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ARTIGO

Capoeira, diáspora afro-atlântica e horizonte olímpico: uma proposta antropológica

Este texto examina a capoeira como expressão afro-diaspórica de alcance global, articulando sua condição de patrimônio cultural imaterial, sua crescente profissionalização no Brasil

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A capoeira, inscrita pela Unesco em 2014 na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, constitui uma síntese singular de luta, dança, música e ritual, forjada por africanos e seus descendentes no Brasil urbano do século 18 e 19. Estima-se que hoje reúna cerca de 8 milhões de praticantes no mundo, com aproximadamente 6 milhões no Brasil, e presença em mais de 150 países (Melo 2023). Trata-se, portanto, de um dos mais potentes fenômenos culturais afrodiaspóricos em circulação global.

Venho insistindo, tanto em artigos publicados em grandes veículos de mídia, como “Os Ventos Sopram em Dialeto”, publicado em 12 de abril deste ano na Folha de S. Paulo, quanto em obras de caráter ensaístico-literário, como “O Ofício do Vento - Sonetos sobre Cultura e Poder” (Mastrobuono, 2025, Editora Pinard), que a capoeira deve ser reconhecida não apenas como patrimônio, mas também como modalidade esportiva a ser incluída no programa olímpico, à semelhança de práticas culturais transformadas em esporte como o skate, o breaking e o surfe. Não se trata apenas de esporte: trata-se de afirmar a herança africana na modernidade global, transformando memória de resistência em linguagem universal de inclusão.

Pesquisas etnográficas (Desch-Obi 2008; Assunção, 2005) têm demonstrado as continuidades entre a capoeira e o engolo, jogo angolano caracterizado por inversões, chutes e esquivas acrobáticas. 
A presença de arcos musicais africanos, como o hungu/mbulumbumba, estreitamente aparentados ao berimbau brasileiro (Stone 2010), reforça a ponte Angola-Bahia na formação musical e rítmica da capoeira. 

Essa herança foi reapropriada discursivamente por mestres como Vicente Ferreira Pastinha, que resgatou a designação “capoeira angola” e estabeleceu uma narrativa identitária de filiação africana.
No plano antropológico, a roda de capoeira constitui uma cosmologia performática: círculo como microcosmo social, inversões corporais como metáforas de travessia ontológica, cantos como pedagogia e memória coletiva. Essa dimensão conecta-se àquilo que denominei, em outra ocasião, de “ventos que sopram em dialeto” (Mastrobuono, 2025), indicando a ressonância transnacional de uma linguagem cultural que transcende fronteiras.

Cabe recordar, no entanto, que a capoeira, antes de se tornar símbolo nacional e patrimônio da humanidade, foi criminalizada pela legislação republicana. O Código Penal de 1890, em seu artigo 402, estabelecia que “fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal conhecidos pela denominação capoeiragem” constituía crime punido com prisão. 

Os artigos 403 e 404 previam penas agravadas, inclusive para estrangeiros, que poderiam ser deportados em caso de reincidência. Esta história de repressão é eloquente: o que foi perseguido como subversivo hoje se reconhece como expressão legítima da identidade brasileira. 

Na perspectiva antropológica, a passagem da criminalização ao reconhecimento patrimonial revela um processo de ressignificação cultural, no qual práticas corporais marginalizadas tornam-se parte central do repertório simbólico da nação.

Outro aspecto decisivo é a força da capoeira como difusora da língua portuguesa brasileira no mundo. Para jogar capoeira é necessário aprender cantigas tradicionais de roda, muitas delas transmitidas oralmente em português, além do vocabulário ritual da prática (ginga, ladainha, corrido, au, negativa, mandinga).

Além disso, o berimbau, instrumento central da roda, exige domínio não apenas musical, mas também linguístico, já que organiza os toques e os comandos da roda em português. 

Nesse sentido, a capoeira é uma das mais eficazes ferramentas de soft power cultural brasileiro, pois milhares de praticantes no exterior aprendem fragmentos da língua, da música e da cosmologia afro-brasileira por meio da prática corporal. Trata-se de um exemplo claro de como uma tradição da diáspora africana se transformou em dispositivo de diplomacia cultural global.

