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Comportamento B+: O que a herança de Preta Gil nos ensina sobre a importância do plano de sucessão?

Especialista em Direito de Família e Planejamento Sucessório, explica como o documento pode auxiliar nos processos burocráticos do patrimônio da artista

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A herança de Preta Gil deve ficar sob administração de Francisco Gil, o único filho da cantora, sendo o seu herdeiro legítimo, como prevê a legislação brasileira. O patrimônio de Preta Gil inclui direitos autorais de suas músicas, participação societária na agência de marketing de influência Mynd, além de bens materiais, digitais e intangíveis.

Quanto ao legado musical deixado pela cantora, a lei brasileira determina que os direitos patrimoniais de um autor ou intérprete sejam geridos por seus herdeiros diretos. “Estes são os únicos que podem comercializar, reproduzir e distribuir as obras. Esses direitos são válidos por até 70 anos”, ressalta o doutor.

No entanto, independentemente do tamanho do patrimônio da artista ser dividido ou a quantidade de herdeiros que ela teria, é sempre importante que as pessoas pensem sobre a necessidade, ou não, de se fazer um planejamento antecipado de sua sucessão, a fim de se organize da melhor maneira possível a transferência de seus bens, procurando sempre evitar longos conflitos na justiça.

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“Há situações em que alguns bens só podem ser acessados com autorização judicial prévia, como é o caso quando existem herdeiros menores incapazes ou interditos. O plano de sucessão pode ajudar a evitar problemas como esses, colaborando para uma agilidade administrativa e, posteriormente, de cunho jurídico / processual”, destaca Dr. Daniel Oliveira, especialista em Direito de Família e Planejamento Sucessório.

Outra situação curiosa onde é mais comum a existência de plano sucessório são naqueles casos em existem diversos herdeiros e o patrimônio de uma determinada pessoa é valioso, sendo composto por diversos tipos de bens, entre imobiliário e a gestão de uma rentável empresa. Nestes tipos de caso, é bastante comum que o dono do patrimônio opte por decidir pelo planejamento sucessório dos seus bens conforme a capacidade técnica de cada herdeiro, deixando para aquele herdeiro com perfil empresarial a gestão das empresas e o patrimônio imobiliário para aqueles demais herdeiros que não teriam aptidão comercial, mas sempre respeitando o valor de quinhão, ou parte da herança, que seria devido a cada um dos herdeiros.

“Ter um bom plano de sucessão elaborado pode ajudar a reduzir, consideravelmente, o tempo de espera envolvido nos trâmites de inventário, o valor dos custos e custas processuais, bem como, a celeridade na conclusão da partilha de bens, com proteção integral dos interesses de todos os envolvidos, principalmente, no que se refere ao cumprimento integral da vontade do dono do patrimônio que será transmitido (falecido)”, complementa o advogado.

“É somente com o auxílio de um advogado especializado em Planejamento Sucessório e direito de Família e Sucessões que poderá garantir que uma sucessão de patrimônio ocorra conforme a nossa legislação, sempre em conjunto com os desejos do titular do patrimônio. O planejamento sucessório é um instrumento importante para tentar proteger da melhor forma quem você ama, e ainda, garantindo que a sua vontade seja respeitada”, finaliza o Dr. Daniel Oliveira.

fim de ano

Sete filmes que se passam no Natal, mas não são natalinos

No fim do ano, muitos filmes natalinos são lançados nos streamings, mas há aqueles que trazem o Natal como pano de fundo, enquanto a trama está longe do espírito da data

08/12/2025 17h14

Carol tem cenas que se passam no Natal, mas a data não é o tema central da história

Carol tem cenas que se passam no Natal, mas a data não é o tema central da história Foto: Divulgação

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Quando chega o fim do ano, é comum a busca por filmes de Natal para entrar no clima da época. Alguns já são considerados clássicos, como o filme Esqueceram de Mim, mas todos os anos também há lançamentos nos streamings com filmes natalinos e que fazem muito sucesso, chegando a ficar semanas no top 10 de cada plataforma.

