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DANÇA

Com homenagem a Manoel de Barros, 4º Festival Caminhos do Tango começa amanhã

Com homenagem a Manoel de Barros, o 4º Festival Caminhos do Tango, de amanhã até este domingo, traz à Capital a argentina Betsabet Flores e outros destaques do estilo criado em meados do século 19 a partir da polca e da milonga

Nomes consagrados na arte do tango, Luciano Bastos, Betsabet Flores e Leandro Goméz estão entre os convidados da quarta edição do festival de dança organizado pela bailarina Camilla Marques, que vai até este domingo em Campo Grande, em quatro locais: no S

Nomes consagrados na arte do tango, Luciano Bastos, Betsabet Flores e Leandro Goméz estão entre os convidados da quarta edição do festival de dança organizado pela bailarina Camilla Marques, que vai até este domingo em Campo Grande, em quatro locais: no S - Foto: Divulgação

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Da Redação

A quarta edição do Festival Caminhos do Tango, com uma programação que se estende de amanhã até este domingo em quatro espaços da Capital, presta homenagem ao poeta Manoel de Barros (1916-2014) e reúne artistas de destaque do estilo de dança – e música – criado em meados do século 19 na Bacia do Prata, entre os territórios argentino e uruguaio.

Betsabet Flores e Federico Ibanez, da Argentina, estão entre os nomes convidados para o evento, que propõe uma imersão de quatro dias para tangueiros de plantão ou até mesmo para os curiosos.

Serão oferecidas pelo menos 12 horas de aulas, milongas com jantar incluso e um Café com Tango (acesso gratuito) durante o evento, que será encerrado neste domingo, no Teatro Allan Kardec, com a estreia de “No Ínfimo do Abraço”, novo espetáculo da Cia Tangoo Vip, uma vez mais em homenagem a Manoel de Barros. Hoje completa 10 anos da morte do poeta nascido em Cuiabá (MT) e que escolheu Campo Grande para viver.

As duplas Juan e Liza (Los Rosales), Vanessa Jardim e Mario Sergio, Luciana Mayumi e Luciano Bastos e Camilla Marques e Leandro Gomez também se apresentarão durante o festival, que contará ainda com estande de roupas e sapatos. O evento de lançamento, restrito a convidados, foi realizado na noite de ontem, na Casa Quintal Manoel de Barros, no Jardim dos Estados.

O lançamento do festival contou com a presença da campeã mundial de tango escenário Betsabet Flores. Diretora da Cia. Tango de Ley, a bailarina argentina de 35 anos participa assiduamente de festivais, congressos e competições de nível nacional e internacional como jurada. Leandro Gómez e Luciano Bastos também marcaram presença.

Goméz é bailarino profissional de tango com mais de 25 anos de experiência e é uma das figuras do espetáculo “Tango Passión”, que percorre diversos países desde 2000 e já foi apresentado em mais de 60 países. Já Bastos é bailarino e professor de tango desde 1998, com grande experiência internacional.

ALÉM DAS MILONGAS

“A programação do quarto festival foi elaborada para oferecer uma experiência que vai além dos espetáculos e das milongas festivas. Demos uma atenção especial à vertente de capacitação e formação, proporcionando aos bailarinos a oportunidade de aprofundar o conhecimento técnico e explorar diferentes perspectivas da arte do tango. O festival busca criar um ambiente de aprendizado contínuo e troca de experiências, contribuindo para o desenvolvimento e o fortalecimento da comunidade de dança”, diz Camilla Marques.

A bailarina é diretora do Espaço Tangoo Vip e está à frente da organização do festival. 

“O tango para mim é sobre encontros e pessoas. É uma dança sobre olhar para dentro, sobre encontrar você e o outro. Para mim, é a minha vida. Meu trabalho, uma grande paixão, um instrumento de autoconhecimento, de acessar as pessoas de uma maneira profunda nos dias de hoje, em que as trocas são cada vez mais superficiais. Acho que o tango é tudo. É muito importante para mim”, afirma a bailarina.