O Projeto de Lei 3.640/2020, aprovado em caráter conclusivo na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados (abril deste ano) e atualmente em tramitação no Senado, estabelece o reconhecimento legal da profissão de Mestre de Capoeira no Brasil, definindo competências específicas e vinculando a atividade à Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Já existem códigos correlatos, como o 3771-20 (atleta de luta), que permitem a formalização parcial. 

Com a sanção da lei, abrir-se-á a possibilidade de contratos formais, direitos previdenciários e carteiras profissionais que, além de regularizar a prática no Brasil, podem servir de documentos hábeis de portabilidade em acordos internacionais. No âmbito regional, o Acordo de Residência do Mercosul (2002) já garante a nacionais dos Estados Parte/Associados o direito de trabalhar e residir em países do bloco. 
Um passo adicional seria a celebração de Acordos de Reconhecimento Mútuo (MRAs) entre federações nacionais de capoeira, estabelecendo níveis, carga horária, currículos e carteiras interoperáveis, de modo a facilitar a mobilidade laboral de mestres e instrutores na região.

Para que a capoeira seja reconhecida como modalidade esportiva pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), é necessário cumprir requisitos formais: existência de uma Federação Internacional (IF) com governança sólida, transparência e representatividade global; adoção do Código Mundial Antidopagem (WADA); circuito competitivo internacional, com ranking, categorias e árbitros certificados; e programas de inclusão de gênero e juventude, alinhados às diretrizes olímpicas (IOC – 2021). Atualmente, existem entidades internacionais (World Capoeira Federation; International Capoeira Federation) que buscam esse reconhecimento, mas ainda sem status oficial perante o COI. Um roadmap realista inclui padronização técnica (livro de regras, arbitragem, categorias); adesão a jogos multiesportivos regionais e aos Jogos Mundiais; criação de observatórios estatísticos para mensuração de praticantes e clubes; e apresentação de candidatura a uma futura edição olímpica, preferencialmente em contextos com apelo cultural afrodiaspórico.

Enquanto pós-doutor em Antropologia Social e Presidente do Memorial da América Latina, instituição que dialoga com 22 corpos consulares da região, defendo que a consolidação internacional da capoeira deve passar por um gesto diplomático de alto alcance simbólico: a articulação de um Seminário Internacional Brasil–Angola–Mercosul sobre Capoeira e Patrimônio Afro-Atlântico, envolvendo o governo de Angola, mestres, federações e organismos multilaterais. Tal seminário poderia produzir uma Declaração Conjunta Brasil–Angola, a ser encaminhada ao COI, à Unesco e a organismos regionais, propondo a formação de uma Confederação Internacional de Capoeira com base afro-atlântica. Esse passo estratégico reforçaria a legitimidade da capoeira como expressão afrodiaspórica e abriria caminho para sua futura inclusão na agenda olímpica.

A capoeira é, ao mesmo tempo, patrimônio imaterial, linguagem afrodiaspórica, vetor da língua portuguesa e prática esportiva de alcance mundial. Sua consolidação como profissão regulamentada no Brasil e sua projeção como modalidade olímpica dependem de articulação entre pesquisa antropológica, políticas culturais e diplomacia internacional. 

Ao propor a aproximação entre Brasil, Angola e Mercosul, reafirmo que a capoeira é não apenas um jogo ou uma luta, mas uma epistemologia corporal da diáspora, cuja inscrição no movimento olímpico representaria um ato de justiça histórica e de reconhecimento global.

*Pós-doutor em Antropologia e presidente da Fundação Memorial da América Latina

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Cinema B+: Os primeiros sinais do Critics Choice 2026

A lista de indicações revela forças, silêncios e tendências que devem marcar toda a temporada de premiações. Sinners domina, Wagner surpreende e Cynthia fica de fora.