No entanto, há ainda outros que não são sequer lembrados como filmes de Natal. Isso porque, mesmo cercados por árvores iluminadas, ruas cobertas de neve e músicas festivas ao fundo, muitos filmes que se passam na época de Natal estão longe de serem histórias sobre o espírito natalino.

Em vez disso, usam o feriado apenas como cenário para tramas de ação eletrizante, suspense, drama ou até mesmo romances que poderiam acontecer em qualquer outra época do ano, mas ganham um charme extra graças à estética característica de dezembro.

O Correio do Estado reuniu alguns títulos que aproveitam o clima natalino sem depender dele, ideais para quem quer mergulhar em boas histórias sem cair nos clichês tradicionais das festas.

Confira filmes que se passam no Natal, mas não são essencialmente natalinos:

Duro de matar

Carol tem cenas que se passam no Natal, mas a data não é o tema central da história

Possivelmente o mais famoso da lista, por sempre constar em listas de dúvidas sobre se o filme é ou não de Natal. Fato é que apesar de se passar totalmente durante uma festa de Natal, a trama não tem nada além disso que seja da época e poderia se passar em qualquer outra ocasião que não mudaria a história.

No longa, o policial John McClane, interpretado por Bruce Willis, está visitando sua família no Natal. Ele participa de uma confraternização de fim de ano na sede da empresa japonesa em que a esposa trabalha. A festa é interrompida por terroristas que invadem o edifício de luxo. McClane não demora a perceber que não há ninguém para salvá-los, a não ser ele próprio.

Onde assistir: Disney +
Classificação indicativa: 14 anos
Ano de lançamento: 1988

Carol

Carol tem cenas que se passam no Natal, mas a data não é o tema central da história

Therese Belivet tem um emprego entediante em uma loja de departamentos. Um dia, ela conhece Carol, uma elegante e misteriosa cliente. Rapidamente, as duas mulheres desenvolvem um vínculo amoroso que terá consequências sérias.

O Natal aparece em cenários, com árvores e decorações, além da história, começar quando Carol vai comprar um presente para a filha na loja de departamentos, mas além do clima festivo de fundo, a data não é o ponto central da trama.

Onde assistir: Prime Vídeo
Classificação indicativa: 14 anos
Ano de lançamento: 2015

Estrada Maldita

Carol tem cenas que se passam no Natal, mas a data não é o tema central da história

Este se passa na véspera de Natal e faz algumas menções a data ao longo da história, mas o cenário é todo de neve e não há, de fato, enfeites ou músicas natalinas para criar o clima.

Estrada Maldita é um filme de suspense/terror, estrelado por Emily Blunt e Ashton Holmes. Na trama, dois estudantes universitários estão viajando de carona para casa no Natal, em Delaware, quando sofrem um acidente de carro que os deixa atolados na neve. Agora, além do frio, terão de enfrentar obstáculos sobrenaturais naquele lugar que foi palco de terríveis acontecimentos na década de 1950. 

Onde assistir: HBO Max
Classificação indicativa: 18 anos
Ano de lançamento: 2007

Beijos e tiros

Carol tem cenas que se passam no Natal, mas a data não é o tema central da história

Beijos e tiros é um filme de ação e humor, com clima natalino ao fundo por se passar nessa época. Então, durante o longa, é possível observar alguns cenários decorados e festas, mas sem maiores menções ao tema.

Ao fugir da polícia, Harry Lockhart (Robert Downey Jr.), um ladrão fracassado, invade um teste para atores e acaba sendo enviado para Hollywood para trabalhar. Lá ele participa de um "laboratório" com um detetive particular para um papel e se vê em meio a uma complicada trama que envolve um assassinato. É quando Lockhart acaba se relacionando com uma antiga paixão dos tempos de escola.

Onde assistir: HBO Max
Classificação indicativa: 16 anos
Ano de lançamento: 2005

Batman: O Retorno

Carol tem cenas que se passam no Natal, mas a data não é o tema central da história

Neste filme de Tim Burton, Gotham City está toda decorada para o Natal, mas a trama não tem muita relação com a data.

