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Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator Samuel de Assis, ele vive Jesus na Paixão de Cristo

"É a primeira vez que faço Jesus em uma Paixão de Cristo e estou muito emocionado".

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O ator Samuel de Assis, nasceu em Aracaju (SE) em 05/05/82 e se mudou para São Paulo em 2000, quando começou a atuar. Em 2002 ingressou na EAD (Escola de Arte Dramática- USP). Ao lomgo desse caminho, são dezenas de peças de sucesso no currículo (Otelo, Rita Lee Mora ao Lado, Hedda Gabler, Roque Santeiro o musical, Carmen Miranda, dentre outras). 

Já Trabalhou com os mais renomados diretores da TV e do Cinema, como Daniel Filho em Chico Xavier, Cacá Diegues em 5X favela, foi indicado a melhor ator no Festival de Cinema de Los Angeles pelo filme Singapore Sling; Na TV, seu primeiro papel foi em Ciranda de Pedra 2008, depois Na Forma da Lei 2010, participações em Avenida Brasil, Força Tarefa, Por Toda a Minha Vida. 

Deu vida ao Dr. Benjamim Garcia, na novela Vai na Fé, de Rosane Svartman e ainda transitou pelos streamings em mais de 15 séries, como por exemplo, 3% e Cidade Invisível da Netflix; Rensga Hits, Aruanas, Rotas do ódio, Colônia, As Five, todas do Globoplay; LOV3 da Amazon, Insânia da Star+, O Doutrinador da HBO MAX e outras.

Recentemente, viveu o arquiteto Daniel Fisher, na novela da Globo Mania de Você e fez pela quarta vez o espetáculo A Paixão de Cristo vivendo Jesus dessa vez.

Samuel é Capa do Correio B+ desta semana, e em entrevista exclusiva ao Caderno ele fala sobre carreira, saúde mental e sobre viver Jesus em um momento muito especial.

O ator Samuel de Assis é a Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Pablo Grotto - Diagramação: Denis Felipe - Por Flávia Viana

CE - Conta sobre a sua experiência em viver Jesus, na Paixão de Cristo de João Pessoa, um projeto tão tradicional?
SA - 
É a primeira vez que faço Jesus em uma Paixão de Cristo e estou muito emocionado. Sempre quis fazer uma. Lembro quando era criança e vivia pedindo ao meu pai para me levar. Vai ser lindo.

CE - Não é a primeira vez que você interpreta Jesus, qual a diferença do seu Jesus de hoje – da Paixão de Cristo de João Pessoa -, para o do passado?
SA -
 Eu sempre o fiz de uma forma mais animada, boêmia, alegre. Acho Jesus nosso maior transgressor do amor e sempre tento aproximá-lo, o máximo possível, de nós. Ele era um de nós e poderia ser qualquer um dentre nós.

CE - O que você faz para manter a saúde, bem-estar e saúde mental?
SA -
 Olha, acho que nos tempos em que vivemos, a terapia/análise é a melhor maneira de se manter equilibrado. Você alinha a cabeça. Paralelo a isso, tento manter a rotina de exercícios para melhorar o condicionamento e cuido do meu lado espiritual na minha religião.

CE - Como você vê e lida com a Internet no dia a dia, já que possui tantos seguidores?
SA - 
Tento manter a mesma relação que tenho com as pessoas fora dela. Tento tirar o máximo proveito dessa loucura toda e ainda entender minhas redes sociais como meu currículo dinâmico, divertido e instantâneo.

O que o seu último personagem para a TV, o Daniel Fisher de Mania de Você, te deixou de ensinamento e como foi trabalhar com o João Emanuel Carneiro?

O Daniel me ensinou a ser mais resiliente e a compreender mais os tempos das coisas. Acho que se você olhar bem, as personagens sempre vêm com uma característica sua que precisa ser trabalhada. O universo é uma loucura. E eu sigo achando o João um craque. Um dos melhores que temos. Quero repetir a dose!

CE - Constantemente você recebe o rótulo de galã, como você se enxerga neste lugar?
SA - 
Eu costumo dizer que galã é aquele que está em tratamento das suas emoções! Sendo assim, me sinto honrado em ser galã. Mas, ainda acredito que qualquer pessoa pode ser galã, pode ser inspiradora, pode ser influenciadora. Desde que esteja bem de cabeça!

Em maio, você estreia a peça “Por que não nós?”, com seus amigos Amaury Lorenzo e Felipe Velozo, como surgiu a ideia de fazer um espetáculo juntos?

A gente começou a viralizar na internet com as nossas bobagens e eu disse: vamos fazer um espetáculo para viajarmos o Brasil? Todos toparam e lá vamos nós espalhar esse debate sobre educação emocional, que é tão necessário nesse país, principalmente para nós, homens.

O ator Samuel de Assis é a Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Pablo Grotto - Diagramação: Denis Felipe - Por Flávia Viana.

