Correio B

diálogo

Confira a coluna Diálogo, na íntegra, deste sábado/domingo, 14/15 de janeiro de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

Continue lendo...

Tânia Gauto - poeta brasileira

Sentir o vazio consumado em você e a visão de um mundo comum do lado de fora, observando somente os fatos... Vou sobreviver? Sim! Auspiciam as amoreiras do lado de fora”.

FELPUDA

Aos poucos, as cortinas vão se fechando depois da apresentação dos principais atores e atos, ficando a sequência apenas para a atuação dos dublês e dos figurantes, que poderão ser chamados no decorrer dos próximos dias.

Os melhores e mais importantes papéis foram distribuídos, e a esperança para uns e outros que sobraram é que, de repente, surja uma vaga, nem que seja para atendente de camarins. Pelo que se ouve, espaço poderá até surgir, mas não para quem acredita que seja para ele. Realmente, a rapadura é doce, mas não é mole.

Lei

Sancionada pela Presidência da República a lei que facilita a localização de doadores cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Assim, fica determinado que os voluntários à doação deverão fornecer ao Redome os dados necessários.

Mais

No caso de não se encontrar via esse documento, os responsáveis do registro ou os hemocentros poderão ter acesso aos dados mediante simples requisição feita a órgãos ou a entidade de administração direta ou indireta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

     Maria Clara Alvares/arquivo pessoal

Lele Saddi e Lala Rudge/iude rich ele e fe candy

Padrinho

Alguns vereadores não gostaram da mudança de comando ocorrida na Secretaria de Obras de Campo Grande. A indicação partiu do deputado Lídio Lopes,  marido da prefeita Adriane Lopes. O indicado é aposentado do Tribunal de Contas de MS. Vale lembrar que Lídio é servidor de carreira (licenciado) do TCE. 

Sucessores

A Assembleia Legislativa de MS, que dará posse no dia 1º de fevereiro aos reeleitos e aos que estão chegando agora, terá cinco integrantes que podem ser considerados herdeiros políticos de familiares. Dois deles, por exemplo, são filhos também de deputados estaduais: Roberto Razuk Filho (PL), o Neno Razuk, cujo pai exerceu dois mandatos, e Renato Câmara (MDB), filho de Nelito Câmara, que foi parlamentar por oito anos.

Outros

Além deles, há João Henrique Catan (PL), neto do ex-governador e ex-senador Marcelo Miranda Soares, e Pedro Pedrossian Neto (PSD), cujo avô foi governador de Mato Grosso e duas vezes de Mato Grosso do Sul. Por sua vez, Jamilson Name (PSDB) é filho da ex-vereadora Tereza Name e sobrinho do ex-deputado estadual e atual conselheiro do TCE-MS Jerson Domingos.

Aniversariantes

SÁBADO (14)