Com o objetivo de manipular Gotham City, um milionário tenta transformar o Pinguim, um ser deformado que tinha sido abandonado ainda bebê nos esgotos, em prefeito da cidade. Como se isto não bastasse, surge a Mulher-Gato que, apesar de ser linda e sedutora, também tem dupla personalidade, em razão de problemas no passado. Ambos se tornam verdadeiros pesadelos para Batman no presente.

Onde assistir: HBO Max
Classificação indicativa: 12 anos
Ano de lançamento: 1992

Dois mundos, um desejo

Carol tem cenas que se passam no Natal, mas a data não é o tema central da história

Lançamento turco da Prime Vídeo, parte do filme se passa em época natalina, com cenários decorados, mas a trama não tem relação com a data.

Vinte e um anos depois de um encontro mágico em um hospital infantil, Bilge e Can de repente começam a ouvir a voz um do outro telepaticamente. O que parece um milagre logo revela um segredo escondido, pois o destino, ao reuni-los depois de décadas, lhes reserva muito mais. Uma aventura emocionante e uma história de amor épica os aguardam.

Onde assistir: Prime Vídeo
Classificação indicativa: 16 anos
Ano de lançamento: 2025

 

Edward mãos de tesoura

Carol tem cenas que se passam no Natal, mas a data não é o tema central da história

Edward Mãos de Tesoura não é um filme de Natal, mas atos finais e o clímax ocorrem durante a época de fim de ano. No entanto, a data não é importante para a trama sombria.

Peg Boggs é uma vendedora que acidentalmente descobre Edward, jovem que mora sozinho em um castelo no topo de uma montanha, criado por um inventor que morreu antes de dar mãos ao estranho ser, que possui apenas enormes lâminas no lugar delas. Isto o impede de poder se aproximar dos humanos, a não ser para criar revolucionários cortes de cabelos. No entanto, Edward é vítima da sua inocência e, se é amado por uns, é perseguido e usado por outros.

Onde assistir: Disney+
Classificação indicativa: 12 anos
Ano de lançamento: 1990

SAÚDE

Saiba como se prevenir contra o câncer de pele

Campanha Dezembro Laranja alerta para necessidade de cuidados para prevenção contra o câncer de pele, tipo de tumor mais frequente no País e no mundo; proteção diária, reconhecimento de sinais e o acesso ao tratamento adequado estão entre as recomendações

08/12/2025 09h00

A estimativa para este ano é de que o Brasil registre 220.490 novos casos de câncer de pele não melanoma, além de 8.980 novos casos de melanoma, o tipo mais agressivo

A estimativa para este ano é de que o Brasil registre 220.490 novos casos de câncer de pele não melanoma, além de 8.980 novos casos de melanoma, o tipo mais agressivo Divulgação

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A campanha Dezembro Laranja marca o movimento de conscientização sobre o câncer de pele, destacando o uso diário de proteção solar, o acompanhamento dermatológico e a identificação precoce de alterações suspeitas na pele.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) divulgou, na sexta-feira, uma lista com 16 fatos essenciais que ajudam a tirar dúvidas e orientam a população e profissionais da saúde sobre os principais cuidados para reduzir casos avançados.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele é o mais comum no Brasil, com estimativa de 220.490 novos casos de câncer de pele não melanoma para este ano, além de 8.980 novos casos anuais de melanoma, o tipo mais agressivo.

Na avaliação de Alberto Julius Alves Wainstein, cirurgião oncológico e membro da SBCO, este é um tipo de câncer que muitas das vezes é evitável. “Muitos dos fatores de risco ligados ao câncer de pele podem ser prevenidos, principalmente ao evitar a exposição solar sem proteção”, explica.

Embora a maioria dos casos ocorra em pessoas sem histórico familiar da doença, cerca de 10% dos melanomas estão associados a síndromes hereditárias, como o melanoma familial.

Conforme reforça a SBCO em seus materiais educativos, pele clara com muitas pintas ou sardas, uso de câmaras de bronzeamento, falta de proteção solar adequada, atividades ao ar livre sem proteção e idade avançada são fatores de risco relevantes. Confira 16 fatos essenciais sobre o câncer de pele.

