema sempre foi a minha paixão. Lá em casa a gente tinha um hábito muito gostoso...minha mãe alugava vários filmes e séries, a gente se juntava pra maratonar, fazia pipoca, e todo mundo comentava depois como se fosse crítico de cinema (risos). Esse clima de família, de estar todo mundo junto, de conversa em volta das histórias…”, me marcou muito e plantou essa sementinha de querer estar dentro desse universo.

Mas, claro, a trajetória artística não é fácil. Eu penso em desistir todos os dias (risos). É uma carreira muito difícil, cheia de desafios, de incertezas, de espera… e de muita rejeição também. Mas, ao mesmo tempo, é o que me move, é onde encontro sentido. Cada vez que eu entro em cena, ou vejo um trabalho pronto e sinto a reação do público, tudo se renova. Essa troca me lembra por que comecei e me dá força pra continuar.

A verdade é que eu não consigo desistir, se eu conseguisse, já teria feito há muito tempo (risos). Eu acredito que ser artista não é exatamente uma escolha, a gente nasce assim. Sou completamente apaixonada por contar histórias, seja atuando, escrevendo ou produzindo. E, no fim das contas, acho que é esse amor que me faz seguir em frente, mesmo diante das dificuldades.

CE - Você se assiste? É muito crítica consigo mesma?
MH -
 Eu me assisto sim, até porque acho importante pra ver onde posso melhorar. Mas olha… não me assisto muito, não (risos). Eu sou muito crítica comigo mesma! Sempre acho que poderia ter feito diferente, escolhido outro caminho, sabe? Então, geralmente assisto uma ou duas vezes e pronto, porque senão começo a implicar comigo (risos). No fim, acho que essa autocrítica faz parte, me ajuda a querer sempre evoluir. Mas tento não me levar tão a sério e lembrar que cada trabalho também é um aprendizado.

CE - O que deseja realizar na profissão que ainda não teve oportunidade?
MH
- Vixe… muita coisa! (risos) Quero fazer mais filmes, mais séries e também uma novela, que é um formato que ainda não tive a chance de explorar como gostaria. Tenho muita vontade de voltar ao palco também, em peças dirigidas por pessoas que admiro, dividindo cena com atores com quem ainda não tive a sorte de trabalhar. Um dos meus maiores sonhos é ver os filmes que eu escrevo ganhando vida nas telonas… acho que vai ser um dos momentos mais felizes da minha vida quando eu puder sentar na poltrona do cinema e assistir a uma história minha acontecendo diante do público.

E claro, também sonho com uma carreira internacional. No dia em que eu trabalhar com o Wagner Moura e com a Viola Davis eu zerei a vida! (risos) E, aqui no Brasil, tenho uma admiração enorme pela Maeve Jinkings e pela Alice Carvalho, que são minhas atrizes favoritas e com quem eu espero muito dividir cena um dia. Enfim, tem muito sonho dentro de mim, viu?

CE - Atualmente, você está escrevendo o projeto de um roteiro de cinema. O que pode adiantar sobre ele? E pensa em investir nessa carreira de autora? Quais suas referências? 
MH - 
É um sonho antigo que finalmente estou vivendo. É um filme inspirado em fatos reais, no estilo true crime, que carrego com muito carinho por ser um projeto que também traz um alerta social muito importante. É uma história forte, que fala sobre manipulação e relações de poder, mas também sobre coragem e solidariedade.

O que eu posso adiantar é que, além de escrever, eu também atuo nele (risos). E tem outro detalhe que me enche de orgulho... é um projeto feito por mulheres e desenvolvido por mulheres, que pra essa história em especial é fundamental. Escrever tem sido um processo transformador, porque é muito diferente de atuar. Quando estou na frente das câmeras, entro no universo que alguém já criou, mas escrevendo, eu mesma construo esse universo do zero. Isso me dá uma liberdade criativa imensa.