MASCULINO E FEMININO

“É uma dança que tem os valores tradicionais e culturais dela muito fortes. Hoje, a principal cidade onde você desenvolve o tango é Buenos Aires, 
na Argentina. Mas a origem dele não se sabe exatamente se foi na Argentina ou no Uruguai, mas sim às margens do Rio da Prata, e ele é o mesmo. O tango saiu da Argentina, mas ele respeita e tenta manter as tradições e os valores culturais em qualquer lugar que você vai”, prossegue a também professora.

“Se você for em um baile de tango em Buenos Aires ou se você for em um na Itália, na Espanha ou no Brasil, você vai ver os mesmos valores, as mesmas características sendo preservadas e perpetuadas. Então, a gente fala a mesma linguagem independentemente de onde se está no mundo quando se vai a um baile de tango”, conta a organizadora do evento, que fala um pouco sobre a questão de gênero no tango.

“O tango é uma dança a dois. Como toda dança a dois, primordialmente existia o papel de condutor e seguidor, que por muito tempo a gente teve essa coisa de homem e mulher. Hoje não necessariamente precisa ser homem e mulher. Mas o homem ou o condutor ou o ser humano, no caso, envolvido na dança, ele é de vital importância, e os dois têm tanta importância quanto. É uma dança que trabalha demais com a energia masculina e feminina, independentemente de homens e mulheres”, explica a bailarina.

Além da homenagem a Manoel de Barros, Camilla destaca a presença dos convidados. “A homenagem ao nosso poeta vai estar presente em todas as etapas, desde a abertura até o encerramento. Além disso, a gente tem a presença da Betsabet Flores, campeã mundial de tango que vai estar pela primeira vez em Campo Grande, e do Federico Ibanez. Estamos cada vez mais aumentando o nível técnico e a entrega que o evento proporciona culturalmente aqui em Campo Grande”, finaliza Camilla.

Serviço

Programação 

  • Amanhã

19h - Espetáculo Caminhos do Tango -  Abertura 
Teatro Sesc Prosa (Rua Anhanduí, 200, Centro)
21h - Milonga da Fatinha (apenas para os inscritos no Festival Caminhos do Tango)
Espaço Tangoo Vip (Rua Agnaldo Trouy, 42, Cabreúva)

  • Sexta-feira

13h - 17h30 - Aulas
Espaço Tangoo Vip
20h - 21h - Aula Pré-Milonga
21h0 - 02h - Milonga de Boas Vindas 
Rádio Clube Cidade 

  • Sábado

13h - 17h30 - Aulas
Espaço Tangoo Vip
20h - 21h - Aula Pré-Milonga
21h - 02h - Milonga de Gala
Rádio Clube Cidade 

  • Domingo

13h - 17h30 - Aulas
Espaço Tangoo Vip
18h - Espetáculo "No Ínfimo do Abraço" - Encerramento 
Teatro Allan Kardec 
19h - 21h30 - Café com Tango (gratuito)
Espaço Tangoo Vip

Mais Informações: 67 99243-3752 / (67) 99122-6820

Valores

  • Espetáculo de abertura - gratuito 
  • Aulas - 90,00 avulsas 
  •             240,00 - 1 dia
  • Milongas com jantar - 190,00
  • Espetáculo encerramento - 40,00
  • Café com Tango - gratuito

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CAMPO GRANDE

Associação promove corrida e caminhada para conscientizar sobre o autismo; saiba como se inscrever

3ª. Corrida e Caminhada da AMA será realizada no domingo, em comemoração do Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo

01/04/2025 16h15

Foto: Divulgação

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Nesta quarta-feira se comemora o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo; a data foi instituída pela ONU em 2007 para estimular o conhecimento sobre o assunto e é levantando essa bandeira que a Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande (AMA) convida a população da capital para participar da 3ª. Corrida e Caminhada da AMA no próximo domingo

“O Transtorno do Espectro Autismo (TEA) não é uma doença, é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório de interesses restritos que não têm cura.”