O MAIS FREQUENTE

Ele responde por cerca de 27% a 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, somando os tipos melanoma e não melanoma.

DOIS GRANDES GRUPOS

Há o câncer de pele não melanoma e melanoma. O primeiro é o mais incidente e, em geral, o de menor letalidade, enquanto o melanoma é menos frequente, porém muito mais agressivo. O tipo não melanoma acomete células que não produzem melanina; já o melanoma nasce dos melanócitos, responsáveis pela pigmentação da pele, cabelos e olhos. Essa diferença celular ajuda a entender por que o comportamento clínico e o risco de metástase são tão distintos entre os dois grupos.

DANOS PERMANENTES

O câncer de pele não melanoma é muito comum e pode causar danos permanentes se não tratado. O carcinoma basocelular representa cerca de 80% dos casos de câncer de pele não melanoma e costuma se desenvolver nas camadas mais profundas da epiderme.

O carcinoma espinocelular acomete as camadas mais superficiais, principalmente nas áreas mais expostas ao sol como rosto, orelhas, lábios e dorso das mãos.

MAIS LETAL

O melanoma é menos frequente, mas responde por grande parte das mortes. Embora represente cerca de 4% a 5% dos tumores cutâneos, o melanoma é responsável por aproximadamente 40% das mortes por câncer de pele.

Quando detectado em fase inicial, a taxa de cura ultrapassa 90%, mas cai para menos de 50% em tumores com espessura superior a quatro milímetros.

SINTOMAS

Os sintomas vão além da “pinta feia” e incluem feridas que não cicatrizam. Os sinais de alerta incluem manchas que coçam, descamam ou sangram, pintas que mudam de tamanho, formato ou cor e feridas que não cicatrizam em algumas semanas, especialmente em áreas expostas ao sol.

No câncer de pele não melanoma, é comum o surgimento de lesões avermelhadas, espessas, com crostas ou aspecto de ferida persistente. Já no melanoma, as lesões tendem a ser mais pigmentadas, mas podem ter apresentações variadas, o que reforça a importância da avaliação médica.

REGRA DO ABCDE

A regra do ABCDE é uma aliada no autoexame da pele. Para facilitar a identificação de lesões suspeitas, recomenda-se a regra do ABCDE:

  • A de assimetria (metades diferentes da lesão),
  • B de bordas irregulares,
  • C de cor variada (preta, castanha, avermelhada, azulada ou branca em uma mesma pinta),
  • D de diâmetro maior que 6 mm
  • e E de evolução (mudanças ao longo do tempo).

Se uma pinta ou mancha apresenta uma ou mais dessas características, é sinal de que precisa ser avaliada por um especialista.

PIGMENTAÇÃO

Nem todo melanoma é escuro: existem formas pouco pigmentadas. Ao contrário do imaginário popular, melanoma não é apenas uma pinta preta. O subtipo amelanótico praticamente não tem pigmentação e pode ser róseo, avermelhado ou de cor semelhante à pele ao redor, o que dificulta a identificação.

Justamente por isso, qualquer lesão nova que cresça, mude de aspecto ou provoque coceira, dor, sangramento ou descamação merece atenção, mesmo que não seja escura.

EXPOSIÇÃO SOLAR

A exposição solar inadequada é o principal fator de risco e o dano é cumulativo. A radiação ultravioleta (UVA e UVB) é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer de pele.

As queimaduras solares na infância e adolescência aumentam o risco de tumores na vida adulta, pois o dano se acumula ao longo dos anos.

Os raios UVA estão presentes do nascer ao pôr do sol e se relacionam ao envelhecimento da pele e ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer; já os raios UVB são mais intensos entre 10h e 16h e causam vermelhidão, queimaduras e aumento importante do risco de tumor.

FATORES DE RISCO

Idade, tipo de pele, histórico familiar e profissão também influenciam o risco. A prevalência de câncer de pele não melanoma é maior em pessoas de pele clara, acima dos 40 ou 45 anos, que trabalharam por muitos anos ao ar livre sem proteção.