Claro que é um grande desafio, mas estou apaixonada por esse lugar da escrita. E sim, penso em investir cada vez mais nessa carreira de autora. Quero muito continuar criando histórias e, quem sabe, também produzindo mais lá na frente. Acho que é uma forma de ampliar minha voz como artista, não só interpretar, mas também colocar no mundo as histórias que eu acredito que precisam ser contadas.

Tenho muitas! (risos) Eu adoro o Spike Lee, porque ele consegue unir entretenimento com reflexão social de um jeito muito poderoso. Também admiro demais a Greta Gerwig, tanto pela sensibilidade quanto pela coragem de contar histórias sob uma ótica feminina, com tanta autenticidade. O Tarantino é outra referência que eu amo, pelo estilo único, pelos diálogos afiados, pela maneira como ele cria tensão e, ao mesmo tempo, surpreende o espectador.

Já o Charlie Kaufman me inspira pelo mergulho psicológico, pela capacidade de explorar o absurdo e o íntimo ao mesmo tempo, criando narrativas que desafiam a gente a olhar pra dentro. Acho que o que mais me fascina nesses autores é justamente essa mistura... cada um, à sua maneira, mostra que roteiro não é só sobre contar uma boa história, mas sobre oferecer um olhar, provocar o público, abrir novas camadas de entendimento.

                                     Cangaceiro do Futuro - Divulgação

CE - Em paralelo, você tem um trabalho em que ensina oratória pra pessoas comuns e profissionais que dependem da comunicação. Como surgiu essa ideia? E como 
MH
- O Destrava nasceu de forma muito natural, da minha experiência como atriz e também da trajetória da minha sócia, Carol Rossi. A gente trouxe muita coisa do teatro, porque ali aprendemos que comunicar não é só falar bonito, é também escutar, ajustar o tom, o ritmo, a energia… E percebemos que essas técnicas poderiam ajudar qualquer pessoa no dia a dia. Então desde 2021, temos trabalhado com pessoas de perfis muito diferentes... já passaram por nós juízes, médicos, publicitários, líderes de empresas, jovens começando a carreira… e cada um chega com seu jeito, seus trejeitos, suas inseguranças. 

É muito especial ver cada um descobrindo o seu jeito de se comunicar, do jeito mais verdadeiro possível. Hoje temos um curso online, consultorias individuais e também treinamentos em empresas. E o mais bonito é que eu sinto que aprendo tanto quanto ensino. Como atriz, observo o humano o tempo todo, e no Destrava tenho contato com realidades que acabam me inspirando até na criação de personagens. No fim das contas, uma coisa alimenta a outra: a arte me deu as ferramentas, e o Destrava me dá a chance de compartilhar isso de forma simples, ajudando outras pessoas a se comunicarem com mais confiança.

Diálogo

O "time do sereno" está se mexendo e deverá se ampliar nas eleições de 2026... Leia a coluna de hoje

Leia a coluna desta sexta-feira (5)

05/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Cecilia Sfalsin - escritora brasileira

Não permita que a ignorância alheia roube a delicadeza do seu sorriso e nem a sensibilidade do seu coração... Isto é ter equilíbrio, isto é ter pés no chão, isto é saber viver”

Felpuda

O “time do sereno” está se mexendo e deverá se ampliar nas eleições de 2026. São os ex-“isto e aquilo” que desejam voltar aos velhos tempos, quando mandavam e desmandavam. Uns estavam no sereno por vontade das urnas e alguns porque deram um tempo e foram cantar em outra freguesia. Como ninguém é de ferro, estão substituindo pijamas e pantufas pelas armaduras, a fim de entrar na disputa. Otimistas, também pegaram os ternos nos armários e colocaram no sol para tirar o cheiro de naftalina. Vai que saiam vitoriosos, pois a esperança é a última que morre.

Diálogo

Tempo

O governador Eduardo Riedel se licenciará do cargo no período de 29 de dezembro a 16 de janeiro de 2026, conforme decreto legislativo da Assembleia Legislativa de MS, já aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça. Vai “dar um tempo” e curtir férias.