Cristiane Ruiz Ilgenfritz,

Antônio Mendes Canale Filho,

Vitória Gabriela Gregório

da Silva Vilas Boas,

Mônica de Souza Ribeiro,

Nicole do Amaral Nunes,

Abadia Rosa de Lima Ocampos,

Dr. Benedito Leal de Oliveira,

Dandara Marques Mendes,

Albertoni Martins da Silva,

Ana Maria Gutierres,

José Hagimo Miyashiro,

Messias Neves,

Leirton Faustino Nogueira,

Maria Regina de Miranda Nascimento,

Orivaldo Gonsalves

de Almeida,

Wilmar Souza Fortaleza,

Fernando Rodolfo Toledo,

João Federige da Silva,

Jocson Albino da Silva,

Ari Marcos Estivaldo,

Elza Maria de Oliveira Pereira,

Nolis Vieira Neto da Silveira,

João Felix Peralta,

Paulo Sérgio Mackert

de Lima,

Ana Carolina Brito Curado,

Raul Odemar Pitthan,

Oscar Pitthan Freire,

Cláudia Elaine Novaes Assumpção Paniago,

Adão Francisco Novais,

Ari Passos,

Júlio César de Souza,

Anderson Leão Vargas Vieira,

Antônio Ferreira da Silva,

Nair Branti,

Marcelo de Oliveira Aguiar,

Rogers Alvarenga Santullo,

Felix Olazar,

Lineu Breno Paniz,

Rodolfo Rossi Neto,

Joaquim da Silva Caisceta,

Maria Helena Cordeiro,

Dra. Patrícia Rubini,

Jaime Gutierres Jacob, Antônio João Vieira,

William Barbosa Cardoso,

Olivier Medeiros,

Thiago Alves Ribeiro,

João Carlos Silva Gomes,

Paula Lopes Silveira,

Tereza Cristina Fontoura,

Joaquina Pereira,

Humberto Carlos da Silva,

Dr. Márcio Reis da Costa,

Eliane Machado Gonçalves,

Christyane Pimentel Castro de Oliveira Lima,

Dennis Stanislaw Mendonca Thomazini,

Vivianne Lins Cardoso,

Selmira Fritsch Rodrigues,

Ione Korb Jarczewski,

Amilkar Herrera Virreira,

Irene Simão Cardozo,

Selma de Araújo,

José Carlos Bresciani,

Aurélio Aguiar Fortes,

Maria Cristina Alves Machado,

José Antonio Pacolla Filho,

Ilda Gonçalves Ruiz,

Camilo Kettenhuber Cavalheiro,

Manoel Pereira de Souza Filho,

Cassio Azevedo de Carvalho Ferreira,

Tamas Peter Battonyai,

Valderice Volpato Porto,

Hilton Cassiano da Silva Filho,

Danielle de Castro Oliveira,

Gislaine Nunes Machado Queiroz,

Rogério Luiz Pompermaier,

Theodoro Huber Silva.

 

DOMINGO (15)

Akira Otsubo,

Valéria Gabas,

Cezar Augusto Carneiro Benevides,

Maria José Vieira Olyntho,

Ana Livrada Ribas Vicente,

Getúlio Pedrosa da Costa,

Amaro Gonçalves,

Milton Grings,

Dr. Takahiro Molicawa,

Silvio Cantero,

Aprigio Alves dos Santos,

José Gonçalo de Barra,

Márcio Cavalcante da Silva,

Pablo Ermitano Rios,

Maurílio Ribeiro Silva,

Denise Mansano,

Tainá Mendes Jara,

Gabriel Serafim da Silva,

Mara Liês Leite Grijó,

Ana Paula Mancuello Nastacio,

Andrea Batista dos Santos,

Sebastião Carlos Flores Faria,

Luciano de Barros Mandetta,

Priscila Fernandes Dantas,

Elza Oliveira Corrêa da Silva,

Marcelo Vieira dos Santos,

Alceu Vaz Lopes,

Nilda Araújo Coelho Zaina,

Dr. Gilberto da Silva Castro, Paulo Wilson de Amorim Ravaglia,

Eduardo Almeida Jonas,

Luiz Alberto Mantini Oliveira,

Tânia Ferreira Macedo,

Osvane Aparecido Ramos,

Vicente Amaro de Souza Neto,

Denise Aparecida Miranda

da Rosa dos Santos,

Tiago de Almeida Fartare,

Silvio Celso Moreira do Egito,

César Augusto Gonçalves Puig,

Léa Alves,

Haroldo Barcellos Braga Júnior,

Khalil Ibrahim Zaher,

Luis Cláudio Amador

de Souza,

Nuno Henrique de Carvalho Capitão Vigário,

Amaro Barbeitas Ferreira,

João Lessa,

Nelson Souza Wolf,

Márcia Bunazar Cavalheiro,

Célia Satiko Kato,

Mikiko Maeda Wassano,

Gilmar Fursts,

Ligia Maria Parisi Dias,

Dra. Lucy Hatsue Miyasato Takayassu,
Alice Mutsuko Yamauche,

Margarida Fátima de Lima Pinesso,

Janaina Bogosz de Oliveira,

Mauro Sebastião Kalife,

Áureo Ali Almeida Audi,

Jured Abou Harb,

Milton Defavari,

José Renato Rodrigues Pascoaleto,

Cláudia Loureiro Ocariz Almirão,

Hermes Fabiano Pagnan Escudero,

Rosa Maria dos Santos Bernart,

José Carlos Lemos Alves,

Sueli Diniz,

Clarice Maria de Mello Ribeiro,

Fabiula Talini,

Evaldo Luiz Rigotti,

Odelice Claudino Carrijo,

Rafael Moreira Vinciguera,

Eliane Cominesi,

Fernando José Regonato.