13/12/2025 14h00

Cinema B+: Os primeiros sinais do Critics Choice 2026

Cinema B+: Os primeiros sinais do Critics Choice 2026 Foto: Divulgação

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As indicações ao Critics’ Choice deste ano chegaram com aquela mistura deliciosa de obviedades confirmadas, surpresas estratégicas e ausências que vão ecoar pelas próximas semanas. Não é exagero dizer que, com essa lista, o jogo realmente começou e já com algumas peças bem posicionadas no tabuleiro.

Sinners no comando absoluto

O grande fato é inescapável: Sinners saiu da largada como o filme da temporada. São 17 indicações, um número que não deixa espaço para debate. Ele entra em tudo: Filme, Diretor, Ator, Roteiro, categorias técnicas, Elenco, Trilha, Canção. Quando uma produção aparece em quase todos os campos possíveis, ela naturalmente assume o posto de eixo gravitacional do ano. É aquele combo que a crítica adora: força dramática, acabamento técnico, ambição estética e performances que sustentam o pacote. Sinners não só lidera, ele estabelece o tom.

Logo atrás, One Battle After Another surge com 14 indicações, enquanto Hamnet e Frankenstein empatam com 11. É um grupo que revela o gosto de 2025/2026: cinema com assinatura, com textura, com direção que guia narrativa e atmosfera. Nada de lugar-comum — mesmo quando lidam com obras literárias ou universos de fantasia, esses filmes chegam com personalidade.

Bugônia cresce, Avatar diminui

Entre os movimentos mais reveladores da manhã está Bugônia entrando em Melhor Filme. Até pouco tempo, muitos tratavam a presença de Avatar: Fire and Ash como automática nas listas amplas, mas a vaga ficou com Bugônia. E isso não é acidental: o filme também aparece em Melhor Atriz (Emma Stone) e em Roteiro Adaptado, o que sinaliza que não é um candidato “alternativo”, mas uma força real na temporada. Avatar, ao contrário, ficou restrito ao espaço inevitável: Efeitos Visuais. Para um projeto concebido como megaevento, é um baque. O Critics’ Choice deixa claro que a escala, sozinha, não define relevância este ano.

Wagner Moura atravessa fronteiras

Um dos momentos simbólicos — e históricos — da lista é a indicação de Wagner Moura em Melhor Ator por O Agente Secreto, somada à presença do filme em Melhor Filme em Língua Estrangeira. Não é comum um protagonista de um filme internacional furar a bolha das categorias principais de atuação. Quando isso acontece, desloca a conversa. A indicação reforça tanto a força do filme quanto o impacto da performance. É um marco real para a presença latina nas premiações americanas e abre caminho para que O Agente Secreto circule mais amplamente na temporada.

Melhor Ator: a categoria mais competitiva do ano

A lista de Melhor Ator deixa claro que a corrida está mais apertada do que parecia. Além de Wagner, aparecem nomes que já estavam no radar e outros que chegam para consolidar suas chances:

• Joel Edgerton, por Train Dreams • Ethan Hawke, por Blue Moon • Mais Michael B. Jordan, Lee Byung-hun, George Clooney, entre outros
Com tantos filmes fortes aparecendo também em categorias de topo, essa é uma daquelas disputas que pode mudar semana a semana. Train Dreams, por exemplo, cresceu muito: entrou em Filme, Ator e Roteiro Adaptado e isso automaticamente fortalece Edgerton. Já Hawke, vindo de um filme mais isolado, depende do carinho dos votantes.

A categoria perfeita com o buraco mais comentado: Melhor Atriz

O grupo de indicadas a Melhor Atriz está impecável no conjunto, mas não sem um peso: a ausência de Cynthia Erivo por Wicked: For Good. Com seis vagas, deixar de fora a protagonista de um filme indicado em várias categorias, inclusive Melhor Filme, não passa despercebido. O Critics’ Choice abraça Amanda Seyfried, Emma Stone, Rose Byrne, Chase Infinity e outras grandes performances, mas o silêncio em torno de Erivo fala alto. Ela era tratada como nome praticamente garantido, e essa esnobada agora se torna um fantasma que a temporada precisará exorcizar — ou confirmar — nas próximas rodadas.