Mais

Conforme o documento, o chefe do Executivo está autorizado a se ausentar do Estado e do País. Durante esses dias, o governador em exercício será o vice, José Carlos Barbosa, o Barbosinha. Não foi divulgado o destino das férias de Riedel.

DiálogoNeli Marlene Monteiro Tomari e Yosichico Tomari, que hoje comemoram bodas de ouro, 50 anos de casamento - Foto: Arquivo Pessoal

 

DiálogoDonata Meirelles - Foto: Marcos Samerson

Entrevero

Acusada pela prefeita Adriane Lopes de ter “patrocinado” movimento de protesto contra ela e sua gestão, a ex-deputada federal Rose Modesto anunciou que vai processá-la. O anúncio foi feito em vídeo divulgado nas redes sociais em que Rose solta “cobras e lagartos” contra a adversária. Além de dizer, com todas as letras, que a prefeita faltou com a verdade, ainda mandou, no popular, que ela tirasse a região glútea da cadeira e saisse às ruas com sua “botinha fake”. Afe!

Caminho

Eleita na onda bolsonarista em 2018, Soraya Thronicke encerrará seu mandato em 2026. Hoje no Podemos, a parlamentar não conseguiu se projetar como uma liderança com potencial de votos. Nos meios políticos, dizem que não se trata de um nome competitivo e, dessa forma, dificilmente encontraria apoio necessário para se aventurar à reeleição ao Senado. Seu caminho poderá ser tentar disputar uma das vagas na Câmara dos Deputados, mas terá muitos concorrentes pela frente.

Nem cá nem lá

Soraya Thronicke, que cumpre seu primeiro mandato, está em uma encruzilhada: a direita não “engole” o que considera “trairagem”, por ela ter sido eleita colada ao nome do hoje ex-presidente Bolsonaro e depois ter passado a atacá-lo. Já a esquerda simplesmente a ignora. Assim, não é vista com bons olhos nem pela situação nem pela oposição. Até tentou se aproximar do petista Lula, inclusive, para se viabilizar como candidata à presidência do Senado, mas não teve sucesso.