No entanto, conforme alertam especialistas, a média de idade ao diagnóstico vem diminuindo, em parte por hábitos de exposição solar intensa e uso de bronzeamento artificial. Ter histórico familiar de melanoma, imunidade baixa ou síndromes genéticas específicas também aumenta o risco, exigindo vigilância redobrada.

ETNIAS

Todas as etnias podem ter câncer de pele, mas algumas regiões têm incidência maior. O câncer de pele pode acometer pessoas de todos os tons de pele, inclusive negras.

Embora peles claras sejam mais vulneráveis aos danos da radiação ultravioleta, pessoas negras e orientais podem desenvolver tumores em áreas menos comuns, como plantas dos pés e palmas das mãos.

No Brasil, a Região Sul concentra o maior número de casos de melanoma, em razão do predomínio de fototipos claros.

BARREIRAS DE PROTEÇÃO

Prevenção passa por filtro solar diário e barreiras físicas de proteção. Proteção solar não é só “assunto de praia”.

O uso de filtro solar com fator de proteção (FPS) de, no mínimo, 30, reaplicado a cada duas horas ou após entrar na água e suar excessivamente, é recomendado sempre que se estiver ao ar livre, mesmo em dias nublados.

Chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, roupas com tecido específico ou de trama mais fechada e permanecer em áreas sombreadas são medidas simples, mas decisivas para reduzir o risco de câncer de pele ao longo da vida.

BARRACAS E HORÁRIOS

O tipo de barraca e a faixa de horário fazem diferença na proteção. Nem toda sombra protege da mesma forma. Barracas de praia feitas de algodão ou lona podem absorver até metade da radiação ultravioleta, oferecendo proteção mais confiável. Já barracas de nylon deixam cerca de 95% dos raios UV atravessarem o material.

Por isso, mesmo na sombra, é indispensável usar filtro solar e evitar se expor nos horários de maior risco, entre 10h e 16h (ou 17h, em horário de verão), quando a radiação UVB é mais intensa.

BRONZEAMENTO ARTIFICIAL

Bronzeamento artificial é comprovadamente cancerígeno e não é opção segura. Cabines de bronzeamento artificial utilizam lâmpadas que emitem radiação ultravioleta em níveis que podem ser ainda mais nocivos do que a exposição direta ao sol. No Brasil, essa prática é proibida para fins estéticos justamente pelo risco de câncer de pele.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico está cada vez mais preciso, graças a exames específicos. O primeiro passo costuma ser o exame clínico da pele, realizado por dermatologista ou cirurgião oncológico.

Para aprofundar a avaliação, a dermatoscopia utiliza lentes de aumento e iluminação especial para analisar estruturas que não são visíveis a olho nu. Outras tecnologias permitem acompanhar a evolução das lesões e ajudam a decidir se é necessário remover a área suspeita.

O TIPO DE CÂNCER

A confirmação do tipo de câncer depende sempre da análise em laboratório. O diagnóstico definitivo é feito por biópsia, com remoção parcial ou total da lesão e posterior exame anatomopatológico.

Esse exame identifica se o tumor é melanoma ou não melanoma, qual o subtipo, a espessura e outras características que ajudam a definir o prognóstico e o tratamento.

TRATAMENTO

O tratamento é, em geral, cirúrgico e funciona melhor quando o tumor é descoberto cedo. Na maioria dos casos de câncer de pele não melanoma, uma cirurgia relativamente simples, em consultório ou centro cirúrgico, é o suficiente para remover a lesão com margens de segurança e obter altas taxas de cura.

Em alguns quadros, podem ser utilizados tratamentos como terapia fotodinâmica, criocirurgia ou imunoterapia tópica.

Já no melanoma, a abordagem é eminentemente cirúrgica: além da excisão da lesão, pode ser necessária a biópsia do linfonodo sentinela e, em situações selecionadas, a associação com imunoterapia, quimioterapia ou radioterapia.

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