Direção: del Toro dentro, outros nomes fortes de fora

Na categoria de Direção, o espaço para Guillermo del Toro por Frankenstein já era esperado: o filme é um projeto de paixão e chegou com a marca emocional e visual que os votantes costumam prestigiar. Mas sua entrada implica ausências significativas: diretores que vinham sendo tratados como fortes na temporada ficaram de fora. Isso reforça uma tendência do ano: a crítica está priorizando obras com assinatura estética e emocional muito clara e sendo mais seletiva com continuações de franquias ou com cinema político mais direto.

Coadjuvantes e roteiros mSinners é o candidato mais completo. • One Battle After Another, Hamnet e Frankenstein consolidam o “centro de prestígio” da temporada. • Bugônia deixa de ser aposta lateral e entra no jogo grande. • Wagner Moura rompe a barreira da atuação internacional. • Cynthia Erivo vira a grande ausência que todos vão vigiar. • Vários filmes médios, autorais e arriscados entram onde era mais difícil — roteiro, coadjuvante, técnica — e ganham fôlego real. É uma lista que, mais do que premiar, define quem está autorizado a continuar a conversa até o Oscar.

E, como sempre, quem fica de fora da conversa sofre mais do que quem perde o troféu. Na segunda teremos as indicações ao Golden Globes e aí sim, os finalistas para o Oscar já ficarão mais evidentes mostram onde a crítica está arriscando.
As categorias de coadjuvante e de roteiro ajudam a desenhar o segundo plano da temporada:

• Amy Madigan e Ariana Grande ganham força em Atriz Coadjuvante. • Jacob Elordi conquista espaço com Frankenstein. • O elenco de Sinners aparece em categorias diversas, reforçando a força coletiva do filme.

Em roteiro, o Critics’ Choice faz escolhas que deixam clara a intenção de ampliar a conversa:


- Weapons e Sorry Baby entram em Original, abrindo espaço para filmes fora do eixo óbvio. • Train Dreams, Bugônia, Hamnet e Nenhuma Outra Escolha formam um Adaptado sólido e variado. Quando um filme vai forte em roteiro, automaticamente fortalece seus nomes de atuação — é o caso de Train Dreams e Bugônia. O que a lista diz, no fim das contas o Critics’ Choice deste ano não só acende a temporada: ele revela um movimento coletivo. 

Sinners é o candidato mais completo. • One Battle After Another, Hamnet e Frankenstein consolidam o “centro de prestígio” da temporada. • Bugônia deixa de ser aposta lateral e entra no jogo grande. • Wagner Moura rompe a barreira da atuação internacional. • Cynthia Erivo vira a grande ausência que todos vão vigiar. • Vários filmes médios, autorais e arriscados entram onde era mais difícil — roteiro, coadjuvante, técnica — e ganham fôlego real. É uma lista que, mais do que premiar, define quem está autorizado a continuar a conversa até o Oscar. E, como sempre, quem fica de fora da conversa sofre mais do que quem perde o troféu. Na segunda teremos as indicações ao Golden Globes e aí sim, os finalistas para o Oscar já ficarão mais evidentes.
 

CULINÁRIA

Motivo de discórdia na ceia natalina, uva-passa traz benefício à saúde

Item obrigatório para uns ou dispensável para outros no cardápio das ceias natalinas, a uva-passa, embora divida opiniões, traz benefícios à saúde; especialista destaca seu valor nutricional e versatilidade no preparo de receitas

13/12/2025 09h00

Além de saudáveis, as uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações, combinadas com maçã, queijos, castanhas e carnes

Além de saudáveis, as uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações, combinadas com maçã, queijos, castanhas e carnes Divulgação

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Todo ano ocorre o mesmo debate nas famílias brasileiras: a inclusão – ou não – da uva-passa nas receitas natalinas. Enquanto uns defendem o toque agridoce que ela agrega aos pratos, outros nem querem ouvir falar da fruta desidratada no cardápio.