Colaborou Tatyane Gameiro

Correio B+

B+: Quer morar nos EUA? Saiba o que mudou após a vitória de Donald Trump

Morar nos Estados Unidos está ainda mais rigoroso. Especialista explica.

08/02/2025 15h30

Morar nos Estados Unidos está ainda mais rigoroso. Especialista explica.

Morar nos Estados Unidos está ainda mais rigoroso. Especialista explica. Foto: Divulgação

Continue Lendo...

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou a Lei Laken Riley, que endurece a prisão e deportação de imigrantes ilegais acusados de crimes. Assim, a legislação permite ao Departamento de Segurança Interna deter imigrantes sem julgamento formal e amplia a lista de crimes que resultam em deportação imediata.

Além disso, uma série de regras de imigração já ficaram mais rígidas, afetando um território que, segundo o Pew Research Center, tem mais de 11 milhões de imigrantes não autorizados. Leonardo Leão CEO da Leao Group - Global e advogado brasileiro, licenciado pela Ordem dos Advogados do Brasil explica:

Sobre a deportação:

A deportação em massa já era uma promessa clara do presidente dos EUA durante a campanha. Ele ressalta que, após a vitória, Trump reafirmou que o foco seria nos imigrantes ilegais com histórico criminal, o que gera preocupação em alguns casos.

Então, se a pessoa está fora do status ou entrou pela fronteira, naquele processo que muita gente conhece como ‘cai, cai’, entregou-se às autoridades e tem histórico de crime cometido em solo americano, realmente deve se preocupar, porque esse será o foco das deportações em massa.

As regras:

Entre as regras de imigração que ficaram mais rígidas estão as que restringem a cidadania por nascimento para filhos de mães em situação irregular e barram a entrada de nacionais de países que não compartilham dados.

Tropas também serão enviadas à fronteira sul e a admissão de refugiados foi suspensa. Gangues como MS-13 e Tren de Aragua serão classificadas como organizações terroristas.

Cidades-santuário enfrentarão sanções, imigrantes irregulares deverão se registrar e benefícios públicos serão bloqueados e a política “Permaneça no México” voltará a vigorar, exigindo que solicitantes de asilo aguardem fora do país.

Novas medidas:

Diante das novas medidas, há necessidade de atenção às regras de asilo. Já é jurisprudência pacificada que o pedido de asilo não dá status legal para ninguém, ainda que tenha sido feito durante estadia legal.

A pessoa chegou como turista, entrou nos Estados Unidos e foi orientada a pedir asilo. Primeiramente, pode ter, já aí, uma pena grande, inclusive de banimento e cassação do visto, se notarem que ela prestou falsas declarações.

O pedido de asilo, ainda que feito dentro dos seis meses de estadia como turista, não dará à pessoa status legal após o vencimento desse período. Então, a recomendação é de que não utilizem o pedido de asilo para ganhar tempo em solo americano, pois serão considerados fora de status do mesmo jeito.

Correio B+

Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema

Há tantas alterações do conteúdo original que a preocupação é válida.

08/02/2025 13h00

Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema

Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Em um mês as gravações da penúltima temporada de House of the Dragon vão começar e fãs estão tensos com o que deve vir por aí em 2026. Há tantas alterações do conteúdo original que a preocupação é válida.

Faço parte dos chatos puristas quando se fala de House of the Dragon e apoio as críticas de George R. R. Martin às decisões artísticas da série, especialmente na 2ª temporada. 

Houve muitas adaptações com o trecho escolhido – A Dança dos Dragões – desde a aparência de personagens à idade e relações entre eles, coisas que jamais me incomodaram quando vi Game of Thrones antes de começar a ler os livros, mas me pegaram aqui.

Diferentemente de Canção de Gelo e Fogo, Fogo e Sangue é bem direto, seus capítulos funcionam como potenciais séries com início, meio e fim, cheios de controvérsia e maravilhosamente divertidos.