Quem informa é a assistente social Divina Oruê, que atua na Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande (AMA) e, ao lado de André Luiz de Oliveira, professor da instituição, é responsável pela organização da 3ª. Corrida e Caminhada da AMA, a ser realizada no próximo domingo, a partir das 6h30 da manhã, no estacionamento da Assembleia Legislativa (Parque dos Poderes), com início da prova às 7 horas.

EMPATIA E RESPEITO

A corrida é o principal evento realizado pela entidade para marcar o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado nesta quarta-feira, 02 de abril, e instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2007 com o objetivo de estimular o conhecimento sobre o TEA, bem como a importância do diagnóstico precoce e do tratamento.

O tema escolhido pela ONU para mobilizar a população global em torno do assunto - “Informação gera empatia, empatia gera respeito” - reveste ainda de mais importância o depoimento acima da assistente social e a realização da corrida.

“O foco principal é a divulgação sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, para diminuir o preconceito e abranger o conhecimento da população. Todo recurso arrecadado será destinado para manutenção da instituição”, afirma Divina, comentando a corrida, que deve reunir - entre atletas mais experimentados e a população em geral, incluindo autistas e seus familiares - em torno de 1.500 participantes. 

“A iniciativa da corrida surgiu da necessidade de criar um evento que fosse capaz de chamar a atenção para a causa do autismo, promovendo conscientização e inclusão. A ideia inicial era fazer algo diferente e impactante que alcançasse esse objetivo, visando o mês em que se comemora o Dia Mundial sobre a Conscientização do Autismo. Foi um desafio bastante grande os detalhes logísticos, a escolha do local, a definição do percurso, a organização da infraestrutura e a parceria dos serviços”, conta Divina.

As inscrições se encerram amanhã e podem ser realizadas pelo site https://www.kmaisclube.com.br/ ou pelo número 67 99267-4088, com valores de R$ 60 (doadores e 60+), R$ 80 (caminhada 3km) e R$ 100 (corrida 5km e 10km) para o terceiro lote.

São 11 categorias por idade entre 16 e 69 anos, além da categoria para participantes a partir dos 70 anos. A retirada dos kits, no próximo sábado, poderá ser feita das 9h às 17h na sede da AMA - Av. Bandeirantes, 215, bairro Amambai.

Os kits incluem camiseta, número de peito e chip individual para acompanhamento da performance, além de brindes.

“As inscrições foram abertas em dezembro e a equipe trabalhou bastante para promover a corrida e atrair participantes. A cada ano, a corrida tem alcançado sucesso, com um aumento no número de inscrições. Isso demonstra que a iniciativa está alcançando seu objetivo de promover conscientização e inclusão sobre o autismo”, avalia a assistente social.

A AMA

A Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande foi fundada em 1990 por um grupo de acadêmicos de Psicologia da FUCMAT e, após dois anos de estudos, foi apresentada à sociedade campo-grandense, no I Encontro Sul-Mato-Grossense de Autismo.

“A AMA oferece um espaço preparado e minuciosamente adaptado às necessidades do nosso público, o que colabora para a qualidade do atendimento prestado a todos”, apresenta Divina, que lista a série as várias frentes de atuação da entidade.

“Saúde, educação e assistência social, atendendo crianças, adolescentes, adultos e os seus familiares, e oferecendo às pessoas com autismo, atendimentos diferenciados: atendimento educacional especializado (AEE), educação física, dentista, nutricionista, psicologia, musicoterapia, fonoaudiologia, capoeira, oficinas de artes, teatro, mídias sociais e os grupos onde todos as pessoas com TEA podem participar e desenvolver suas habilidades e talentos.”