Segundo uma pesquisa realizada pela Ticket, marca de vale-refeição e vale-alimentação, 37% das pessoas trabalhadoras no Brasil afirmam que colocariam uva-passa em tudo na ceia de Natal. Outros 43% se dizem indiferentes à fruta, enquanto apenas 20% declaram não gostar. A nutricionista Bárbara Tonsic ressalta que, para além do gosto pessoal, a uva-passa tem, sim, seu valor do ponto de vista nutricional.

“Por ser uma fruta desidratada, ela tem maior concentração de açúcar, sendo uma boa fonte de energia. Além disso, é rica em fibras solúveis, como os frutoligossacarídeos, que favorecem a saúde intestinal. Substâncias como o ácido tartárico ainda auxiliam na fermentação por bactérias boas, contribuindo para o equilíbrio da microbiota”, especifica Bárbara.

A uva-passa também se destaca por oferecer vitaminas e minerais importantes, como vitaminas do complexo B, vitamina A, cobre, ferro, cálcio, potássio e magnésio. Bárbara alerta, entretanto, que o consumo deve ser moderado.

“Por conta da alta concentração de carboidratos, ela pode não gerar saciedade tão facilmente e, nesse caso, é comum ultrapassar a quantidade recomendada”, pontua a nutricionista, que também é professora da área em um curso de ensino superior.

Claras e escuras

Outro ponto que gera curiosidade é a diferença entre as passas escuras e claras. Segundo a professora, as escuras têm maior teor de resveratrol e flavonoides, compostos antioxidantes conhecidos por seus benefícios contra o envelhecimento. Já as claras ou verdes têm menores quantidades desses compostos, mas continuam sendo uma boa opção.

E quanto aos pratos que podem ser enriquecidos com o sabor da uva-passa? Além do tradicional arroz natalino, a especialista sugere outras opções como salpicão, farofas, bolos, tortas e até caponatas.

“As uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações no cardápio natalino. Combinações como uva-passa com maçã ou abacaxi, queijos salgados, castanhas e carnes, como frango ou cordeiro, fazem bastante sucesso”, sugere Bárbara.

Corredores

A professora destaca ainda que o consumo regular de uva-passa pode trazer benefícios à saúde, principalmente por sua ação antioxidante e por melhorar o funcionamento intestinal.

Além disso, pode ser uma opção prática para corredores que precisam repor energia durante treinos ou provas mais longas.

“A verdadeira questão é saber combinar os pratos à sua mesa natalina e aproveitar tanto o sabor quanto os benefícios do alimento. Ame ou odeie, a uva-passa tem muito a oferecer”, reforça a nutricionista.

Benefícios da uva-passa:

> Redução de risco da diabetes tipo 2;
> Prevenção do câncer;
> Prevenção do infarto;
> Diminuição da pressão arterial;
> Prevenção da prisão de ventre;
> Melhora a saúde dos ossos;
> Controle de peso;
> Eliminação de radicais livres;
> Prevenção da anemia;
> Proteção à saúde do coração;
> Promove a saúde dos dentes.

*SAIBA

A origem da uva-passa vem da Roma Antiga, onde era utilizada nas celebrações como símbolo de fartura, alegria e prosperidade.

RECEITA Salpicão com uva-passa

Além de saudáveis, as uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações, combinadas com maçã, queijos, castanhas e carnes

Ingredientes:

> 2 peitos de frango cozidos e desfiados;
> 1 xícara (chá) de uva-passa;
> 395 g de milho-verde;
> 395 g de ervilha;
> 2 cenouras descascadas e raladas;
> 1/2 xícara (chá) de azeitona verde sem caroço e picada;
> 1/2 xícara (chá) de maionese;
> 1/2 xícara (chá) de creme de leite;
> Sal, pimenta-do-reino moída, salsa picada e batata-palha a gosto.

Modo de Preparo:

Em um recipiente, coloque o frango, a uva-passa, o milho-verde, a ervilha, as cenouras e a azeitona e misture;

Adicione a maionese e o creme de leite e mexa para incorporar;

Tempere com sal, pimenta-do-reino e salsa;

Leve à geladeira por 1 hora;

Finalize com a batata-palha e sirva em seguida.

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