Por isso não me pareciam necessárias as mudanças como a de criar uma rivalidade entre Rhaenyra Targaryen e Alicent Hightower com detalhes diferentes dos das páginas, mas ok, podemos conviver com elas. No entanto, no caminho FALTOU Maelor Targaryen e agora a encruzilhada da série complicou. Tipo: MUITO.

Colocar Alicent e Rhaenyra com a mesma idade já complicou a questão dos filhos da Rainha Verde e Viserys I: eram quatro, só vimos três na 1ª temporada. Só que Daeron Targaryen teria grande importância na guerra civil e todos ficaram confusos quando ele foi virtualmente ignorado.

Problema “resolvido” com duas ou três linhas de diálogo, explicando que a criança cresceu longe de King’s Landing. Podemos engolir. No entanto, Helaena e Aegon II criaram outro impasse. O jovem casal – no livro – teria três filhos: o casal de gêmeos e um caçula, mas, na série, só vimos dois: Jaehaerys e Jaehaera. Maelor foi eliminado da trama.

Martin vociferou sua indignação porque isso não apenas mudou a cena mais antecipada da temporada (a de Sangue e Queijo), como criou um conflito para a 3ª parte da história.

O anúncio de James Norton como Ormund Hightower foi celebrado por confirmar mais uma vez que Daeron entrará na guerra (ainda aguardamos o nome do ator que vai interpretar o príncipe), mas a pior das dúvidas permanece: como vão resolver o problema de Maelor?

Para isso, precisamos discutir os detalhes porque, embora ainda fosse uma criança, o destino de Maelor se tornou uma grande questão política e sua ausência em House of the Dragon sugere que a série está fazendo alguns ajustes importantes na história.

Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema                         Cinema B+: Para fãs de House of the Dragon... Como resolver seu principal problema - Divulgação

Por que a ausência de Maelor é um grande problema?

O impacto na história de Helaena Targaryen

A vida de Helaena em Fogo e Sangue foi moldada por uma profunda tragédia pessoal, especialmente por causa de seus filhos e, sem Maelor, muda drasticamente seu arco.

No livro, Helaena sugere entregar Maelor para salvar Jaehaerys, mas, quando o primogênito é assassinado, ela fica devastada pela perda e pela culpa de sua escolha. Eventualmente tira a própria vida por isso, após saber dos detalhes da morte de Maelor que foi mais tarde caçado e morto por multidões furiosas.

Não há como emprestar a parte da história dele para Jaehaera (que vai ter um fim triste também, mas chega à vida adulta e é forçada a se casar com o filho de Rhaenyra, Aegon III). Sem Maelor na série, o arco de Helaena pode ser simplificado, talvez focando apenas na perda de Jaehaerys. Isso pode tornar sua história menos complexa e trágica, perdendo um elemento importante da representação do livro sobre seu sofrimento.

O papel político de Maelor

A Casa Hightower e outros Verdes ainda tinham Maelor como o último herdeiro homem de Aegon II, o que faz dele uma figura política crucial durante e após a guerra. Sua sobrevivência poderia ter alimentado o conflito mesmo após a morte de Rhaenyra. No entanto, Maelor foi morto de forma brutal e caótica.

Enquanto viajava para Oldtown em busca de segurança, ele foi pego por uma multidão. Os habitantes da cidade discutiram sobre seu destino — alguns queriam mandá-lo para os apoiadores de Rhaenyra, enquanto outros o queriam morto. A esposa de um açougueiro finalmente esmagou sua cabeça contra uma parede, matando-o.

Essa morte horrível e violenta simbolizou a destruição do legado dos Verdes e ajudou a solidificar a vitória final da facção Negra. Se Maelor tivesse sobrevivido, ele poderia ter sido um ponto de encontro para os Hightowers e prolongado a guerra civil, mas sua morte definiu o fim da Dança dos Dragões.

Com a morte de Maelor, a única filha restante de Aegon II e Helaena era a Princesa Jaehaera, que eventualmente se casou com o Rei Aegon III (filho de Rhaenyra), um casamento que uniu os dois ramos em guerra da Casa Targaryen, ajudando a estabilizar o reino após a devastadora guerra civil.
Se Maelor tivesse sobrevivido, a situação política poderia ter sido muito mais complicada, possivelmente levando a mais conflitos entre os Verdes e Negros sobreviventes.