CE - Do que trata a peça e como é a sua relação com o Amaury e o Felipe?
SA -
 A gente é muito parceiro e cuidadoso um com o outro, é uma amizade bem bonita. A peça fala sobre a dificuldade que nós, homens, temos em falar sobre as nossas emoções, de discuti-las. Fala sobre esse machismo que nos forma como ser humano. Fala sobre amizade, sobre as nossas faltas e nossas maiores alegrias.

CE - Recentemente, você desfilou no São Paulo Fashion Week, como você se relaciona em seu dia a dia com a moda?
SA -
 A moda é uma forma de enxergar o mundo e um jeito de mostrar às pessoas como você quer ser visto. Eu tento sempre aprender sobre o que é bom e o que me faz bem e tento criar as minhas características nesse universo.

CE - Temos visto uma grande mudança no audiovisual nacional em que artistas pretos estão cada vez mais ganhando protagonismo. Como você analisa essa mudança e o que acha que ainda falta para os artistas pretos?
SA - 
Sim, tem mudado. Passamos a nos ver muito mais que antes. Mas ainda falta muita coisa. Não adianta querer, da noite para o dia, dar protagonismo negro sem criar oportunidades para que os pretos que fazem arte se preparem, tenham boas formações e estudos para isso. Se não, a gente repete a mesma história do fim da escravidão.

Samuel em A Paixão de Cristo - Divulgação

CE - Recentemente, você desfilou na Beija-Flor, no carnaval do Rio. Qual sua relação com o carnaval? Como foi ser campeão este ano? E poderemos te ver no desfile de 2026?
SA -
 Carnaval, para mim, sempre foi coisa séria! E a Beija-Flor é a minha escola desde criança. Eu sempre tenho uma sensação de que estou voltando para casa quando estou lá. Ser Campeão no meu segundo ano de desfile tem um gostinho ainda maior. E ano que vem, obviamente, estarei lá de novo!

CE - Quais seus sonhos profissionais ainda não realizados?
SA -
 Profissionais? Que difícil! Acho que viver bem e tranquilamente da minha profissão, para o resto da vida. E ganhar um vilãozão pra fazer!

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Beleza B+: Cabelos fortes e brilhantes: saiba como a alimentação influência na saúde dos fios

A saúde dos fios vai muito além do que se aplica externamente: ela é construída de dentro para fora.

24/05/2025 15h00

Beleza B+: Cabelos fortes e brilhantes: saiba como a alimentação influência na saúde dos fios

Beleza B+: Cabelos fortes e brilhantes: saiba como a alimentação influência na saúde dos fios Divulgação/Pinterest

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Cabelos bonitos e saudáveis são o reflexo de um corpo bem nutrido e cuidado. Embora produtos cosméticos desempenhem um papel importante na rotina capilar, a verdadeira força dos fios começa na alimentação, na hidratação interna e nos hábitos diários que mantêm o equilíbrio do organismo.

A saúde dos fios vai muito além do que se aplica externamente: ela é construída de dentro para fora. Matheus Laz educador técnico da Prohall Professional explica logo abaixo:

A influência da alimentação nos fios

Uma dieta balanceada, rica em vitaminas e minerais, influencia diretamente na estrutura, no crescimento e no brilho do cabelo. Vitaminas A, C, E e do complexo B estão entre os principais nutrientes que favorecem a saúde dos fios.

Esses elementos podem ser encontrados em frutas, vegetais de folhas escuras, ovos, carnes magras, grãos integrais e leguminosas.

Minerais como o ferro e o zinco também são fundamentais. O ferro ajuda no transporte de oxigênio para os folículos capilares, enquanto o zinco contribui para a síntese de proteínas e a regeneração dos fios. A deficiência desses nutrientes pode resultar em queda, enfraquecimento e crescimento lento.

Outro destaque é a biotina, que atua no fortalecimento da fibra capilar e no estímulo ao crescimento. Já o ômega-3, presente em alimentos como peixes, nozes e azeite de oliva, auxilia na hidratação natural do couro cabeludo e na manutenção do brilho dos fios.

Beber água é fundamental

Beber água é fundamental para a saúde capilar, já que quando o corpo está desidratado, nossos fios tendem a ficar opacos, ressecados, quebradiços e mais propensos à queda.

A ingestão adequada de líquidos ajuda a manter os fios hidratados de dentro para fora, garantindo mais elasticidade, brilho e resistência.

Além disso, a água é essencial para o bom funcionamento do couro cabeludo, favorecendo a circulação sanguínea e a absorção de nutrientes necessários para o crescimento dos fios de cabelo.

Cuidados externos não devem ser negligenciados

No cuidado externo, o uso de shampoos, condicionadores e máscaras adequados ao tipo de cabelo ajuda a preservar a hidratação e a proteger contra danos. A exposição frequente ao calor de secadores e pranchas deve ser feita com proteção térmica, e a ação do sol também exige cuidados para evitar ressecamento e perda de cor.