No total, a AMA atende regularmente 166 pessoas com autismo e seus familiares, contando para isso com uma equipe de 33 profissionais - entre médicos, professores, pessoal do administrativo, cozinha e serviços gerais.

O objetivo é “de promover e articular ações de defesa de direitos e prevenção, orientações, prestação de serviços, apoio à família, direcionadas à melhoria de qualidade de vida da pessoa com Transtorno do Espectro Autista, e à construção de uma sociedade justa e solidária”, segundo a colaboradora da AMA.

POLÍTICAS PÚBLICAS

Divina destaca o papel que as políticas públicas têm desempenhado no segmento. “A AMA reconhece os avanços significativos nas políticas públicas destinadas às pessoas com TEA em Campo Grande e no Mato Grosso do Sul. Iniciativas recentes refletem um compromisso crescente com a inclusão e o bem-estar dessa população”, afirma.

“Em 2024, por exemplo, Campo Grande se destacou ao anunciar a implementação de espaços sensoriais nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Coronel Antonino e Universitário. Esses ambientes foram projetados para oferecer um atendimento mais humanizado às pessoas com TEA, reduzindo estímulos sensoriais e proporcionando maior conforto durante o atendimento de urgência e emergência”, argumenta Divina.

Para fazer doações em dinheiro para a AMA: Caixa Econômica Federal, Ag: 1108, Conta Poupança: 52326-9, Operação: 013; ou por PIX: 26.824.425/0001-09.

Sinais comuns na criança com autismo

  • Brinca ou usa o brinquedo de forma incomum;
  • Choro ou risadas inapropriadas;
  • Dificuldade com a mudança de rotina;
  • Apego a objetos inusitados;
  • Hiperatividade;
  • Dificuldade em relacionar com pares da mesma idade;
  • Ausência da fala ou fala ecolálica;
  • Sensibilidade a alguns sons;
  • Ausência de consciência do perigo;
  • Baixa tolerância à frustração

MÚSICA REGIONAL

Márcio de Camillo canta músicas de Geraldo Rocca em seu novo trabalho

Os dois me levam de volta ao Litoral Central, definição cunhada por Geraldo Roca para traduzir um pedaço de Brasil onde a água doce domina uma vastidão de terra que, supõe-se, um dia foi mar

01/04/2025 10h00

"O punhal afiado da poesia de Geraldo Roca corta manso na voz de Márcio de Camillo, sem perder o fio, nem a capacidade aguda de ferir de morte o senso comum" Foto: Divulgação/Márcio de Camillo

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Recebo mensagem de Márcio de Camillo me avisando sobre seu novo trabalho. “Márcio de Camillo canta Geraldo Roca”. Um show ao vivo que virou disco e já está disponível nas plataformas digitais.

Aproveito a estrada entre a minha casa e o trabalho para ouvir o disco. Ouvir Roca na voz de Camillo é quase um delírio. Uma surpresa, uma saudade imensa, muitas lembranças. Os dois me levam de volta ao Litoral Central, definição cunhada por Geraldo Roca para traduzir um pedaço de Brasil onde a água doce domina uma vastidão de terra que, supõe-se, um dia foi mar.

A praia pantanal me serve de ponte para unir, em mar aberto imaginário, o Rio de Janeiro – lugar de nascimento – ao coração do Brasil, onde Geraldo Roca se fez e se desfez desse plano. Seu coração, irrigado por sangue pantaneiro, fazia dos campos alagados, das fronteiras paraguaia e boliviana seu berço metafísico. E foi assim sempre.

Talvez isso também sirva pra explicar por que a passagem meteórica dele por aqui tenha início figurado e fim real nestas plagas, onde aprendemos desde cedo a sonhar em Guarany e poemar em Manoelês.

Os carros passam por mim em alta velocidade. Eu ouço Camillo cantando Roca. E me transmuto. O punhal afiado da poesia de Geraldo Roca corta manso na voz de Márcio de Camillo, sem perder o fio, nem a capacidade aguda de ferir de morte o senso comum. Não, Geraldo não cabe em uma única caixinha. E Márcio sabe disso. 