Aniversariantes

Marlene Trindade da Silva Amado;
José Thomaz Filho (Zezo);
Celina Rita Carretoni;
Nelson Talatoci Oshiro Filho;
Francisco Victório da Silva (Ico);
Ana Maria da Silva;
Mauro Lúcio Abdala;
Maria Zarife Ale;
Nilson Correa Nantes;
Valdineir Ciro de Souza;
Amado Rodrigues de Almeida;
Samia Haovila de Araujo;
Cláudio João de Marco;
Paulo Cícero Hokama;
Ricardo Almeida Silva;
Henrique Baroli;
Alex de Carvalho Francisco;
Marcelo Alves;
Luciano Alves;
Roberto Manvailer Munhoz;
Dr. Walter Rodrigues Júnior;
Candice Barbosa Rizzo;
Daniela de Castro;
Ariosto Mesquita;
Gabriela Rezek Ferreira;
Vivian Elene Inácio de Conti;
Rafaela Abrão Vieira;
Valmir Fabio Versolato;
Nilton Athayde da Costa;
Andrezza Giordano de Barros;
Kamila Moura Fernandes Rojas;
Allison Santos Marin;
Katarine Rezende Coelho;
Thiago Espírito Santo Arruda;
Luciene Mary Lopes de Santana;
Juliano Wilson Santos Barbosa;
Priscilla Garcia de Sousa;
Mário Luiz Pereira Brandão;
Neli Corrêa Barbosa;
Roselene Gomes de Mattos;
Márcia Gomes Vilela;
Helyanne Fanaia Valverde;
Clara Noemi Teixeira Machado;
Sumiko Ishy;
Wando Ywau Akiyoshi;
Jandira Vieira Paula;
Carmem Lúcia Tedesco;
Dr. Antônio Ferreira da Cruz Filho;
Beatriz Maria Figueiredo Ribeiro;
Ademar Yoshito Koyanagui;
Sérgio dos Santos Kazmirczak;
Mário Luiz Garlet;
Dinarte Flores de Avila;
Mário Pires de Campos;
Victor Manoel Fernandes Almada;
Alzira Toledo Alves;
Rodrigo Adolfo Stefanes Zampieri;
José Luiz Lima de Barros;
Lizia Fernanda Ribeiro Martins;
Edemir Arruda de Araujo;
Odette Rossi Santos;
André Luiz Bacala Ribeiro;
José Ayres Cafure;
Hepher Gideone Rodrigues Elias;
Eliana Sena Wendler;
Joana Darc Aparecida Sabino;
Hugo Filartiga do Nascimento;
Nilva Ré Poppi;
Odecio Cantadori;
Ângela Emília Pacheco Swertz;
Alfredo Vera Escalante;
Elias Oliveira dos Santos;
Railda Fonseca Martins;
Alfre Cristiano da Cunha Oliveira;
Antônio de Queiroz;
Elizalina Abegair Vieira;
Astrogildo Pacheco;
Neuzilene Teles da Silva;
Sebastiana Mariana da Silva (Tiana);
Joceli Cristina da Cunha Tonon Castellúcio;
Maria Aparecida Motta Anunciação;
Luciana de Lima Gomes;
Sebastião Parente Teles;
Emerson de Almeida Nogueira;
José Augusto Alves da Rocha;
Luis Matsumi Matsumura;
Lauriane Serpa Silva Bosquiroli;
Cândido Ottoni;
Daniel Paulo Escobar;
Neri Kuhnen;
Maria Luiza Kruki;
Cynthia Maria Fogolin Martins Arruda;
Luciana Henriques Bunazar Abes;
Virgílio Frúgoli Filho;
Edson Olímpio Loureiro Junior;
Sueli Aparecida Silva Pereira;
Márcia Wilhems;
Emília Terezinha Arantes da Cunha;
Anna Maria Vasques Castilho;
Luiz Carlos Coutinho da Silva;
Anita Muxfeldt;
Sérgio Benoni Sandri Junior;
Alvaro Capagnoli Júnior;
Gilson Gouveia de Carvalho;
Iraê Bornholdt;
Marli Gomes Lorentz;
Diego Nezzi de Paula;
Fabrícia Paniago Ajala Nery Pereira;
Paulo Cesar Dias Franchim.

*Colaborou Tatyane Gameiro

turnê 50 anos

Jorge Aragão fará show gratuito em Campo Grande

Além da apresentação, haverá oficina de instrumentos com músicos da banda, palestras e exposição, todas gratuitas

04/12/2025 18h30

Jorge Aragão fará show gratuito em Campo Grande

Jorge Aragão fará show gratuito em Campo Grande Foto: Victor Chapetta

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O cantor Jorge Aragão fará um show gratuito em Campo Grande, na próxima terça-feira (9). O show será o encerramento da turnê 50 anos de Poesia, que celebra a trajetória do cantor e compositor carioca e passou por várias cidades do País.

A apresentação será no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, e tem objetivo de aproximar o cantor e compositor do público, com acesso gratuito a todas as experiências propostas pelo projeto, que incluem o show, oficinas e exposição.

Apesar de gratuitos, os ingressos são limitados e estarão disponíveis no site da turnê, www.jorgearagao50.com.br, no dia 8 de dezembro ao meio-dia, sujeitos a lotação do teatro.

A iniciativa inédita, idealizada por Tânia Aragão, oferece um mergulho diferenciado na obra de Jorge Aragão, e tem como proposta convidar vários segmentos da sociedade a estarem na plateia de grandes teatros do país.

Além do show, oficinas de instrumentos musicais e palestras temáticas para a capacitação profissional de músicos e artistas, serão ministradas por músicos da banda de Aragão, também abertas ao público e gratuitas.