Por que a série cortou Maelor?

Ainda é incerta a razão pela qual Ryan Condall excluiu Maelor da narrativa. Se for, como foi dito, para simplificar porque há muitos personagens como está, o drama que muitos consideravam o mais marcante (o arco de Helaena) será condensado e seu declínio, em vez de lento por meio de múltiplas tragédias, se concentrará no assassinato de Jaehaerys.

Por outro lado, ter um ator de prestígio como Ormund Hightower sugere que acompanharemos mais os conflitos que cercaram a morte de Maelor.

Ormund Hightower, Lorde de Oldtown, uma das cidades mais ricas e poderosas de Westeros, foi um dos principais apoiadores de Aegon II e comandou um forte exército pelos Verdes. No entanto, ele foi morto em batalha por Lorde Roddy, o Ruin na Segunda Batalha de Tumbleton. Sua morte enfraqueceu a posição militar dos Verdes, mas a Casa Hightower ainda tinha influência.

Após a morte de Aegon II, a família sobrevivente e os apoiadores de Ormund viram o Príncipe Maelor como a única chance para os Verdes manterem qualquer reivindicação ao trono.

A decisão de enviar Maelor para Oldtown

Depois que Aegon II foi envenenado, os Negros assumiram o controle de Porto Real e por isso os Verdes restantes precisavam proteger Maelor, já que ele ainda era tecnicamente o herdeiro de Aegon II. Eles decidiram mandá-lo para Vilavelha, a sede da Casa Hightower, onde ele estaria sob a proteção da família e dos apoiadores de Ormund.

Se Maelor tivesse chegado a Vilavelha, os Verdes poderiam ter continuado sua resistência sob seu nome, possivelmente até desafiando o governo de Aegon III.

Mas, na viagem, Maelor foi interceptado em Ponteamarga — uma cidade que havia sofrido muito durante a guerra. O povo da cidade estava furioso com os Targaryens porque sua cidade havia sido devastada por ambos os lados durante a guerra e quando os habitantes da cidade souberam que Maelor era o último filho sobrevivente de Aegon II, ficaram divididos sobre o que fazer.

Alguns queriam enviá-lo aos apoiadores de Rhaenyra como prisioneiro e outros queriam matá-lo para evitar qualquer chance dos Verdes retomarem o poder.

No meio da discussão, a esposa de um açougueiro resolveu o problema com as próprias mãos. Ela agarrou Maelor e esmagou sua cabeça contra uma parede, matando-o instantaneamente. Este ato chocante garantiu que nunca haveria um herdeiro homem de Aegon II para desafiar o novo governo Negro. Com a morte do príncipe, os Verdes perderam toda a legitimidade e foram forçados a aceitar Aegon III como rei.

Mas o principal problema de excluir Maelor da trama vão além da derrota dos Verdes. Seu assassinato não foi apenas brutal, mas também profundamente simbólico porque seus traumas mostram como a guerra tinha ido longe demais, levando à morte até de crianças inocentes. 

Mais ainda, todo caos político da transição terá menor peso. Mais ainda, porque com a morte de Maelor, a Casa Hightower perdeu sua última chance de manter influência no Trono de Ferro. Efetivamente, depois, nunca mais alcançou o mesmo prestígio.

Como Martin escreveu em um post agora deletado, “Maelor sozinho significa pouco. Ele é uma criança pequena, não tem uma linha de diálogo, não faz nada de importante além de morrer… mas onde, quando e como, isso importa. Perder Maelor enfraqueceu o final da sequência de Sangue e Queijo, mas também nos custou a cena de Bitterbridge com todo seu horror e heroísmo, minou a motivação para o suicídio de Helaena, e isso por sua vez enviou milhares para as ruas e becos, gritando por justiça para sua rainha ‘assassinada’.

Nada disso é essencial, eu suponho… mas tudo isso serve a um propósito, tudo ajuda a unir as linhas da história, então uma coisa segue a outra de uma maneira lógica e convincente,” ele se queixou.

É possível contar boa uma história que já é sangrenta por si só sem nenhum dos detalhes mencionados, como a MAX alegou defendendo a escolha de Ryan Condall. Mas que é uma pena, ninguém pode discordar.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).