O couro cabeludo merece atenção especial: mantê-lo limpo e estimulado por massagens suaves durante a lavagem favorece a circulação e a absorção de nutrientes, contribuindo para o crescimento saudável dos fios.

Cabelos fortes, brilhantes e com aparência saudável são resultado de uma rotina que integra alimentação de qualidade, hidratação constante e cuidados específicos. Mais do que uma questão estética, o cuidado com os fios está diretamente ligado à saúde do organismo.

Ao prestar atenção ao que se consome e adotar hábitos saudáveis, é possível notar transformações que vão além do espelho, elas começam, literalmente, de dentro para fora.

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Cinema B+: Olha o canto das sereias

Série da Netflix transforma uma comédia sobre culto em ensaio sombrio sobre mulheres que encantam e são descartadas

24/05/2025 13h00

Cinema B+: Olha o canto das sereias

Cinema B+: Olha o canto das sereias Divulgação Netflix

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Sereias estreou na Netflix esta semana com uma série que, à primeira vista, lembra The Stepford Wives, mas que também aborda de forma escancarada o universo de cultos como o NXIVM (citado nominalmente) e a Cientologia.

Mais que isso, é um estudo sobre misoginia, manipulação e os mecanismos psicológicos que atuam sobre pessoas traumatizadas, com desvios de caráter — ou com tudo isso misturado. O destaque está no elenco liderado por três gerações de grandes atrizes: Julianne Moore, Meghann Fahy e Milly Alcock — especialmente as duas últimas, que entregam atuações poderosas.

Primeiro: que escolha de elenco incrível. Meghann e Milly realmente parecem irmãs. Ambas despontaram internacionalmente em séries da HBO Max — Meghann na segunda temporada de The White Lotus e Milly em House of the Dragon — e estão completamente transformadas aqui, provando mais uma vez seus talentos.

A série gira em torno do conflito de Devon DeWitt (Fahy), cuja vida caótica atinge o limite quando ela pede ajuda à irmã mais nova, Simone (Alcock), e só recebe uma cesta de frutas como resposta.

Impulsiva, ela atravessa o país para confrontar Simone, que agora vive em uma ilha remota como assistente pessoal da guru de autoajuda e “preservacionista” Michaela Kell (Moore), cercada por seguidoras devotadas.

Desde sua chegada, Devon percebe que há algo de errado: o ambiente tem as marcas de um culto, e Simone parece outra pessoa — submissa, reverente, enredada em uma relação simbiótica (e disfuncional) com Michaela. Devon decide então resgatar a irmã e desmascarar a líder. Mas, é claro, nem tudo sai como o esperado.

Criada por Molly Smith Metzler (Maid), Sereias é mais do que uma comédia sombria — é um retrato atual dos perigos de grupos abusivos que se camuflam sob discursos inspiradores e promessas de cura emocional. “Há momentos dramaticamente verdadeiros que causam desconforto.

‘Operístico’ é uma palavra que gosto de usar para descrevê-la. É uma comédia sombria de verdade — com uma vibe de mitologia grega”, disse a autora ao site Tudum. Curiosamente, Sereias nasceu como uma peça de teatro que Metzler escreveu enquanto estudava na Juilliard, originalmente intitulada Elemeno Pea.

Cinema B+: Olha o canto das sereias Cinema B+: Olha o canto das sereias  - Divulgação Netflix

O título da peça aludia à fábula da princesa e a ervilha, e a montagem de 2011 foi elogiada por críticos que destacaram sua habilidade em equilibrar caricatura e profundidade emocional. O que Metzler faz — tanto na peça quanto na série — é algo raro: transforma personagens que poderiam facilmente ser reduzidas a vilãs ou estereótipos em figuras densas, contraditórias e, acima de tudo, humanas.

A trama se desenrola ao longo de um fim de semana na mansão à beira-mar da família Kell, onde Devon tenta decifrar quem é realmente Michaela — e o que está acontecendo com sua irmã. Casada com o bilionário Peter Kell (Kevin Bacon), Michaela — ou “Kiki”, como prefere ser chamada — é sedutora, afiada e perfeitamente ciente de cada gesto de Devon.

Em apenas cinco episódios, as vidas dessas mulheres mudam radicalmente — e de forma imprevisível. Nenhuma delas é exatamente quem aparenta ser. (E não, não darei spoilers.)

Entre os muitos temas que a série aborda, um dos mais sensíveis e contundentes é o valor que a sociedade patriarcal impõe às mulheres a partir da maternidade.

Em Sereias, juventude, beleza e fertilidade funcionam como moedas de troca — especialmente no jogo do casamento. E por mais que as protagonistas sejam sereias que encantam, ainda são os homens que determinam qual delas reina — e por quanto tempo — antes de substituí-las por outra. (Opa. Talvez um pequeno spoiler.)

Metzler entrega uma sátira amarga, visualmente elegante, que evoca mitologia, teatro e crítica social com a mesma intensidade. E no fim, é impossível assistir sem se perguntar: quem está mesmo no controle — e a que custo?

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