O espetáculo terá transmissão em libras.

O ator Raphael Logam participa do show, que tem textos e direção de Afonso Carvalho, no papel de narrador e testemunha ocular da história, contracenando com Jorge Aragão em vários momentos do espetáculo.

O cenário leva a assinatura do tarimbado cenógrafo Zé Carratu e a direção musical é de Jerominho Fernandes.

O público será convidado também a descobrir mais sobre a trajetória do compositor na exposição que ocupará o local do show, desenvolvida por Gilberto Borges, com curadoria de Vera Pasqualin.

Através de painéis expositivos com fotos e exibição de audiovisuais, será possível conhecer de perto o universo musical e poético de Aragão.

O repertório de Jorge Aragão 50 anos de Poesia faz um passeio por vários sucessos do compositor, colecionados ao longo de cinco décadas, como “Malandro”, “Tendência”, “Coisa de Pele”, “Lucidez”, “Vou festejar”, “Moleque Atrevido” e “Identidade”.

Toda a turnê será registrada em vídeo e se transformará em documentário sobre a relação de Jorge Aragão com os seus fãs e sua música, produzido pelo filmaker Adriano Von Markendorf, que também assina a direção de arte do projeto.

O projeto é uma realização do Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura, e produção da Aragão Music e Mídia Produções, com patrocínio da Eldorado Brasil.

Tânia Aragão e Afonso Carvalho assinam a direção geral e artística; Fernanda Aragão e Anita Carvalho a direção executiva do projeto.

O conteúdo da exposição e do projeto estará disponível no hotsite www.jorgearagao50.com.br, que poderá ser acessado via QR codes disponibilizados na exposição.

Jorge Aragão

Nascido em 1º de março de 1949, Jorge Aragão é um dos maiores nomes da música popular brasileira.

Nascido no Bairro de Padre Miguel, no Rio de Janeiro, foi fisgado pelo samba ainda jovem, mas esse amor ganhou força quando ele se juntou ao grupo de compositores que se reunia na quadra do Bloco carioca Cacique de Ramos.

Foi lá que Beth Carvalho, cantora intimamente ligada à trajetória de Aragão, o conheceu. Beth transformou sambas como “Vou Festejar” e “Coisinha do Pai” em sucessos instantâneos.

Contemporâneo de Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Almir Guineto e Sombrinha, entre outros companheiros do chamado Fundo de Quintal, do qual foi um dos fundadores, Jorge Aragão transita por todas as vertentes do samba.

Antes de juntar-se ao grupo de compositores, já havia emplacado sucessos nas vozes de Elza Soares (“Malandro”) e Emílio Santiago (“Logo agora”). Com mais de 20 álbuns lançados, Jorge Aragão já foi gravado por artistas de diferentes estilos e gerações: de Elba Ramalho e Maria Rita a Ney Matogrosso e Exaltasamba; de Martinho da Vila e Dona Ivone Lara a Jorge Vercillo e Seu Jorge, entre outros.

Dono de uma extensa discografia, em 2016 foi protagonista do projeto Sambabook, indicado ao Grammy Latino, que incluiu discobiografia, fichário de partituras e um CD físico com gravações de grandes nomes do samba e da MPB.

Serviço

Jorge Aragão 50 anos de Poesia
Data: 9/12
Horário: 20h
Local: Centro de Convenções Arq. Rubens Gil de Camillo
Endereço: Av. Waldir dos Santos Pereira, s/n - Parque dos Poderes, Campo Grande  
Ingressos gratuitos limitados: disponíveis no site www.jorgearagao50.com.br, no dia 8 de dezembro ao meio-dia (12h), sujeitos a lotação do teatro.
 
As oficinas de instrumentos acontecem no dia 9 de dezembro.
Local: Auditório Pedro Medeiros.
9h - Oficina de Cordas (Jerominho Fernandes)
11h - Oficina de Percussão (Neném Chama)

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