Às vezes, ele encarna um bardo. Um Dylan pantaneiro em letras incomuns, longas e lisérgicas. Em outras, reúne numa só figura a essência folk de Crosby, Still, Nash & Young. Mas nesse universo BeatFolkPolkaRock há espaço para a mansidão de um Caymmi fronteiriço, para a sutileza urbana de um Jobim. Geraldo, como eu disse, não cabe numa caixinha.

E tudo isso se transforma em mais, muito mais, na homenagem à altura dos arranjos, das violas, da flauta, do celo reunidos por Márcio de Camillo nesse show que vira disco e que se torna eterno de agora em diante. Pra gente não se esquecer. Nunca. 

Quando Geraldo Roca decidiu sair de cena, fechar as portas desse mundo, que já lhe arreliara o suficiente, era muito cedo pra isso. Foi o que todos pensamos. Mas ele era dono de seus próprios rumos. Sua poesia e sua música seguem aqui. Pra nossa sorte, a desassossegar nossos ouvidos e almas. Agora, mais ainda, na voz também infinita de Márcio de Camillo. 

P.S.: Márcio. A foto da capa é uma obra de arte. É você nele... É ele em você. Uma fusão, uma incorporação. Cara... que disco!!!

Brasília, 25/3/2025

"Souber ler a música de fronteira"

O cantor, compositor e instrumentista Márcio de Camillo estreou o show “Do Litoral Central do Brasil: Márcio de Camillo Canta Geraldo Roca”, no Teatro Glauce Rocha, no dia 24 de setembro de 2024. Com direção de Luiz André Cherubini, o show é uma homenagem ao “cantautor” Geraldo Roca, falecido em 2015, considerado um dos principais compositores da música regional de Mato Grosso do Sul.

Roca é autor, em parceria com Paulo Simões, da música “Trem do Pantanal”, sucesso na voz de Almir Sater. Considerado maldito por seus pares, era chamado de príncipe por Arrigo Barnabé. Sua produção musical pode ser considerada pequena, se tomarmos como referência a quantidade de composições e discografia, mas analisada a fundo, perceberemos um artista de voz potente e marcante, com composições inspiradas e profundas.

São polcas, rocks, chamamés, guarânias e até baladas, e Márcio de Camilo, amigo e admirador de Roca, aprofundou-se na pesquisa para definir o repertório como “uma panorâmica deste artista reverenciado, cantado e gravado por amigos que, assim como ele, fizeram parte da ‘geração de ouro’ da música pantaneira sul-mato-grossense: Paulo Simões, Alzira E, Geraldo Espíndola, Tetê Espíndola, Almir Sater, entre muitos outros”, como afirma Camillo.

“Além de um músico que eu admirava muito, não só como compositor, mas como violonista, violeiro e cantor, Roca influenciou muito a música da minha geração”, conta o músico. “Além disso, ele era meu vizinho, morava em frente à minha casa. A gente saía para jantar, para conversar, éramos amigos. Conheço a obra dele e vejo a obra dele na minha, compusemos uma canção juntos, em parceria com outros compositores, chamada ‘Hermanos Irmãos’”, relembra Camillo.

“Também dividimos uma faixa no CD ‘Gerações MS’ chamada ‘Lá Vem Você de Novo’. Roca é referência e pedra fundamental na construção da moderna música sul-mato-grossense. Ele soube ler a música de fronteira, mesclando elementos do rock, do pop, do folk, criando um estilo único. Ele é um verdadeiro representante do folk brasileiro”, conta.

A arte visual do show, com fotos feitas por Lauro Medeiros, foi baseada no álbum “Veneno Light”, que Geraldo Roca lançou em 2006. A foto principal de divulgação do show faz referência direta à capa deste álbum, cuja foto original é assinada pelo cineasta Cândido Fonseca. (Da Redação)

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